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Professor Carlos Weinman Alteridade 1 O medo sobre as formas de ser e de representações do mundo. Formas de violência e o Medo’ Ética revisada ou aprisionamento ideológico e violento do conceito: Guerra Contra o terror A luta contra o comunismo A luta contra o Nazismo 2 Mia Couto: a ideologia do Medo “Criam-se paradigmas de pensamento a partir de uma ideia de ideologia do medo, uma opressão que degenera a possibilidade do ser humano de ser projeto livre.” Cria-se o conceito negativo de ideologia: Karl Marx- “ A ideologia encobre a possiblidade de voltar-se contra o status quo. 3 Mia Couto: a ideologia do Medo A ideia do medo leva a condição de menor A ideia de maioridade – “O que é esclarecimento” – Kant Medo da idade Média – Religião Criação dos mitos Ideal de desvenciliar do medo para uma existência Plena, superara a caverna de Platão. Somos seres de escolha. 4 Formas de violência *Violência subjetiva ou simbólica – são formas de representação realizada pela linguagem, pelos conceitos e estereótipos, rótulos – considerar o outro inferior por sua condição social ou por ser diferente. * Violência objetiva – está relacionada com a estrutura social que reproduz as desigualdades, que impões formas de ser e agir na sociedade 5 A questão do outro – Lévinas *”Se o problema do outro é o medo, [...] estamos no campo da percepção do outro. Ora, um medo só poderá partir e surgir a partir do outro, daquele que não conhecemos, daquele infinito que nos assola em nossa subjetividade arrogante de ‘eus’ possessivos. O rosto do outro imprime em nossa existência um terror que o homem por vezes não suporta”. 6 A questão do outro – Lévinas *Buscar definir, estabelecer um conceito, um juízo sobre o outro é uma forma de violência. *O ser humano está reduzido a um rótulo conceitual – não vemos a face do outro a não ser pelo medo. *Entregar-se ao outro é o imperativo ético de Lévinas. 7 A questão do outro – Lévinas *Para Lévinas o outro aparece como fundamento da reflexão. O mundo fundado no e sobre o cogito aparece humano, humano demais a ponto de fazer com que se procure a verdade no ser, numa objetividade de algum modo superlativa, pura de toda ideologia, sem vestígios humano. A racionalidade moderna – iluminimsmo – levam a uma racionalidade que nega o outro,. 8 A questão do outro – Lévinas *Temos o desafio de superar as maneira logocêntircas de apreensão.. A ideia de rosto, outro , alteridade e infinito * Inversão de papéis: de uma relação que se queria ontológica e fundamente, o humano vem à epifania e merge das profundezas do ser para a aurora de uma existência fundada na ética. 9 A questão do outro – Lévinas *O rosto pelo qual sempre já me encontro responsável é ele mesmo co-instaurador do meu existir. O outro é um corolário das perspectivas. O Infinito com que outro me interpela, nas várias possibilidades, possibilita me responsabilizar. A fé no outro é que permite o entendimento do infinito. 10 A questão do outro – Lévinas *O outro me antecede na relação com o mundo. A existência do outro não é apenas mediada pelo outro, mas, em verdade, temos nele a condição primitiva de minha colocação no mundo. [...] No encontro com a face do outro me responsabilizo por ele e por todos os outros que vierem, ora, o mundo constitui-se dessa responsabilidade. 11
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