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Mercado de Capitais - Renda Fixa

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Mercado de Capitais
Administração
Gestão Financeira
Renda Fixa - Poupança
Poupança ou aforro, em Economia, é a parcela da renda – de pessoas, empresas ou instituições superavitárias – que não é gasta no período em que é recebida, e, por consequência, é guardada para ser usada num momento futuro.
Renda Fixa - Poupança
Existe confusão entre poupança e poupança financeira, que é um tipo de investimento financeiro, em conta poupança, com baixo risco e baixo rendimento, geralmente garantido pelo governo até um determinado valor, através do Fundo Garantidor de Crédito, independentemente de qual casa bancária é a sua depositária. Entretanto, poupança do ponto de vista econômico é o acúmulo de capital para investimento. Os recursos investidos pelos poupadores nas contas poupança, geralmente tem destinação para investimentos em infra-estrutura habitacional.
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Renda Fixa - Poupança
Poupança nova
Selic 7,75%aa
Poupança 7,75%x70%=5,42%aa + TR
100chspv
105,42fv
12n
i? = 0,44%am +TR
Renda Fixa - Poupança
5000chspv
12n
0,44i
Fv? = 5270,48R$
Rendimento bruto 270,48R$ + TR
Renda Fixa - Poupança
Poupança antiga
0.50%am
100chspv
12n
0,50i
Fv? =106,17%aa + TR
Renda Fixa - Poupança
5000chspv
12n
0,50i
Fv? = 5308,39R$ + TR
Rendimento Bruto 308,39R$ + TR
Renda Fixa - Poupança
Poupança nova
Rendimento bruto 270,48R$ + TR
Poupança antiga
Rendimento Bruto 308,39R$ + TR
Renda Fixa - CDI
Taxa CDI
A taxa do CDI, via de regra, acompanha de perto a variação da taxa Selic.
Quanto mais baixa estiver a taxa do CDI, mais barato estará o custo do dinheiro no mercado. E quando isso acontece, a rentabilidade dos principais investimentos em renda fixa também caem bastante.
CDI é um benchmark.
Benchmark é um indicador que dá a referência de performance que cada produto busca acompanhar. Os fundos de Renda Fixa costumam ter como ponto de referência o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A meta é sempre obter resultados iguais ou superiores à taxa do CDI
Renda Fixa – CDB
Certificado de Depósito Bancário
O significado da sigla é Certificado de Depósitos Bancários. Para entender o que isso significa, é preciso entender a principal e mais lucrativa atividade de um banco, pegar dinheiro emprestado para emprestar. 
Os bancos podem emprestar boa parte do dinheiro que depositamos à vista ou a prazo. 	
Renda Fixa – CDB
Depósito à vista é o montante que deixamos em nossa conta corrente. Existe uma limitação para o banco emprestar esse dinheiro, mas, em compensação, ele não nos remunera por isso. Já nos depósitos a prazo (CDBs), cedemos determinado montante para o banco pode um prazo previamente acordado e ele nos devolve esse montante acrescido de uma taxa de juros pré ou pós fixada, assim como no Tesouro Direto. É assim que funciona um CDB.
Renda Fixa – CDB
CDB pré ou pós?
O raciocínio entre optar por um CDB prefixado ou pós fixado é o mesmo utilizado em relação aos títulos públicos. Ao investir num CDB prefixado, você acorda com o banco uma taxa fixa (10% a.a., por exemplo) para rentabilizar a aplicação. Já num CDB pós-fixado, a negociação é em cima de um indexador (95% do CDI, por exemplo).
Renda Fixa – CDB
Riscos
O principal risco de um CDB é o banco quebrar ou não honrar com o compromisso feito. A grande vantagem, no entanto, é que o investimento em CDB é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de R$ 250 mil(por CPF e por instituição financeira).
Renda Fixa – CDB
Essa vantagem permite que você invista muito mais de R$ 250 mil, contanto que divida entre várias instituições bancárias. Outra opção é investir uma parte em seu nome, outra parte em nome da(o) sua(seu) esposa(o), e assim por diante.
Renda Fixa – CDB
Tributação
A tributação dos CDBs é semelhante à maioria das aplicações de renda fixa:
22,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 180 dias após a aplicação;
20% – sobre os rendimentos ocorridos até 360 dias após a aplicação;
17,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 720 dias após a aplicação;
15% – sobre os rendimentos ocorridos após 720 dias da aplicação.
Renda Fixa – CDB
Testando o conhecimento	
Calcule um CBD do Banco Intermedium que rende 109% do CDI?
CDI médio dos ultimos 12m 14,13%aa
Valor aplicado 5000,00R$
Tempo um ano
Renda Fixa – CDB
CDI 14,13%aa enter 109% = 15,40% ao ano
Quero taxa ao mês 
15,40 + 100 = 115,40 chs fv
100pv
12n
i? = 1,20%aa
Renda Fixa – CDB
5000chspv
12n
1,20i
Fv? = 5769,47R$
5769,47 – 5000 =
Rendimento bruto 769,47R$
Renda Fixa – CDB
Qual o IR para um ano de aplicação?
20% de IR
769,47R$ enter
20% = 153,89R$ de IR
Ganho Liquido
769,47R$ – 153,89R$ = 615,58R$
Renda Fixa – CDB
Por sua conta
Calcule um CBD do banco Pine que rende 114% do CDI. Aplicação de 18 meses.
Calcule um CDB do banco Safra que rende 106% do CDI. Aplicação de 20 meses.
Calcule um CDB do banco Mcasa que rende 119% do CDI. Aplicação de 24 meses.
CDI de 14,13%aa
Valor aplicado 5000,00R$
Renda Fixa – CDB
Premissas básicas
CDI de 14,13%aa
Valor aplicado 5000,00R$
Correção trabalhos 1, 2 e 3
Calcule um CBD do banco Pine que rende 114% do CDI. Aplicação de 18 meses.
14,13% x 114% = 16,11
16,11 + 100 = 116,11chsfv
100pv
12n
i? = 1,25%am
5000chspv 18n 1,25i fv? = 6.252,89R$
6.252,89 – 5000 = 1.252,89 
1.252,89 enter 17,5%IR = IR 219,26 R$
1.252,89 – 219,26 = 1.033,63R$
Ganho liquido
				
Calcule um CDB do banco Safra que rende 106% do CDI. Aplicação de 20 meses.
14,13%aa enter 106% = 14,98%aa
14,98 + 100 = 114,98 chs fv
100pv
12n
i? = 1,17%am
5000chspv 20n 1,17i fv? = 6.309,65R$
6.309,65 – 5000 = 1.309,65R$
1.309,65 enter 17,5%IR = IR 229,19R$
1.309,65 – 229,19 = 1.080,46R$ Ganho liquido
		
Calcule um CDB do banco Mcasa que rende 119% do CDI. Aplicação de 24 meses.
14,13% x 119% = 16,81%aa
16,81 + 100 = 116,81 chsfv
100pv
12n
i? = 1,30%am
5000chspv 24n 1,30i fv? = 6.817,05R$
6.817,05 – 5000 = 1.817,05R$
1.817,05 enter 15%IR = IR 272,56R$
1.817,05 – 272,56 = 1.544,50R$ Ganho liquido
Renda Fixa – LCI
Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título de renda fixa emitido com base em lastro de créditos garantidos por hipoteca de primeiro grau de bens imóveis. São emitidos por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, com carteira de créditos imobiliários.
Renda Fixa – LCI
Rentabilidade, liquidez e riscos
A remuneração de LCI é calculada tendo por base o percentual do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), taxa média de depósitos interfinanceiros de um dia, divulgada pela CETIP.
O resgate deve ocorrer após o prazo mínimo de 60 dias.
A LCI de um banco sólido é um produto de baixo risco e de alta rentabilidade.
Renda Fixa – LCI
Principais vantagens
Isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física;
Rentabilidade atrativa;
Transferência de titularidade a qualquer momento;
Baixo risco, visto que o lastro é por hipoteca;
Garantia real;
Boa liquidez.
Garantida pelo FGC qté 250,000,00R$ por CPF por instituição financeira
Renda Fixa – LCA
LCA - Letra de Crédito do Agronegócio é um investimento de renda fixa em que os recursos são destinados ao fomento do agronegócio.
Renda Fixa – LCA
De acordo com o site da BM&FBovespa, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título de crédito nominativo, de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro emitido com base em lastro de recebíveis originados de negócios entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária.
Renda Fixa – LCA
LCA pode ser entendida como um empréstimo que o investidor faz a uma instituição financeira pública
ou privada – que fomenta o agronegócio – e, para tanto, recebe uma remuneração, que pode ser um percentual do CDI, uma taxa prefixada ou ainda inflação mais juros prefixados.
Renda Fixa – LCA
Vantagens da LCA
Isenção do IR e do IOF
A LCA – assim como a LCI – possui isenção de imposto de renda (IR) sobre os rendimentos para pessoas físicas e isenção de imposto sobre operações financeiras (IOF) tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.
Renda Fixa – LCA
Boa rentabilidade e baixo risco
Por conta da isenção do IR e IOF, a LCA apresenta rentabilidade superior à maioria das aplicações de renda fixa.
Pode-se dizer também que a LCA é um instrumento financeiro de baixo risco. A chance do investidor não receber o dinheiro investido corrigido pelos juros está associada à quebra do banco emissor – ou seja, o mesmo risco do CDB e da Poupança.
Além da garantia do emitente, a Letra de Crédito do Agronegócio conta com a garantia adicional do lastro da operação de crédito rural à qual ela está vinculada.
Garantida pelo FGC até 250,000,00R$ por cpf por instituição financeira
CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
Os Certificados de Recebíveis Imobiliário (CRI) são títulos de renda fixa de longo prazo emitidos exclusivamente por uma companhia securitizadora, com lastro em um empreendimento imobiliário que pagam juros ao investidor.
CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
Os lastros mais comuns de um CRI são os créditos decorrentes de contratos de compra e venda com alienação fiduciária do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), de contratos de locação, ou os gerados por escrituras de direito real de superfície.
CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
As emissões de CRIs realizadas atualmente atingem apenas Investidores Qualificados, com aplicação mínima de R$ 300 mil.
Os CRIs representam uma ótima opção de investimento para pessoas físicas, bancos, fundações e fundos de investimento.
CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
Algumas das vantagens de se investir em CRIs:
Investimento de longo prazo com rentabilidade acima dos títulos públicosI
Isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas
Substitui os investimentos imobiliários, reduzindo os custos administrativos de vacância e reformas
CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
Riscos
Risco do Investimento: MÉDIO
Patrimônio Garantido: NÃO
Duração recomendada para o investimento: LONGO PRAZO
CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS AGRONEGÓCIO
O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é um título de crédito nominativo, de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro emitido com base em lastro de recebíveis originados de negócios entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária.
CRA - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS AGRONEGÓCIO
Emissão da CRA
Podem emitir CRA as companhias securitizadoras de direitos creditórios do agronegócio, ou seja, instituições não financeiras constituídas sob a forma de sociedade por ações com a finalidade de aquisição e securitização desses direitos e de emissão e colocação de Certificados de Recebíveis do Agronegócio no mercado financeiro e de capitais.
CRA - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS AGRONEGÓCIO
Pode ser distribuído publicamente e negociado na Bolsa, bem como em mercados de balcão organizados autorizados a funcionar pela Comissão de Valores Mobiliários.
CRA - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS AGRONEGÓCIO
Características
Possibilidade de remuneração atrelada à inflação + ganho real (prêmio), vinculada ao DI ou prefixado;
Possibilidade de estruturas com garantias (como alienação da terra e penhor da produção);
São negociados no balcão e registrados na Cetip ou no BovespaFix;
Isenção de IR e IOF para pessoa física no rendimento; ganho de capital tributado de acordo com a tabela regressiva de alíquota de IR*;
Liquidez baixa;
Destinado exclusivamente a investidores qualificados.
Títulos Públicos Federais	
A Dívida Pública Federal (DPF) refere-se a todas as dívidas contraídas pelo governo federal para financiamento do seu déficit orçamentário, nele incluído o refinanciamento da própria dívida, e para outras operações com finalidades específicas, definidas em lei. É possível classificar a DPF de acordo com os instrumentos usados para captação de recursos e pela moeda na qual ocorre o pagamento de seus fluxos. Em relação à captação de recursos, esta pode ocorrer por emissão de títulos públicos (sendo por essa razão classificada como mobiliária), ou por contratos, firmados principalmente com organismos multilaterais (sendo esta dívida classificada como contratual).
Títulos Públicos Federais
Já sobre a moeda usada para fazer face a seus pagamentos, a dívida é classificada como interna quando os pagamentos são realizadas na moeda corrente em circulação no país, no caso brasileiro o real, ou externa, quando os pagamentos são feitos em moeda estrangeira, normalmente o dólar norte-americano. Atualmente, toda a Dívida Pública Federal em circulação no mercado nacional é paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos, sendo por essa razão definida como Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi). Já a Dívida Pública Federal existente no mercado internacional é paga em dólar norte-americano e tem sido captada tanto por meio da emissão de títulos quanto por contratos, sendo por isso definida como Dívida Pública Federal externa (DPFe).
Títulos Públicos Federais
O Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, é o órgão responsável pela administração da Dívida Pública Federal.
O objetivo da administração da Dívida Pública Federal é suprir de forma eficiente as necessidades de financiamento do governo federal, ao menor custo de financiamento no longo prazo, respeitando-se a manutenção de níveis prudentes de risco. Adicionalmente, busca-se contribuir para o bom funcionamento do mercado de títulos públicos brasileiro.
Títulos Públicos Federais
Os títulos públicos federais são instrumentos financeiros de renda fixa emitidos pelo Governo Federal para obtenção de recursos junto à sociedade, com o objetivo primordial de financiar suas despesas.
Os títulos da dívida pública podem ser emitidos com duas finalidades principais: • financiar o déficit orçamentário, nele incluído o refinanciamento da dívida pública; 
• realizar operações para fins específicos, definidos em lei.
Títulos Públicos Federais
O Tesouro Nacional emite os títulos públicos por meio de: ofertas públicas competitivas (leilões) com a participação direta de instituições financeiras; emissões diretas para finalidades específicas, definidas em leis (emissões não-competitivas); e vendas diretas a pessoas físicas, por meio do Programa Tesouro Direto.
Títulos Públicos Federais
A Tabela 1 apresenta os títulos públicos federais que compõem a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), bem como suas principais características. Destacam-se as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F), títulos com remuneração prefixada; as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), com remuneração indexada à taxa Selic; e as Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) e Série C (NTN-C), títulos indexados ao IPCA e ao IGP-M, respectivamente. A quase totalidade (mais de 95%) dos títulos públicos federais em circulação, inclusive os citados acima, está custodiada no Selic - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, que é administrado pelo Banco Central. O restante dos títulos está registrado na Cetip - Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos.
Títulos Públicos Federais
Títulos Públicos Federais
Mercado primário é o mercado onde o investidor compra títulos diretamente do emissor. No âmbito da Dívida Pública Federal, são dois os ambientes nos quais
ocorrem ofertas primárias de títulos:
i. Ofertas públicas (leilões) – são realizadas semanalmente pelo Tesouro Nacional e operacionalizadas pelo Banco Central. Apenas Intermediários Financeiros (Bancos; Caixas Econômicas; Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários; Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários; Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento; e Sociedades de Crédito Imobiliário) podem adquirir títulos no mercado primário.
ii. Tesouro Direto – Programa criado em 2002, no qual o investidor (apenas pessoas físicas) adquire títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional pela internet a qualquer hora do dia, após cadastrar-se com uma instituição financeira habilitada. Para mais informações acesse Tesouro Direto. 
Títulos Públicos Federais

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