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Fichamento - NÃO SEJA O PATO DA ECONOMIA

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FACULDADES INTEGRADAS AGES
Campus de TUCANO
NATHALIA LAÍS SANTOS ANDRADE
NÃO SEJA O PATO DO MERCADO FINANCEIRO: as aventuras do pato rico
Fichamento apresentado no curso de Bacharelado em Direito, da Faculdade AGES de Tucano, como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina Economia Política. 
Professor: Augusto Cesar Santiago Teixeira. 
Tucano
 2018
REFERÊNCIA DA OBRA 
NOGAMI, OTTO. Não seja o pato do mercado financeiro: as aventuras do pato rico. São Paulo: Avercamp, 2004. 
CITAÇÕES DIRETAS REPRESENTATIVAS
“[...] podemos dizer que o centro de todo problema que aflige a sociedade mundial está no indivíduo. ” (p.13)
“[...] tudo o que fazemos ao longo da vida visa obter meios e recursos para simplesmente suprir nossas necessidades e desejos [...]. ” (p.13)
“[...] quanto maior a renda, maior o consumo e, consequentemente, mais felizes estaremos, e quanto menor a renda, menor o consumo, portanto mais tristes ficaremos. ” (p.14)
Tanto se enfatiza a necessidade de um país crescer e se desenvolver. [...] quanto mais um país cresce, mais empregos ele estará criando. Mais empregos significa mais salários sendo pagos na economia. Mais salários proporciona mais consumo, e mais consumo resulta na necessidade de as empresas produzirem mais. Produzir mais significa mais mão-de-obra nas linhas de produção, o que resultará em mais salários gerando mais consumo, e assim sucessivamente. (p.14)
 “[...] o dinheiro tem a função essencial como intermediário de trocas para poder satisfazer nossas necessidades e desejos [...]. ” (p.14)
“[...] são as novidades e curiosidades que alimentam o funcionamento da Caixa dos Desejos. ” (p.15)
“Por conceito podemos dizer que o dinheiro é um instrumento de troca. ” (p.16)
“O processo de especialização de uma família na produção de determinado bem é o que podemos chamar de empresa. ” (p.17)
[...] entende-se por agentes econômicos aqueles que contribuem para o funcionamento do sistema econômico, ou seja, as famílias ou indivíduos, as empresas e os governos. Toda a economia, no seu funcionamento básico, gira em torno deles; eles representam a essência da atividade econômica. (p.17)
 Segundo a teoria econômica, a poupança formada no âmbito das famílias é o elemento-chave para promover o processo de crescimento e desenvolvimento de uma economia, ou seja, o elemento que, no longo prazo, irá proporcionar mais bem-estar para a sociedade, o que via de regra é representado pelo incremento de renda das famílias, implicando em poder consumir mais e assim satisfazer melhor sua caixa de desejos. (p.23)
“Karl Marx, considerado como o mais eminente teórico, defendeu e apoiou o capital quando a poupança era direcionada ao setor produtivo da economia, que contribuía para a melhoria do bem-estar da sociedade. ” (p.25)
“A teoria econômica conceitua a inflação como sendo um fenômeno generalizado que atinge toda a sociedade e que traz grandes consequências negativas de ordem política, econômica e social. ” (p.25)
“O objetivo do governo com esse procedimento é recompor a nossa necessidade de compra. ” (25)
“[...] antevendo uma elevação nos preços, as empresas se antecipam e aumentam o preço de suas mercadorias ou serviços. ” (p.26)
O nosso constante anseio em satisfazer nossas necessidades e desejos faz com que, muitas vexes, sejamos incapazes de frear o estímulo ao consumo, sendo induzidos, assim, por ironia do destino, a sucumbir às necessidades impostas pelos comerciantes, especialmente no que diz respeito à antecipação do consumo. (p.38)
[...] muitas instituições acabam ganhando dinheiro com a nossa incapacidade de planejar o futuro e de administrar os próprios recursos, devido à marcante característica de não raciocinarmos no longo prazo [...] O modo de agir no curto prazo acaba fazendo com que, no dia-a-dia, deixemos de acumular riqueza, tão importante para a nossa aposentadoria. (p.47)
“Pequenas lições que não se aprende na escola, mas que a vida acaba nos ensinando. ” (p.47)
“Constantemente ouvimos comentários do tipo ‘Ah... o amanhã está muito distante! ’ Ou não ‘ E se eu morrer amanhã, de que valeu tudo isso? ’ ” (p.67)
“[...] parte da renda obtida ao longo da nossa vida de trabalho deve ser poupada, permitindo ao indivíduo ir acumulando ativos. No final do período de trabalho, ele passa a viver desses ativos, despolpando nos anos seguintes até o fim da vida. ” (p.69)
“Título de capitalização não é investimento. Nele, o participante forma uma reserva e arriscar a sorte em prêmios. ” (p.91)
“[...] o dinheiro é o único elemento, do ponto de vista material, que pode satisfazer nossas necessidades e desejos, principalmente no curto prazo. ” (p.93)
“[...] o fascínio que o mercado de ações causa nas pessoas, especialmente nas mais jovens, dada a perspectiva de enriquecimento rápido e por se tratar, indiscutivelmente, do ícone do mercado financeiro. ” (p.100)
“O governo, quanto gasta mais do que arrecada, cria um desequilíbrio perigoso para a economia do país [...]” (p.100)
“Controlar e administrar com inteligência nossa renda talvez seja o maior desafio que um ser humano possa enfrentar. ” (p.117)
“[...] quando por razões enigmáticas somos capazes de gastar além do que nossa renda permite, o que nos leva a avançar no cheque especial, aproveitar o limite do cartão de crédito ou até recorrer a um empréstimo. ” (p.117)
“[...] fato de aplicarmos nossos recursos em algo que não conhecemos bem é que não temos condição de avaliar a dimensão do risco. ” (p.118)
“[...] temos de ter a noção exata e a compreensão correta sobre o negócio em que estamos colocando o nosso rico dinheirinho. ” (p.119)
“ Se você não tiver uma reserva, todo o seu consumi futuro poderá ficar comprometido em função de um endividamento que terá de assumir hoje. ” (p.120)
“[...] importante não é poupar grandes somas, e sim pequenos valores, mas sempre! ” (p.122)
“Normalmente as pessoas não possuem planos financeiros nem controlam seus hábitos de consumo. ” (p.123)
“[...] esteja sempre na contramão do mercado. Quando todos estiverem indo em uma direção, vá em direção contrária. Fica mais fácil, assim, estabelecer suas estratégias financeiras. [...] O importante é estar ganhando pouco, mas sempre! ” (p.125)
“Não é raro encontrar quem se acomode numa posição na qual o salário não parece bom e o trabalho não satisfaz. ” (p.125)
TEXTO CRÍTICO
		Vivemos em uma sociedade consumidora, onde o indivíduo é incentivado a comprar a todo instante, à mídia é um grande exemplo. Os desejos são despertados pelas novidades e curiosidades, e um indivíduo afim de suprir sua vontade consumidora, utiliza dos recursos e o dinheiro, que tem um papel essencial, que seriam usados em uma necessidade. Com isso, o indivíduo irá atrás de um emprego que aumente a sua renda, que por consequência aumentará os seus gastos, o que não vai deixá-lo satisfeito, fazendo com que o indivíduo logo saia a procura de outro emprego que pague mais, pois aquele salário já não é suficiente para suprir seus desejos. Ai que entra o papel da economia, que por sua vez, não é algo tão complicado como as pessoas enxergam. É algo simples que não precisa ser investidor para utilizá-la. Pessoas comuns podem utilizá-la para uma boa oportunidade de negócio, organizar suas reservas financeiras, prepara-se para a crises, ou seja, para entender um pouco melhor o que está acontecendo no mundo. A economia é composta por pessoas e empresas que se relacionam através de transações onde bens e serviços são trocados por dinheiro ou crédito. Acima deles está o governo, que além de realizar transações, tem o poder de criar impostos e controlar a taxa de juros, responsável pelo volume de crédito no mercado. Todas as transações, pessoas, empresas envolvidas na negociação de um mesmo serviço ou produto, formam um mercado, que estão relacionados direta ou indiretamente. 
		As transações podem ser utilizadas através do dinheiro ou crédito(que muda tudo), quando é realizada por dinheiro, ela é efetivada instantaneamente, o que significa que não existiram débitos. Entretanto, ao realizar a transação por crédito, uma dívida é gerada automaticamente e somente quando a dívida for quitada que a transação é validada. Esse comportamento permite que seja gasto hoje o dinheiro que será produzido amanhã, gerando um conflito no poder aquisitivo. Como é natural do ser humano escolher o benefício imediato ao invés do futuro, boas partes da população agem assim. Usar o crédito não é algo ruim, a forma como esse recurso é utilizado, que é. Ou seja, utilizar o credito de forma inteligente é importante, porém, não é o que a maioria das pessoas fazem, e acabam perdendo o controle. Portanto, o governo para controlar a economia, tem uma ferramenta que regula as taxas de juros dificultando ou facilitando a tomada de créditos (empréstimos). 
		No Brasil, existe a SELIC, defendido pelo banco central. Como é natural a tomada de empréstimos, a economia tende a ter uma tendência de crédito. Volumes muito autos aumentam a chance de inadimplência que geram mais inadimplências, o que leva a crise. Para evitar isso, o governo aumenta a taxa de SELIC, que aumenta os juros e diminui o volume de créditos, com isso é normal que a economia desacelere, pois, as pessoas param de comprar e usam seu poder para pagar as dívidas existentes. Até que o governo ver que é necessário reaquecer os mercados e começar a baixar as taxas de juros para aumentar os empréstimos e consequentemente, o consumo. 
		A economia e direito são duas esferas sociais que se mesclam e determinam desde pequenas alterações a grandes mudanças no dia-a-dia, tanto no campo público quanto no privado. A formulação de leis que asseguram maior distribuição de renda, a garantia de direitos do consumo e a livre concorrência entre empresas e mercados. Uma decisão judicial deve levar em conta também implicações econômicas e sociais. O ramo do direito e da economia gravitam em torno de dois problemas de suma relevância, como a escassez de recursos e conflitos de interesses, decorrentes dessa reduzida quantidade de bens de interesse do ser humano, em face da infinidade de necessidades humanas. Diante desses e outros motivos que a economia é importante na formação acadêmica de um bacharel em Direito.

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