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FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO HORMÔNIO MAMÁRIO HORMÔNIOS SEXUAIS Aula 10 Prof. Rodrigo Sardinha Hermes Não lactante lactante Glândulas mamárias Prolactina O PRL (prolactina) estimula a lactogênese (produção de leite materno) pelas glândulas mamárias É produzido durante a gestação Não confundir produção do leite com ejeção do leite Prolactina (PRL) • Proteína – Cadeia única de aminoácidos (198 ou 199 aa) • Gene – Homólogo ao GH e ao lactogênio placentário humano (hPL, que, como a PRL, também estimula o desenvolvimento mamário na lactação) • Receptor – Receptor transmembrana, membro da família dos receptores para citocinas/GH/PRL, eritropoetina – Também liga GH. Lactotrofos Hipofisários • Adenohipófise •Derivados dos somatomamotrofos Lactotrofos Hipofisários Função da PRL : Lactação (Produção de Leite) • Crescimento e desenvolvimento da glândula mamária (mamogênese) • Iniciação (lactogênese) e manutenção (galactopoiése) da lactação Desenvolvimento da Glândula Mamária PUBERDADE: Cresc. Dos ductos -Estrogênio -GH (IGF-1) -Cortisol Idade Fértil Crescimento lóbulo-alveolar -Prolactina -Estrogênio -Progesterona -GH (IGF-1) -Cortisol GESTAÇÃO: função Secretora se desenvolve -Prolactina -IGF-1/Insulina -Cortisol Volume da Adenohipófise na Gestação Hipófise dobra de tamanho – Os lactotrófos aumentam de tamanho e número. • A secreção de prolactina aumenta linearmente em resposta ao estrogênio até as últimas semanas da gestação. Esse hormônio não é produzido pela NEUROhipófise. Apenas é armazenado e liberado por ela. É produzido pelo hipotálamo (cérebro). Abdômen Parede uterina Feto Colo uterino Vagina Faz o útero contrair Ejeção do leite NEURO HIPÓFISE • Extensão do hipotálamo que contém as terminações axônicas dos neurônios localizados nos nervos supraóticos e paraventriculares. • ADH • Ocitocina A ocitocina vai sendo liberada quando a placenta está velha. Hormônios Sexuais Feminino Masculino Hormônios Esteróides • ADRENOCORTICAIS • SEXUAIS CLASSES DOS HORMÔNIOS SEXUAIS ANDROGÉNOS Hormônios característicos do homem: 1.Androstenodiona; 2.DHEA; 3.Testosterona; 4.DHT. ESTROGÉNOS Hormônios característicos da mulher: 1.17-beta-estradiol; 2.Estrona; 3.Estriol(que é o metabólito da estrona e do 17-beta- estradiol). PROGESTÁGENOS Hormônio característico da mulher: 1.Progesterona. ANDROGÉNOS -TESTOSTERONA A testosterona, principal andrógeno da circulação, é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculina e do estado anabólico de tecidos. • A testosterona é sintetizada a partir do colesterol, por uma sequência de cadeias enzimáticas dentro das células de Leydig, localizadas no interstício do testículo maduro. • A secreção testicular de testosterona é modulada, principalmente, pelo hormônio luteinizante (LH) e a conversão de colesterol em pregnolonana mitocôndria das células de Leydig são feitas pelo complexo enzimático de clivagem da cadeia de colesterol do citocromo P450, localizado na membrana mitocondrial. TESTOSTERONA -SECREÇÃO A Testosterona é secretada três vezes na vida: No primeiro trimestre da vida uterina, transitoriamente; Na vida neonatal; Continuamente após a puberdade. REGULAÇÃO: É regulada, primariamente, pela secreção de hormônio luteinizante pela pituitária, a qual estimula a esteroidogênesenas células de Leydig, aumentando o substrato para sua formação e regulando o fluxo sangüíneotesticular. O hormônio do crescimento (GnRH) hipotalâmico é secretado episodicamente, controlando a secreção de hormônio luteinizante, e a testosterona, por sua vez, exerce retro- alimentação(feed-back) negativa, inibindo a secreção de GnRH6. No homem: o FSH masculino age sobre os testículos, fazendo a espermatogênese FSH É o LH masculino: age nas células intersticiais de Leydig, estimulando-as a produzir testosterona TESTOSTERONA-DEFICIÊNCIA Queda na produção de testosterona provoca os seguintes efeitos no homem: 1.Perda de massa óssea e aumento do risco de fraturas; 2.Perda de força e diminuição da massa muscular; 3.Aumento da massa gordurosa; 4.Diminuição da libido; 5.Redução da fertilidade; 6.Fadiga; 7.Aumento da resistência à insulina e do risco de diabetes; 8.Depressão; 9.Comprometimento das funções cognitivas. Na mulher: age sobre os ovários, estimulando o crescimento de folículos FSH Os métodos anticoncepcionais hormonais fazem com que a hipófise não libere mais o FSH, interrompendo o crescimento de folículos LH Faz com que o folículo maduro se rompa (“ovulação”) Estimula produção de estrogênios e progesterona. PROGESTÁGENOS -PROGESTERONA É o maior esteróide progestacional secretado principalmente pelo corpo lúteo e placenta. A progesterona atua no útero, glândulas mamárias e encéfalo. É necessário para a implantação do embrião, manutenção da gravidez e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de leite. A progesterona, convertida a partir da pregnenola, também serve como um intermediário na biossíntese dos hormônios esteróides gonodais e dos corticosteroides da suprarenal. Progesterona Atribuem-se à progesterona numerosas funções, todas relacionadas diretamente ao preparo progestacional do endométrio e, na ocorrência de gravidez , ao transporte ovular, à nidação, e, sobretudo, ao bloqueio da contração muscular uterina, responsável pela quiescência do útero. Responsável pela sustentação do feto no útero. Aumentam as bolsas alveolares das glândulas mamárias e formam um epitélio secretor, aumentando a capacidade de secretar leite. PROGESTERONA – O CICLO MENSTRUAL 1• Durante o ciclo menstrual a glândula hipófise liberta o FSH, que vai estimular o desenvolvimento de muitos folículos que são precursores dos óvulos femininos, existentes no ovário (um folículo se desenvolve mais que os outros, este então que irá dá origem ao óvulo, libertado no ciclo menstrual); 2• Os folículos libertam para o sangue os estrógenos, que por sua vez, estimula a pituitária a secretar LH, que ao chegar nos ovários vai liberar o folículo mais desenvolvido, dando-se a ovulação. O folículo que agora é óvulo, vai para a trompa para a fecundação; 3• Os folículos que ficaram no ovário, sob a influência da mesma LH, formam uma pequena zona amarela (corpo amarelo ou corpus luteum) que inicia a produção de outro hormônio a progesterona. Esta hormônio que tem como principal função preparar o interior do útero para receber o ovo fecundado (espessando-o e aumentando a circulaçãosanguínea) e iniciar a gestação (o seu nome vem de pró-gestação). 4• No caso do óvulo não ser fecundado, ou de o embrião não ser viável, o corpo amarelo desaparece e os níveis de estrógenos e de progesterona descem subitamente, provocando o desagregar do revestimento interno do útero e a sua saída para o exterior: é a menstruação. 5• A baixa de estrógenos e de progesterona fazem então com que a produção de FSH recomece, iniciando-se assim um novo ciclo. PROGESTERONA -DEFICIÊNCIA Insuficiência luteínica: A secreção insuficiente de progesterona pode traduzir-se por: Esterilidade Infertilidade; (abortamentos de repetição) Ciclomastopatias Tensão pré-menstrual (retenção hídrica, enxaqueca, Irritabilidade) Distúrbios menstruais (hemorragia funcional uterina). Devemos aceitar como diagnóstico de insuficiência luteínica um teor de progesterona plasmática inferior a 5 mg/ml entre 21º e 23º dias do ciclo. Sua deficiência não tem muito significado pelo organismo, sendo a sua maior consequência a amenorréia. ESTRÓGENOS – ESTRADIOL, ESTRONA E ESTRIOL ESTRADIOL É o hormônio estrogênio mais abundante potente. É uma substância secretada por uma glândula endócrina e liberada diretamente na corrente circulatória ou em outros líquidos do organismo ou, ainda, difunde-se em tecidos adjacentes, atingindo células e tecidos-alvo onde de termina uma sequência de respostas e provoca um evento fisiológico característico. Promove o acumulo de gordura na região glúteo femoral. É considerado o estrogênio do ”bem“, sendo responsável pela lubrificação vaginal e a libido. Além de prevenir infecções urinárias. O estradiol também é importante na absorção de minerais, estimula a produção óssea, estimula a produção de oxido nítrico e HDL, além de manter a saúde da pele e ser um potente antioxidante. ESTRONA A estrona é um hormônio esteróide de potência estrogênica inferior ao estradiol, porém maior do que o estriol. Produzido pelo ovário e a glândula adrenal. A estrona continua a ser produzida após a menopausa, como se sabe, por conta da conversão do esteróide adrenal, denominado androstenediol, em vários tecidos, mas principalmente no tecido adiposo. É produzido nos adipócitos e é responsável pelo acúmulo de gordura abdominal e ao redor dos órgãos, sendo considerado estrogênio do mal por bloquear os efeitos do estradiol e ter relação com o desenvolvimento do câncer. Na mulher jovem, os níveis de estrona são baixos, pois os ovários convertem rapidamente a estrona em estradiol. Após a menopausa, o ovário perde essa habilidade e a estrona passa a ser produzida pelo fígado e tecido adiposo. ESTRIOL É considerado o mais fraco estrogênio, bloqueando os efeitos deletérios da estrona e também apresenta propriedades positivas nas funções autoimunes e é produzido naturalmente durante a gravidez pela placenta. O estriol juntamente com o estradiol, a progesterona e os hormônios FSH e LH, controlam a função ovariana durante o ciclo menstrual.
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