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Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros Unidade 1. - Gestão Estratégica: GESTÃO ESTRATÉGICA Estratégia Tema 1. Bibliografia de Consulta PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. PORTER, Michael E. Estratégia: a busca da vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998. PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990. FNQ. Estratégia e Planos. 2008. Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros As cinco forças de porter GESTÃO ESTRATÉGICA Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros GESTÃO ESTRATÉGICA “A melhor forma de prever o futuro é criá-lo” Peter Drucker Michael Porter é um dos maiores (senão o maior) especialista em estratégia empresarial, pelo menos três de seus trabalhos / estudos são referencias no que diz respeito à definição da estratégia e do posicionamento estratégico de uma empresa em relação ao mercado em que atuam: o estudo das cinco forças competitivas, da cadeia de valor e de clusters. Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros Porter desenvolveu as cinco forças competitivas procurando avaliar o determinante fundamental da rentabilidade de uma empresa que é a atratividade da indústria. Desta forma, Porter considera que a estratégia competitiva de uma organização deve surgir a partir da compreensão das regras da concorrência que determinam a atratividade de uma indústria. Segundo PORTER (1989): “A meta final da estratégia competitiva é lidar com, e em termos ideais, modificar estas regras em favor da empresa. Em qualquer indústria, seja ela doméstica ou internacional, produza um produto ou um serviço, as regras da concorrência estão englobadas em cinco forças competitivas: a entrada de novos concorrentes, a ameaça de substitutos, o poder de negociação dos compradores, o poder de negociação dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes existentes.” GESTÃO ESTRATÉGICA As cinco forças de porter Barreiras à entrada de concorrentes: Novas empresas que entram para uma indústria trazem nova capacidade, o desejo de ganhar uma parcela do mercado e freqüentemente recursos substanciais. A ameaça de entrada em uma indústria depende das barreiras de entrada existentes, em conjunto com a reação que o novo concorrente pode esperar da parte dos concorrentes já existentes. Se as barreiras são altas, o recém-chegado pode esperar retaliação acirrada dos concorrentes na defensiva; a ameaça de entrada é pequena. Exemplos de Barreira de entradas podem ser: economias de escala, diferenciação do produto, capital necessário, desvantagem de custo (independente do tamanho), acesso aos canais de distribuição, política governamental. AMEACA DE NOVOS ENTRANTES Produtos Substitutos: A existência de substitutos que desempenham as mesmas funções que os produtos ou serviços analisados é uma condição básica que limita o montante de valor que uma indústria pode criar. Os substitutos reduzem os retorno potenciais de uma indústria, colocando um teto nos preços que as empresas podem fixar com lucro. O impacto dos substitutos pode ser resumido como a elasticidade global da demanda da indústria. Os substitutos não apenas limitam os lucros em tempos normais, como também reduzem as fontes de riqueza que uma indústria pode obter em tempos de prosperidade. A identificação de produtos substitutos é conquistada por meio de pesquisas de outros produtos que possam desempenhar a mesma função que aquele da indústria. Poder dos compradores: Trata-se da força demonstrada pelos compradores ao negociar a compra de produtos ou serviço. Os compradores competem com a indústria forçando os preços para baixo, barganhando por melhor qualidade ou mais serviços e jogando os concorrentes uns contra os outros - tudo à custa da rentabilidade da indústria. PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES Poder dos fornecedores: Trata-se da força demonstrada pelos fornecedores ao negociar com compradores, ameaçando elevar preços ou reduzir a qualidade de seus serviços. Os fornecedores podem exercer poder de negociação sobre os participantes de uma indústria ameaçando elevar preços ou reduzir a qualidade dos bens e serviços fornecidos. Fornecedores poderosos podem conseqüentemente sugar a rentabilidade de uma indústria incapaz de repassar os aumentos de custos em seus próprios preços. Rivalidade entre os concorrentes: Este modelo auxilia na determinação do valor criado por uma indústria em função da concorrência direta. A rivalidade ocorre porque um ou mais concorrentes sentem-se pressionados ou percebem a oportunidade de melhorar sua posição, existindo então uma acirrada disputa por posição dentro da indústria, onde as empresas tornam-se mutuamente dependentes. Os aspectos mais importantes são: a atividade, a agressividade dos concorrentes e as ferramentas de competição para conseguir mais mercados. RIVALIDADE ENTRE CONCOR - RENTES Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros CONCLUSAO Relação aos concorrentes devemos manter nossos preços abaixo do mercado, e iniciar rapidamente um processo de divulgação dos produtos criando blogs com dicas sobre finanças pessoais, automação de processos..., e divulgando os produtos com vídeos interativos a fim de mostrar as vantagens e criar a necessidade de utilizar as aplicações. GESTÃO ESTRATÉGICA Resumindo as Idéias do Potter Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros Com relação aos fornecedores, deve se potencializar essa motivação inicial dos profissionais recém chegados e procurando maneiras de motivação, compensação e reconhecimento de um trabalho bem executado. Em se tratando de novos entrantes, devemos nos ater as tecnologias utilizadas e fazer um benchmarking das melhores práticas a fim de agregar valor e conhecimento tanto na organização como nas aplicações. Já “produtos substitutos” devem se continuar utilizando as novidades do mercado, em tecnologias e conceitos, visando sempre a iniciativa privada que é um mercado difícil mas mais lucrativo e estável. GESTÃO ESTRATÉGICA Resumindo as Idéias do Potter Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros Ainda é necessário investir nas aplicações de modo que possamos ter ferramentas mais sólidas. Para isso é necessário que seja feito um planejamento que conste metas, políticas de recompensa e cobrança, a fim de concluir uma versão estável e competitiva. Com relação aos clientes, é necessário que mantenha essa política de fidelização e investir em softwares multi-plataformas. Necessário, rapidamente fazer um plano de negócio a fim de migrar da iniciativa pública para a privada, diminuindo nossa fraqueza em relação a dependência do governo. Lembrando que o objetivo é não ser dependente de recursos públicos e não eliminá-los. GESTÃO ESTRATÉGICA Resumindo as Idéias do Potter Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros GESTÃO ESTRATÉGICA Analisando a estratégia Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros GESTÃO ESTRATÉGICA Analisando a estratégia Estratégias competitivas genéricas de Porter Fonte: Porter (1999) Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros GESTÃO ESTRATÉGICA Analisando a estratégia Oportunidades - Características oferecidas pelo ambiente externo que a Organização pode aproveitar de modo a contribuir para o alcance da Visão. Em analogia com futebol “Defesa fraca do adversário”. Exemplos: A venda de uma Organização concorrente por um bom preço; Alianças Estratégicas; Crescimento do Mercado via melhoriadas condições da Sociedade, etc. Ameaças - Situações determinadas pelo ambiente externo que precisam ser rechaçadas de modo a não prejudicar o alcance da Visão. Em analogia com futebol “Ataque forte do adversário”. Exemplos: Novos entrantes no mercado em condições competitivas; Inovação tecnológica pelos concorrentes, etc. Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros GESTÃO ESTRATÉGICA Analisando a estratégia Forças - Características internas que permitirão tornar os sonhos realidade facilitando, assim, o alcance da Visão. Em analogia com futebol “O ataque forte da Organização”. Exemplos: Quadro técnico experiente; Colaboradores motivados; Infra-estrutura adequada, etc. Fraquezas - Características internas que dificultarão tornar os sonhos realidade prejudicando, assim, o alcance da Visão. Em analogia com futebol “Defesa fraca da Organização”. Exemplos: Gestão de processos inadequada; Falta de política de gestão de Pessoas (cargos e salários, capacitação, qualificação, etc.); Falta de política de divulgação dos produtos e serviços, etc. Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros GESTÃO ESTRATÉGICA Analisando a estratégia FNQ 2008 Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros GESTÃO ESTRATÉGICA Exercício de conhecendo a estratégia da suas empresas Prof. Dr. Efrain Pantaleón Matamoros EMPREENDEDORISMO; NEGOCIO E PROJETOS INOVADORES Básica DI SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, Marcos Augusto de. Estratégia e competitividade empresarial: inovação e criação de valor. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S.. Administração estratégica e vantagem competitiva. 1ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. Complementar ZACCARELLI, Sergio Baptista. Estratégia e Sucesso nas Empresas . 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P.. Mapas estratégicos - balanced scorecard : convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. NIVEN, Paul R.. Balanced scorecard passo-a-passo : elevando o desempenho e mantendo resultados. 1ª ed. São Paulo: Qualitymark, 2005. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P.. Kaplan e Norton na prática . 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. Referências: GESTÃO ESTRATÉGICA
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