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1)Qual a importância da correta utilização das micropipetas em Laboratório Clínico? Os laboratórios clínicos necessitam de alta precisão, por isso o uso ds micropipetas são de grande importância em suas análises. A relevância da pipetagem na rotina laboratorial varia de departamento para departamento. Ela é necessária na transferência dos volumes exatos de líquidos, tanto amostra quanto reagente. A utilização das pipetas é essencial, pois a correta execução das análises de controle de qualidade tem impacto direto na qualidade do produto que chegará ate os pacientes. 2)Qual a importância da utilização de filtros nas ponteiras em determinados exames? Ao utilizar ponteiras de boa qualidade com filtro, evitamos que os aerossóis e líquidos sejam aspirados para dentro do corpo da pipeta, evitando assim possíveis contaminações cruzadas para a biologia molecular por exemplo, ajuda a evitar contaminação de materiais durante as etapas do processo 3)Quando devemos solicitar uma calibração das pipetas automáticas? verificar a calibração: Após manutenção e troca de peças Quando a pipeta sofre uma queda ou outro dano Mudança no controle da qualidade do sistema analítico De acordo com orientações do fabricante Se essa apresentar vazamentos ou má conexão das ponteiras Se apresentar erros na amostragem de volume 4)Quais são os tipos de pipetas automáticas que podem ser encontradas no Laboratório Clínico? Micropipeta tipo monocanal eficaz para dispensa tanto de volume fixo, como também de volume variável Micropipeta tipo multicanal permite somente dispensa de volume variável; Micropipeta eletrônica padrão e multicanal Pode ser de volume variável ou fixo e, dependendo do tipo de líquido a ser pipetado, é necessário escolher o modelo mais adequado *deslocamento de ar – indicada para líquidos aquosos; *deslocamento positivo – específica para líquidos voláteis, viscosos, densos ou corrosivos 5)Elabore uma cartilha de orientações sobre a correta utilização das micropipetas. A seguir algumas dicas para uma técnica de pipetagem adequada, com técnicas e pipetas adequadas teremos um aumento de precisão e grande consistência nos ensaios, minimizando consequentemente as perdas e desperdícios. pipetas automáticas, ou pipetas manuais (graduada e volumétrica 1.Não pipetar com a boca. Utilizar sempre um dispositivo para a pipetagem 2.Utilizar pipetas íntegras descartar as pipetas que apresentem pontas quebradas 3.Manter as pipetas limpas e, quando aplicável, esterilizadas 4. Trabalhar com pipetas cujo volume nominal seja adequado ao desejado 5.Ajustar corretamente o volume a ser pipetado e utilizando preferencialmente pipetas que tenham travas de segurança, evitando variações de volume durante a pipetagem 5.Para medidas de soluções viscosas evitar que o líquido ultrapasse muito a marca de medida, limpar a parte externa da pipeta e lavar a mesma várias vezes na solução que irá receber o material pipetado 6. Nas soluções incolores coloca-se o menisco inferior na marca de calibração, enquanto que nas soluções coradas o acerto se faz na parte superior do menisco 7.Os olhos devem estar posicionados na altura da leitura do menisco 8.Utilizar a pipeta sempre na posição vertical tanto para aspirar como para desprezar o líquido 9.Aspirar os volumes perpendicularmente ao conteúdo líquido e lentamente, inserindo a ponteira em profundidade adequada e condicionando a ponteira antes da aspiração 10.Manter a ponteira por 2 segundos imersa no líquido após a aspiração, retirando-a lentamente no líquido aspirado, para evitar aspiração de ar 11.Dispensar o volume aspirado lentamente evitando perdas de volume devido a respingos de fluidos 12. O fluxo do líquido deve ser contínuo. 13. Utilizar pipetas leves, ergonômicas e que demandem menos força para aspiração e dispensagem 14.Aferi-las conforme os requisitos da norma RBC na periodicidade adequada 15.Utilizar ponteiras de acordo com a recomendação do fabricante e adequadas ao volume desejado.
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