Buscar

As minorias sociais e a produção do conhecimento

Prévia do material em texto

PATRÍCIA DINIZ PRADO
Sandro Henrique Petrin
SANDRO ALVES SOARES
AS MINORIAS SOCIAIS E APRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
A HISTÓRIA CONSTRUINDO PONTES
Londrina
2018
PATRÍCIA DINIZ PRADO
Sandro Henrique Petrin
SANDRO ALVES SOARES
AS MINORIAS SOCIAIS E APRODUÇÃO DE CONHECIMENTO: 
A HISTÓRIA CONSTRUINDO PONTES
Projeto apresentado ao Curso de História da UNOPAR – Londrina, como requisito parcial para a obtenção do título de graduação em História.
Tutora presencial: Lahis Moreno Gibelato
Tutora eletrônica: Simone do Amaral Theodoro
Londrina
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 PROJETo: A HISTÓRIA CONSTRUINDO PONTES	5
2.1 OBJETIVO	5
2.2 METODOLOGIA	6
3 REFERENCIAl TEÓRICO	8
3.1 DAS MINORIAS SOCIAIS E DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO	8
3.2 DA SEGREGAÇÃO SOCIAL	9
4 AVALIAÇÃO	12
 REFERÊNCIAS	13
�
1 INTRODUÇÃO
É importante compreender que o estudo da história deve trabalhar a dimensão social da temporalidade; não somente a sua apreensão, mas a sua própria construção social. Deve possibilitar ao aluno uma dimensão de mundo.
O uso da cultura material, segundo Amaro (2012), com seus objetos, utensílios ou artefatos, além de desempenhar o papel de fonte para a investigação histórica, torna-se também um valioso recurso didático que passa a atuar na formação do pensamento histórico como mediador da interação passado-presente, é importante que seja feita uma investigação bem a fundo. Além de buscar nos objetos referências de identidades de determinados grupos, é preciso apreender com esses objetos as interpenetrações de diferentes culturas.
E dentro dos elementos que devem ser observados no estudo da cultura material, o professor tem papel essencial, fazendo com que o estudo da história procure desenvolver a noção de tempo histórico, e deve incorporar a ele relações sociais, políticas, econômicas, culturais, religiosas e cosmológicas de diferentes sociedades; permitindo aos alunos e professores questionarem seu presente, relativizando acontecimentos e valores e compreendendo a existência de múltiplas histórias.
E aqui cabe também um aparte, pois, em muitos casos, observa-se pouco interesse no aprendizado da disciplina, e este problema também atua como condicionante para a ausência da motivação para aprender. Assim, segundo Amaro (2012) vários professores têm utilizado outras linguagens dinamizadoras das aulas de história, mas nem sempre surte os efeitos desejados e necessários. O professor deve ler, conversar com pessoas sobre os temas que fazem parte de seu trabalho, assistir a filmes, documentários, participar de cursos e outros eventos que signifiquem formação continuada.
É sempre relevante refletir acerca dessas linguagens, considerando que atualmente um dos desafios para o professor de História, sobretudo quando pensam na questão da prática pedagógica, é tornar o ensino prazeroso e interessante, de modo a permitir que o aluno participe mais do processo educativo, da busca por conhecimento através da pesquisa.
Qualquer linguagem utilizada, seja o livro didático ou os recursos tecnológicos dos mais modernos, não terão eficácia se o professor não dominar o conteúdo e não gostar do assunto tratado. O professor deve ensinar com prazer para contagiar os alunos com o interesse pelas descobertas, se não for assim, aluno-professor-disciplina estarão em lados opostos sempre: o de precisar aprender e o de não gostar do que está aprendendo ou da forma como o assunto é abordado.
Nesse sentido, é importante considerar que os projetos que envolvem a História de algo ou alguém se torna uma alternativa bastante produtiva e incentivadora para se compreender a magnitude que é a pesquisa científica, pois é através desta busca que se pode promover nos alunos a capacidade de aprender a aprender, tornando-os indivíduos capazes de enfrentar situações e contextos diversos e que exijam deles a aprendizagem de novos conhecimentos, despertar suas habilidades e adquirir os novos saberes.
2 PROJETo: A HISTÓRIA CONSTRUINDO PONTES
2.1 OBJETIVO
O que se tem enquanto juízo de valor, é que morar em comunidades, nome mais social dado às favelas, em muitas cidades interioranas está longe de oportunizar saúde, educação e trabalho para a maioria, e a primeira consequência disto é a evasão escolar, sem mencionar os problemas com a delinquência e as drogas. Muitos já perderam a identidade, a esperança e a dignidade. Sobra bem pouco.
Santos (2018, p. 2) faz uma inferência relevante sobre a situação do lugar onde vivem os jovens pobres no Brasil para se ter uma dimensão disto: dos 24.660.494 milhões de jovens brasileiros, 3.343.631 milhões (13,55%) vivem em favelas, segundo o Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo IBGE 2010. E segundo Estados/Municípios, elas podem ser caracterizadas como “favelas”, no Rio de Janeiro; “periferias”, em São Paulo; “vilas”, no Rio Grande do Sul, etc., e chamam a atenção, mas não pela sua demissão populacional ou forma organizacional, mas por serem lugares classificados como “origem” da violência. É como se toda a violência existente nas cidades tivesse como responsável àqueles espaços, e não a forma desigual de acesso à renda e aos direitos sociais, tais como educação, saúde, trabalho, cultura, etc. Levando a sínteses de que existem duas cidades numa mesma, ou que as cidades são partidas.
A ideia desse projeto não é utilizar o local de moradia enquanto apelo social e de justificativa para o não desenvolvimento pessoal, educacional ou econômico por falta das políticas públicas necessárias e já estabelecidas em nossa Carta Magna como direito de todos, mas tentar apresentar alternativas que mostram a história de uma comunidade e o quanto se podem ampliar os olhares a partir do reconhecimento de suas capacidades e potencialidades, segregadas por força de um estado social. 
Considerando inserir no contexto educacional o apreender conhecimentos e novos saberes através da pesquisa, é importante voltar a Demo (2005, p. 5) que fala dos pressupostos dessa proposta, considerando quatro elementos de grande relevância:
a) a convicção de que a educação pela pesquisa é a especificidade mais própria da educação escolar e acadêmica; b) o reconhecimento de que o questionamento reconstrutivo com qualidade formal e política é o cerne do processo de pesquisa; c) a necessidade de fazer da pesquisa atitude cotidiana no professor e no aluno; e d) a definição de educação como processo de formação da competência histórica humana.
O mesmo autor nos alerta para algumas reflexões:
Numa parte, é mister superar a visão unilateral de considerar como pesquisa apenas seus estágios sofisticados, representados pelos produtos solenes do mestre ou doutor. Noutra parte, a pesquisa precisa ser internalizada como atitude cotidiana, não apenas como atividade especial, de gente especial, para momentos especiais e salários especiais. Por outra, pesquisa não é qualquer coisa, papo furado, conversa solta, atividade largada (DEMO, 2005, p. 10).
Assim, considerando a necessidade de se construir pontes que ultrapassem fronteiras e possam incluir globalmente as minorias, quer pela raça, cor, religião ou nacionalidade, quer pelos aspectos sociais e financeiros que se encontram na sociedade do conhecimento e na busca por novos saberes, este trabalho tem como objetivo elaborar um projeto para ser desenvolvido dentro de uma favela, a fim de resgatar a dignidade e o respeito próprio da comunidade através de um espaço de conhecimento e novos olhares, sendo idealizado e realizado por alunos do 9º ano de uma escola da região central da cidade de Londrina.
2.2 METODOLOGIA
O projeto tem como foco uma favela, com condições mínimas de infraestrutura; não há escola, posto de saúde, rede de esgoto, asfalto, enfim, condições indignas de viver ou sobreviver.
Assim,o projeto inicialmente realizará uma pesquisa para conhecer a realidade da comunidade, focando: 
chegada na comunidade, sexo, faixa etária, formação acadêmica, situação de trabalho, organização familiar;
projetos comunitários envolvidos;
projetos e expectativas de vida;
interesse cultural;
pontos positivos e negativos da comunidade envolvida.
1ª etapa: na aula expositiva, será explicado sobre a atividade e o papel do aluno, elaborando junto dele um roteiro para a entrevista: pesquisar fotos antigas e recentes do crescimento da comunidade; pontos comerciais; projetos desenvolvidos na comunidade, entre outros fatos;
2ª etapa: saída a campo para fazer a pesquisa, gravar vídeos, tirar fotos.
3ª etapa: de posse das informações, em sala de aula, os alunos darão início à elaboração do projeto;
4ª etapa: junto com a comunidade, os alunos deverão montar um acervo para compor o perfil da comunidade, além de encontrar um espaço para montagem deste acervo, de maneira que possa ser visitado e aproveitado para outras ideias.
Além da pesquisa em material impresso, os alunos deverão apresentar material fotográfico e vídeos realizados na comunidade sobre as necessidades e os pontos positivos e sugerir alternativas, como, por exemplo: montar uma biblioteca com espaço para vídeos, cursos rápidos de interesse da comunidade, palestras e instruções sobre horta comunitária, economia solidária.
3 REFERENCIAl TEÓRICO
3.1 DAS MINORIAS SOCIAIS E DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
O texto proposto para fundamentar o projeto com o tema "as minorias sociais e a produção do conhecimento" é a "ecologia dos saberes" muito bem conceituado por Santos (2002), em que reforça o cruzamento de conhecimentos, mas, também de ignorâncias, explicando que tanto uma como a outra não pode ser razão absoluta, mas apresentam conhecimentos cruzados trazendo ambas como heterogéneas e interdependentes.
Nessa mesma linha, é possível entender nos conceitos de Santos que os saberes e ignorâncias, dentro do contexto cultural em que se situa a ecologia de saberes é incerta. Por um lado, a ideia da diversidade sociocultural do mundo que tem ganhado fôlego nas três últimas décadas e favorece o reconhecimento da diversidade e pluralidade epistemológica como uma das suas dimensões. Por outro lado, se todas as epistemologias partilham as premissas culturais do seu tempo, talvez uma das mais bem consolidadas premissas do pensamento seja, ainda hoje, a da crença na ciência como única forma de conhecimento estabelecido.
Com isso, a ignorância e o conhecimento tanto podem ser um ponto de chegada quanto de partida, esquecimento ou o desaprender que está implícito no processo de aprendizagem. E nisto, é possível entender que a ignorância pode despertar para uma busca por conhecimentos e novos saberes.
Como se observa, é mesmo complexo trazer considerações sobre a construção do conhecimento a partir da ecologia dos saberes defendida por Santos (2002), mas o que se pretende nesse olhar do conhecimento, em síntese, é promover a busca pelo conhecimento em todas as camadas sociais, com todos os recursos físicos, materiais e humanos que se disponibiliza em camadas mais privilegiadas.
E aqui, novamente um aparte para uma questão que ainda gera reflexões: a Base Comum Curricular, instituída como meio de possibilitar aos desiguais (social e economicamente) terem as mesmas condições, pode ser, de fato implementada em localidades sem a mínima estrutura física, acadêmica, humana? Em que condições esperam, por exemplo, que a História seja uma disciplina interessante aos locais que sequer tem uma história interessante e positiva para contar, tamanha são as carências?
Aqui não trata de discutir desigualdades, mesmo porque o processo pode não ter um fim, considerando, em juízo de valor, a falta de políticas públicas eficazes de maneira igualitária, o descaso com a educação e a pesquisa em todas as camadas sociais, os desvios de recursos sem remorsos entre tantos desmandos que prejudicam a busca e a efetivação do conhecimento no Brasil.
Assim, somando essas reflexões e, ao mesmo tempo, sem ficar somente nelas, cabe propor alguma situação que possibilite ao adolescente olhar a importância do conhecimento e da pesquisa enquanto meios para novos horizontes, possibilidades e melhores perspectivas, e a melhor alternativa pensada, seria iniciar pela sua própria realidade, o que ela tem a oferecer, suas deficiências e pontos positivos.
A partir do entendimento das minorias sociais, considerando o projeto, é importante trazer ao contexto que as minorias sociais pensadas para o projeto, estão à margem da sociedade por fatores como a segregação social.
3.2 DA SEGREGAÇÃO SOCIAL
Hoje no Brasil falar da exclusão social tornou-se natural para abordar uma série de temas e problemas. E, pelos estudos, o termo exclusão social, aparece nas duas últimas décadas, com maior ênfase na década de 90 e passa a fazer parte da sociedade, ou melhor, como consequência do perverso capitalismo, que se constrói com a marca da desigualdade, da exploração e da dominação econômica, social e política.
Ainda em relação ao Brasil, Camargo (2016) descreve que a desigualdade social brasileira tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante. 
Em outros dados fornecidos pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) Pena (2016) descreve que 1% dos mais ricos detêm 40% dos bens globais. Um relatório da ONG Oxfam demonstra também que as 85 pessoas mais ricas do mundo possuem uma renda equivalente a 3,5 bilhões de pessoas mais pobres. Diante desse panorama, que gera inúmeros excluídos e miseráveis em todo o mundo, surge a questão: o que causa a desigualdade social? 
Em síntese, esse termo resulta na camada social mais baixa em um país ou comunidade, composta por pobres e desempregados. É o que se pode entender de pessoas excluídas da sociedade e das possibilidades oferecidas às classes mais favorecidas.
Nascimento (1994, p. 31) explica que "exclusão diz respeito ao ato de excluir, de colocar à margem um determinado grupo social".
De acordo com Ferreira (2007), excluir significa separar, rejeitar, retirar do convívio. Em sentido social, implica fatores de três ordens: estrutural, conjuntural e individual, de acordo com o funcionamento global da sociedade (economia, política, valores etc.), a ambiência local cotidiana (mercado de trabalho, preconceitos etc.) e a família (carências, fragilidades etc.), de modo a estabelecer a negação de oportunidades, capacidades e competências, o que pode ser explicado pela identidade de uma sociedade, pelo que aceita e pelo que rejeita, mais objetivamente este autor reforça que exclusão é uma:
Situação sócio-econômico-política resultante do processo de repartição dos bens e males entre indivíduos de determinado meio social, segundo critérios de gestão coletiva... designa um processo de dependência, na qual indivíduos apresentam-se em situação de deficiência quanto à personalidade, ao pertencimento, à ocupação, à iniciativa, ao rendimento e à informação, não lhes sendo dado ser, estar, fazer, criar, saber e ter (FERREIRA, 2007, p. 104).
A pobreza e a exclusão social são resultados de uma má distribuição de renda, realidade que é possível visualizar nas grandes cidades brasileiras, principalmente, quando se observa pessoas perambulando pelas ruas em condições precárias, que privam os cidadãos do básico para viver dignamente. 
No Brasil, vem se agravando a exclusão de pessoas que vivem cotidianamente problemas de necessidades não satisfeitas como: trabalho, renda, moradia, saúde, educação e lazer; fruto de um modelo econômico concentrador e excludente e da inexistência dentre outros, de uma políticaagrária eficiente, impulsionando assim, a "expulsão" de grande contingente de pessoas do seu lugar de origem, obrigando-as a se aglomerarem nos grandes centros urbanos e nas cidades de médio porte, na busca de melhores condições de vida. Isto é observável em todo o país (CASTRO, 2009, p. 2).
Exclusão social é um termo antigo, mantém e cresce em novos significados, sentidos a uma realidade já estigmatizada que diferencia e desqualifica uma parcela da população. 
A partir desse contexto, é possível compreender os aspectos em que se inserem a exclusão social e a pobreza ou favelamento, mas há outra concepção importante de se refletir trazida por Cardoso e Matos (2007, p. 7) ao afirmarem que, "de fato, o significado social representado pelos termos exclusão e pobreza tornam os mesmos intimamente relacionados. O mesmo, porém, não acontece necessariamente com a ideia de segregação", a qual pode se apresentar sob várias formas, significando "segregação urbana, residencial, espacial, separação de classes, etnias, nacionalidades, entre outras, cabendo relativizações, e que estas podem gerar imprecisões conceituais".
Este trabalho não teve a intenção de permear um contexto definitivo, pois, é de grande relevância, atual e de muitas vertentes, mas promover reflexões os aspectos sociais que segregam um povo e impossibilita a capacidade de crescimento pessoal e profissional, devendo pensar coletiva e globalmente, buscando contribuir com ações efetivas para melhorar os espaços e ampliar as possibilidades dos que neste vivem.
Não é fácil mensurar o quanto a segregação atrapalha a vida de um cidadão, de uma classe. Impossível ter dignidade, buscar conhecimento, enriquecer-se com novos saberes sem o mínimo que é garantido pela Constituição: moradia decente, saúde, educação e trabalho.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação consiste no registro da atividade, primeiramente pela participação no contexto desenvolvido, as perguntas, o interesse e os comentários. Em seguida, pelas impressões e inferências dos alunos e pela montagem do projeto na localidade escolhida, além da opinião da comunidade.
Com isso, reforça-se que ensinar História faz toda a diferença para os futuros cidadãos, pois crescerão conhecendo as suas raízes e que até este momento, foram muitos anos de trabalho e dedicação daqueles que acreditaram no crescimento da cidade, portanto, a história deve perpetuar, não importando sob que ângulo ela é contada, vivenciada ou planejada. O que foi e o que é está escrito, é fato. O que virá é outra história.
O ensino crítico da disciplina História pode levar à compreensão do que é ser cidadão. Isto é enfatizado por Terra e Freitas (2004) ao colocarem que esse processo instiga o aprendiz a desenvolver a capacidade do dimensionar o presente, mas que engloba o passado e o futuro e de identificar, confrontar, comparar e relativizar idéias, costumes, vivências e valores que contribuem para o desenvolvimento de um espírito crítico.
Isso é enfatizado tanto pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RCENEI (1998) como pelos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs (BRASIL, 1997) de História que instruem o início do estudo dessa disciplina pela história local. Já que a mesma engloba a história do aluno, levando-o a compreender melhor os conceitos básicos de mudança e permanência, semelhança e diferença, descobrindo-se como participante da transformação de sua própria realidade. 
Assim, nada mais objetivo para se ampliar os conhecimentos do que contar a história em que está inserido.
REFERÊNCIAS
AMARO, Hudson Siqueira; RODRIGUES, Isabel Cristina (Orgs.). História: metodologia do ensino. 2. ed. rev. e ampl. Maringá: EDUEM, 2012. (Formação de Professes – EAD, n. 29).
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 7. ed. Campinas – SP: Autores Associados, 2005. (Coleção contemporânea), p. 5.
BRASIL. Parâmetro Curricular Nacional. História e Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1997.
______. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1998. v. 2.
CARMARGO, Nilton Marcelo de. O Apartheid social e sua cura. Publicado no jornal O Estado Mato Grosso do SUL (MS). Disponível em: <Shttp://dp.ms.jusbrasil.com.br/desigualdade-social-e-assunto...>. Acesso em: 10 abr. 2018.
CAMARGO, Orson. Desigualdade social. Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/classes-sociais.htm>. Acesso em 21 de mar. 2018.
CARDOSO, Leandro; MATOS, Ralfo. Acessibilidade Urbana e Exclusão Social: novas Relações, velhos Desafios. 2007. Disponível em: <http://redpgv.coppe.ufrj.br/producao-da-rede/artigos-cientificos/2007-1/304-acessibilidade>. Acesso em: 23 abr. 2018.
CASTRO, Carla Yara Soares de Figueiredo. Desenvolvimento urbano e exclusão social em uma cidade de médio porte: um estudo em Mossoró/RN. In: IV Jornada Internacional de Políticas Públicas (IV JOINPP) - 25 a 28 de agosto de 2009. São Luís-MA: "NEOLIBERALISMO E LUTAS SOCIAIS: perspectivas para as Políticas Públicas". Disponível em: <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/desenvolvimento-regional/desenvolvimento-urbano-e-exclusao.....pdf>. Acesso em: 20 abr. 2018.
FERREIRA, Frederico Poley Martins; MACHADO, Sulamita Crespo Carrilho. Vidas privadas em espaços públicos: o caso dos censos da população de rua em Belo Horizonte - conceitos e exclusão. Escola de Governo da Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte, 2007. Disponível em: <http://www.eg.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/publicacoes-2007/85-vidas-privadas-em-espacos-publicos-o-caso-do>. Acesso em 15 abr. 2018.
HISTÓRIA: metodologia do ensino / Hudson Siqueira Amaro, Isabel Cristina Rodrigues, organizadores. – 2. ed. rev. e ampl. Maringá: Eduem, 2012. 140p. : il. fot. 21 cm. (Coleção formação de professores – EAD; n. 29).
NASCIMENTO, E.P. Exclusão social no Brasil: as múltiplas dimensões do fenômeno. Série Sociológica, Brasília: UnB, 1994.
PENA, Rodolfo F. Alves. Desigualdade social é um dos principais desafios do mundo atual e sua concepção perpassa por várias esferas da composição das sociedades. Disponível em: <http://alunosonline.uol.com.br/desigualdade-social.html>. Acesso em: 20 abr. 2018.
SANTOS, Shyrlei Rosendo dos. Os projetos de vida dos jovens da maior favela carioca, a maré. Revista de Psicologia, Fortaleza, v. 9, n. 1, p. 81-96. 2018.
TERRA, Antônia e FREITAS, Denise. Referencial Curricular de História da Educação Bradesco. Dez. 2004.

Continue navegando