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ADOLF LOOS ▪ Nasceu em 10/12/1870 – Brunn (atual Brno) – República Tcheca. ▪ Estudou na Escola Real e Imperial do Estado. ▪ Cursou na Faculdade de Tecnologia de Dresden. ▪ Conclui o curso em 1890. ▪ Estados Unidos / Desenhista. ▪ Arquitetura Moderna / Escola de Chicago. ▪ Feira Mundial de Arquitetura. RAUMPLAM É o desenvolvimento da planta em diferentes cotas. Através das variações de altura das divisões, bem como das proporções adotadas e das mudanças de materiais, é estabelecida uma hierarquia entre os diversos espaços; criam-se zonas dentro da casa, definindo também graus de intimidade de cada divisão. ▪ 1896 – Europa / Carreira de Arquiteto. ▪ 1903 – Jornal das Andares. ▪ 1907 – Primeiro Projeto “ American Bar ”. ▪ 1908 – Livro Ornamento e Delito. ▪ 1909 a 1911 – Edifício da Michaelerplatz. ▪ 1910 – Casa Steiner AMERICAN BAR EDIFÍCIO DA MICHAELERPLATZ ▪ 1912 – Escola de Arquitetura. ▪ 1912 - Prof. da universidade parisiense da Sorbonne. ▪ 1920 a 1922 – Trabalhou para Seidungsant. ▪ 1925 a 1926 – Paris / Casa Tzara. ▪ 1927 a 1928 – Volta para Viena / Casa Möller. ▪ 1930 – Casa Müller. ▪ 1933 – Morre, no dia 23 de agosto. CASA TZARA CASA MÖLLER CASA MÜLLER CASA STEINER Arquiteto e teórico, Adolf Loos foi um grande pensador no final do século XIX ao início do século XX, um dos criadores do modernismo. Na época, foi um dos pioneiros a romper com o historicismo, idealizando o abandono do ornamento e projetos mais limpos e racionais. Por meio de suas obras, deu início a novas características arquitetônicas, como o pé direito de diferentes alturas, o Raumplan, e seus inovadores terraço, presentes em grande parte de seus projetos. Para Loos, arquitetura é composição espacial consolidada – planificação do espaço que poderá ser traduzida em planta. Entre suas principais obras estão: Casa Steiner, Casa Tzara, Casa Müller e Edifício na Michaelerplatz. CASA DE MICHAELERPLATZ, VIENNA A Casa de Michaelerplatz é o mais famoso edifício Loos, e - embora seja difícil ver agora - no momento, seu mais controverso. Um dos primeiros prédios de escritórios modernos em Viena, a construção em aço concreto fornece amplos vãos estruturais com o uso do espaço flexível. (As colunas de mármore em frente à entrada montra não são de suporte de carga.) O edifício foi encomendado como uma loja para o Empresa de vestuário da Goldman & Salatsch homens de Viena. Hoje, o Loos House é uma agência do Banco Raffaisen. Apesar de seu funcionalismo estético, o edifício não é um simples prédio funcional - especialmente nos materiais. Existe um nítido contraste entre a fachada em mármore usado no piso térreo (Cipollino de Evia e Skyros mármore) e a fachada de gesso liso dos andares residenciais acima. As colunas toscanas sobre o nível da rua - pretende ser uma alusão ao pórtico da Igreja de São Miguel. Em vez de ornamentos, existem caixas de flores na frente das janelas dos andares superiores - de acordo com uma lenda, a forma dessas caixas são memórias do chapéu do arquiduque e alusão ao Palácio Imperial. Este edifício elegante margem, na Michaelerplatz na antiga cidade de Viena, dificilmente parece controverso. No entanto, quando foi construído entre 1909 e 1911 ele criou uma tempestade de controvérsia, porque foi considerado como sendo terrivelmente simples em uma cidade onde prédios foram enfeitadas com ornamentação eleborate. Em uma biografia do arquiteto, Adolf Loos, no "Famous Architects - architects.architecture.sk" site explica que, "Em 1910, um furor público gerado pela simplicidade do design modernista resultou em uma ordem municipal para suspender o trabalho; a construção cessou e licenças de construção foram negados, Adolf Loos respondeu aos ataques em uma reunião pública com a participação de mais de 2000 moradores furiosos. A controvérsia terminou com um acordo para adicionar caixas de janela em uma tentativa de familiarizar o projeto impopular”. O edifício foi concluído em 1912. Após a sua conclusão, a casa encontrou-se com considerável controvérsia na cidade ainda dominada pelo sabor historicista. Ele foi chamado de a casa vienense sem sobrancelhas, uma vez que a janela de cobertura hora habitual foram totalmente ausente. As pessoas diziam que o imperador Franz Joseph não só tinha evitado a casa pelo resto de sua vida, ele mesmo não utilizava a saída para a Praça de Michael, e também escondia as janelas do Palácio Imperial para não ver a casa "feia". Dentro, os pisos de negócios são opulentos com a riqueza dos seus materiais, contrastando um minimalismo moderno no detalhamento. Ainda assim, o Loos Haus é considerado pela maioria dos historiadores da arquitetura como o primeiro edifício "moderno" em qualquer lugar ... CASA STEINER A casa Steiner foi projetada para a pintora Lilly Steiner e seu marido Hugo e construída no ano de 1910. Localiza-se em um subúrbio de Viena, onde os regulamentos de planejamento eram fortes e impactaram o design final. Para cumprir o planejamento municipal, em que a fachada não poderia ser maior do que a altura de uma planta somada a um teto solar único, e atender as exigências de seus clientes por um programa espacial completo, Loos arqueou um telhado de metal até o teto do piso térreo, na frente da casa, e, nos fundos, transformou-o em um telhado liso plano de madeira e cimento, harmonizando-o com as elevações do jardim, que exibe um contraste violento entre o centro recuado e as alas salientes, além da linha contínua dos telhados, e das janelas horizontais de grandes caixilhos únicos sem jardineiras. Outros aspectos externos marcantes são: a ausência total de decoração nas paredes externas, que foram simplesmente rebocadas com argamassa de cal, assim como as antigas casas de Viena; a economia espacial, e o telhado em chapa metálica curva fora de contexto histórico, bem como a distribuição de cômodos. Quanto às características internas, a Casa Steiner se destaca por possuir quatro níveis. O porão, situado abaixo do nível da rua, possui salas reservadas para uso doméstico, garagem e salas de caldeira. Na primeira planta há uma grande sala que pode ser acessada pela rua ou jardim, por meio de duas escadas que levam ao terraço, que está no nível da sala, onde também há a cozinha. Na segunda planta, estão os quartos e um atelier de pintura, cuja iluminação diurna ocorre pela grande janela central da fachada frontal, originalmente concebidos para a pintora. No último nível estão ambientes de serviços. É uma casa com exterior simples, de acordo com a ideia de Loos do aspecto de edifício "público" e, em contraponto, os quartos refletem os desejos dos moradores, cujos acabamentos e mobiliário usaram materiais de qualidade, tapetes orientais e outros elementos inovadores. Conceitualmente, segundo Loss, a frieza da aparência externa teria que se contrapor ao interior acolhedor, separando a esfera pública do íntimo. A casa de Hugo e Lilly Steiner tornou-se um exemplo de grande influência da arquitetura moderna, que desempenhou um papel significativo na criação de reputação de Loos como um arquiteto moderno para o público fora da comunidade vienense, e tornou- se uma referência obrigatória para os arquitetos durante os anos 1920 e 1930. Antes de ser liberada a licença definitiva para continuar as obras do Loos Haus, Adolf ficou doente do estômago e precisou ser internado. Em outubro de 1912 inaugurou a Escola Livre de Arquitetura e, neste mesmo ano, projetou a Casa Scheu. CASA TRISTAN TZARA O edifício encontra-se localizado na 15 Avenue Junot em Paris, foi projetada e construídade 1925 até 1927. É uma obra realizada a pedido do poeta e escritor francês Tristan Tzara, que viveu entre 1896-1963, foi um dos fundadores do movimento dadaísta por volta da primeira guerra mundial. Contexto histórico Nesta época havia muitas mudanças históricas, guerra e novos movimentos como a Bauhaus, o inicio do dadaísmo, e uma abertura cultural na França que chamou a atenção de muitos artistas para essa região. Relação entre Loos e Tzara Tristan Tzara era um artista dadaísta que debochava a razão e logica em todas as formas possiveis, bem diferente de Adolf Loos que era um arquiteto considerado vanguardista para o seu tempo, essa parceria entre os dois resultou na Casa Tzara que é considerada uma obra perfeita da união de um dadaísta e um arquiteto vanguardista. A obra que Adolf Loos projetou foi bem única, pelas características da época, e momento histórico que estavam passando. Considerando seu entorno que é um bairro de Paris com ruas estreitas e sinuosas o terreno é bem acidentado fazendo com que a casa se torne ainda mais única, mas também se relaciona perfeitamente com o entorno e características do local. Ao observarmos a casa vemos que ela chama atenção por se destacar do entorno, a fachada é dividida em duas partes, a parte inferior de pedra e a superior branca livre, que assim divide a parte particular, superior, do resto da casa. A entrada da residência se dá por duas portas dispostas sala de exposições do artista. simetricamente que liga uma a garagem e outra numa sala de exposições do artista. Nesta área temos escadas que dão acesso ao andar superior onde se encontra um apartamento para alugar. Nesta área temos escadas que dão acesso ao andar superior onde se encontra um apartamento para alugar. Na parte privada, temos o primeiro nível com a escadaria que leva aos andares superiores, uma adega, um provador e do lado a cozinha das duas casas. Subindo, temos os ambientes principais da casa, como sala de estar em um nível ligeiramente acima do resto da planta, com um terraço e lareira e biblioteca. No quarto nível estão os quartos com terraço e no quinto foi projeto de outro atelier, mas não foi concluído. O ponto importante desta obra foi a utilização do “Raumplan Concept”, desenvolvido por Loos, utiliza esta organização no piso principal da casa onde que cada espaço interior tem as suas próprias dimensões relacionadas com a natureza e da utilização que vai ser dada, de modo a criar as células com diferentes alturas, mas interligado, mantendo uma certa autonomia dos ambientes mantendo a relação visual e funcional.
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