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5- PERDA DE BIODIVERSIDADE

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PERDA DE BIODIVERSIDADE NOS 
ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
Profº Marco Antonio
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BIODIVERSIDADE
É a variedade de vida no planeta terra. Incluem-se a variedade genética dentro das populações e espécies; a variedade de espécies da flora, da fauna e de microorganismos; a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos. Biodiversidade refere-se tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa dessas categorias
Prof° Marco Antonio
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ECOSSISTEMA
Ecossistema (grego oykos, casa) designa o conjunto formado por todos os organismos vivos que habitam numa determinada área, pelas condições ambientais dessa área, e pelas relações entre as diversas populações e entre estas e o meio. 
Prof° Marco Antonio
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ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
Prof° Marco Antonio
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DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO BRASIL
O Brasil tem uma área de 8,5 milhões km², ocupando quase a metade da América do Sul. 
O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. 
O Brasil abriga o maior número de primatas com 55 espécies, o que corresponde a 24% do total mundial; de anfíbios com 516 espécies; e de animais vertebrados com 3.010 espécies de vertebrados vulneráveis, ou em perigo de extinção. O país conta também com a mais diversa flora do mundo, número superior a 55 mil espécies descritas, o que corresponde a 22% do total mundial.
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DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO BRASIL
Possui também 3.000 espécies de peixes de água doce totalizando três vezes mais que qualquer outro país do mundo.
Mamíferos existentes 		Brasil = 518 	Mundo= 4.000
Aves existentes			Brasil = 1.677	Mundo= 9.040
Répteis existentes		Brasil = 468	Mundo= 6.300
Anfíbios existentes		Brasil = 517	Mundo= 4.184
Plantas existentes		Brasil = 56.000	Mundo= 248.828
O Brasil é o país com a mais alta taxa de endemismo. 
68 espécies endêmicas de mamíferos;
191 espécies endêmicas de aves;
172 espécies endêmicas de répteis;
294 espécies endêmicas de anfíbios. 
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Prof° Marco Antonio
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MATA ATLÂNTICA
 Apenas 1,5% em unidades de conservação;
 Taxa de desmatamento: 5,76% ;
 1.800 espécies de vertebrados (exceto peixes), sendo 390 endêmicas;
 7% de todas as espécies do mundo;
 72% da população brasileira;
 Reduzida a fragmentos:
menores que 100 ha;
muito perturbados;
inseridos em uma paisagem urbana.
Prof° Marco Antonio
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PERDAS DE BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA
Inicio com os ciclos econômicos no período colonial: Pau-brasil, açucareiro, pecuária bovina, mineração, café;
A política desenvolvimentista da década de 1970: Construção de grandes hidrelétricas, criação de parques industrias, incentivos a projetos agroindustriais e construção de rodovias, pontes e barragens;
Crescimento desordenado das cidades: Pressão demográfica, especulação imobiliária, loteamentos clandestinos, demanda por matéria-prima, energia e espaço.
Exploração predatória das espécies vegetais para lenha, carvão para atender os auto-fornos;
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FLORESTA AMAZÔNICA
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A Amazônia é o maior bioma terrestre do planeta, cuja área avança em 9 países da América Latina (Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname). A bacia hidrográfica do Amazonas ocupa uma área de 7.050.000 km3.
65 % da área é composta pela floresta tropical úmida de terra firme.
A Amazônia possui 35 % de toda as florestas tropicas do mundo. 
Uma das mais antigas coberturas florestais, com cerca de 100 milhões de anos.
Prof° Marco Antonio
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 20 % de toda a água presente nos rios do planeta.
 50% das espécies de aves conhecidas, 
 Possui a maior diversidade de insetos, répteis e anfíbios. 
 Mais espécies de peixes que o oceano Atlântico. 
 Dezenas de aves aquáticas exploram as águas, ricas em alimento. 
 O maior roedor, os maiores papagaios, as maiores cobras, os maiores peixes (o pirarucu pode atingir mais de 3 metros de comprimento e pesar 180 quilos).
 Na Amazônia vivem em torno de 10 mil espécies de peixes.
Prof° Marco Antonio
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Um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos 
São mais de 600 espécies por hectare, com até 400 tipos diferentes de árvores. Das 250 mil espécies de vegetais superiores conhecidas da ciência, 90 mil encontram-se na América Latina tropical, 30 mil nas zonas tropicais da África e 35 mil nas da Ásia.
Prof° Marco Antonio
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A Destruição das Florestas Tropicais 
Principais Causas das perdas de biodiversidade.
 Desmatamento; 
 Crescimento das cidades;
 Queimadas;
 Mineradoras;
 Biopirataria; 
 Pecuária.
Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2010, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. 
Prof° Marco Antonio
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Ao lado da Mata Atlântica, é o bioma mais destruído do Brasil.
25% do território brasileiro. 
Tem vegetação similar à das savanas africanas, com árvores baixas e retorcidas, arbustos e campos rupestres cobertos de gramíneas. 
É a maior área de savanas num só país, com 2 milhões de quilômetros quadrados. 
FAUNA
150 espécies de mamíferos. 
550 espécies de aves, 
150 de répteis, 
150 de anfíbios e 
1000 de peixes. 
O número de insetos é enorme. Só de besouros, 35000.  
CERRADO
Prof° Marco Antonio
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A pressão urbana e o rápido estabelecimento de atividades agrícolas vêm reduzindo rapidamente a biodiversidade destes ecossistemas. 
A mudança da capital do País para Brasília foi outro foco de atração de população para a região central. 
DEGRADAÇÃO DO CERRADO
Atualmente, a região do cerrado contribui com mais de 70% da produção de carne bovina do País) e, graças à irrigação e técnicas de correção do solo, é também um importante centro de produção de grãos, principalmente soja, feijão, milho e arroz.
Grandes extensões de cerrado são ainda utilizadas na produção de polpa de celulose para a indústria de papel, através do cultivo de várias espécies de Eucalyptus e Pinus, mas ainda como uma atividade secundária.
Prof° Marco Antonio
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As árvores do cerrado são muito peculiares, com troncos tortos, cobertos por uma cortiça grossa, cujas folhas são geralmente grandes e rígidas. Muitas plantas herbáceas têm órgãos subterrâneos, onde são armazenados água e nutrientes. Cortiça grossa e estruturas subterrâneas podem ser interpretadas como algumas das muitas adaptações desta vegetação, que lhe permite subsistir às secas e às queimadas periódicas a que é submetida, protegendo as plantas da destruição e capacitando-as para rebrotar após o período de estiagem e/ou após o fogo.
FOGO
Prof° Marco Antonio
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CAATINGA
O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca 
A Caatinga é um ecossistema único com ocorrência de rica vegetação em região semi-árida 
O bioma Caatinga é o principal ecossistema existente na Região Nordeste .
domínio de climas semi-áridos, numa área de 73.683.649 ha, 6,83% do território nacional (BA, CE, PI, PE, RN, PB, SE, AL, MA e MG).
Prof° Marco Antonio
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CAATINGA
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CAATINGA
É UM BIOMA UNICO
Grande variedade de paisagens;
relativa riqueza biológica 
A Caatinga é dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas;
 formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa;
com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura) .
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Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se 
bastante alterados, 
com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. 
O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal,
prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, 
a qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo. Aproximadamente 80% dos ecossistemas originais já foram antropizados. 
PERDAS DE BIODIVERSIDADE DA CAATINGA
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Vítima de um intenso processo de antropização, iniciado com a colonização portuguesa, muitas espécies da fauna da Caatinga já foram eliminadas ou encontram-se com populações largamente reduzidas. 
PERDAS DE BIODIVERSIDADE DA CAATINGA
Duas aves endêmicas, notáveis por sua raridade e colorido incomum da plumagem, encontram-se no limiar da extinção: 
a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), com uma população selvagem limitada a cerca de 100 exemplares na região de Canudos, na Bahia, e a ararinha-azul (Cyanopsita spixii), reduzida a apenas um indivíduo na natureza, na região de Curaçá, na Bahia, e a alguns poucos em cativeiro. 
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PANTANAL
O bioma Pantanal é a planície mais importante 
em áreas úmidas da América do Sul 
O Pantanal do Mato Grosso, com uma extensão de 250 mil km2, é a maior área alagável do mundo. 
representa o elo de ligação entre o Cerrado, no Brasil Central, o Chaco, na Bolívia, e a região Amazônica, ao Norte, identificando-se, aproximadamente, com a bacia do alto Paraguai. 
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PANTANAL
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PANTANAL
O bioma Pantanal é a planície mais importante em áreas úmidas da América do Sul 
Nas lagoas, a microflora e a microfauna permitem o desenvolvimento de ricas populações de caramujos aruas (Pomacea, Marisa e outros) e de conchas (Anodontides, Castalia e outras), que sustentam uma variedade de predadores destes moluscos, como aves e répteis. 
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PANTANAL
O bioma Pantanal é a planície mais importante 
em áreas úmidas da América do Sul 
Entre os peixes abundantes, há o corumbatá, o pacú, o cascudo, o pintado, o dourado, o jaú e as piranhas. Entre os comedores da vegetação aquática destacam-se as grandes populações de capivaras (Hydrochaeris, hydrochaeris) e de búfalos. O cágado (Platemys) é também vegetariano. A ariranha (Pteronura brasiliensis).
Os jacarés têm papel importante nas águas pantaneiras, onde funcionam como predadores "reguladores" da fauna piscícola. Onde há muitos jacarés são encontradas poucas piranhas. 
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PANTANAL
O bioma Pantanal é a planície mais importante 
em áreas úmidas da América do Sul 
As aves do Pantanal são um de seus maiores atrativos. Reunidas em enormes concentrações, exploram os recursos alimentares aquáticos. O tuiuiú (Jabiru mycteria), a cabeça-seca (Mycteria americana) e o colhereiro (Ajaia ajaja), além das garças biguás e patos são os mais vistosos. 
a fauna pantaneira é bastante rica. Dela faz parte o maior felino  brasileiro, a onça-pintada. Atingindo até 130 quilos, vive nas matas e compartilha o território com outras espécies de mamíferos, entre os quais se destacam antas, jaguatiricas, gatos-do-mato, canídeos - como o cachorro-vinagre e o tímido lobo guará.
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O difícil acesso protegeu até recentemente o Pantanal do impacto humano, e somente nas últimas décadas este começou a ser explorado por caçadores de peles de ariranha e de jacaré. 
PERDAS DE BIODIVERSIDADE 
DO PANTANAL
A pesca comercial do Pantanal tornou-se um problema ambiental sério, com a chegada dos barcos e dos caminhões frigoríficos. Até a pesca esportiva, cada vez mais intensa, precisa de fiscalização severa. 
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A poluição do pantanal tem se acelerado com a crescente ocupação urbana das bacias hidrográficas que entornam o Pantanal propriamente dito. No caso da região norte do Pantanal, a questão é mais preocupante, uma vez que além da poluição urbana, somam-se à mesma a poluição dos garimpos de ouro e diamante.
PERDAS DE BIODIVERSIDADE 
DO PANTANAL
POLUIÇÃO
Outro ecossistema ligado diretamente ao Pantanal é o Cerrado, cujo aproveitamento econômico, através do plantio de extensas lavouras de soja e outros produtos, tem impactado negativamente toda a região do Pantanal.
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O mau uso do solo nas sub-bacias que compõem o Pantanal faz com que os processos erosivos aumentem de intensidade ano a ano, aumentando por conseguinte a quantidade de resíduos totais e o transporte de sedimentos no leito dos rios. 
PERDAS DE BIODIVERSIDADE 
DO PANTANAL
Erosão 
Poluição Urbana 
A poluição urbana, além de seus dejetos naturais, origina-se principalmente de: usinas de cana-de-açúcar, frigoríficos, e curtumes.
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A pesca predatória trazida pelo homem vem trazendo uma redução no número de espécies de peixe. Isso pode resultar em um desequilíbrio ecológico, aumentando o número de peixes de uma determinada espécie devido o desaparecimento do seu inimigo natural..
PERDAS DE BIODIVERSIDADE 
DO PANTANAL
Pesca predatória
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FIM

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