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Legislação e Ética em Comunicação - Av1 unicarioca

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Legislação e Ética em Comunicação
Unidade 1 - Os meios de comunicação e o direito
Relação entre o direito e a mídia
Relações de influência
Mídia “invade”: o campo do Tribunal
Contexto atual: avanço tecnológico
O que é Direito?
Direito em sua origem significa o que é muito justo, o que tem justiça.
Um conjunto de normas para a aplicação da justiça e a minimização de conflitos de uma dada sociedade.
É uma prática cultural, feito por humanos para humanos
Primeiros códigos de conduta
Foram escritos pelos sumérios (gravados em pedra)
A mais famosa foi encontrada em 1901 com 282 artigos do reino de Hammurabi (conhecido como “A babilônia de Hammurabi”)
Código de Hammurabi
A Pena ou Lei de Talião: Olho por olho e dente por dente
Falso Testemunho: O falso testemunho era repreendido
Roubo e Receptação
Amputação de membros ou morte
O receptor do roubo também pagava
Estupro: Só era considerado estupro se a mulher fosse virgem ou casada
Família
Escravos: Considerado mercadoria
Divórcio
Adultério
Era crime. A mulher poderia ser morta. A única salvação era o perdão do homem.
Adoção: Os pais naturais não tinham o direito de “pegar” a criança.
Herança: Filho e mulher têm direito de herança
Processo
Trabalho
Defesa do Consumidor: Em caso de negligência, se amputava membros
Dividido em:
Direito Público
Coletividade
Importância: Minimizar os problemas como saúde, segurança
Direito Privado: Individual
Notícias de Variedade
Crime, Drama
Fazem parte dos princípios de seleção jornalístico do que é sensacional, espetacular, excepcional
Relação entre mídia e direito
O jornalismo sensacionalista torna-se uma mercadoria em vista do interesse da massa
No Brasil, as notícias discutem justiça, em alguns casos policiais se tornavam contos (feito por dramaturgos)
A mídia constrói a realidade por meio das notícias
Como o direito vai influenciar a mídia? Liberdade de Expressão, Impressa e códigos que defendem a ética do jornalismo
4º Poder: É uma expressão utilizada com conotação positiva de que a Mídia (meios de comunicação de massa) exerce tanto poder e influência em relação à sociedade quanto os Três Poderes nomeados em nosso Estado Democrático (Legislativo, Executivo e Judiciário)
Ética e responsabilidade social na comunicação
O que é ética?
Mandamento
Regra da sociedade
Reflexão que guia o embate entre nossos desejos e nossa razão
Busca julgar o comportamento humano (Justo ou Injusto?)
Avalia o comportamento individual na sociedade
O que é moral?
Favor do coletivo
Consciência/Mente
Valores culturais que incidem sobre o sujeito
De acordo com a sociedade e cultura que o indivíduo vive
Responsabilidade social
Cidadão: Membro da cidade
Ação na sociedade
Opinião pública: senso comum de uma sociedade sobre um tema
Numa sociedade democrática como a nossa, a opinião pública é fundamental nas decisões dos governantes no que se refere a assuntos que interfiram na sociedade como um todo
Eliminação de terra e de outros grandes males que confrontam a humanidade (seria não promover problemas diplomáticos) Não agir p/ gerar Guerra
1.3 A relação dos jornalistas com suas fontes de informação e com o público
Notícias de variedade: com drama e crime geram o foco dos jornalistas
Os “fatos ônibus” constituem as notícias de variedade
O Crime é um exemplo: Apesar de haver discordância sobre o que pode ser considerado crime, todos acreditam em sua punição, pois se houve delito, deve haver pena e assim a mídia legitima o sistema penal, sobretudo por meio de seus programas policiais.
Notícia é tratada como um produto a ser vendido
Romantização da notícia
Exemplos: Goleiro Bruno, Caso Daniela Perez
Liberdade de expressão x imprensa
É um direito
Não é permitido anonimato
Até quando a liberdade existe? Não pode ultrapassar o direito do próximo
O que significa liberdade de expressão? 
Direito de qualquer um se expressar
Expressar a sua opinião
O que significa liberdade de imprensa?
É a capacidade de um indivíduo de publicar e dispor de acesso a informação (usualmente na forma de notícia), através de meios de comunicação em massa, sem interferência do estado
Expressão em qualquer meio de comunicação ou imprensa
Art 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade
Art 14º: Existem três meios legais de a sociedade expressar suas vontades
Plebiscitos, que são como votações, onde o povo decide se uma lei será criada ou não; Referendos são usados para que o povo exprima sua aprovação ou reprovação em relação à alteração de determinada lei. Foi o caso do referendo de 2005, sobre a venda de armas, que até então era permitida. Já as iniciativas populares, que são regulamentadas segundo o artigo 61, §2 da Constituição Federal, são caracterizadas como o conjunto de assinaturas de pelo menos 1% da população eleitoral sendo a favor de determinado projeto de lei
As iniciativas populares são a forma legitima de apresentação da opinião pública, que cria um projeto de lei para ser \u201cvotado\u201d, sendo que essa votação é feita colhendo assinaturas de um número considerável de pessoas pertencentes a um seleto grupo dentro da sociedade. O exemplo mais recente e claro de iniciativa popular é a Lei da Ficha Limpa, aprovada em 2010
As manifestações, mesmo não sendo tão formais como as iniciativas populares também acabam pesando quando uma lei que foi reivindicada por meio de protestos é votada.
Unidade 2 - A ética e seus códigos
2.1 Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros
Do direito à informação
Resumindo: Direito fundamental do cidadão à informação
A informação precisa ser correta, sem impedir isso independente do motivo
A veracidade dos fatos sempre precisa ser confirmada
Liberdade de imprensa: direito e pressuposto do exercício do jornalismo
A obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão de ética competente, garantido o sigilo do denunciante
Da conduta profissional do jornalista
Art 5º: É direito do jornalista resguardar o sigilo da fonte
Art 6º: É dever do jornalista
Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos
Divulgar os fatos e as informações de interesse público
Lutar pela liberdade de pensamento e de expressão
Defender o livre exercício da profissão
Valorizar, honrar e dignificar a profissão
Não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem trabalha
Combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação
Respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão
Respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas
Defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito
Defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, dos negros e das minorias
Respeitar as entidades representativas e democráticas da categoria
Denunciar as práticas de assédio moral no trabalho às autoridades e, quando for o caso, à comissão de ética competente
Combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza
Art 7º: O jornalista não pode
Aceitar ou oferecer trabalho remunerado em desacordo com o piso salarial, a carga horária legal ou tabela fixada por sua entidade de classe, nem contribuir ativa ou passivamente para a precarização das condições de trabalho
Submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à corretadivulgação da informação
Impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de ideias
Expor pessoas ameaçadas, exploradas ou sob risco de vida, sendo vedada a sua identificação, mesmo que parcial, pela voz, traços físicos, indicação de locais de trabalho ou residência, ou quaisquer outros sinais
usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime
Permitir o exercício da profissão por pessoas não-habilitadas
Assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção não tenha participado
Valer-se da condição de jornalista para obter vantagens pessoais
Da responsabilidade profissional do jornalista
Art 11º: O jornalista não pode divulgar informações
Visando o interesse pessoal ou buscando vantagem econômica
De caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes
Obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração
Art 12º: O jornalista deve
Ressalvadas as especificidades da assessoria de imprensa, ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas ou verificadas
Informar claramente à sociedade quando suas matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções
Rejeitar alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre informando ao público o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações
Promover a retificação das informações que se revelem falsas ou inexatas e defender o direito de resposta às pessoas ou organizações envolvidas ou mencionadas em matérias de sua autoria ou por cuja publicação foi o responsável
prestar solidariedade aos colegas que sofrem perseguição ou agressão em consequência de sua atividade profissional
Das relações profissionais
Art 13º: A cláusula de consciência é um direito do jornalista, podendo o profissional se recusar a executar quaisquer tarefas em desacordo com os princípios deste Código de Ética ou que agridam as suas convicções. 
Parágrafo único. Esta disposição não pode ser usada como argumento, motivo ou desculpa para que o jornalista deixe de ouvir pessoas com opiniões divergentes das suas
Art 14º: O jornalista não deve
Ameaçar, intimidar ou praticar assédio moral e/ou sexual contra outro profissional, devendo denunciar tais práticas à comissão de ética competente
2.2 Código de Ética da Propaganda
Lei 4.680
18 de Junho de 1965
Art 1º: Organizada na forma do presente Regulamento, compreende as atividades daquele que, em caráter regular e permanente, exercem funções artísticas e técnicas através das quais estuda-se, concebe-se, executa-se e distribui-se propaganda.
Art 2º: Considera-se propaganda qualquer forma remunerada de difusão de ideias, mercadorias, produtos ou serviços, por parte de um anunciante identificado
Art 3º: As atividades previstas no Art. 1º deste Regulamento, serão exercidas nas Agências de Propaganda, nos Veículos de Divulgação ou em qualquer empresa nas quais se produz a propaganda
§ 1º os auxiliares que, nas Agências de Propagandas e noutras organizações congêneres, não colaborarem, diretamente, no planejamento, execução, produção e distribuição da propaganda, terão a designação profissional correspondente às suas funções específicas
§ 2º os profissionais de outras categorias, que exerçam funções nas Agências de Propaganda, conservarão os privilégios que a Lei lhes concede, em suas respectivas categorias profissionais
Art 4º: Consideram-se atividades artísticas, para os efeitos dêste Regulamento, as que se relacionam com trabalhos gráficos, plásticos e outros, também de expressão estética, destinados a exaltar e difundir pela imagem, pela palavra ou pelo som, as qualidades e conveniências de uso ou de consumo das mercadorias, produtos e serviços a que visa a propaganda
Art 5º: São atividades técnicas, para os fins do presente Regulamento as que promovem a combinação harmoniosa dos conhecimentos científicos com os artísticos, tendo em vista dar à mensagem publicitária o máximo de rendimento e impacto
Art 17: A Agência de Propaganda, o Veículo de Divulgação e o Publicitário em geral, sem prejuízo de outros deveres e proibições previstos neste Regulamento, ficam sujeitos, no que couber, aos seguintes preceitos, genericamente ditados pelo Código de Ética dos Profissionais da Propaganda a que se refere o art. 17, da Lei 4.680, de 18 de junho de 1965
Não é permitido
Publicar textos ou ilustrações que atendem contra a ordem pública, a moral e os bons costumes
Divulgar informações confidenciais relativas a negócios ou planos de Clientes-Anunciantes
Reproduzir temas publicitários, axiomas, marcas, músicas, ilustrações, enredos de rádio, televisão e cinema, salvo consentimento prévio de seus proprietários ou autores
Difamar concorrentes e depreciar seus méritos técnicos
Atribuir defeitos ou falhas a mercadorias, produtos ou serviços concorrentes
Contratar propaganda em condições antieconômicas ou que importem em concorrência desleal
Utilizar pressão econômica, com o ânimo de influenciar os Veículos de Divulgação a alterarem tratamento, decisões e condições especiais para a propaganda
É Dever
Fazer divulgar, somente acontecimentos verídicos e qualidades ou testemunhos comprovados
Atestar, apenas, procedências exatas e anunciar ou fazer anunciar preços e condições de pagamento verdadeiros
Elaborar a matéria de propaganda sem qualquer alteração, gráfica ou literária, dos pormenores do produto, serviço ou mercadoria
Negar comissões ou quaisquer compensações a pessoas relacionadas, direta ou indiretamente, com o Cliente
Comprovar as despesas efetuadas
Aplicar esforços para conseguir em benefício do Cliente, as melhores condições de eficiência e economia para sua propaganda
Representar, perante a autoridade competente, contra os atos infringentes das disposições deste Regulamento
2.3 Código de Autorregulamentação Publicitária
CONAR
A organização que detém o regulamento com os direitos sobre propaganda no Brasil
Uma instituição que fiscaliza a ética da propaganda comercial veiculada no Brasil, norteando-se pelas disposições contidas no Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária
Um grupo que analisa por meio de denúncias campanhas publicitárias que podem ter causado algum tipo de desrespeito ao consumidor e até mesmo às empresas que podem ter sido citadas
Não apresenta poder jurídico, por isso não consegue obrigada 	que uma propaganda seja retirada, alterada ou multada (não é um código de defesa do consumidor)
Sendo muito respeitado, as empresas acatam suas decisões
Ao receber as denúncias feitas e as encaminha para o seu Conselho de Ética. Ele é formado por 180 conselheiros, que não podem ocupar cargos públicos e trabalham como voluntários divididos em oito Câmaras
Para fazer denúncias é necessário denunciar pelo site, e-mail ou carta. Denúncias anônimas não são consideradas

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