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Ética Geral e Profissional

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Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA: 
 
 
no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. 
 
 
Os advogados públicos não integram a OAB. 
 
 
o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos 
no Estatuto da Advocacia e da OAB, na forma do Regulamento Geral, isoladamente 
ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, com carga horária de 
250h. 
 
 
o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias 
seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído 
antes do término desse prazo. 
 
 
no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu 
constituinte, ao convencimento do julgador, mas seus atos não constituem múnus público. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 2°, §§ 1° e 2°, EOAB. A carga horária do estagio 
profissional é de 30h e o parzo da renúncia é de 10 dias. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor 
de uma empresa de direito privado na área de cosméticos. Assinale a opção 
correta sobre os atos proticados pelo defensor: 
 
 
são válidos porque os advogados públicos não podem advogar contra a fazenda que os 
remunera. 
 
 
são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade. 
 
 
são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia. 
 
 
são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição. 
 
 
são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento. 
 
 
 
Explicação: 
Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria 
de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da 
defensoria Pública na defesa dos necessitados. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de 
advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª 
instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no 
juizado especial cível, 
 
 
habeas data e mandado de injunção. 
 
 
mandado de segurança. 
 
 
habeas corpus e mandado de segurança 
 
 
habeas corpus e ação popular 
 
 
habeas corpus 
 
 
 
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. 
Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe 
de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande 
porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. 
Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana 
organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de 
três candidatas. A primeira delas, Mariana, é advogada 
regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em 
Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, 
porém é economista e concluiu o doutorado em direito 
societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada 
em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu 
mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de 
contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem 
vencimentos. Considerando a situação narrada, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 
Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica. 
 
 
Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica. 
 
 
Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana 
poderá subscrever os atos privativos da advocacia. 
 
 
Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e 
Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia. 
 
 
Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica. 
 
 
 
Explicação: 
Patrícia não é graduada em Direito, logo não é advogada. Luana está incompatibilizada com a advocacia 
porque trabalha no TCE e a licença não afasta a incompatibilidade - art. 28, § 1° EOAB. A resposta é 
apenas mariana na forma do art. 7° do RG e art. 1°, II, EOAB. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua 
estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e 
Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis 
advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso 
público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com 
base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua 
manifestação? 
 
 
Nenhuma das respostas acima. 
 
 
Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a 
função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da 
advocacia. 
 
 
Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente 
superior. 
 
 
Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia. 
 
 
Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de 
direção em paraestatal. 
 
 
 
Explicação: 
Conforme o art. 7° do RGOAB. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de 
audiências de determinada Vara Criminal, a fim de acompanhar a realização das 
audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia 
verificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na 
sala de audiências no horário designado. 
 
Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação 
foi de que ela não poderia permanecer no local se todas as cadeiras estivessem 
ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de 
evitar tumulto na sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso 
ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de 
cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de 
pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências. 
 
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o 
poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si 
sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no Código de Ética e Disciplina. 
 
 
Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de 
se retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz. 
 
 
Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o 
poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si 
sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
 
A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a 
segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto 
no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
A segunda orientação dada pelo funcionário violaos direitos assegurados ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da 
sala de audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se com o poder-dever do 
magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos 
normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
 
Explicação: 
É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em 
todo o território nacional, como fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de 
justiça, serviço notariais e de registro, delegacias e prisões, mesmo fora do expediente, enfim, local em 
que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é assegurada a prerrogativa de 
ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante 
apresentação de procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994). 
Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em 
qualquer local acima citado, podendo retirar-se do recinto quando desejar. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia: 
 
 
 
c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal 
 
 
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais; 
 
 
a)Consultoria, assessoria e direção jurídica; 
 
 
d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal. 
 
 
 
Explicação: 
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente 
inscritos nos quadros da OAB. 
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais. 
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais 
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿ 
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: 
 
 
 
Da Procuradoria da Fazenda Nacional 
 
 
Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
 
Os integrantes das Procuradorias da Justiça; 
 
 
Os Integrantes da Advocacia Geral da União; 
 
 
Os vinculados à Defensoria Pública 
 
 
 
 
(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade 
advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo 
esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento 
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação 
anual mínima em: 
 
 
quatro peças defensivas gerais. 
 
 
cinco atos privativos de advogado 
 
 
três participações em audiências. 
 
 
seis petições iniciais civis. 
 
 
cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do RGOAB 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
 Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
 
No exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos. 
 
 
O estagiário regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no EOAB em conjunto com 
advogado. 
 
 
O exercício da atividade de advocacia e a denominação advogado são privativos dos inscritos na 
OAB. 
 
 
 os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser 
admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores. 
 
 
O advogado é indispensável à administração da justiça e no seu ministério provado, presta 
serviço público e exerce função social. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1º, § 2º do EOAB em que a lei fala apenas no visto de advogados. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, 
sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 
8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de 
advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar: 
 
 
há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral. 
 
 
Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual 
 
 
há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência 
judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, 
tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, 
respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e 
remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da 
comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o 
entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, 
proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que: 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade 
profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade 
foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
 
não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado 
tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de 
acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar 
com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de 
desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 
2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, 
com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do 
magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou 
inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a 
Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem. 
 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto 
da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, 
difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em 
juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no 
ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não 
constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela 
parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original,os seguintes aspectos: 
(1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal 
e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do 
advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua 
atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 
Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer 
instância ou tribunal. 
 
 
A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em 
qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais. 
 
 
São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção 
jurídicas. 
 
 
São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 
O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no 
prazo de 15 dias, prorrogável por igual período 
 
 
 
Explicação: 
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, 
que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do 
Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o 
Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. 
Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à 
 
 
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados 
de Pequenas Causas. 
 
 
postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
 
postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração 
de habeas corpus. 
 
 
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de 
habeas data. 
 
 
postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da 
OAB. 
 
 
 
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação 
nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem 
dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994. 
 
 
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 
A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia. 
 
 
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual. 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites 
geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo 
Conselho Seccional da OAB. 
 
 
 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, 
porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da 
dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação 
trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, 
assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da 
indispensabilidade do advogado. 
 
 
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. 
 
 
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários 
mínimos é facultativo o patrocínio por advogado. 
 
 
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao 
princípio da indispensabilidade do advogado. 
 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em 
processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta 
questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual 
a melhor alternativa para o cliente. 
A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado 
para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos 
Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do 
advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, 
respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo 
Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
 
 
 
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, 
que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do 
Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o 
Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. A 
interpretação conforme ao STF exclui da atividade privativa da advocacia: 
 
 
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados 
de Pequenas Causas. 
 
 
 
 
postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração 
de habeas corpus. 
 
 
postulação nos Juizados Especiais Civeis e Criminais, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e 
impetração de habeas corpus. 
 
 
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à 
impetração de habeas data. 
 
 
postulação nos Juizados de Pequenas Causas, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
 
 
 
 
Explicação: 
Em ADI 1.127-8, o STF confirmou que na atividade privativa do advogado não se inclui: os feitos em 
Juizados Especiais Civeis e Federais Civeis, além da impetração de habeas corpus. nesse sentido, 
exclui-se a palavra "qualquer" expressa no inciso I do art. 1° do EOAB. Não há dispensabilidade em 
Juizados Especiais Criminais ou Juizados Especiais Federais Criminais. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em 
registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, 
consoante o Estatuto da Advocacia, devem 
 
 
conter o visto do advogado 
 
 
indicar o advogado que representará a sociedade. 
 
 
apresentar os dados do contador responsável. 
 
 
permitir a participação de outros profissionais liberais. 
 
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do 
advogado, ponderando que "A indispensabilidade do 
advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa 
 
constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse 
sentido, há dispensabilidadedo advogado: 
 
 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus. 
 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data. 
 
 
nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular; 
 
 
nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância); 
 
 
nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais; 
 
 
 
Explicação: 
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no 
Habeas corpus. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus 
interesses em juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado? 
 
 
(b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; 
 
 
(d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos 
Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. 
 
 
(c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na 
Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança 
 
 
(a) Não pode, em hipótese alguma; 
 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em 
processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta 
questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual 
a melhor alternativa para o cliente. 
No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm 
capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam 
representadas por advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do 
Brasil; nas causas acima daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que 
instituiu os Juizados Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, 
porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito representantes para a 
causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, antes, harmonizando-se com aquela, tem 
incidência no âmbito dos Juizados Federais nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento 
jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com 
sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos 
os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo 
assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos 
após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para 
comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha 
arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa 
figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, 
Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou 
conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que 
presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio 
sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar 
sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e 
do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 
Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como 
testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando 
solicitado pelo cliente. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que 
o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ 
Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo 
sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da 
advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus 
atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de 
seus clientes também são invioláveis. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Assinale a opção correta: 
 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional 
desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do 
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. 
 
 
São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os 
limites de impedimento legal. 
 
 
Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
 
 
As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
 
A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades 
privativas da advocacia. 
 
 
 
Explicação: 
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do 
impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar 
em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades 
privativas da advocacia é correto afirmar: 
 
 
a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais; 
 
 
a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal; 
 
 
a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores 
 
 
a defesa técnica em processo administrativo disciplinar; 
 
 
a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais; 
 
 
 
Explicação: 
O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a 
atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções 
legais e judiciais: Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo 
administrativo e habeas corpus. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA: 
 
 
 
o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias 
seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído 
antes do término desse prazo. 
 
 
o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos 
no Estatuto da Advocacia e da OAB, na forma do Regulamento Geral, isoladamente 
ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, com carga horária de 
250h. 
 
 
no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu 
constituinte, ao convencimento do julgador, mas seus atos não constituem múnus público. 
 
 
no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. 
 
 
Os advogados públicos não integram a OAB. 
 
 
 
 
Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa de direito 
privadona área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor: 
 
 
são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento. 
 
 
são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia. 
 
 
são válidos porque os advogados públicos não podem advogar contra a fazenda que os remunera. 
 
 
são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição. 
 
 
são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de 
advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª 
instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no 
juizado especial cível, 
 
 
mandado de segurança. 
 
 
habeas data e mandado de injunção. 
 
 
habeas corpus e mandado de segurança 
 
 
habeas corpus e ação popular 
 
 
habeas corpus 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de 
audiências de determinada Vara Criminal, a fim de acompanhar a realização das 
audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia 
verificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na 
sala de audiências no horário designado. 
 
Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação 
foi de que ela não poderia permanecer no local se todas as cadeiras estivessem 
ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de 
evitar tumulto na sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso 
ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de 
cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de 
pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências. 
 
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o 
poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si 
sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no Código de Ética e Disciplina. 
 
 
A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia 
possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da sala de 
audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de 
presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da 
OAB. 
 
 
Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de se 
retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz. 
 
 
A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia 
possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a segunda 
orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato 
judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o 
poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si 
sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia: 
 
 
 
d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal. 
 
 
c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal 
 
 
a)Consultoria, assessoria e direção jurídica; 
 
 
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais; 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: 
 
 
 
Os integrantes das Procuradorias da Justiça; 
 
 
Os vinculados à Defensoria Pública 
 
 
Os Integrantes da Advocacia Geral da União; 
 
 
Da Procuradoria da Fazenda Nacional 
 
 
Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o 
exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para 
contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos 
essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento 
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é 
comprovado pela participação anual mínima em: 
 
 
seis petições iniciais civis. 
 
 
cinco atos privativos de advogado 
 
 
três participações em audiências. 
 
 
quatro peças defensivas gerais. 
 
 
cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, 
sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 
 
8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de 
advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar: 
 
 
há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral. 
 
 
Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, 
porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da 
dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação 
trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, 
assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. 
 
 
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos 
é facultativo o patrocínio por advogado. 
 
 
d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade 
do advogado. 
 
 
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio 
da indispensabilidade do advogado. 
 
 
Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa de direito 
privado na área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor: 
 
 
são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento. 
 
 
são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia. 
 
 
são válidos porque os advogados públicos não podem advogar contra a fazenda que os 
remunera. 
 
 
são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição. 
 
 
são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade. 
 
 
 
Explicação: 
Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria 
de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da 
defensoria Pública na defesa dos necessitados. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de 
advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª 
 
instânciada justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no 
juizado especial cível, 
 
 
mandado de segurança. 
 
 
habeas data e mandado de injunção. 
 
 
habeas corpus e mandado de segurança 
 
 
habeas corpus e ação popular 
 
 
habeas corpus 
 
 
 
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. 
Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de 
audiências de determinada Vara Criminal, a fim de acompanhar a realização das 
audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia 
verificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na 
sala de audiências no horário designado. 
 
Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação 
foi de que ela não poderia permanecer no local se todas as cadeiras estivessem 
ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de 
evitar tumulto na sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso 
ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de 
cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de 
pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências. 
 
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o 
poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si 
sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no Código de Ética e Disciplina. 
 
 
A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da 
sala de audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se com o poder-dever do 
magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos 
normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de 
se retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz. 
 
 
A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois 
Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a 
segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto 
no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o 
poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si 
sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB. 
 
 
 
 
Explicação: 
É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em 
todo o território nacional, como fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de 
justiça, serviço notariais e de registro, delegacias e prisões, mesmo fora do expediente, enfim, local em 
que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é assegurada a prerrogativa de 
ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante 
apresentação de procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994). 
Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em 
qualquer local acima citado, podendo retirar-se do recinto quando desejar. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia: 
 
 
 
d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal. 
 
 
c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal 
 
 
a)Consultoria, assessoria e direção jurídica; 
 
 
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais; 
 
 
 
Explicação: 
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente 
inscritos nos quadros da OAB. 
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais. 
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais 
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿ 
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: 
 
 
 
Os integrantes das Procuradorias da Justiça; 
 
 
Os vinculados à Defensoria Pública 
 
 
Os Integrantes da Advocacia Geral da União; 
 
 
Da Procuradoria da Fazenda Nacional 
 
 
Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
 
 
Explicação: 
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder 
Executivo. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o 
exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para 
contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos 
essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento 
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é 
comprovado pela participação anual mínima em: 
 
 
seis petições iniciais civis. 
 
 
cinco atos privativos de advogado 
 
 
três participações em audiências. 
 
 
quatro peças defensivas gerais. 
 
 
cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do RGOAB 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, 
sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 
8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de 
advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar: 
 
 
há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas. 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral. 
 
 
Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, 
porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da 
dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação 
trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, 
assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. 
 
 
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários 
mínimos é facultativo o patrocínio por advogado. 
 
 
d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da 
indispensabilidade do advogado. 
 
 
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, faceao 
princípio da indispensabilidade do advogado. 
 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em 
processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta 
questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual 
a melhor alternativa para o cliente. 
A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado 
para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos 
Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do 
advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, 
respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo 
Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
 
 
 
 
 
 
Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta: 
 
 
São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção 
jurídicas. 
 
 
O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no 
prazo de 15 dias, prorrogável por igual período 
 
 
Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer 
instância ou tribunal. 
 
 
São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 
A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em 
qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais. 
 
 
 
Explicação: 
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência 
judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, 
tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, 
respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e 
remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da 
comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o 
entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, 
proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que: 
 
 
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou 
inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a 
Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem. 
 
 
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. 
 
 
não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado 
tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de 
acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar 
com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de 
desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 
2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, 
com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do 
magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade 
profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade 
foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto 
da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, 
difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em 
juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no 
ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não 
constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela 
parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: 
(1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal 
e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do 
advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua 
atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem 
dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994. 
 
 
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual. 
 
 
A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia. 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites 
geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo 
Conselho Seccional da OAB. 
 
 
 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
 
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
 Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
 
No exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos. 
 
 
O estagiário regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no EOAB em conjunto com 
advogado. 
 
 
 os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser 
admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores. 
 
 
O advogado é indispensável à administração da justiça e no seu ministério provado, presta 
serviço público e exerce função social. 
 
 
O exercício da atividade de advocacia e a denominação advogado são privativos dos inscritos na 
OAB. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1º, § 2º do EOAB em que a lei fala apenas no visto de advogados. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, 
que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do 
Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o 
Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. 
Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à 
 
 
postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da 
OAB. 
 
 
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de 
habeas data. 
 
 
impetração de habeas corpus e/ou habeasdata, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados 
de Pequenas Causas. 
 
 
postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração 
de habeas corpus. 
 
 
postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
 
 
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação 
nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus 
interesses em juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado? 
 
 
(c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na 
Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança 
 
 
(d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos 
Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. 
 
 
(b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; 
 
 
(a) Não pode, em hipótese alguma; 
 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em 
processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta 
questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual 
a melhor alternativa para o cliente. 
No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm 
capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam 
representadas por advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do 
Brasil; nas causas acima daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que 
instituiu os Juizados Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, 
porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito representantes para a 
causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, antes, harmonizando-se com aquela, tem 
incidência no âmbito dos Juizados Federais nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento 
jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com 
sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos 
os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo 
assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos 
após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para 
comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha 
arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa 
figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, 
Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou 
conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que 
presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio 
sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar 
sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e 
do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo 
sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ 
Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que 
o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 
 
Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como 
testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando 
solicitado pelo cliente. 
 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da 
advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus 
atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de 
seus clientes também são invioláveis. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em 
registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, 
consoante o Estatuto da Advocacia, devem 
 
 
permitir a participação de outros profissionais liberais. 
 
 
conter o visto do advogado 
 
 
indicar o advogado que representará a sociedade. 
 
 
apresentar os dados do contador responsável. 
 
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG 
 
 
 
 
 
(OAB/FGV/EXAME DE ORDEM XVI / adaptada) - Bernardo é bacharel em Direito, mas não está 
inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no Exame de Ordem. Não 
obstante, tem atuação na área de advocacia, realizando consultorias e assessorias jurídicas. 
A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem dos Advogados do 
Brasil. 
 
 
Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Tribunal de Ética e Disciplina da 
OAB. 
 
 
Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação no Exame de Ordem. 
 
 
Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de clientela. 
 
 
Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Seccional da Ordem dos 
Advogados do Brasil. 
 
 
 
Explicação: 
A alternativa D está correta, pois são atividades privativas da advocacia os serviços de consultoria, 
assessoria e direção jurídica, sendo necessário a inscrição regular nos quadros da OAB, não podendo ser 
realizados por estagiários ou bacharéis em direito. O exercício da atividade de advocacia no território 
brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na OAB (Art. 1º, inciso II, e art. 3º 
da EAOAB). 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Um estagiário de advocacia de um grande escritório de Curitiba, regularmente 
inscrito na OAB, postulou em juízo, individualmente, medida de urgência, ante a 
ausência do advogado titular daquele escritório: 
 
 
As alternativas ¿b¿ e ¿c¿ estão corretas. 
 
 
O estagiário estará sujeito a sanções civis, penais e administrativas e a postulação é um ato 
nulo; 
 
 
A postulação é válida se o advogado titular do escritório ratificar o ato no prazo do art. 37 do 
CPC; 
 
 
A postulação é válida por se tratar de atividade privativa de estagiário. 
 
 
A postulação é um ato anulável; 
 
 
 
Explicação: O art. 29, parágrafo primeiro do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário no âmbito 
judicial: fazer carga dos autor; solicitar certidão e assinar sozinho petição de juntada de documentos. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O requerente à inscrição principal no quadro de advogados 
presta o seguinte compromisso perante o Conselho Seccional, a 
Diretoria ou o Conselho da Subseção: Prometo exercer a 
advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os 
deveres e prerrogativas profissionaise defender a Constituição, 
a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a 
justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração 
da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições 
jurídicas. Esse compromisso solene e personalíssimo é imposto 
pelo 
 
 
Regimento Interno dos Conselhos Seccionais. 
 
 
 
 
Regulamento Geral previsto na Lei n.º 8.906/94. 
 
 
 
 
Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
 
Provimento 144/2011 do Conselho Federal. 
 
 
Código de Ética e Disciplina da OAB. 
 
 
 
Explicação: 
O compromisso está previsto no art. 20 do RGOAB, logo a única opção é a que observa Regulamento 
geral da OAB (RGOAB). 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(XIX Exame de Ordem Unificado) Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e 
formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e 
pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, 
em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em 
feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis 
causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a 
inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende 
estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho 
Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as 
causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a 
inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele 
pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a 
inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de 
intervenção judicial que exceda cinco causas por ano. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o 
Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o 
advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor 
poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a 
inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu 
curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar 
nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a 
inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu 
curso jurídico. Não há necessidade de inscrição suplementar no caso em análise. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 10, § 1º a 3º do EOAB. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Para a inscrição como advogado é necessário: 
 
 
 
diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente 
autorizada e credenciada; 
 
 
ter sido estagiário por, pelo menos, um ano. 
 
 
todas estão incorretas. 
 
 
ter realizado residência jurídica por, pelo menos, dois anos. 
 
 
ser maior de 35 anos. 
 
 
 
Explicação: 
Segundo o ESTATUTO DA OAB: Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; 
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada 
e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame 
de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar 
compromisso perante o conselho. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O requerente à inscrição principal no quadro de advogados presta o seguinte 
compromisso perante o Conselho Seccional, a Diretoria ou o Conselho da 
Subseção: Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, 
observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a 
Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a 
justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o 
aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas. Esse compromisso solene 
e personalíssimo é imposto pelo 
 
 
Provimento 144/2011. 
 
 
Código de Ética e Disciplina da OAB. 
 
 
Regimento Interno dos Conselhos Seccionais. 
 
 
Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil 
 
 
Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
 
 
Explicação: O referido compromisso previsto no art. 8° do EOA como ato personalíssimo e indelegável 
está revisto no art. 20 do RGOAB 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A empresa Consumidor Ltda., composta por contadores, despachantes, 
arquitetos e engenheiros, divulga, semanalmente, sua agenda de defesa judicial 
dos direitos dos consumidores, não possuindo advogados nos seus quadros. 
Notificada pelo órgão seccional da OAB, alega que as atividades de consultoria 
jurídica não seriam privativas dos advogados. Diante desse quadro, à luz das 
normas estatutárias, é correto afirmar que é atividade privativa da advocacia 
 
 
Nenhuma das alternativas acima está correta. 
 
 
a postulação nos Juizados Especiais. 
 
 
a consultoria e assessoria jurídicas. 
 
 
a impetração de habeas corpus. 
 
 
a divulgação conjunta da advocacia com outras atividades. 
 
 
 
Explicação: 
O Estatuto da Advocacia trata especificamente sobre as atividades que constituem privativas de 
advogado. Dentre as atividades privativas de advogado destacamos: postular a órgãos do Poder 
Judiciário, consultoria jurídica, assessoria jurídica e direção jurídica. 
Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados 
especiais; (Vide ADIN 1.127-8) 
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de 
habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. 
Portanto, o bacharel em direito apenas, mesmo já tendo se formado na Graduação, por exemplo, não 
pode nem ao menos praticar atos de consultoria ou assessoria, uma vez que tal exercício configurará 
exercício ilegal da profissão. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
De acordo com o Estatuto da OAB, o estágio profissional somente é admissível 
nos dois últimos anos do curso de Direito, impondo-se ao estagiário que busque 
sua inscrição: 
 
 
Da escolha do estagiário. 
 
 
no local em que exercerá o estágio. 
 
 
no local mais próximo de sua residência, a fim de que o estágio não atrapalhe seus estudos. 
 
 
no local em que frequenta o curso jurídico. 
 
 
no local de sua residência. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário: 
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. 
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território 
se localize seu curso jurídico 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB 
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994 
. 
1a Questão (Ref.:201410333808) Acerto: 1,0 / 1,0 
Assinalea opção correta: 
 
 
As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios 
e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem 
atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime 
jurídico. 
 São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que 
desrespeitem os limites de impedimento legal. 
 
Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
 
A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas 
atividades privativas da advocacia. 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território 
nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território 
do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional 
da OAB. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201409999936) Acerto: 1,0 / 1,0 
O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de 
outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é 
correto afirmar: 
 
 
a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais; 
 
a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal; 
 
a defesa técnica em processo administrativo disciplinar; 
 
a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores 
 a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais; 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201410022535) Acerto: 1,0 / 1,0 
FRANCISCO MENDES, com domicílio profissional na cidade do Rio de Janeiro e inscrito, apenas, 
na OAB-RJ, vai patrocinar uma Ação Cível de seu Cliente na Comarca de Juiz de Fora Estado de 
Minas Gerais. - Pergunta-se: O que deve fazer Francisco Mendes para legitimar tal patrocínio 
naquela Comarca? 
 
 
Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora - MG, sem 
inscrição na OAB-MG, mas desde que comunique o patrocínio à OAB-MG (diretamente 
ou através da subseção de Juiz de Fora); 
 Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora-MG, sem 
inscrição e sem qualquer comunicação à OAB-MG 
 
Francisco Mendes terá que fazer uma inscrição suplementar na OAB-MG; 
 
Francisco Mendes terá que fazer a transferência de sua inscrição para a OAB-MG; 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201410540740) Acerto: 1,0 / 1,0 
(OAB/XXIII Exame Unificado/2017)- Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho 
acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para 
estagiar em seu escritório. 
 
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a 
confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do 
advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos 
constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e 
chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar 
petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever 
embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais. 
 
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a 
responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode: 
 
 
retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos 
constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro. 
 
realizar a juntada de documentos em processos judiciais exceto em processos 
administrativos, assinar petições extrajudiciais e subscrever embargos de declaração 
opostos em face de decisões judiciais. 
 
obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de 
processos findos, mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de 
declaração opostos em face de decisões judiciais. 
 
assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos 
administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões 
judiciais. 
 obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de 
processos em curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a 
processos judiciais ou administrativos 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201410290601) Acerto: 1,0 / 1,0 
(XIII Exame Unificado/2014/Adaptada) - O advogado Carlos pretende substabelecer os poderes 
que lhe foram conferidos pelo seu cliente Eduardo, sem reserva de poderes, pois pretende 
realizar uma longa viagem, sem saber a data do retorno, não pretendendo manter 
compromissos profissionais. Nos termos das normas do Código de Ética, tal ato deve: 
 
 
ser realizado por tempo determinado 
 
observar o previsto no artigo 5º, parágrafo 1º do Estatuto da OAB 
 
prescindir do conhecimento do cliente por ser ato privativo. 
 
implicar na devolução dos honorários pagos antecipadamente pelo cliente. 
 ser comunicado ao cliente de modo inequívoco. 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201412311034) Acerto: 1,0 / 1,0 
Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação 
judicial, o que foi feito, após prolongada fase probatória, audiências e recurso a 
instância superior. Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de 
mandado de averbação competente e formal de partilha de bens, os autos foram 
arquivados. Após 15 meses, foi procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou 
a propositura de ação de divórcio, entendendo esta que a contratação anterior se 
estenderia também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no 
contrato de honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa situação 
hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em vigor. 
 
 Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o 
principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. 
 Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento 
e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de 
divórcio e novo contrato de honorários. 
 Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da 
separação em divórcio, de forma consensual. 
 para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado notifique 
as partes. 
 Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos 
honorários. 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201409996822) Acerto: 1,0 / 1,0 
Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo 
que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca 
informações sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor público que estava de 
plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, 
indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse 
liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas aplicáveis, 
 
 
no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os 
autos do inquérito policial. 
 o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem 
procuração ou conclusos à autoridade policial. 
 
o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da 
autoridade policial. 
 
o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da 
autoridade policial. 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201410350279) Acerto: 1,0 / 1,0 
(XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Júlia é advogada

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