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LIMBO PREVIDENCIÁRIO

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1. INTRODUÇÃO	3
2. NA ÓTICA JURISPRUDENCIAL	4
2.1 NORMa regulamentadora	4
2.2 CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO	5
3. CONSTATAÇÃO DO LIMBO PREVIDENCIÁRIO	7
3.1 SEUS REFLEXOS	7
3.2 JULGADOS DE TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO	9
4. CONCLUSÃO	11
BIBLIOGRAFIA	12
1. INTRODUÇÃO
Esta atividade discorrerá pontualmente sobre o tema “limbo jurídico previdenciário”.
Esse momento se faz presente com o findar do beneficio e consequentemente, a cessação do recebimento monetário, até então disponibilizado ao beneficiário, decorrente de um auxílio-doença, que ao realizar exame(s) de retorno à suas funções laborais, exames estes realizados no âmbito da empresa ou particularmente, demonstram através de laudo médico, a inaptidão do beneficiário/funcionário ao âmbito laboral.         
Podemos classificar como comum nos dias atuais, tal situação, em que a exposição do beneficiário, crível parte hipossuficiente na relação, a uma realidade financeira negativa, pois, não volta a receber salário do empregador, porque ainda se encontra sem condições plenas de reassumir seu lugar na empresa e que na sua ótica (empregador), e entendimento, o benefício deveria continuar a ser pago ao seu funcionário. Ocorre que para o INSS, o beneficiário com alta, em decorrência de laudo médico, detém condições plenas para retornar as suas atividades e assim auferir seu sustento e ato contínuo, o cancelamento do benefício, até então, lhe disponibilizado.
2. NA ÓTICA JURISPRUDENCIAL
2.1 NORMa regulamentadora
O exame médico de retorno ao trabalho é imposição da Norma Regulamentadora 7 (NR7), item 7.4.3.3 a saber:
O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia de volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias ou motivo de doença ou acidente de natureza ocupacional, ou parto.
Estas demandas existem devido à carência de uma disciplina legal e especifica que atenda esse fático quadro.
Salientamos que o empregado não pode ser colocado, involuntariamente ao completo desamparo, pois nesse momento se encontrará sem trbalho, sem salário e sem benefício, cumulativamente sofrendo violação a dignidade da pessoa humana (art.1°. III, da CF/88), do direito fundamental ao trabalho (arts. 1°, IV, e 170, caput, da CF/88), da responsabilidade social das empresas (arts. 3°, I,, 170, caput da CF/88) e da própria função social do contrato (art. 421 do CC).
Em nome do pétreo principio da dignidade da pessoa humana, que o operador do direito e interprete deve resolver esta antinomia, pois é no valor da dignidade humana que a ordem jurídica encontra seu sentido, sendo seu ponto de partida e seu ponto de chegada.
A corrente majoritária abraça a consideração de ser ilícita a conduta da empresa que jogar pura e simplesmente o empregado para a situação de limbo jurídico previdenciário
2.2 CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
O art. 476 da CLT aponta que, durante a vigência do benefício de auxílio-doença, o contrato de trabalho está suspenso, (significando a não prestação do serviço, temporariamente e por consequência, o não pagamento da respectiva contraprestação pelo empregador).
Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício.
Já a Lei de Benefícios (Lei 8.213/91), em seu art. 59, caput, apresenta os seguintes requisitos para o gozo do auxílio-doença:
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para a contraprestação cabível. 
Até o décimo quinto (15) dia de afastamento, o salário corre integralmente por conta do empregador, se fazendo presente a interrupção contratual. Já a partir do décimo sexto (16) dia, passa à custa do INSS o pagamento do benefício, passando a ser verificada a suspensão. (até aqui é caso típico de “interrupção” contratual), ficando a cargo do INSS o pagamento do benefício pelos dias subsequentes de afastamento.
É assim o disciplinado no art. 60, e § 3º, da Lei 8.213/91:
Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.      (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99).
(...)
§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99).
O art. 63 da mesma Lei aponta igualmente que, durante o gozo do auxílio-doença, o contrato de trabalho está suspenso (ou “licenciado” pela terminologia da lei).
Art. 63. O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa como licenciado.
O auxílio-doença, por essência, é um benefício temporário (precário[2]), estando o segurado sujeito à avaliação médico-pericial, a cargo do INSS, de forma periódica. Eis o teor do art. 78, §§ 1º e 2º, do Decreto 3.048/99:
Art. 78. O auxílio-doença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela transformação em aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar sequela que implique redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
§ 1o  O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação médico-pericial, o prazo que entender suficiente para a recuperação da capacidade para o trabalho do segurado, dispensada nessa hipótese a realização de nova perícia. (Incluído pelo Decreto nº 5.844 de 2006)
§ 2o  Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o segurado poderá solicitar a realização de nova perícia médica, na forma estabelecida pelo Ministério da Previdência Social. (Incluído pelo Decreto nº 5.844 de 2006).
Cessado o beneficio previdenciário de auxílio-doença (após conclusão de avaliação medico-perícia), o empregado deve se apresentar imediatamente à empresa para retornar ao trabalho, sob pena de justa causa (caracterizando o abandono de emprego após 30 dias) 3
Dito de outra forma: cessando o benefício, no caso o auxílio-doença, o contrato de trabalho perderá o status de suspensão, retornando a modalidade original.
3. CONSTATAÇÃO DO LIMBO PREVIDENCIÁRIO
Pro ativamente este assunto apresentaria significativa eficiência se despontasse como clausula a compor negociação coletiva. Pois assim, balizaria ações futuras, com condutas e entendimentos definidos em convenções coletivas ou acordos coletivos.
Caso haja opção diversa, definindo outro tipo de ajuste coletivo, primar-se-á para que a parte hipossuficiente não venha ser prejudicada.
Uma opção a ser valorada pelo empregador, em situações idênticas em que se constata divergência entre a autarquia previdenciária e o médico da empresa, em relação as condições de saúde o empregado, seria alocar mesmo, provisoriamente em diferente função, mas mantendo a compatibilidade com a sua atual limitação laboral (verificada apenas pelo médico da empresa, pois para o INSS, não existe). Com esta mudança, espera-se atingir todos os interesses e direitos do empregador e do empregado. 
3.1 SEUS REFLEXOS
O contrato só passa a modalidade de suspenso, a partir do inicio do recebimento de auxílio-doença pelo segurado (art. 63 da Lei 8.213/91), então por simples de definição, se o INSS cortar o pagamento do benefício, (sem decisão judicial que restabeleça o benefício até então disponibilizado), o contrato do empregado volta automaticamente a normalidade, acarretando ao empregador realizar o devido pagamento ao seu colaborador. 
Existe entendimento jurisprudencial, de que o empregador deve pagar o salário ao empregado, mesmo com inexistência da prestação de serviço. Pois, o art. 40 da CLT, considera-se como serviço efetivo, o período em que o empregado estejaá disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
Direito que se concretiza, com o ato de se apresentar, ao empregador após liberação do INSS. 
De tal forma, não pode o trabalhador ficar sem salário, sem trabalho e sem o benefício previdenciário.
Salienta-se que a postura do INSS em interromper o benefício de auxílio-doença, goza de presunção de veracidade por ser lídimo ato administrativo.
Nosso código Civil contempla a ilicitude contida no abuso de poder, no seu artigo 187.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestadamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Para Maria Helena Diniz, o abuso de poder, está demonstrado quando:
O uso de direito, poder ou coisa, além de permito ou extrapolado as limitações jurídicas, lesando alguém, traz como efeito o dever de indenizar. Realmente, sob a aparência de um ato legal ou licito, esconde-se a ilicitude no resultado, por atentado ao principio da boa-fé e aos bons costumes ou por desvio de finalidade socioeconômica para o qual o direito foi estabelecido.
Acreditamos que comete manifesto abuso de direito a empresa que, se valendo da NR 7, considera o empregado inapto ao trabalho e o joga – sem se preocupar – na situação dramática de limpo jurídico previdenciário.
Não desconhecemos o lado da empresa que, identificando que o empregado não reúne condições de retornar ao trabalho, teme em permitir o trabalho com riscos de ocorrência/agravamento de acidente de trabalho.
Procede ao cuidado da empresa, nessas situações, pois ela se encontra obrigada a ter postura de proteger a segurança e a saúde do trabalhador, conforme art. 157 da CLT, in verbis;
Art. 157 Cabe às empresas (Redação dada pela Lei n° 6.514/77)
I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho. .
II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.
III – adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente.
IV – facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
3.2 JULGADOS DE TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
REMUNERAÇÃO APÓS ALTA PREVIDENCIARIA. É devida a remuneração da empregada que, após a alta do benefício previdenciário de auxilio-doença, se apresenta ao trabalho e é impedida de assumir a sua função pelo empregador, ainda que embasado em parecer do serviço médico deste. Prevalência, sob o ponto de vista médico, da conclusão do órgão previdenciário a respeito da aptidão da empregada para retornar ao emprego, não podendo esta ficar sem a percepção do salario que é necessário a sua subsistência. Recurso ordinário da reclamante provido no aspecto. (TRT da 4ª Região, 10ª turma, 0000740-28.2010.5.04.0015 RO, em 06/09/2012. Desembargador Wilson Carvalho Dias – Relator. Participou do julgamento Desembargador Fernando Luiz de Moura Cassal).
PAGAMENTO DOS SALARIOS DO PERIODO DE AFASTAMENTO POR MOTIVO DE SAUDE NO QUAL O DIREITO AO BENEFICIO JUNTO AO INSS NÃO É RECONHECIDO RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. Os efeitos das decisões divergentes entre empresa e o INSS quanto á aptidão do empregado para o trabalho não podem ser meramente transferidos a ele sob pena de impor-se ao empregado situação de total insegurança e de desprovimento dos meios para sua subsistência, em nítida afronta ao principio da dignidade da pessoa constitucionalmente assegurado, invocada a responsabilidade social das empresas e a função social do contrato com respaldo á atribuição de responsabilidade da empregadora (TRT da 4ª Região, 6ª Turma, 0000290-94.2012.5.04.0733 RO, em 21/08/2013, Desembargadora Beatriz Renck – Relatora Participaram do julgamento: Desembargador José Felipe Ledur. Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira).
Na mesma linha são os precedentes do Tribunal Superior do Trabalho
CONTROVERSIA ACERCA DA CODIÇÃO DE SAÚDE DO EMPREGADO PARA O TRABALHO. SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. INAPTIDÃO CONSTATADA PELO SEMAL – SERVIÇOS MÉDICOS DE AVALIAÇÃO DE SAÚDE LTDA. 1. O TRT não analisou a controvérsia em vista da distribuição do ônus da prova. Ileso o art. 818 da CLT. 2 não há como acolher a tese de abandono de emprego, porque o TRT, mediante análise do conjunto probatório, concluiu que o reclamante entre a alta do INSS e a despedida fez varias tentativas de reassumir suas funções junto ao condomínio, sem sucesso. Portanto fica afastada a alegada contrariedade da Sumula n° 32 do TST. 3 A divergência de teses não ficou demonstrada, incidindo a Súmula n°296 do TST. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (TST, AIRR - 565-04.2010.5.05.0016. Relatora Ministra: kátia Magalães Arruda. Data de Julgamento: 31/10/2012, 6ª Turma, Data de Publicação: 09/11/2012. 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RECUSA DA EMPRESA EM ACEITAR O EMPREGADO APÓS FINDO O BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO EM RAZÃO DE ALTA DO INSS. ART. 6º E ART. 7º, XXII E XXVIII, CF. CONVENÇÃO 161 DA OIT. DECISÃO DENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO. O Regional manteve a condenação da Reclamada no pagamento dos salários e consectários legais, desde a alta previdenciária (23.03.10) até o restabelecimento do benefício previdenciário (setembro de 2011). A decisão recorrida, portanto, não merece reforma, pois está em conformidade com a ordem jurídica atual, que aloca o indivíduo em posição especial no cenário social, despontando nítido o caráter precursor do direito à dignidade da pessoa humana (1º, III, da CF) sobre todo o sistema constitucional. O texto celetista, concretizando os primados constitucionais ligados à saúde no meio ambiente laboral (art. 6º, 7º, XXII, XXVIII, 196, 200, VIII, CF), estipula obrigação do empregador na prevenção de doenças ocupacionais (art. 157). Ademais, a Convenção nº 161 da OIT impõe, como princípio de uma política nacional, -a adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores, levando em conta seu estado de sanidade física e mental-. Registre-se, por oportuno, que é desnecessário que o Reclamante se submeta a processo de reabilitação profissional, junto ao INSS, para fins de readequação no trabalho. Isso porque, segundo o ordenamento jurídico pátrio, o empregador também é responsável pela manutenção e respeito aos direitos fundamentais do Autor, devendo zelar pela afirmação de sua dignidade e integração no contexto social - e a readequação de suas funções no processo produtivo de empresa faz parte deste mister. Não há como assegurar o processamento do recurso de revista quando o agravo de instrumento interposto não desconstitui os termos da decisão denegatória, que subsiste por seus próprios fundamentos. Agravo de instrumento desprovido. (Processo: AIRR - 936-55.2011.5.05.0008. Data de Julgamento: 04/06/2014, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 06/06/2014). 
4. CONCLUSÃO
A situação desta dicotomia jurídica necessita a olhos nus, de uma definitiva e transparente resposta, norteadora para o preenchimento desta lacuna jurídica.
Cabe nestes casos uma uniformidade de reação dos empregadores objetivando pacificar este assunto. Pois, após o desempregado deixar de contar com o auxílio-doença, somente lhe resta contar com o seu suor laboral.
Acreditamos ser a negociação, o caminho aceitável e inteligente para a erradicação deste assunto.
Uma adaptação da mão de obra do funcionário regresso do benefício será vista com bons olhos pelos pacientes e empresa, que continuará a produzir e a respeitar uma das delegadas funções sociais, não se afastando do enaltecer e do valorar, as ações dos envolvidos.
BIBLIOGRAFIA
DINIZ, Maria Helena. Novo Código Civil Comentado. 1ª edição, São Paulo: Saraiva 2003.
GONÇALVES, Ionas Deda. Direito Previdenciário. São Paulo; Ed. Saraiva. 4ª edição. 2012
MONTEIRO, Antônio Lopes; BERTAGNI, Roberto Fleury de Souza. Acidentes de Trabalhoe Doenças Ocupacionais. 6ª edição, Editora Saraiva. São Paulo, 2012.
PINTO, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 25ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos. O Princípio da dignidade da pessoa humana e a Constituição de 1988, in (Neo) constitucionalismo: ontem os Códigos hoje as Constituições. Revista do Instituto de Hermenêutica Jurídica, n°2. Porto Alegre: IHJ, 2004.
ROCHA, Daniel Machado da; BALTAZAR JUNIOR, José Paulo. Comentários á Lei de Benefícios da Previdência Social. 9ª. Ed. Ver. Atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, ESMAFE, 2009.
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito previdenciário: regime geral de previdência social e regras constitucionais dos regimes próprios de previdência social. 13ª ed. Niterói, RJ; Impetus, 2011.
VIANNA, João Ernesto de Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. São Paulo: 5ª edição, Editora Atlas, 2012.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

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