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A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DOS VIGILANTES NA SEGURANÇA PRIVADA

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A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DOS VIGILANTES NA SEGURANÇA PRIVADA
O treinamento e a educação asseguram aos agentes de segurança privada a profissionalização necessária para que ajam no exercício de suas funções, especialmente as que envolvem coerção, apoiados em padrões claros e precisos de competência e responsabilidade profissional. Assim, o treinamento e a educação profissional operam como mecanismos fundamentais para evitar todo tipo de comportamento impróprio decorrente da falta de competência técnica para agir em determinadas circunstâncias. 
No Brasil, é exigido o treinamento e o aperfeiçoamento contínuo dos profissionais que atuam em empresas de segurança privada. Para se tornar vigilante é necessário freqüentar curso preparatório ofertado por instituição autorizada pelo Ministério da Justiça/Polícia Federal. São exigidos cursos de três tipos: formação, extensão e reciclagem. [2: Conforme art. 16, IV, e 20, V, da Lei nº. 7.102/83 e art. 23 e 24, do Decreto nº. 89.056/83.]
O de formação é o curso base que habilita o vigilante ao exercício da atividade de vigilância patrimonial. Os cursos de extensão preparam os candidatos para o exercício das atividades específicas de transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal. Os de reciclagem são aqueles voltados para a requalificação dos profissionais. Para cursar as extensões é necessário ter concluído o curso de formação de vigilante. As três modalidades de curso são válidas por dois anos, após o que os vigilantes devem ser submetidos a curso de reciclagem, a expensas do empregador. Desse modo, o marco legal brasileiro exige que, além de treinamento obrigatório, o vigilante deve retornar à sala de aula a cada dois anos para requalificação. 
Com a edição da Portaria nº. 387/06-DG-DPF a Polícia Federal realizou mudanças significativas no quadro dos cursos de formação, extensão e reciclagens até então exigidos pela Portaria nº. 992/95-DG-DPF. Esta estipulava curso de Formação de Vigilante com 120 horas/aula e cursos de Extensão em Transporte de Valores e Segurança Pessoal Privada com 66 e 40 horas/aula, respectivamente. A reciclagem era exigida apenas para o curso de
Formação de Vigilante. 
A Portaria nº. 387/06-DG-DPF alterou este quadro. Dentre as principais alterações destacam-se: 1) a inclusão de novas matérias na grade curricular dos cursos; 2) criação do curso de extensão em escolta armada; e 3) a exigência de reciclagem em todas as extensões (transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal).
Ao melhorar os padrões de treinamento e educação exigidos para os profissionais de segurança privada, a Polícia Federal não contribui apenas para elevar o nível da segurança privada no país. Contribui também para promover o controle sobre os provedores particulares de policiamento, tendo em vista que vigilantes educados em direitos humanos e treinados para utilização da força física de maneira progressiva e profissional estão, em tese, menos suscetíveis a desvios de conduta e comportamentos irresponsáveis. Mas, se não houver forte fiscalização sobre os cursos de formação, as mudanças introduzidas ficarão comprometidas. 
Supervisionar o treinamento oferecido pelos cursos continua uma tarefa difícil de ser realizada em razão das inúmeras variáveis operacionais envolvidas. A implantação do GESP promete diminuir essas dificuldades, tendo em vista que a segunda fase do sistema prevê a automatização de muitos dos procedimentos relacionados ao controle dos cursos de formação. Para que os vigilantes portem arma a única exigência da legislação brasileira é a de que preencham os requisitos necessários ao exercício da profissão e utilizem armamento de propriedade e responsabilidade da empresa onde trabalham. 
As restrições que a legislação brasileira impõe não se referem ao porte de arma para serviços específicos, e sim ao tipo, quantidade e movimentação das armas de uma empresa. O tipo de arma permitido varia conforme a categoria em que a empresa de segurança privada se enquadra.
Por fim, o treinamento dos agentes de Segurança Privada é de extrema importância para que haja um bom desempenho durante o trabalho, para que saibam utilizar a técnica adequada em relação às posições e habilidades no tiro; fazendo uso dos princípios visando sempre à preservação da integridade física das pessoas.
REFERÊNCIAS
LOPES, Cléber da Silva. Como se vigia os vigilantes: O controle da Polícia Federal sobre a Segurança Privada. 2007. 212 fls. Trabalho acadêmico (Pós-Graduação). Universidade Federal de Campinas. 2007.

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