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Sistema Digestivo

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Sistema Digestivo 
Àdylla Layanne Alves 
Vitor Hugo Alves 
Índice do conteúdo 
1 A boca
2 Digestão bucal
3 Faringe
4 Laringe
5 Esôfago
6 Estômago
7 Intestino Delgado
8 Intestino Grosso
9 Fígado e a secreção biliar
10 Bílis – Secreção e excreção
11 Absorção do Sistema Digestivo
12 Fenômenos mecânicos da digestão
13 Matérias fecais do Sistema Digestores
Sistema Digestivo humano 
A Boca 
A cavidade bucal apresenta uma parede anterior, que são os lábios; duas paredes laterais, as bochechas; uma parede superior, a abóbada palatina; e uma parede posterior, compreendendo o véu palatino e a abertura que comunica a boca com a faringe.Anexos à boca existem certos órgãos de grande importância no fenômeno da digestão: a língua, os dentes e as glândulas salivares.
Língua 
Graças à sua mobilidade, ela é auxiliar precioso da mastigação. Demais, sua sensibilidade especial aos sabores lhe permite perceber, muitas vezes, o estado dos alimentos, pelo que é tida como “sentinela” à entrada do tubo digestivo.
Dentes 
Os dentes são órgãos esbranquiçados, duros, de consistência pétrea, implantados nos alvéolos dos maxilares.
Em cada dente se distinguem, superficialmente, três partes:
uma porção visível, fora do alvéolo, que é a coroa do dente;
uma porção oculta no alvéolo, denominada raiz;
uma porção intermediária, o colo.
Saliva
O produto segregado pelas glândulas salivares fundamental ao sistema digestivo é a saliva. Diferem as salivas, segundo a glândula que as produziu, chamando-se saliva mista à mistura das três espécies. Em 100 partes de saliva, há mais ou menos 95 de água, alguns sais, sulfocianeto de potássio, mucina e um fermento, a ptialina, que desdobra o amido em maltose.
A ptialina, ou amilase salivar, atua melhor em meio neutro, sendo a sua atividade prejudicada pelos ácidos e destruída pelo aquecimento a 60 graus.
Como sucede aos fermentos em geral, a ação da ptialina sobre o amido é impedida pela presença do próprio produto da reação: quando 80% do amido se transformou em maltose, o fenômeno cessa. Provocam a secreção salivar excitações diversas.
Os movimentos da mastigação, a presença de substâncias quaisquer na boca, basta para isso. Contudo, a ação das substâncias sápidas é a mais adequada para despertar a secreção salivar. O cheiro dos alimentos, a sua vista, a simples representação mental deles, pode despertar a atividade das glândulas salivares: é o que se chama secreção psíquica.
Digestão bucal 
gustação dos alimentos, para o que concorrem as terminações nervosas da língua, e a saliva, que dissolve partículas alimentares suscetíveis de solução;
mastigação, feita pelos dentes, que cortam, dilaceram e trituram, auxiliados pela língua e bochechas, que fazem que os alimentos passem de um lado para outro;
início da sacarificação do amido, que, atacado pela amilase salivar, ou ptialina, começa a transformar-se em maltose.
Este último fenômeno prossegue no estômago, durante ainda uns trinta a quarenta minutos, pela saliva deglutida com os alimentos. Findo esse tempo, o ácido clorídrico do estômago, impregnando completamente o bolo alimentar, torna inativa a ptialina.
Faringe 
A faringe é a segunda porção das vias (a primeira é o nariz), que nela se entrecruzam. É uma estrutura de grande resistência: por ela passam. sem causar-lhe dano, correntes de ar cuja ias digestivas (a primeira é a boca) e respiratórvelocidade varia entre IS (respiração normal) e 300 km/hora (tosse e espirros); também é capaz de suportar temperaturas que variam de -10° a 70°C. Além disso e do encargo de transportar alimentos ao estomago, a faringe, logo após o nascimento, é povoada por microrganismos patogênicos, contra os quais tem de lutar durante toda a vida.
A faringe segue-se o esôfago, canal muscular que conduz os alimentos ao estômago. Ao contrário da boca, quase não apresenta percepções sensitivas. Ainda assim, desempenha função importante e ativa no mecanismo da deglutição. São suas contraçôes musculares automáticas (movimentos peristólticos) que impelem as substâncias alimentícias para a cavidade estomacal.
Laringe 
Em sua parte posterior, a boca continua por uma câmara tubular flexível a faringe. Por da passam indiscriminadamente sólidos, líquidos e gases. Pouco mais abaixo, entretanto, existe um desvio e a faringe se bifurca em dois tubos diferentes. Os líquidos e os sólidos devem encaminhar-se apenas para o esôfago, tubo que conduz ao estômago. Os gases, especialmente o ar, devem encaminhar-se para a laringe, tubo que conduz à traqueia.
Esôfago 
O esôfago é um tubo muscular que vai da faringe até ao estômago.
Começa a cerca de 15 cm dos dentes incisivos e termina a cerca dos 38 cm. A sua única função é levar os alimentos até ao estômago.
Pode ser substituído por outro tubo que faça a mesma função.
ESTOMAGO 
Quarta porção do tubo digestivo, o estômago é uma bolsa mais ou menos dilatada, em continuação ao esôfago e precedendo o intestino. Está situado na parte superior da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma e do fígado, e repousa sobre o colo transverso.
Intestino Delgado 
O intestino delgado, quinta porção do tubo digestivo, começa na válvula pilórica, que o comunica com o estômago, e termina na válvula íleocecal, por onde desemboca no intestino grosso. Seu comprimento é de 6 a 8 metros; seu diâmetro, de cerca de 3 centímetros.
Intestino Grosso 
O intestino grosso, sexta e última porção do tubo digestivo, começa na válvula íleo-cecal, e termina no esfíncter anal. Tem de comprimento cerca de um metro e meio; de diâmetro, 7 centímetros. Está dividido em três partes: o ceco, o colo e o reto. O CECO, porção inicial do intestino grosso, está abaixo da válvula íleo-cecal.
Fígado e a secreção biliar 
O fígado desempenha funções importantíssimas em nosso organismo. Umas dependem de secreções que ele verte diretamente no sangue (secreções internas) e serão estudadas em lição posterior, em que se exporá a anatomia do órgão. Outras são relacionadas com a bílis, que a glândula hepática envia ao intestino (secreção externa), que coopera de maneira muito eficaz nos fenômenos digestivos. Vamos, pois, expor as noções fundamentais referentes à bílis, e analisar a sua interferência na digestão intestinal.
Bílis- Secreção e excreção 
A bílis não pode deixar de ser citada no estudo do Sistema Digestivo. Ela é fabricada pelas células hepáticas, e lançada em canalículos ramificados no interior do fígado, os quais, após sucessivas confluências, formam o canal hepático, que sai do órgão pelo hilo, na face inferior. O canal hepático, depois de curto trajeto, se bifurca, dando, de um lado, o canal cístico, que vai à vesícula biliar situada por baixo do fígado, e, de outro, o colédoco, que desce para o duodeno, em cujo interior se abre numa dilatação denominada empola de Tater.
A secreção da bílis é contínua. À medida que deixa o fígado, pelo canal hepático, é ela encaminhada para a vesícula biliar, onde se armazena.
Uma válvula, o esfíncter de Oddi,no orifício terminal do colédoco, impede que a bílis se lance no duodeno fora das horas de digestão, e a obriga a refluir para a vesícula.
Quando as primeiras porções de quimo deixam o estômago e penetram no duodeno, o contacto dos alimentos com a mucosa intestinal provoca um reflexo, pelo qual as paredes da vesícula se contraem, impelindo a bílis, ao mesmo tempo em que o esfíncter de Oddi se inibe. A bílis tem, pois, nesse momento, livre passagem para o duodeno, onde se mistura intimamente com os alimentos e com o suco pancreático.
A Bílis no sistema digestivo 
A bílis representa, ao mesmo tempo, uma excreção e uma secreção digestiva.
Como veículo de excreção, a bílis transporta os pigmentos biliares, a colesterina, os ácidos biliares, que pelo menos em parte são eliminados com as fezes.
Como secreção digestiva, a bílis, conquanto desprovida de fermentos, possui uma influência zimastênica (Roger), pois é capaz de aumentar a ação de certos fermentos. É assim que ela reforça o poder amilolíticodo suco pancreático e permite à lactase intestinal atuar sobre a lactose.
Mas a sua atividade no sistema digestivo se manifesta principalmente sobre a digestão das gorduras: a lipase pancreática é sensivelmente ativada por ela. Se representarmos por 1 a quantidade de gordura desdobrada pelo suco pancreático, deveremos representar por 2, e mesmo 2,5, a intensidade da fermentação na presença da bílis. Se, como no duodeno, o meio for acidulado pelo ácido clorídrico, a ativação é ainda maior.
A bílis favorece igualmente a absorção das gorduras. De fato, os ácidos biliares atuam como solventes das gorduras e dos ácidos gordurosos. A experiência em animais demonstra que, quando se impede a chegada da bílis ao duodeno, a maior parte das gorduras deixa de ser absorvida, é eliminada com as fezes.
Absorção do sistema digestivo 
Os produtos da digestão, desde que transformados em quilo, atravessam a mucosa intestinal e penetram no sangue. É a absorção digestiva. Se bem que o fenômeno se possa realizar em todo o tubo digestivo, desde a boca até o intestino grosso, é o intestino delgado o mais adequado para efetuá-lo. Veremos, pois, tão somente a absorção ao nível deste órgão.
Na mucosa do intestino delgado, há, como se sabe, pequenas saliências, denominadas vilosidades. Recordemos que nestas vilosidades existem capilares sanguíneos e ainda, no centro, o início de um vaso linfático ou quilifero.
O alimento, uma vez digerido, isto é, simplificado e pronto para penetrar no sangue, deve atravessar o epitélio da mucosa e entrar nos capilares sanguíneos e vasos quilíferos. Certos produtos digestivos ingressam logo nos vasos sanguíneos. Tais são a água, os sais, a glicose, os produtos albuminoides, um pouco de gordura.
Os albuminoides são absorvidos sob a forma de ácidos aminados, que o sangue vai distribuir pelas células, para que cada uma recolha os de que precisa. Pelos linfáticos penetra a gordura. Esta última, absorvida sob forma de glicerina e ácido gorduroso, na própria mucosa se recompõe, de forma que os quilíferos se apresentam ricos de gotículas gordurosas.
Chegando ao aparelho circulatório, os alimentos são arrastados pelo sangue e pela linfa, e gradualmente distribuídos às várias regiões do organismo.
Cumpre não esquecer que o sangue saído das vilosidades intestinais, rico em alimentos recém absorvidos, vai, pela veia porta, ao fígado. Este importante órgão do sistema digestivo está encarregado de lhes regularizar a distribuição, armazenando os excessos e alterando as substâncias tóxicas. Tais funções da glândula hepática virão estudadas em capítulo especial.
Fenômenos mecânicos da digestão
Os alimentos, enquanto estão sendo atacados pelos vários fermentos digestivos, e depois que se acham transformados em quilo, vão sendo vagarosamente impelidos através do tubo intestinal. Dessa impulsão, que é feita pelos movimentos peristálticos do órgão, resulta uma mistura mais íntima dos alimentos com os sucos digestivos, e um contacto mais completo dos produtos da digestão com a mucosa que os vai absorver.
Os movimentos peristálticos que ocorrem no Sistema Digestivo provêm das contrações da musculatura intestinal, determinadas por gânglios nervosos situados na espessura das próprias paredes.
Os intestinos, importantíssimos órgãos do Sistema Digestivo,  se movimentam, pois, automaticamente. Demais, os seus gânglios recebem, dos centros nervosos, impulsos moderadores ou excitadores, que lhes regulam a atividade. A observação tem demonstrado que os hidratos de carbono percorrem o intestino delgado todo em cerca de quatro horas; as gorduras, em cinco; os protéicos, em seis horas.
Matérias fecais do Sistema Digestores
Os materiais inaproveitados, de mistura com as excreções reunidas no intestino, chegam à válvula íleo-cecal, e, pelo respectivo orifício, ao intestino grosso, que se encarrega de expulsá-los, sob a forma de matérias fecais. Constam estas, portanto, de duas partes, intimamente misturadas: o resíduo de origem alimentar, não digerido ou não absorvido, e as excreções, umas provindas da própria mucosa intestinal, outras, do fígado, por intermédio da bílis. A excreção dos materiais fecais pões fim à nossa completa análise sobre o Sistema Digestivo.
Obrigada pela atenção!

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