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RESUMO INTRODUCAO A ECONOMIA

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MODULO 5
Concorrência Perfeita:
Muitos produtores: nenhum produtor individualmente controla o mercado;
Muitos consumidores: nenhum consumidor individualmente controla o mercado;
Produto comercializado é homogêneo: consumidores não fazem diferenciação entre as empresas ofertantes;
Produtores são tomadores de preços: produtores não escolhem o preço de seu produto, é o mercado que define;
Inexistência de barreiras à entrada e saída de firmas.
Analise sob dois ângulos distintos: o de mercado e o da empresa.
Na concorrência perfeita é importante ressaltar:
O preço é constante e é igual à receita marginal.Justificando P=Rmg. Para todas as unidades adicionais vendidas, a receita recebida é a mesma e igual ao preço. O processo inverso também é verdadeiro.
A demanda é horizontal;
Se tiver entrada de firmas, o lucro é baixo, mas se tiver saída de firmas, o lucro sobe. Logo, se a empresa tiver lucro econômico positivo, há entrada de empresas, se lucro econômico negativo, há saída de firmas. Consequentemente, a tendência, na concorrência perfeita, é de que o lucro econômico seja zero.
Um exemplo na economia brasileira de intervenção governamental em mercados concorrenciais é dado pelas políticas de valorização do preço do café durante a Primeira República. O governo comprava quantidades de café e estocava, reduzindo a oferta de café no mercado. A menor oferta fazia com que o preço subisse. Como o preço ficava maior do que o custo total médio (P > Ctme), novas firmas entravam no mercado, forçando novamente o preço para baixo.
Mercados perfeitamente competitivos
Aceitação de preços: como muitas empresas competem no mercado, cada uma enfrenta um número significativo de concorrentes diretos. Como cada empresa vende uma parte suficientemente pequena do total da produção que vai para o mercado, as suas decisões não influenciam o preço de mercado. Ou seja, cada empresa segue o preço de mercado. Em outras palavras, as empresas em mercados perfeitamente competitivos são aceitadoras de preços.
Homogeneidade de produtos: a aceitação de preços usualmente ocorre em mercados nos quais as empresas produzem produtos idênticos ou quase idênticos. Quando todos os produtos de todas as empresas em um mercado são substitutos perfeitos entre si, isto é, quando eles são homogêneos, nenhuma delas pode elevar o preço de seu próprio produto acima do preço praticado pelas outras empresas, porque, nesse caso, perderia todos ou a maior parte dos negócios.
Livre entrada e saída: significa que não há custos especiais que tornam difícil para uma nova empresa entrar em um setor e produzir ou sair dele se não conseguir obter lucros. Como resultado, em ramos com essa característica, os compradores podem facilmente mudar de um fornecedor para outro, e os fornecedores podem entrar ou sair livremente do mercado.
Quando um mercado é altamente competitivo?
Poucos mercados existentes são perfeitamente competitivos no sentido de que cada empresa se defronta com uma curva da demanda totalmente horizontal para um produto homogêneo, havendo também ampla liberdade para as empresas entrarem ou saírem do setor. Não obstante, muitos mercados são altamente competitivos no sentido de que as empresas se defrontam com curvas da demanda de alta elasticidade e relativa facilidade de entrada e de saída.
Excedente do produtor no curto prazo
Da mesma forma que o excedente do consumidor mede a área situada abaixo da curva da demanda individual e acima do preço de mercado do produto, o excedente do produtor mede a área situada acima da curva da oferta de um produtor e abaixo do preço de mercado.
Excedente do produtor: soma das diferenças entre o preço de mercado e o custo marginal de produção relativos a todas as unidades produzidas pela empresa. O excedente do produtor pode alternativamente ser definido como a diferença entre a receita da empresa e seu custo variável total.
Excedente do produtor vs lucro
O excedente do produtor está relacionado com o lucro, não sendo, porém, igual a ele. No curto prazo, o excedente do produtor é igual à receita menos o custo variável, ou seja, o lucro variável. O lucro total, por outro lado, é igual à receita menos todos os custos, tanto variáveis como fixos.
Maximização do lucro no longo prazo
O nível de produção no longo prazo que maximiza os lucros de uma empresa competitiva é aquele no qual o custo marginal no longo prazo se iguala ao preço.
Equilíbrio competitivo no longo prazo: aquele em que todas as empresas do setor estão maximizando os lucros, nenhuma delas tem incentivos para entrar ou sair e o preço vigente torna iguais as quantidades ofertada e demandada.
Excedente do produtor no longo prazo
No longo prazo, o excedente do produtor obtido por uma empresa por meio do produto que vende consiste na renda econômica que todos os seus insumos escassos lhe proporcionam.
Curva da oferta do setor no longo prazo
Nos casos em que há economias de escala na produção ou economia de custos associada à compra de grandes volumes de insumos, o preço dos insumos cai à medida que a produção cresce. Já no caso de deseconomias de escala, o preço dos insumos pode crescer juntamente com a produção. A terceira possibilidade é que os custos de insumo não mudem com a produção. Em qualquer um desses casos, para determinar a oferta no longo prazo adotamos a premissa de que todas as empresas têm acesso à tecnologia de produção existente.
MANKIW, Gregory. Introdução à Economia. Capítulo 14: empresas e mercados competitivos.
Como uma empresa competitiva é tomadora de preços, a sua receita é proporcional à sua quantidade produzida. O preço do bem equivale tanto à sua receita média como à sua receita marginal.
Para maximizar o lucro, a empresa opta por uma quantidade produzida tal que a receita marginal seja igual ao custo marginal. Uma vez que em uma empresa competitiva a receita marginal é igual ao preço de mercado, ela opta por uma quantidade em que o preço iguale o custo marginal. Assim, a curva de custo marginal da empresa é a sua curva de oferta.
No curto prazo, se a empresa não consegue recuperar os seus custos fixos, escolherá paralisar suas atividades temporariamente se o preço do bem for inferior ao custo médio variável. No longo prazo, quando a empresa consegue recuperar tanto os custos fixos quanto as variáveis, ela escolherá sair do mercado se o preço for inferior ao custo médio total.
Em um mercado com entrada e saída livres, os lucros são levados a zero no longo prazo. No seu equilíbrio de longo prazo todas as empresas produzem –> escala da eficiência, o preço é igual ao ponto mínimo do custo médio total e o número de empresas ajusta-se para satisfazer a quantidade demandada a este preço.
Alterações na demanda têm diferentes efeitos em diferentes horizontes temporais. No curto prazo, um aumento na demanda eleva os preços e gera lucros e uma diminuição na demanda reduz os preços e provoca prejuízos. Mas se as empresas podem entrar e sair livremente do mercado, então o número de empresas ajusta-se no longo prazo para levar o mercado para o equilíbrio de lucro zero.
Monopólio:
01 único produtor;
Monopolista é formador de preço: ele escolhe o preço pelo qual seu produto será comercializado;
Existem barreiras à entrada e à saída de firmas.
Diferença entre concorrência perfeita e monopólio: O monopolista diminui sua produção, aumenta seu preço, o que aumenta o seu lucro (LE > 0). Há aumento de excedente do produtor, que acaba sendo maior que a diminuição do excedente do consumidor (EP > EC). Há, portanto, peso morto.
Diferentemente da estrutura concorrencial, a receita marginal não é constante. Ela é decrescente. Isso significa dizer que quando o monopolista aumenta a sua produção, o preço pelo qual as mercadorias são vendidas cai. O fato de ele ser monopolista não significa que ele pode cobrar o preço que quiser pelo produto. Ele deve levar em consideração o preço que o mercado está disposto a pagar.
Quanto maior a oferta do produtor, menor a disposição a pagar por parte dosconsumidores.
Se a demanda cruza o eixo da quantidade em q1, a Rmg vai cruzar em q1/2, exatamente no ponto médio.
O monopolista escolhe o nível de produção como qualquer outra empresa, maximizando seu lucro de modo que a Rmg = Cmg (ponto B)
Se o governo regulamentar o mercado, definindo um preço teto que o monopolista pode cobrar, esse preço passará a ser a Rmg do monopolista, já que ele deixa de ser um formador de preços e passa a ser obrigado a utilizar o preço teto estabelecido pelo governo.
Excedentes
Excedente do consumidor: tudo aquilo que o consumidor está disposto a desembolsar e não desembolsa. É a diferença entre o preço de reserva de cada unidade e o preço efetivamente pago.
Excedente do produtor: tudo aquilo que o produtor recebe a mais, por cada unidade, em relação ao custo marginal dessa mesma unidade.
A somatória d excedente do produtor e do consumidor é chamada de excedente de mercado e corresponde à medida de bem-estar utilizada para avaliar a eficiência das diferentes estruturas de mercado.
O monopolista, quando diminui a produção, aumenta o preço, criando peso morto.
Monopólio natural: água, luz
Sinônimo para monopólio natural = monopólio que atendia integralmente a demanda com custos médios decrescentes.
PINDYCK, Robert. Microeconomia. Capítulo 10: Poder de Mercado: Monopólio e Monopsônio.
O monopólio é um mercado no qual existe apenas um vendedor, mas muitos compradores. O monopsônio é exatamente o oposto: um mercado com muitos vendedores, mas apenas um comprador.
Receita média e receita marginal do monopolista
A Receita Média é exatamente a curva da demanda de mercado. Para poder escolher o nível de produção capaz de maximizar os lucros, o monopolista deve também conhecer a receita marginal: a variação de receita resultante da variação da produção em uma unidade.
Decisão de produção do monopolista
Para que o monopolista consiga maximizar os lucros, uma empresa precisa determinar o nível de produção de tal forma que a receita marginal seja igual ao custo marginal.
Efeito de um imposto
Um imposto sobre a produção pode também ter sobre o monopolista um efeito diferente daquele que teria se incidisse em um setor competitivo. No monopólio, o preço às vezes pode apresentar elevação superior ao valor do imposto.
Fontes do poder de monopólio
O determinante definitivo do poder de monopólio é, portanto, a elasticidade da demanda da empresa. Três fatores determinam a elasticidade da demanda de uma empresa:
A elasticidade da demanda de mercado: como a demanda da própria empresa será pelo menos tão elástica quanto a demanda do mercado, a elasticidade da demanda do mercado limita o potencial de poder de monopólio;
O número de empresas atuando no mercado: se existirem muitas empresas, será pouco provável que qualquer uma delas tenha possibilidade de influenciar significativamente no preço do mercado;
A interação entre as empresas: mesmo que apenas duas ou três empresas estejam atuando no mercado, nenhuma delas terá possibilidade de elevar o preço com lucro caso exista uma agressiva concorrência entre elas, com cada empresa procurando capturar a maior fatia possível de mercado.
Concorrência monopolística: resumo
Muitos produtores
Produtos comercializados são heterogêneos
Não existem barreiras à entrada e à saída de empresas –> tendência de o Lucro Econômico ser igual a zero (LE = 0);
Como lutar contra o LE = 0? Propaganda e inovação.
A existência de substitutos próximos torna a elasticidade da demanda mais elástica (valor mais alto em módulo), mas horizontal.
Na concorrência monopolística, a empresa executa os mesmos passos que o monopolista:
Define a quantidade ótima de produção de modo que: Cmg = Rmg e identifica o preço máximo que os consumidores estão dispostos a pagar por aquela quantidade .O preço fica maior do que o Cmg.
Se LE > 0
Há entradas de firmas
Aumenta a produção total do mercado
O preço se reduz
A queda no preço acontece até o ponto em que P = Ctme
LE = 0
Se LE < 0
Há saída de firmas
Diminui a produção total de mercados
O preço aumenta
O aumento no preço acontece até o ponto em que o P = Ctme
LE = 0
MANKIW, Gregory. Introdução à economia. Capítulo 17: concorrência monopolística.
Concorrência monopolística: estrutura de mercado em que muitas empresas vendem produtos que são similares, mas não idênticos.
Características:
Muitos vendedores: há muitas empresas concorrendo pelo mesmo grupo de consumidores;
Diferenciação de produtos: cada empresa produz uma mercadoria que é, pelo menos, ligeiramente diferente daquela vendida por outras empresas. Portanto, mais do que ser tomadora de preços, cada empresa se depara com uma curva de demanda de inclinação descendente.
Livre entrada: as empresas podem entrar (ou sair) do mercado sem restrições. Portanto, o número de empresas no mercado se ajusta até que os lucros econômicos se tornem iguais a zero.
A concorrência monopolística, tal como o monopólio, é uma estrutura de mercado que se situa entre os casos extremos da concorrência e do monopólio. Um mercado monopolisticamente competitivo se afasta do ideal da concorrência perfeita porque cada vendedor oferece um produto ligeiramente diferente.
Equilíbrio de longo prazo
Duas características definem o equilíbrio de longo prazo em um mercado de concorrência monopolística:
O preço é superior ao custo marginal. A maximização do lucro requer que a receita marginal seja igual ao custo marginal e porque a curva de demanda descendente determina que a receita marginal seja inferior ao preço.
O preço é igual ao custo total médio. Porque a livre entrada e saída do mercado levam o lucro econômico para zero.
Concorrência monopolística e concorrência perfeita
Duas diferenças importantes entre os dois tipos de concorrência:
Capacidade ociosa: Concorrência monopolística –> produzir abaixo do nível que minimiza o custo total médio. Concorrência perfeita –> produzir a quantidade que minimiza o custo total médio.
Margem (mark-up)
Na prática, os formuladores de políticas públicas têm poucas possibilidades de corrigir estas ineficiências.
A diferenciação de produtos inerente à concorrência monopolística leva ao uso de publicidade e nomes de marcas. Críticos da publicidade e das marcas argumentam que as empresas as usam para tirar vantagem da irracionalidade do consumidor e para reduzir a concorrência. Os defensores da publicidade e das marcas afirmam que as empresas as usam para informar os consumidores e para competir mais vigorosamente em preço e qualidade do produto.
Oligopólio:
Poucas firmas (não precisam ser parecidas);
Produto comercializado é homogêneo e inelástico;
Existem barreiras à entrada e à saída de empresas
Há dois tipos de oligopólio:
Cooperativo: é possível que haja combinação de preços entre empresas; é possível que haja combinação da quantidade ofertada pelo mercado (OPEP); um grupo de empresas pode funcionar como monopólio; lucros econômicos podem ser maiores do que zero indefinidamente
Não cooperativo: produtores competem via preço, via quantidade, por meio da marca.
PAPEL DO GOVERNO NO EQUILÍBRIO DO MERCADO
O governo intervém na formação dos preços do mercado por meio dos impostos, subsídios, critérios de reajuste salarial, política de preços mínimos, tabelamentos e congelamentos. Com relação aos impostos estes podem ser divididos em duas classes fundamentais:
- Impostos diretos: são impostos que incidem sobre a renda. Ex.: Imposto de renda.
- Impostos indiretos: são impostos que incluem sobre o consumo ou sobre as vendas. Ex.: IPI, ICMS, etc. Entre os impostos indiretos destacam-se dois tipos:
• imposto específico: recai sobre cada unidade de mercadoria vendida, ou seja, o valor é fixo independentemente do valor da mercadoria.
• Imposto Ad Valorem: é fixado por meio de um percentual (alíquota) aplicado sobre o valor das vendas.
Os impostos representam aumentos nos custos de produção. Quanto mais impostos, maior será o repasse para os preços.
- Incidência tributária: é a proporção do imposto pago porprodutores e consumidores. Num mercado oligopolizado, os empresários têm condições de repassar para os preços o conjunto dos impostos. Os impostos são arrecadados nas três esferas governamentais: Federal (a maior parte), Estadual e Municipal.
- Subsídios: Ato do governo visando incentivar determinadas regiões, subsidiar certos setores empresariais e o consumo da população
- subsídios diretos: quando o governo interfere diretamente no mercado, subsidiando determinado produto ou incentivando as exportações. Ex.: subsídios ao trigo, - gasolina por ocasião dos choques do petróleo, etc.
- subsídios indiretos: quando o governo atua por meio da população, isentando de tributos certas atividades ou determinados produtos, algumas regiões ou setores industriais em processo de maturação.
Preços Mínimos: a política de preços mínimos tem como objetivo garantir preços aos produtores agrícolas, visando protegê-los das flutuações do mercado. A política de preços mínimos é anunciada antes do plantio, de forma que os produtores possam ter garantia mínima de que não terão prejuízos com a safra. Na época da venda dos produtos, se os preços do mercado estiverem mais altos que os estabelecidos pelo governo, o produto é vendido no mercado. Se os preços do mercado estiverem mais baixos que os do governo, a produção é vendida para o Estado.
Tabelamento: É um ato do governo visando corrigir os desvios do mercado, especialmente nas economias denominadas pelos oligopólios
Critérios de reajuste salarial: A intervenção do governo na fixação do preço da mãode-obra tem o objetivo de buscar harmonizar os interesses de trabalhadores e empresários, de forma a garantir a estabilidade social. Caso os salários fossem fixados pelo mercado, especialmente o salário mínimo, os trabalhadores teriam poder de barganha nas épocas de crescimento econômico e nenhum poder nos períodos de recessão. Portanto, a ação do governo busca regular o mercado de trabalho.
Congelamento: Geralmente, os congelamentos de preços são medidas drásticas, que só acontecem em períodos especiais, principalmente nas épocas de inflação, etc. O congelamento é uma medida unilateral, que paralisa a remarcação de preços. Como os preços não aumentam de maneira uniforme, no momento do congelamento alguns preços podem estar alinhados para cima e outros para baixo. Caso não haja um ajuste poderá ocorrer desabastecimento nos setores alinhados para baixo.
Curvas de indiferença: É a representação gráfica de um conjunto de cestas de consumo indiferentes ao consumidor, ou seja, cestas de consumo que trazem a mesma satisfação.
Qual a diferença entre macro e microeconomia? A microeconomia é um ramo da economia voltada ao estudo do comportamento das unidades de consumo, enquanto a macroeconomia é o estudo do todo, o conjunto das unidades e os grandes agregados econômicos, ou seja, PIB, Renda Nacional,
O que significa procura inelástica e elástica? Ocorre uma procura inelástica no momento em que as quantidades procuradas aumentam menos que a redução dos preços, enquanto a procura elástica ocorre quando as quantidades procuradas aumentam mais que as reduções de preços.
O Governo intervem no mercado por meio de uma série de mecanismos entre os quais os tributos. Defina o que são tributos diretos e indiretos. - Impostos diretos: são impostos que incidem sobre a renda. Ex.: Imposto de renda. - Impostos indiretos: são impostos que incluem sobre o consumo ou sobre as vendas. Ex.: IPI, ICMS, etc.
O que significa imposto ad valorem ou sobre valor? Exemplifique. Imposto Ad Valorem: é fixado por meio de um percentual (alíquota) aplicado sobre o valor das vendas. Ex.: ICMS
Explique o mecanismo de interferência do governo na política de preços para agricultura. Preços Mínimos: a política de preços mínimos tem como objetivo garantir preços aos produtores agrícolas, visando protegê-los das flutuações do mercado. A política de preços mínimos é anunciada antes do plantio, de forma que os produtores possam ter garantia mínima de que não terão prejuízos com a safra. Na época da venda dos produtos, se os preços do mercado estiverem mais altos que os estabelecidos pelo governo, o produto é vendido no mercado. Se os preços do mercado estiverem mais baixos que os do governo, a produção é vendida para o Estado.
Como o Governo interfere no mercado na questão do salário? Critérios de reajuste salarial: A intervenção do governo na fixação do preço da mão de-obra tem o objetivo de buscar harmonizar os interesses de trabalhadores e empresários, de forma a garantir a estabilidade social. Caso os salários fossem fixados pelo mercado, especialmente o salário mínimo, os trabalhadores teriam poder de barganha nas épocas de crescimento econômico e nenhum poder nos períodos de recessão. Portanto, a ação do governo busca regular o mercado de trabalho. Defina Curvas de indiferença
Curvas de indiferença: É a representação gráfica de um conjunto de cestas de consumo indiferentes ao consumidor, ou seja, cestas de consumo que trazem a mesma satisfação.
O que é a Utilidade Marginal da produção? Em termos técnicos, quanto maiores forem as quantidades de um produto qualquer, menores serão os graus de utilidade de cada nova unidade adicional. Em outras palavras, é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem.
MODULO 6
Princípios básicos das contas nacionais
consideram-se apenas as transações com bens e serviços finais;
mede-se apenas a produção corrente do próprio período;
as transações se referem a um fluxo;
a moeda é neutra;
não são considerados os valores das transações puramente financeiras.
9.3 Economia a dois setores: famílias e empresas
9.3.1 O fluxo circular de renda: análise da ótica do produto e da despesa e da renda: quantificação do fluxo para avaliar o desempenho da economia no período:
ótica do produto: produção e vendas de bens/serviços finais na economia;
ótica da renda: renda gerada no processo de produção que vem a ser a remuneração dos fatores de produção.
Produto Nacional (PN): valor de todos os bens e serviços finais, medidos a preços de mercado, produzidos num dado período de tempo.
Despesa Nacional (DN): gasto dos agentes econômicos com o produto nacional. Revela quais são os setores compradores do produto nacional.
Renda Nacional )RN): soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período.
Valor adicionado: aquele adicionado ao produto em cada estágio de produção, somando o valor adicionado em cada estágio de produção, chegaremos ao produto final da economia.
valor adicionado = valor bruto da produção – compra de bens e serviços intermediários
Formação de capital: poupança, investimento e depreciação
Poupança agregada: é a parcela da renda nacional não consumida no período, que é S=RN – C.
Investimento agregado: gasto com bens produzidos, mas não consumidos no período, e que aumentam a capacidade produtiva da economia nos períodos seguintes.
Investimento total = investimentos em bens de capital + variação de estoques
Bens de capitais nas contas nacionais: formação bruta de capital fixo.
Investimento em ativos de segunda mão não entra como investimento agregado.
Depreciação: desgaste do equipamento de capital da economia num dado período.
investimento líquido = investimento bruto – depreciação
produto nacional líquido = produto nacional bruto – depreciação
9.4 Economia a três setores: agregados relacionados ao setor público: União, Estados e Municípios.
9.4.1 Receita fiscal do governo:
impostos indiretos: incidem sobre bens e serviços;
impostos diretos: incidem sobre pessoas físicas e jurídicas;
contribuições à previdência social;
outras receitas: taxas, multas, pedágios, aluguéis.
Gastos do governo:
gastos dos ministérios e autarquias, cujas receitas provêm de dotações orçamentárias. O produto gerado pelo governo é médio por suas despesas correntes e despesas de capital.
gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: receita advêm da venda de bens e serviços no mercado, são consideradas dentrodo setor de produção com empresas privados e não como governo.
gastos com transferências e subsídios: considerados como transferências, não são computados como parte da renda nacional, pois representam apenas uma transferência financeira do setor público ao setor privado.
9.4.3 Superávit ou déficit público: quando a arrecadação supera o total dos gastos públicos ou quando os gastos superam a arrecadação.
superávit/déficit primário;
superávit ou déficit total/nominal: juros nominais;
superávit ou déficit operacional: juros reais.
9.4.4 Renda nacional a custo de fatores e produto nacional a preço de mercado: impostos está incorporado no valor do produto, quando ele é essencial o governo pode subsidiar o preço.
custos de fatores: o que a empresa paga aos fatores de produção, salários, juros, aluguéis e lucros;
preço de mercado: preço final pago pela venda, adiciona ao custo de fatores de produção os impostos indiretos e subtrai os subsídios.
PNL a preços de mercado = RNL a custo de fatores+
impostos diretos+subsídios
9.4.5 Renda pessoal disponível: mede quanto da renda gerada no processo econômico fica em poder das família.
Renda pessoal disponível = RNLcf – lucros retidos – impostos retidos – contribuições previdenciárias – outras receitas correntes do governo + transferências do governo às famílias
9.4.6 Carga tributária bruta e líquida: total da arrecadação fiscal do governo.
Carga tributária líquida = carga tributária bruta – 	transferências e subsídios do governo ao setor privado
9.5 Economia a quatro setores: agregados relacionados ao setor externo
Exportações e importações: compra pelos estrangeiros, de mercadorias produzidas por empresas que pertencem ao nosso país; e despesas que fazemos com produtos estrangeiros.
9.5.2 Produto interno bruto, produto nacional bruto e renda líquida do exterior
PIB – somatório de todos os bens e serviços produzidos dentro do território nacional num dado período.
PNB = PIB + renda recebida no exterior – renda enviada ao exterior
PNB = PIB + Renda Líquida do Exterior (RLE).
PIB nominal e PIB real
9.6.1 PIB nominal: é medido a preços correntes do próprio ano.
9.6.2 PIB real: mede o crescimento do produto físico pressupondo que os preços foram constantes no período.
9.7 O PIB como medida do bem-estar:
não registra a economia informal;
não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico (poluição, piora do meio ambiente, etc.);
não considera diferenças na distribuição de renda entre os vários grupos da sociedade.
9.8 PIB em dólares: usado para comparações internacionais, dólar PPP, criado pela ONU, representa a paridade do poder de compra.
A partir da crise de 29, a economia sofreu mudanças com as teorias de Keynes, cuja base se assenta no pressuposto de que é necessária a intervenção do governo para regular a atividade econômica.
Teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional: se divide em lado real e lado monetário.
10.2 Hipóteses do modelo básico
10.2.1 Economia com desemprego de recursos: a economia deve estar em equilíbrio abaixo do pleno emprego, produzindo abaixo de seu potencial.
10.2.2 Nível geral de preços constante: as empresas, estimuladas por um aumento da demanda, procuram elevar a produção e não os preços, porque têm capacidade ociosa.
10.2.3 Curto prazo: análise da teoria de determinação da renda no curto prazo.
10.2.4 Oferta agregada potencial fixada a curto prazo: valor total da produção de bens/serviços finais à disposição da coletividade num dado período. Ela varia em função da disponibilidade de fatores de produção.
Oferta agregada potencial: produção máxima da economia;
Oferta agregada efetiva: produção que está sendo efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem que os fatores de produção estejam sendo plenamente empregados.
10.2.5 Princípio da demanda efetiva (DA): soma dos gastos planejados dos quatro agentes macroeconômicos: despesas das famílias com bens de consumo (C), gastos das empresas com investimentos (I), gastos do governo e despesas líquidas do setor externo (X – M).
DA = C+I+G+(X – M)
Princípio da demanda efetiva: as alterações do nível de equilíbrio da renda e do produto nacional devem-se exclusivamente às variações da demanda agregada de bens e serviços.
10.3 O equilíbrio macroeconômico
10.3.1 Análise gráfica: o diagrama pode ilustrar a situação de equilíbrio utilizando o nível geral de preços e produto real.
Produto real = produto nominal/ nível geral de preços
Formado da curva de oferta agregada depende da hipótese sobre o nível de produto corrente da economia:
economia com desemprego de recurso;
economia com pleno emprego de recurso;
economia com alguns setores em desemprego e outros em pleno desemprego.
10.4 Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de bens e serviços
10.4.1 Consumo agregado: é influenciado por fatores como renda nacional, estoque de riqueza, taxa de juros de mercado, etc.
C = f (RND)
C= consumo agregado;
RND= renda nacional disponível.
Propensão marginal a consumir:
Propensão marginal a consumir = variação no consumo agregado/ variação na renda nacional disponível seus recursos em aplicações financeiras.
Poupança agregada: parte residual da renda nacional disponível.
S= f(RND)
S= poupança agregada;
RND= renda nacional disponível.
Propensão marginal a poupar: relação entre variação da poupança e variação da renda disponível.
10.4.3 Investimento agregado: acréscimo ao estoque de capital que leva ao conhecimento da capacidade produtiva, podendo ser interpretado sob dois ângulos.
no curto prazo: investimento afeta apenas a demanda agregada.
no longo prazo: afeta produção e oferta agregada.
Taxa de rentabilidade esperada: é calculada a partir da estimativa do retorno líquido esperado pela aquisição do bem de capital.
O investimento tem uma relação inversamente proporcional com as taxas de juros de mercado.
Para tomar decisões sobre as despesas de investimento, o empresário compara, então, as duas taxas:
se a taxa de retorno supera a taxa de juros de mercado, ele investirá na compra de bens de capital;
se a taxa de retorno for inferior à taxa de juros de mercado, ele não investirá, preferindo direcionar seus recursos em aplicações financeiras.
Disponibilidade de fundos de longo prazo também podem afetar a demanda de investimentos.
Vazamentos e Injeções de Renda Nacional
fluxo básico de renda: o que se estabelece entre famílias (proprietários dos fatores de produção) e empresas (unidades produtoras), o nível de renda nacional dependerá de vazamentos e injeções nesse fluxo.
vazamento de rendas: ocorre quando parcel da renda recebida pelas famílias não é gasta com as empresas nacionais.
vazamentos = poupança agregada + total de impostos + importações
injeções de renda: recursos injetados no fluxo básico.
injeções = investimento agregado + gastos públicos + exportações
Política fiscal, inflação e desemprego
10.7.1 Economia com desemprego de recursos: insuficiência da demanda agregado e relação à produção de pleno emprego. Instrumentos de política fiscal:
aumento dos gastos públicos;
diminuição da carga tributária;
subsídios e estímulos às exportações;
tarifas e barreiras às importações.
Teorema do orçamento equilibrado: em uma situação de desemprego, se os gastos públicos forem elevados no mesmo montante da arrecadação fiscal, a renda nacional aumentará nesse mesmo montante.
Aumento dos gastos públicos = aumento da tributação = aumento da renda nacional
10.7.2 Economia com inflação: quando a demanda agregada de bens e serviços supera a capacidade produtiva da economia. Instrumentos de política fiscal:
diminuição dos gastos públicos;
elevação da carga tributária sobre bens de consumo, desestimulando gastos em consumo;
elevação das importações, pela redução de tarifas e barreiras.
Inflação de custos: produção abaixo do pleno emprego.
MODULO 7
Conceito de Moeda: objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas para o pagamento de bens e serviços.
Economiade trocas: necessidade de dupla coincidência de desejos.
Moeda mercadoria: forma mais primitiva de moeda na economia.
Moeda metálica: originou-se da função de moeda dada aos metais preciosos e, depois, pela implementação da “cunhagem” da moeda.
Papel-moeda: origem na moeda-papel, quando pessoas tinham ouro e guardavam em casas especiais que emitiam um certificado de depósito.
Bancos comerciais privados: bancos passaram a emitir notas e recibos bancários que circulavam como moeda, dando origem ao papel-moeda.
Padrão-ouro: emissão do papel-moeda lastreado em ouro, que acabou se tornando um obstáculo para a expansão das economias nacionais e comércio internacional.
Moeda de curso-forçado: a partir de 1920, a emissão de moeda passou a ser livre.
Bretton Woods (1944): regime de moeda lastreada, na qual o dólar americano passa a ser moeda internacional respeitando o padrão-ouro. Em 1971, foi suspenso o padrão-ouro e quase todas as moedas nacionais do mundo passaram a ser fiduciárias.
11.2 Funções e tipos de moeda
instrumento ou meio de trocas;
denominador comum monetário;
reserva de valor.
11.2.1 Tipos de moeda:
moedas metálicas;
papel-moeda;
moeda escritural ou bancária.
As duas primeiras são denominadas moedas manuais, por estarem em poder do público.
11.3 Oferta da moeda: suprimento de moeda para atender às necessidades da coletividade.
11.3.1 Conceito de meios de pagamento: total de moeda à disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata.
Liquidez: capacidade da moeda de ser um ativo prontamente disponível e aceito para diversas transações.
Os meios de pagamento são dados, tradicionalmente, pela soma da moeda em poder público mais os depósitos à vista nos bancos comerciais:
meios de pagamento = moeda em poder público + depósitos à vista nos bancos comerciais
Desmonetização da Economia: diminuição da quantidade de moeda sobre o total de ativos financeiros decorrente de as pessoas procurar e se defender da inflação com aplicações financeiras que rendem juros.
Monetização da Economia: com inflação baixa, as pessoas mantêm mais moeda que não rende juros em relação aos demais ativos financeiros.
Grau de monetização ou desmonetização: M1/M4
Criação e Destruição de Moeda: se devem, respectivamente, devido o aumento do volume de meios de pagamento ou quando se faz uma redução dos meios de pagamento.
11.3.2 Oferta de Moeda pelo Banco Central: o BC regula o montante de moeda, crédito, taxas de juros e câmbio, de forma compatível com o nível de atividade econômica e o equilíbrio do balanço de pagamentos. Suas funções clássicas:
execução da política monetária;
banco emissor;
banco dos bancos;
banco do governo;
controle e regulamentação da oferta de moeda;
execução da política cambial e administração do câmbio;
fiscalização das instituições financeiras.
Instrumentos de política monetária:
controle das emissões;
depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias;
operações com mercado aberto;
operações de redesconto.
O BC afeta o fluxo da moeda pela regulamentação desta e do crédito.
11.3.3 Oferta de moeda pelos bancos comerciais. O multiplicador monetário: parte dos depósitos à vista e compulsórios são guardados pelos bancos comerciais, o restante pode ser emprestado a seus clientes.
Multiplicador de base monetária: a base é a soma da moeda em poder do público e das reservas bancárias.
Fórmula: m=saldo dos meios de pagamento/saldo da base monetária.
Demanda de moeda: quantidade de moeda que o setor privado não bancário retém, em média, seja com o público ou no cofre das empresas ou em depósitos nos bancos comerciais. Razões pelas quais se retém moeda:
demanda de moeda para transações;
demanda de moeda por precaução;
demanda de moeda por especulação.
11.5 O papel das taxas de juros
11.5.1 Taxa de juros nominal e taxa de juros real: medem, respectivamente, o preço pago a poupador por suas decisões de poupar; e mede o retorno de uma aplicação em termos de quantidades de bens.
Moeda, nível de atividade e inflação: interligação entre o lado real e o lado monetário da economia
11.6.1 Teoria quantitativa da moeda: relação entre volume de moeda e lado real da economia.
Velocidade-renda da moeda: número de vezes que o estoque de moeda passa de mão em mão, em certo período, gerando produção e renda.
V = PIB nominal/ saldo dos meios de pagamento
Teoria quantitativa de moeda:
MV = nível geral de preços x nível de renda nacional
11.6.2 Moeda e políticas de expansão do nível de atividade
Instrumentos para promover a política monetária expansionista:
reduzir taxa de juros básica;
aumentar as emissões de moeda, na medida das necessidades dos agentes econômicos;
diminuir a taxa do compulsório;
recomprar títulos políticos no mercado;
diminuir a regulamentação no mercado de crédito.
Elasticidade dos investimentos em relação às taxas de juros: resposta dos investimentos em relação à taxa de juros de mercado.
11.6.3 A relação entre a oferta monetária e o processo inflacionário: política antiinflacionária deve centrar-se mais no controle da demanda agregada.
Instrumentos recomendados de política monetária seriam dirigidos no sentido de “enxugar” os meios de pagamento:
aumento da taxa de juros básica (Selic);
controle das emissões pelo Banco Central;
venda de títulos públicos, retirando moeda de circulação;
elevação da taxa sobre as reservas compulsórias;
alteração das normas e regulamentação da concessão de créditos.
11.6.4 Eficácia das políticas monetária e fiscal: pode ser avaliada a partir de sua velocidade de implementação, pelo grau de intervenção na economia e pela importância relativa das taxas de juros e do multiplicador keynesiano.
O mundo se encontra crescentemente interligado, seja por fluxos comerciais ou financeiros. Costuma-se dividir as questões teóricas da Economia internacional em: aspectos microeconômicos e os aspectos macroeconômicos.
12.2 Fundamentos do comércio internacional: a teoria das vantagens comparativas
Princípio das vantagens comparativas: sugere que cada país deva se especializar na produção da mercadoria em que é relativamente mais eficiente. Ele deve importar bens cuja produção implicar custos relativamente maior. Assim, os países podem concretizar trocas.
Limitações: relativamente estática, não levando em consideração a evolução das estruturas da oferta e da demanda, ou das relações de preço entre produtos negociados no mercado internacional.
Determinação da taxa de câmbio
12.3.1 Conceito: medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países. Sua determinação pode ser:
institucional: pela decisão de autoridades econômicas com taxas fixas de câmbio.
funcionamento do mercado: taxas de flutuantes em decorrência das pressões de oferta e demanda de divisas estrangeiras.
Demanda de divisas: constituída pelos importadores, que precisam delas para pagar suas compras no exterior.
Oferta de divisas: realizada pelos exportadores, que recebem moeda estrangeira, como pela entrada de capitais financeiros internacionais (turistas, etc.).
Desvalorização cambial: aumento da taxa de câmbio;
Valorização cambial: queda na taxa de câmbio.
Taxa de câmbio é interligada aos preços dos produtos exportados e importados e também a balança comercial.
12.3.2 Taxa de câmbio e inflação
Valorização cambial e inflação: a primeira permite ancorar os preços internos e reduzir a taxa de inflação.
Desvalorização cambial e inflação: efeito contrário ao anterior.
Efeito da elevação da inflação interna sobre a taxa de câmbio: pode gerar um círculo vicioso.
Valorização real e valorização nominal do câmbio: o primeiro é igual à valorização nominal, menos a taxa de inflação do período.
Competitividade no comércio exterior: deve ser avaliados a partir do câmbio real.
12.4 Políticas externas
12.4.1 Política cambial: dependem do tipo de regime cambial adotado pelo país.
Regime de taxas fixas de câmbio: foi adotado por países com elevadas taxas de inflação, nos anos 80 e 90, para não haver elevação dos produtos importados de acordocom as variações cambiais.
Regime de taxas flutuantes ou flexíveis de câmbio: determinada pelo mercado de divisas, permitindo a defesa das reservas cambiais
12.4 Política comercial:
alterações das tarifas sobre importações;
regulamentação do comércio exterior.
12.5 Fatores determinantes do comportamento das exportações e importações
12.5.1 Exportações: são influenciadas por diversas variáveis.
preços externos em dólares;
preços internos em reais;
taxa de câmbio;
renda mundial;
subsídios e incentivos às exportações.
Importações: principais fatores determinantes.
preços externos em dólares;
preços internos em reais;
taxa de câmbio;
renda e produto nacional;
tarifas e barreiras às importações.
12.6 A estrutura do balanço de pagamentos: registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes de um país com os residentes dos demais países.
Transações da conta Haveres e Obrigações no Exterior:
divisas;
ouro monetário;
direitos especiais de saque.
Divisões do balanço de pagamentos:
balança comercial;
balanço de serviços e rendas;
transferências unilaterais correntes;
balanço de transações correntes;
conta capital e financeira: contrapartidas financeiras das exportações e importações de mercados e serviços, exceto de transferências unilaterais; e transações financeiras puras.
Erros e omissões: diferença entre saldo do balanço de pagamentos e o financiamento do resultado.
12.7 O balanço de pagamentos no Brasil: o país apresentava balança comercial superavitária, historicamente, mas um balanço de serviços e rendas deficitário, devido ao pagamento de juros da dívida externa e à remessa de lucros e pagamentos de fretes, seguros e royalties.
Após 2003, houve grande aumento de exportações principalmente de commodities para o Sudeste da Ásia e houve a entrada de capital financeiro associado à elevada taxa de juros do país, gerando saldo positivo na Balança Comercial e Transferências Unilaterais Correntes, superando o saldo negativo da Conta de Serviços e Rendas.
12.8 Organismos internacionais
12.8.1 Fundo Monetário Internacional (FMI): criado para evitar possíveis instabilidades cambiais e garantir estabilidade financeira; e socorrer os países a ele associados quando da ocorrência de desequilíbrios transitórios em seus balanços de pagamento.
12.8.2 Banco Mundial (Bird): criado com intuito de auxiliar a reconstrução de países devastados pela guerra e para promover crescimento dos países em desenvolvimento.
Organização Mundial do Comércio: primeiramente, conhecido por Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), criado para buscar redução das restrições de comércio internacional e liberalização do comércio multilateral.
Inflação: aumento contínuo e generalizado no índice dos preços.
Fontes de inflação costumam variar de acordo com as condições do país:
tipo de estrutura de mercado;
grau de abertura da economia ao comércio exterior;
estrutura das organizações trabalhistas.
Forma tradicional de estudar inflação:
inflação de demanda;
inflação de custos;
inflação inercial.
13.2 Inflação de demanda: excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços.
Curva de Phillips: mostra que existiria uma relação inversa entre taxas de salários e as taxas de desemprego.
Trade off: relação inversa entre taxas de salários nominais e taxas de desemprego.
Coeteris paribus: elevações da procura agregada levam as empresas a demandar mais mão-de-obra, ocasionando aumento de salários monetários e redução das taxas de desemprego.
Inflação de custos: pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta, o nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam.
Causas comuns do aumento dos custos de produção:
aumentos do custo de matérias-primas;
aumentos salariais acima da produtividade;
estrutura de mercado.
13.4 Inflação inercial: processo automático de realimentação de preços, provocada pelos mecanismos de indexação formal e indexação informal.
13.5 Efeitos provocados por taxas elevadas de inflação: os piores efeitos ocorrem da distribuição de renda, nos investimentos empresariais e crescimento econômico, no balanço de pagamentos e nas finanças públicas.
Distorção mais séria provocada por altas taxas de inflação: piora da distribuição de renda devido à redução do poder aquisitivo da classe trabalhadora dependente de rendimentos fixos, com prazos legais e reajustes. Afirma-se que a inflação é um “imposto sobre o pobre”.
Imposto inflacionário: espécie de taxação que o BC impõe à coletividade pelo fato de deter o monopólio das emissões.
13.6 A política econômica brasileira de combate à inflação
Necessidade de o governo fornecer infra-estrutura para que o setor privado produza o volume de bens/serviços desejados pela sociedade.
Baixa produtividade dos serviços do governo e conseqüente ineficiência na aplicação de seus recursos, associadas à impossibilidade de o governo aumentar a carga tributária dado o baixo nível de renda per capita da população.
Tratamento de choque: rígida política monetária, fiscal e salarial que mudou o patamar da inflação de cerca de 100%, em 1964, para perto de 30%, em 1967.
1964-1973 uso da linha de pensamento econômico ortodoxa para diagnosticar as causas da inflação brasileira, atribuindo ao excesso da demanda e ao desequilíbrio das contas públicas a causa da inflação.
Inflação inercial: todos os negócios eram firmados com base em um índice que procurava garantir a correção monetária dos valores envolvidos. Os aumentos de preços eram captados pelo índice e automaticamente repassados para os demais preços da economia realimentando a inflação.
Plano Cruzado: rompeu com o mecanismo de propagação da inflação ao congelar preços, salários e câmbio.
Plano Bresser e Plano Verão e Plano Collor: congelaram os preços e salários para tentar conter o processo inflacionário brasileiro.
Plano real: reconhece que as principais causas da inflação brasileira estavam no desequilíbrio do setor público e nos mecanismos de indexação.
Âncora cambial: valorização da moeda nacional ao lado de um regime de bandas cambiais para baratear o custo dos produtos importados.
Âncora monetária: elevação das taxas de juros e da taxa de reservas compulsórias dos bancos comerciais, com o objetivo de controlar a demanda agregada.
Metas inflacionárias: cumprir metas de inflação estabelecidas para o ano corrente e próximo com tolerância e desvio de 2% para cima ou para baixo.
A corrente estruturalista: supõe que a inflação em países em via de desenvolvimento é essencialmente causada por pressões de custos, derivadas de questões estruturais:
estrutura agrícola;
estrutura do comércio internacional;
estrutura oligopólica dos mercados.
Conflitos distributivos: são responsáveis pelas causas da inflação pois se estabelecem na tentativa de os vários setores da sociedade buscarem se manter ou elevar sua parcela de renda nacional.
O crescimento da participação do setor público na atividade econômica
Início do séc. XX: regulação da atividade econômica, colocando em dúvida o papel da “mão invisível de Adam Smith”.
Participação do Estado na economia cresceu pelas seguintes razões:
desemprego;
crescimento da renda per capita;
mudanças tecnológicas;
mudanças populacionais;
efeitos da guerra;
fatores políticos e sociais;
mudanças da Previdência Social.
MODULO 8
As falhas de mercado
Para tentar responder a primeira pergunta através dos fundamentos econômicos sobre a presença do Estado, temos as falhas de mercado, isto é, o mercado por si só não gera bem-estar econômico e social. Na teoria tradicional do bem-estar social – welfare economic’s –, temos os mercados competitivos, em que a alocação de recursos gera um maior grau de satisfação para uma parte dos agentes e reduzido para outra parte. Tem-se, nesses mercados, o Ótimo de Pareto , que versa sobre: “para um ganhador tem-se um perdedor”. Há o Pareto Eficiente com máxima eficiência quando temos os pressupostos: a) a não-existênciade progresso técnico; b) ambiente de concorrência perfeita atomizado; c) informações simétricas; d) Estado mínimo.
Sabe-se que as falhas de mercado impedem o Ótimo de Pareto devido à: a) existência de bens públicos; b) existência das falhas de competição ou a existência de monopólios; c) existência de externalidades; d) existência de mercados incompletos; e) existência de informações assimétricas. Não podemos esquecer que existem a desigualdade social, a concentração de renda, o desemprego, a corrupção, a inflação, além de estruturas dualistas , entre outros problemas econômicos e sociais.
2.1.1 Bens públicos Os bens públicos são aqueles cujo consumo é socializado para toda a população. Esses bens são também conhecidos como bens não-rivais e podem ser divididos em: a) bens tangíveis, como ruas; e b) bens intangíveis, como leis. Os bens públicos seguem o princípio da não-exclusão. Por exemplo, o comércio não pode ocorrer sem que haja o direito de propriedade que depende da aplicação do princípio de exclusão.
Esses tipos de bens públicos têm, em contrapartida, a cobrança de impostos da sociedade, mas, em alguns casos, há os agentes caronas, que são aqueles que não pagam os impostos, porém, utilizam o serviço público e, sendo assim, há a cobrança compulsória (obrigatória, imposta por lei) de impostos
Existência de monopólios naturais: Existem, em toda economia, setores com retornos crescentes de escala, isto é, quanto maior a produção, menor será o custo da mesma. Um bom exemplo é o setor de energia elétrica, pois, dado um custo fixo elevado, será mais racional ter uma empresa no setor de energia elétrica, para a redução dos custos. O governo passa a ter um papel de regulador. O monopólio natural é uma situação de mercado em que os investimentos necessários são muitos elevados e os custos marginais são muito baixos. Caracterizados também por serem bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade. Esses mercados são geralmente regulamentados pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandes, por isso funcionam melhor quando bem protegidos. TV a cabo, distribuição de energia elétrica ou sistema de Fornecimento de Água são exemplos característicos de monopólios naturais, ainda que na atualidade haja concorrência nesses setores.
Externalidades: As externalidades são resultados das ações de alguns agentes que têm impacto direto ou indireto na sociedade. Elas podem ser positivas, como elevação da educação da sociedade, ou negativas, como a poluição dos rios e/ou a elevação do desmatamento.
Os mercados incompletos: Podemos definir um mercado incompleto quando este apresenta um bem ou serviço que não é ofertado mesmo com o seu custo de produção sendo menor que o preço de venda. Geralmente isso se dá devido à falta de infra-estrutura, que pode ser solucionada por financiamentos de longo prazo. No Brasil, temos o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de outros bancos. Porém, o BNDES tem um papel mais focado em financiar infra-estruturas para a produção no longo prazo.
Informações assimétricas- Existem, nas economias, as informações incorretas ou imperfeitas, que são conhecidas nas teorias econômicas como informações assimétricas. As informações assimétricas podem causar um estado de mal econômico ao fazerem as pessoas tomarem decisões erradas. Um bom exemplo de informações assimétricas são os balanços de empresas que apresentam lucros e levam vários agentes a comprar as suas ações na bolsa, mas, na verdade, essas empresas estão insolventes, prejudicando as decisões dos agentes econômicos e destruindo parte ou toda a riqueza acumulada pelos mesmos. Geralmente, elas são causadas por indivíduos com o objetivo de levar a melhor no mercado, seja praticando o exemplo acima ou concentrando a informação. Portanto, é dever do Estado tornar a informação um bem público e socializá-la para o maior bem-estar econômico e social. Sendo assim, é papel do Estado:
a) fiscalizar todos os setores produtivos, inclusive o setor privado, e acompanhar a produção dos bens e serviços, além de verificar várias informações, entre elas o tamanho/quantidade/peso dos produtos ofertados pelo mesmo;
b) exigir a publicação de balanços contábeis das empresas;
c) implantar e implementar políticas públicas de combate à exclusão digital.
A Manutenção do pleno emprego e estabilidade da moeda é papel do Estado implementar políticas públicas através de investimentos, corte de impostos ou gastos do governo para retomar o crescimento da demanda efetiva e o PIB e fazer a manutenção do pleno emprego e da estabilidade de preços.
Senhoriagem: uma forma de financiamento do Governo A senhoriagem é uma forma de financiamento do Estado devido a ele ter o poder em lei sobre a emissão de moeda ou papel-moeda oficial, leia-se o Real. Sendo assim, a emissão de papel moeda é uma forma de obter receita para o Tesouro Nacional, isto é, o governo, ao gastar mais do que arrecada e não ter saldo positivo de recursos monetários para pagar, irá emitir moeda para honrar a dívida em questão
As funções econômicas do setor público
14.3.1 Função alocativa: está associada ao fornecimento de bens/serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado.
Bens públicos: impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume da produção.
Princípio da exclusão: quando um indivíduo pode pagar pelo consumo de um bem e o indivíduo que não pode pagar é excluído desse consumo.
Bem rival: quando o consumo de um bem por um indivíduo exclui o consumo por outros indivíduos.
Bem não rival: quando o consumo de um bem por um indivíduo não diminui a quantidade a ser consumida por demais indivíduos.
Bens de consumo coletivo: bem público que pode ser usado por vários indivíduos sem excluir outro indivíduo, pois sua utilização não é saturada.
Bens semipúblicos: satisfazem o princípio da exclusão, mas são produzidos pelo Estado.
14.3.2 Função distributiva: governo funciona como agente redistribuídor de renda ao tributar, retirar recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e transferi-los para os segmentos menos favorecidos.
14.3.3 Função estabilizadora: intervenção do Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego.
Quarta função do setor público: função de crescimento econômico, que diz respeito às políticas que permitem aumentos na formação de capital.
Estrutura tributária
Os principais aspectos da teoria da tributação são: a) o conceito da equidade, ou seja, a ideia de que a distribuição do ônus tributário deve ser equitativa entre os diversos indivíduos de uma sociedade; b) o conceito da progressividade, isto é, o princípio de que deve-se tributar mais quem tem uma renda mais alta; c) o conceito da neutralidade, pelo qual os impostos devem ser tais que minimizem os possíveis impactos negativos da tributação sobre a eficiência econômica; d) o conceito da simplicidade, segundo o qual o sistema tributário deve ser de fácil compreensão para o contribuinte e de fácil arrecadação para o governo. O movimento social atual coloca que as notas fiscais devem explicitar todos os impostos
14.4.1 Princípios da tributação:
princípio da neutralidade;
princípio da eqüidade;
princípio do benefício;
princípio da capacidade de pagamento
14.4.2 Os tributos e sua classificação:
imposto direto: sobre a riqueza ou sobre a renda.
imposto indireto: sobre transações de mercadorias e serviços.
impostos regressivos: aumento da contribuição é proporcionalmente menor que o incremento ocorrido na renda.
impostos proporcionais ou neutros: o aumento da contribuição é proporcionalmente igual ao ocorrido na renda.
impostos progressivos: aumento na contribuição é proporcionalmente maior que o aumento ocorrido na renda.
Efeitos sobre a atividade econômica:
imposto proporcional sobre a renda seria neutra do ponto de vista do controle da demanda agregada;
imposto progressivo exerce controle quase automático sobre a demanda;
curva Lafer: quando a alíquota é relativamentebaixa, estabelece-se uma relação direta entre ela e a arrecadação;
efeito Olivera-Tanzi: ocorre em períodos de aceleração inflacionária, há uma defasagem entre o fato gerador do imposto e o momento de seu recolhimento.
Déficit público: conceitos e formas de financiamento
déficit nominal: indica o fluxo líquido de novos financiamentos obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas esferas: União, governos estaduais, municipais, empresas estatais e Previdência Social.
déficit primário: medido pelo déficit total, excluindo a correção monetária e cambial e os juros reais da dívida contraída anteriormente.
déficit operacional: pode ser medido tanto excluindo-se do déficit total a correção monetária e cambial ou acrescendo-se ao resultado primário os juros reais da dívida passada.
déficit de caixa: omite as parcelas do financiamento do setor público externo e do resto do sistema bancário, bem como fornecedores e empreiteiros.
Financiamento do déficit:
emitir moeda: o Tesouro Nacional pede emprestado ao BC;
vender títulos da dívida pública ao setor privado (interno e externo).
Monetarização da dívida: BC cria moeda para financiar a dívida do Tesouro.
14.5.2 Uma observação sobre o déficit público e inflação
Há países com déficit público em relação ao PIB mais elevado que o Brasil, porém com taxas de inflação quase nula, porque as dívidas desses países de moeda forte estão distribuídas de maneira relativamente uniforme ao longo de um horizonte de tempo, e nesses prazos os investidores internacionais adquirem títulos desses países.
14.6 Aspectos institucionais do orçamento público. Princípios orçamentários
14.6.1 Orçamento público:
orçamento tradicional: disciplinar finanças públicas e possibilitar aos órgãos de representação de controle político sobre o Executivo.
orçamento moderno: atribui ao governo a condição de responsável pela manutenção da atividade econômica e as alterações orçamentárias passaram a ter grande importância.
14.6.2 Princípios orçamentários:
princípio da unidade;
princípio da universalidade;
princípio do orçamento bruto;
princípio da anualidade;
princípio da não-vinculação das receitas;
princípio da discriminação ou especialização;
princípio da exclusividade;
princípio do equilíbrio.
14.6.3 Orçamento público no Brasil:
plano plurianual;
as diretrizes orçamentárias;
os orçamentos anuais.
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): compreende as metas e prioridades da administração pública federal.
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
orienta a elaboração da lei orçamentária anual;
dispõe sobre as alterações na legislação tributária;
estabelece a política de aplicação das agências oficiais de fomento
Lei de Responsabilidade Fiscal: instrumento da política fiscal implementado a partir de 1998, para proporcionar o equilíbrio orçamentário do setor público.
limite para as despesas com o funcionalismo público: de 50% para a União; e de 60% para Estados Municípios.
proibição de socorros financeiros entre União, Estados e Municípios;
limite de despesas feitas pelos administradores em final de mandato;
limites de endividamento para União, Estados e Municípios, por meio do Senado.

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