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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Contato Entre Superfícies Nome: Jean Pedro de Figueiredo Matricula: 505510 Matéria: Laboratório de Tribologia Professor: Gilmar Cordeiro Introdução Quando duas superfícies de engenharia são carregadas juntas, haverá sempre alguma distorção de cada uma delas. Essas deformações podem ser puramente elásticas ou podem envolver algum plástico adicional e, portanto, mudanças permanentes na forma. Tais deflexões e modificações nos perfis de superfície dos componentes podem ser visualizados em duas escalas diferentes. Por exemplo, considere o contato entre um rolo com carga pesada e as pistas interna e externa em um rolamento de elemento rolante. Ao examinar o grau de achatamento do rolo, poderíamos escolher expressar as deflexões como uma proporção de seus raios, isto é, visualizar as distorções em uma escala relativamente macroscópica. Por outro lado, na microescala nenhuma superfície real, como as do rolo ou da esfera, pode ser realmente lisa, e, portanto, quando esses dois corpos sólidos são colocados em contato, eles tocarão inicialmente em um número discreto de pontos ou somente um ponto. A soma das áreas de todos esses pontos de contato, a "verdadeira" área de contato, será uma proporção relativamente pequena da área de contato "nominal" ou geométrica - talvez tão pequena quanto apenas alguns por cento dela. Alguma deformação do material ocorre em uma escala muito pequena ou muito próxima dessas áreas de contato verdadeiro. É dentro dessas regiões que as tensões são geradas, cujo efeito total é apenas equilibrar a carga aplicada. Sendo usamos a seguintes equações para podermos assim obtermos a carga de endentação: Objetivo Objetivo e definir a carga de endentação, e traçar a curva (carga x raio) e (carga x profundida) e (tensão x deformação). Materiais Utilizados Chapa de alumínio. Penetrador de Aço esférico. Lupa graduada. Máquina de Tração. Paquímetro Digital Procedimentos Primeiramente foi definido o escoamento de engrenharia, escoamento real, conforme a tabela abaixo: Ԏ (Tensão Verdadeira) Ev (Escoamento de Engenharia) e (Escoamento Real) Y 0 0 0 0 51,93 0,002 0,0020 51,82 82,31 0,02 0,0202 80,68 94,55 0,04 0,0408 90,84 108,61 0,08 0,0833 100,25 113,57 0,10 0,10517 102,76 117,79 0,12 0,1275 104,47 121,48 0,14 0,1502 105,62 127,74 0,18 0,1972 106,69 130,46 0,20 0,2214 106,81 135,30 0,24 0,2712 106,43 139,54 0,28 0,3231 105,46 141,48 0,30 0,3498 104,82 143,31 0,32 0,3771 104,07 145,91 0,35 0,4190 102,83 Logo em seguida foi feito os ensaios, com quatro testes, aplicando forças diferentes, sendo assim realizado a seguintes medições: Força (Kgf) Diâmetro com Lupa (mm) Diâmetro com paquímetro (mm) Profundidade (mm) 1320 4,4 4,4 0,12 1690 4,8 4,85 0,20 2360 5,9 6,0 0,25 3410 7,0 7,15 0,52 Resultado Gráfico Tensão x Deformação: Gráfico Carga x Raio: Gráfico Carga x Profundidade: Com todas as informações podemos então determinar a carga de endentação (W): W = 7,846x10-3 Kgf Conclusão Concluímos que a força necessária para iniciar a deformação plástica na amostra de alumínio e muito baixa, sendo ficando claramente relacionado a baixa resistência a deformação do material e também a baixa dureza, fazendo com que seja muito fácil retirar material devido a baixa resistência mecânica. Bibliografia https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/9781118403259.ch3 https://en.wikipedia.org/wiki/Contact_mechanics http://home.ufam.edu.br/berti/nanomateriais/8403_PDF_CH03.pdf
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