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Aula 08 (1)

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Nome do Professor
Aula 1
Jürgen Habermas
Jürgen Habermas
Jürgen Habermas (1929)
Algumas obras:
Mudança estrutural na esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa (1962)
Consciência moral e agir comunicativo (1983)
Direito e democracia. Entre a facticidade e validade (1992) 
Jürgen Habermas
Habermas nos oferece uma nova teoria crítica da sociedade, uma teoria da sociedade moderna (PINZANI, 2009, p.98)
1. Uma teoria da racionalidade (racionalidade comunicativa);
2. Um conceito de sociedade que reúna a teoria da ação e teoria sistêmica.
Jürgen Habermas
Por quê?
Para este pensador, na sociedade contemporânea, o mundo da vida corre o risco de ser colonizado pelos sistemas da economia e da administração, como consequência de processos de racionalização ligados à modernização capitalista ( PINZANI, 2009, p.98).
Jürgen Habermas
Como distinguiu racionalidade comunicativa e racionalidade instrumental?
Essa distinção forma a base da sua teoria e observa duas formas diferentes de agir: o agir comunicativo, orientado pelo entendimento; o agir instrumental que se afigura na manipulação instrumental ( PINZANI, 2009, p. 100).
Jürgen Habermas
Agir comunicativo:
Neste tipo de racionalidade encontramos sujeitos que agem de maneira comunicativa e desejam entender-se sobre alguma coisa. Neste caso é a linguagem o meio para o entendimento. Se há imposição de ideias e opiniões no sentido da manipulação do outro, há um agir instrumental(PINZANI, 2009, p. 100).
Jürgen Habermas
Assim, Habermas define a racionalidade como a disposição dos sujeitos capazes de linguagem e de ação e tais manifestações são passíveis de exame crítico (PINZANI, 2009, p. 100).
Jürgen Habermas
O conceito de razão comunicativa faz jus às diferentes pretensões de validade: verdade, legitimidade e veracidade.
Jürgen Habermas
O agir comunicativo, segundo Habermas, se refere à interação de dois sujeitos capazes de falar e agir e que buscam o entendimento para coordenar, de comum acordo, seus planos de ação. A linguagem ocupa lugar central (PINZANI, 2009, p.103).
Jürgen Habermas
Habermas nos propõe a superação do paradigma da relação sujeito-objeto na direção do paradigma da relação comunicativa que toma como ponto de partida as interações entre os sujeitos, linguisticamente mediatizados. 
Jürgen Habermas
A linguagem ocupa o lugar de mediadora no mundo da vida, porque através dela os sujeitos se entendem sobre o mundo e podem alcançar o consenso intersubjetivo sobre princípios verdadeiros, válidos para todos.
Jürgen Habermas
Como Habermas concebeu o mundo da vida?
Para Habermas, o mundo da vida é constituído por valores e convicções básicas que formam o horizonte de cada ação. Os seres humanos se movimentam sempre dentro do horizonte do seu mundo da vida, não podem sair dele. É o lugar transcendental (Kant) porque nele encontramos uma relação interna entre estruturas do mundo da vida e cosmovisão linguística de determinado grupo social (PINZANI, 2009, p. 109).
Jürgen Habermas
O que podemos destacar é que a racionalidade ético-comunicativa formulada por Habermas vai além da filosofia da consciência porque pretende reunir sujeitos solidários. 
Jürgen Habermas
Nesse novo modelo de razão os sujeitos assumem um processo de comunicação linguístico. O acordo comunicativo que pretende não nega a existência de uma racionalidade instrumental, mas propõe uma fundamentação última que transcende a projeção baseada apenas na auto realização do indivíduo em si. 
Jürgen Habermas
Ética do Discurso:
A ética do discurso de Habermas visa redimensionar a discussão em torno da ética da interação e da responsabilidade conduzindo à argumentação moral, a previsão das consequências e a efetiva interação de todos.
Jürgen Habermas
Ética deontológica, cognitivista, formalista e universalista.
Jürgen Habermas
Características da Ética do Discurso
Deontológica
Orienta-se por normas.
Cognitivista
Diferentes pretensões de validade são justificadas por meio de argumentação.
Formalismo e universalismo
(ética procedimental)
Não oferece valores materiais em normas concretas, mas um critério formal que nos permite definir o procedimento por meio do qual todos podem participar da criação de normas válidas universalmente.
Terias Contratualistas
A ética de Habermas apresenta como procedimento o discurso em que há a função de se alcançar o entendimento, o consenso.
O discurso ideal seria aquele em que todos os concernidos podem participar, com regras específicas, que são as regras do discurso, com o objetivo de alcançar o consenso (PINZANI, 2009, p. 125)
Terias Contratualistas
Habermas afirmou que questões morais são aquelas que podem ser resolvidas a partir de razões universalmente válidas, ou seja, oferecer razões com as quais todos poderiam estar de acordo. 
Uma norma moralmente válida seria aquela cuja vigência poderá ser aceita por todos (PINZANI, 2009, p. 125/6).
Terias Contratualistas
No horizonte kantiano, Habermas afirma que precisamos de um princípio para a justificação da pretensão de legitimidade dos enunciados morais e que possibilite distinguir razões válidas das não válidas. 
Assim, utiliza o critério de universalização que denominou de princípio de universalização (PINZANI, 2009, p. 128).
Terias Contratualistas
Princípio do Discurso:
Princípio do Discurso (D) que diz que são válidas aquelas normas que puderem receber assentimento de todos os afetados em um discurso racional
Terias Contratualistas
Princípio da Universalização:
Este princípio diz que só são válidas aquelas normas que, levados em conta todos os possíveis efeitos de sua observância geral para os interesses de todos os afetados, tanto da perspectiva de todos como da perspectiva de cada um, puderem receber o assentimento de todos num discurso racional.
Terias Contratualistas
O princípio “U” afirma que só devem ser consideradas como válidas as normas que possam ser aceitas por todos os envolvidos. Assim, todos assumem as consequências e os efeitos colaterais (PINZANI, 2009, p. 128).
Terias Contratualistas
Qual a importância do princípio “U”?
Para Habermas, tal princípio impossibilita que a moral se fundamente no paradigma monológico e viabiliza a regra da argumentação entre participantes. Para ele, as normas não podem ser fundamentadas monologicamente, mas deve resultar da cooperação.(PINZANI, 2009, p. 128).
Terias Contratualistas
A ética do discurso foi uma tentativa de estruturar uma teoria da racionalidade amparada na razão comunicativa e no o conceito de  sujeito comunicativo. Esse novo conceito de racionalidade  pode ser definido da seguinte maneira: são racionais as proposições que foram validadas num processo argumentativo em que o consenso foi alcançado efetivamente, sem violência, sem falsa consciência, mas a força do melhor argumento.
Terias Contratualistas
Referências
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural na esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.
______. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Terias Contratualistas
Referências
______.Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.
______. Discurso filosófico da modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 1990.
______. Direito e democracia. Entre a facticidade e validade. . Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. v. I.
Terias Contratualistas
Clara Maria Cavalcante Brum de Oliveira
Doutoranda em Direito - PPGD/UNESA (Capes 5). Mestre em Filosofia pela UERJ (1998). Especialista em Filosofia Contemporânea pela UERJ. Especialista em Mediação Pedagógica em EAD - PUC-Rio. Bacharel em Direito - UNESA (2005). Bacharel em Filosofia pela UERJ (2000), Licenciada em Filosofia pela UERJ (2000) e Bacharel em Comunicação Social FACHA (1990). Atualmente é professora universitáriae pesquisadora na área de Direitos Fundamentais e Novos Direitos. 
http://lattes.cnpq.br/2000062113086870

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