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1 – Maria, jovem integrante a alta sociedade paulistana, apesar de não trabalhar, reside há dois anos em um dos bairros nobres da capital paulista, visto que recebe do Estado de São Paulo pensionamento mensal decorrente da morte de seu pai, ex- servidor público.(...) A) A luz dos princípios da continuidade e do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de serviço público, é lícito o corte de luz realizado pela concessionária? R: A LUZ DOS PRINCÍPIOS SUPRACITADOS É LÍCITO O CORTE DE LUZ REALIZADO PELA CONCESSIONÁRIA, UMA VEZ QUE FOR EM CASO DE INADIMPLENTO E QUE SEJA PROVIDENCIADO O PRÉVIO AVISO E PRESERVADO O INTERESSE DA COLETIVIDADE. B) O código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado irrestritamente à relação entre usuários e prestadores de serviços públicos? R: NÃO UMA VEZ QUE, A JURISPRUDÊNCIA TEM SIDO NO SENTIDO DA POSSIBILIDADE DO CORTE PARA FINS DE GARANTIR A SUBSISTÊNCIA DA PRÓPRIA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 2 – O Estado W resolve criar um hospital de referencia no tratamento de doenças de pele. Sem dispor de recursos necessários para a construção e a manutenção do hospital de pele, pretende adotar o modelo de parceria público-privada. (...) A) A modalidade e o tipo de licitação escolhidos pelo Estado W são juridicamente adequados? R: EM SE TRATANDO DE UMA CONCESSÃO ESPECIAL A MODALIDADE DE LICITAÇÃO OBRIGATORIAMENTE TEM QUE SER A CONCORRENTE QUE ADMITE COMO TIPO DE LICITAÇÃO PREÇO, TÉCNICA E PREÇO. B) A impugnação ao edital feita pela sociedade empresária XYZ procede? R: SIM, UMA VEZ QUE É VEDADA A PARTICIPAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SENDO TITULAR DA MAIORIA DO CAPITAL VOTANTE DA SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO. 3 – Recentemente 3 entidades privadas sem fins lucrativos do Municipio ABCD, que atuam em defesa, preservação e conservação do meio ambiente foram qualificadas pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de interesse público (...) A) O poder público deverá realizar procedimento licitarório (Lei n. 8666/93) para definir com qual entidade privada irá formalizar termo de parceria? R: A DOUTRINA DEFENDE A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO, VEZ QUE ESTAMOS DIANTE DO REPASSE DE VERBAS PÚBLICAS. NO ENTANTO NA PRÁTICA O QUE SE TEM VISTO SÃO PROCESSOS SIMPLIFICADOS DE SELEÇÃO PARA SE GARANTIR A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE. B) Após tratar a celebração do termo de parceria, caso a entidade privada necessite contratar pessoal para a execução de seus projetos, faz-se necessária a realização de concurso público? R: SEGUINDO NA MESMA LINHA DE RACIOCÍNEO, A DOUTRINA DEFENDE A REALIZAÇÃO DE CONCURSO MAS NA PRÁTICA ISSO NÃO TEM ACONTECIDO. 4 – Uma determinada microempresa de gêneros alimentícios explora seu estabelecimento comercial por meio de contrato de locação não residencial, fixado pelo prazo de 10 anos, com o término em abril de 2011. (...) a) É juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) de impor ao poder publico a manutenção da vigência do contrato de locação ate o seu termo final? R: NÃO HÁ COMO OBRIGAR O ENTE PÚBLICO RESPEITAR O PRAZO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO, PELOS SEGUINTES MOTIVOS: CONVENÇÕES PARTICULARES NÃO PODEM SE SOBREPOR AO INTERESSE PÚBLICO; O ENTE PÚBLICO NÃO É PARTE NO CONTRATO; A DESAPROPRIAÇÃO É UMA FORMA DE AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA DA PROPRIEDADE. b) Levando-se em consideração o acordo administrativo realizado com o proprietário do imóvel, é juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) em requerer ao poder público municipal indenização pelos danos causados? R: PARTINDO DA PREMISSA QUE O IMÓVEL DESAPROPRIADO ESTAVA LOCADO E LÁ FUNCIONAVA UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL, O VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVERIA ENGLOBAR O FUNDO DE COMÉRCIO DE MODO QUE O LOCATÁRIO TAMBÉM TERIA DIREITO A PARTE DA INDENIZAÇÃO. OUTROSSIM, CASO O LOCADOR TENHA RECEBIDO INDENIZAÇÃO REFERENTE AO FUNDO DE COMÉRCIO E SIMPLESMENTE NÃO REPASSOU PARA O LOCATÁRIO, ESTE DEVERÁ RESPONDER POR TAL CONDUTA. POR OUTRO LADO, SE O MUNICÍPIO IGNOROU A EXISTÊNCIA DO FUNDO DE COMERCIO, O LOCATÁRIO PODERÁ REQUERÊ-LA JUNTO AO REFERIDO ENTE. 5 – O prefeito do município XYZ desapropriou um sítio particular para instalação de um novo centro de atendimento médico de emergência (...) a) O município pode desistir da construção do centro de atendimento médico e destinar a área desapropriada à construção de uma escola? R: POR ESTAR ATENDENDO TAMBÉM A UM INTERESSE PÚBLICO, PODE SIM O MUNICÍPIO DESISTIR DA CONSTRUÇÃO. ADEMAIS, TRATA-SE DE UMA TREDESTINAÇÃO LICITA, OU SEJA, APESAR DO DESVIO DA FINALIDADE ESPECIFICA NO FINAL DAS CONTAS A FINALIDADE GENÉRICA QUE É O INTERESSE PUBLICO, FOI OBSERVADA. b) Com o anuncio feito pelo Estado, o antigo proprietário do sítio desapropriado pode requerer o retorno da área à sua propriedade, mediante devolução do valor de indenização? R: O QUE PRETENDE O ANTIGO PROPRIETÁRIO DO SÍTIO, É A RETROCESSÃO. NO ENTANTO, A MESMA SÓ TEM CABIMENTO NOS CASOS DE TREDESTINAÇÃO ILÍCITA OU NO CASO DE ADESTINAÇÃO. 6 – O Estado Y mediante decreto, declarou como de utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da concessionária de serviço público W, imóveis rurais necessários á construção de dutos subterrâneo para passagem de fios de transmissão de energia (...) a) É possível a instituição de servidão administrativa pela via judicial? R: SIM, POIS HAVENDO RESISTÊNCIA DA OUTRA PARTE EM ACEITAR A SERVIDÃO O ENTE PÚBLICO PODE FAZER VALER O INTERESSE PÚBLICO ATRAVÉS DE UMA AÇÃO JUDICIAL. ESCLAREÇA-SE QUE AS SERVIDÕES TAMBÉM PODEM SER INSTITUÍDAS ATRAVÉS DE LEI OU ACORDO EXTRAJUDICIAL DE MODO QUE NÃO SENDO ESTE CUMPRIDO A QUESTÃO SERÁ JUDICIALIZADA. b) Um concessionário de serviço publico pode declarar um bem como de utilidade pública e executar os atos materiais necessários à instituição da servidão? R: QUANTO À COMPETÊNCIA DECLARATÓRIA ESSA FICA ADSTRITA AO ESTADO. POR OUTRO LADO A COMPETÊNCIA PARA A EXECUÇÃO DOS ATOS MATERIAIS, TAMBÉM CONHECIDA COMO COMPETÊNCIA EXECUTÓRIA ESTA PODE SER EXERCIDA PELA CONCESSIONÁRIA.
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