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Exemplo de Parecer Pericial Divergente Cia. ABC

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Prévia do material em texto

PROF. DR. JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
________________________________________________________________ 
 
 
Rua CEP – São Paulo – SP 
Fone: (11) – e-mail: jantunes@usp.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARECER PERICIAL DIVERGENTE 
SOBRE LAUDO PERICIAL CONTÁBIL 
INCOMPLETO E INCONCLUSO 
 
 
CENTRO DE ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO DA 
CÂMARA DE COMÉRCIO BRASIL- CANADÁ – CCBC 
 
PROCEDIMENTO ARBITRAL Nº. XX/20XX 
 
Primeira Postulante: Maria da Silva 
Segundos Postulantes: CIA. ABC e Outras 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
1 
EMINENTES ÁRBITROS DO CENTRO DE ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO DA 
CÂMARA DE COMÉRCIO BRASIL-CANADÁ - CCBC 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO ARBITRAL Nº. XX/20XX 
 
Primeira Postulante: Maria da Silva 
Segundos Postulantes: CIA. ABC e Outras 
 
 
 
JERÔNIMO ANTUNES, Contador registrado no Conselho Regional de 
Contabilidade do Estado de São Paulo sob nº. CRC 1 SP 143415/O-0, Assistente 
Técnico de Perícia Contábil indicado pelos Segundos Postulantes nos autos do 
processo em epígrafe, após analisar minuciosamente o Incompleto e Inconcluso 
Laudo Pericial Contábil apresenta o seguinte PARECER PERICIAL CONTÁBIL 
DIVERGENTE: 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
2 
 
 
“... a perícia é inconclusiva quanto ao valor da Empresa ABC, pois 
restou constatada a existência de significativas divergências quanto 
aos valores do Passivo Realizável (sic) a Longo Prazo...”.(grifo nosso), 
folha 86 do Laudo Pericial Contábil. 
 
 
 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
3 
PARECER PERICIAL CONTÁBIL DIVERGENTE 
 
ÍNDICE 
 
Assunto Página 
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 5 
2 - COMENTÁRIOS SOBRE AS CONSIDERAÇÕES INICIAIS DA 
PERÍCIA 
 
6 
3 - CRÍTICAS ÀS RESPOSTAS DOS QUESITOS DA 1ª 
POSTULANTE 
 
11 
4 - CRÍTICAS ÁS RESPOSTAS DOS QUESITOS DOS 2ºs 
POSTULANTES 
 
34 
5 - COMENTÁRIOS E CRÍTICAS AO ITEM IV – DA AVALIAÇÃO 
DA CIA. ABC. 
 
59 
6 - COMENTÁRIOS E CRÍTICAS AO ITEM V – DOS HAVERES DA 
1ª POSTULANTE NA CIA. ABC 
 
78 
7 - COMENTÁRIOS E CRÍTICAS AO ITEM VI – DOS HAVERES 
DA 1ª POSTULANTE NAS DEMAIS EMPRESAS DO GRUPO 
 
80 
8 - COMENTÁRIOS E CRÍTICAS AO ITEM VII – DO TOTAL DOS 
HAVERES DA 1ª POSTULANTE NO GRUPO ABC 
 
81 
9 - COMENTÁRIOS E CRÍTICAS AO ITEM VIII – CONCLUSÕES 
TÉCNICAS 
 
82 
10 - CONCLUSÕES DO PARECER PERICIAL 85 
ANEXOS AO PARECER PERICIAL 93 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
4 
 
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Nas análises indicadas no Laudo Pericial Contábil ficou patente que este foi 
apresentado de maneira INCOMPLETA nos aspectos mais relevantes quanto às 
provas periciais objeto da demanda e, consequentemente, INCONCLUSO quanto 
ao escopo a que se destinou. 
 
Este Parecer Pericial Contábil, além de apontar com detalhes as relevantes 
omissões de matéria probatória requerida na Ordem Processual de 15/XX/20XX e 
as interpretações equivocadas da Perícia Contábil em seu laudo, pretende, ainda 
e principalmente, apresentar aos eminentes árbitros da contenda os elementos 
factuais indispensáveis para a soberana e justa decisão aguardada pelas partes. 
 
Também serão aqui apresentadas as demandas que a perícia contábil ainda terá 
de desenvolver para que a prova pericial possa ser entendida como 
CONCLUÍDA e COMPLETA. 
 
Visando contribuir para a celeridade do processo arbitral, o presente Parecer 
Pericial Contábil somente abordará as interpretações e assertivas expressas no 
Laudo Pericial Contábil com as quais esta Assistência Técnica Pericial discorda e 
desde que os efeitos das omissões ou equívocos da Perícia Contábil sejam 
relevantes para o correto entendimento do Tribunal Arbitral. 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
5 
As opiniões, interpretações e comentários expressos no laudo que foram julgados 
corretos - ou mesmo que incorretos, mas que promovam efeitos insignificantes 
para o juízo pretendido - não será objeto deste parecer pericial. 
 
 
2 – COMENTÁRIOS SOBRE AS CONSIDERAÇÕES INICIAIS DA PERÍCIA 
 
Em suas considerações iniciais, no último parágrafo da folha 4 do Laudo Pericial 
Contábil, a perícia assevera: 
 
 “As partes apresentaram quesitos que foram objeto de apreciação nas 
ordens processuais de 17/XX/20XX e 15/XX/20XX, sendo indeferidos os 
quesitos 3, 5, 7, 14 das segundas postulantes...” (grifo nosso) 
 
O quesito 5, todavia, não foi indeferido pelos digníssimos árbitros, conforme pode 
se depreender do excerto a seguir reproduzido, extraído da Ordem Processual de 
17/XX/XX, às páginas 2 e 3, a saber: 
 
 “Os árbitros passaram ao exame dos quesitos já apresentados. 
Em primeiro lugar, foram objeto de exame os quesitos de Cia. ABC. O 
quesito nº 3 diz: 
“Definir Ativos Tangíveis, Ativos Intangíveis, Passivos, 
Patrimônio líquido e Passivo a Descoberto, à luz da Teoria da 
Contabilidade. Fornecer exemplos de componentes de cada 
um dos agrupamentos contábeis.” 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
6 
Este quesito não deve ser admitido. Perito não é fonte de aula 
teórica; cabe-lhe, isto sim, ao apreciar demonstrações 
contábeis, aí incluído o balanço, dizer porque discorda de 
certas classificações. O quesito é tanto mais inútil quando se 
atenta para o quesito 6 em que se solicita ao Perito que 
discrimine, de forma detalhada, os critérios adotados para 
atribuição de valores e para classificação de cada item 
componente das demonstrações contábeis mencionadas no 
inciso 5 (todas referidas à data base de 31 de agosto de 2004). 
É claro que, ao elaborar essas demonstrações, o Perito 
utilizará os critérios que lhe parecerem mais adequados, 
cabendo às partes aceitá-los ou criticá-los e aos árbitros decidir 
a respeito. De resto, no quesito 5, pede-se ao perito 
“identificar, mensurar, classificar e agrupar, no formato usual de 
elaboração de demonstrações contábeis, todos os Ativos 
Tangíveis, etc.”. Aqui fica afirmado que há um formato usual e 
se há um formato usual, qual a finalidade do quesito 3? Por 
estas razões, este quesito resta indeferido. 
 No quesito 7 pergunta-se...” 
 
Observe-se que as duas frases finais referem-se, especificamente, ao quesito 3 e 
não ao quesito 5, senão vejamos: 
 
“Aqui fica afirmado que há um formato usual e se há um formato usual, 
qual a finalidade do quesito 3? (grifo nosso). 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
7 
 
Registre-se, portanto, que o “formato usual” refere-se ao quesito 5. 
 
A segunda frase salienta: “Por estas razões, este quesito resta indeferido”. (grifo 
nosso). Ora, este quesito é o de número 3 e não aquele de número 5 que está 
referido bem longe no texto e, portanto, não é este! 
 
À parte da discussão semântica, não faria sentido o indeferimento do quesito 5 e 
o deferimento do quesito 6, que assim indaga: 
 
“6. Solicita-se ao Sr. Perito discriminar,de forma detalhada os critérios 
adotados para atribuição de valores e para classificação de cada item 
componente das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, 
elaboradas para atendimento do quesito 5 anterior e as demonstrações 
contábeis referidas no quesito 07 anterior.” 
 
Em que pese os digníssimos árbitros não terem, lamentavelmente, compreendido 
adequadamente e acolhido o quesito 3 - cuja resposta os auxiliaria fortemente na 
compreensão dos conceitos contábeis pertinentes à lide e, principalmente, com 
relação aos ativos tangíveis e intangíveis - a falta de impugnação dos quesitos de 
números 4, 5 e 6 demonstram que estes compreenderam a importância da perícia 
apresentar todos os ativos, tangíveis e intangíveis, todos os passivos e os 
patrimônios líquidos das empresas envolvidas na lide, na data-base de 31 de 
agosto de 2004. 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
8 
Prova eloqüente da não impugnação do quesito 5 pode ser constatada nas 
assertivas dos senhores árbitros, realizadas na Ordem Processual de 17/XX/20XX 
a seguir destacada: 
 
“O quesito (referem-se ao de número 3) é tanto mais inútil quando se 
atenta para o quesito 6 em que se solicita ao Perito que discrimine, de 
forma detalhada, os critérios adotados para atribuição de valores e 
para classificação de cada item componente das demonstrações 
contábeis mencionadas no inciso 5” (grifo e observação nossos) (todas 
referidas à data base de 31 de agosto de 2004). 
 
O “inciso 5” citado, em verdade, é o quesito 5. 
 
Pelo texto acima reproduzido fica absolutamente patente que os eminentes 
árbitros acataram e aguardam como prova pericial as demonstrações contábeis 
solicitadas à perícia no quesito 5. 
 
Na seqüência deste excerto, transparece de forma contundente o deferimento dos 
árbitros para o quesito 5. Observe-se: 
 
“É claro que, ao elaborar essas demonstrações, o Perito utilizará os 
critérios que lhe parecerem mais adequados...” (grifo nosso). 
 
Como se verifica em síntese, o quesito 5 solicita que a perícia elabore 
demonstrações contábeis das empresas da lide na data base de 31 de agosto de 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
9 
2004 e os árbitros concordaram e registraram tal expectativa em seus argumentos 
para não acatarem o quesito 3. 
 
Para concluir os comentários a respeito das considerações iniciais da perícia, à 
folha 5 do Laudo Pericial Contábil consta a seguinte assertiva: 
 
“A perícia informa como fato relevante não (sic) foi franqueado qualquer 
informação posterior a 31/08/2004, no que ser (sic) refere a valores de 
faturamento e investimentos das segundas postulantes.” 
 
De fato, não foram fornecidas informações do desempenho econômico e 
financeiro das empresas posteriores à saída da primeira postulante, já que estas: 
 
 Não poderiam ser utilizadas como norteadoras de projeções para a 
perícia, visto que profundas reformulações foram realizadas nas 
empresas após 31/08/2004, decorrentes da necessidade de reverter a 
situação caótica de patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto); 
 
 Foram decorrentes de negociações de dívidas, com avais e 
comprometimentos apenas dos segundos postulantes; 
 
 Refletiram as habilidades empresariais dos sócios remanescentes na 
gestão da crise provocada pelas autuações fiscais, e; 
 
 Não contaram com a participação da primeira postulante, visto que esta 
já se encontrava na condição de ex-sócia. 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
10 
 
Feitos os esclarecimentos julgados relevantes e imprescindíveis para o adequado 
entendimento do cenário e condições em que transcorreu, de forma incompleta e 
inconclusiva, a perícia contábil, seguem as críticas às respostas desta para os 
quesitos formulados com as quais divergimos. 
 
3 - CRÍTICAS ÀS RESPOSTAS DOS QUESITOS DA 1ª POSTULANTE 
 
QUESITOS DA PRIMEIRA SÉRIE: 
 
Quesito: 
 
“1. Apurar se ocorreu pagamento, por qualquer das Sociedades, de gastos 
pessoais do sócio Sr. João da Silva, seja para custear a construção de sua 
residência em Goiânia ou para qualquer outra finalidade. Caso positivo, 
esclarecer os valores envolvidos, e se o desembolso desses valores afetou por 
qualquer forma o valor econômico real do patrimônio de qualquer das 
Sociedades.” 
 
Resposta da Perícia: 
 
“Positiva é a resposta. A perícia apurou pelos relatórios gerenciais de distribuição 
de lucros (Anexo 01), que a Empresa ABC efetuava pagamentos de despesas 
pessoais dos sócios quotistas que eram posteriormente descontados dos lucros a 
serem distribuídos. 
 
A saber: 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
11 
 
 
Ano 
Desp. Pessoais Pagto Saldo 
Dist. Lucro 
Total Lucros 
Distribuídos 
Lucros Distribuídos 
+ PL DIPJ 
PCT 
Real/DIPJ 
 João da Silva 
1999 158.727,02 516.730,36 675.457,38 44.850,00 6,64% 
2000 257.012,10 872.991,74 1.130.003,84 638.233,50 56,48% 
2001 440.731,19 1.253.696,61 1.694.427,80 908.844,09 53,64% 
2002 826.638,74 1.900.161,61 2.726.800,35 2.825.242,60 103,61% 
2003 1.751.711,00 1.666.927,82 3.418.638,82 1.654.551,24 48,40% 
subtotal 3.434.820,05 6.210.508,14 9.645.328,19 6.071.721,43 62,95% 
2004 244.607,22 674.136,87 918.744,09 
Totais 3.679.427,27 6.884.645,01 10.564.072,28 6.071.721,43 
 
 
 
 
Ano 
Desp. Pessoais Pagto Saldo 
Dist. Lucro 
Total Lucros 
Distribuídos 
Lucros Distribuídos 
+ PL DIPJ 
PCT 
Real/DIPJ 
 Maria da Silva 
1999 23.870,51 71.488,18 95.358,69 40.635,00 42,61% 
2000 103.657,94 55.872,01 159.529,95 40.755,00 25,55% 
2001 110.552,73 128.660,61 239.213,34 307.494,89 128,54% 
2002 333.946,71 126.701,09 460.647,80 469.173,69 101,85% 
2003 342.343,25 159.325,01 501.668,26 1.293.887,70 257,92% 
subtotal 914.371,14 542.046,89 1.456.418,03 2.151.946,28 147,76% 
2004 67.558,39 - 67.558,39 
Totais 981.929,53 542.046,89 1.523.976,42 2.151.946,28 
 
 
 
Ano 
Desp. Pessoais Pagto Saldo 
Dist. Lucro 
Total Lucros 
Distribuídos 
Lucros Distribuídos 
+ PL DIPJ 
PCT 
Real/DIPJ 
 Arlete da Silva 
1999 598,61 20.587,01 21.185,62 10.800,00 50,98% 
2000 1.001,99 38.998,85 40.000,84 38.063,89 95,16% 
2001 1.716,38 58.226,85 59.943,23 62.735,98 104,66% 
2002 1.780,34 86.553,79 88.334,13 120.656,76 136,59% 
2003 933,76 124.483,30 125.417,06 142.051,07 113,26% 
subtotal 6.031,08 328.849,80 334.880,88 374.307,70 111,77% 
2004 92,58 - 92,58 
Totais 6.123,66 328.849,80 334.973,46 374.307,70 
 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
12 
 
Ano 
Desp. Pessoais Pagto Saldo 
Dist. Lucro 
Total Lucros 
Distribuídos 
Lucros Distribuídos 
+ PL DIPJ 
PCT 
Real/DIPJ 
 TOTAL GERAL 
1999 183.196,14 608.805,55 792.001,69 96.285,00 12,16% 
2000 361.672,03 967.862,60 1.329.534,63 717.052,39 53,93% 
2001 553.000,30 1.440.584,07 1.993.584,37 1.279.074,96 64,16% 
2002 1.162.365,79 2.113.416,48 3.275.782,27 3.415.073,05 104,25% 
2003 2.094.988,01 1.950.736,13 4.045.724,14 3.090.490,01 76,39% 
subtotal 4.355.222,27 7.081.404,83 11.436.627,10 8.597.975,41 75,18% 
2004 312.258,19 674.136,87 986.395,06 - 
Totais 4.667.480,46 7.755.541,71 12.423.022,178.597.975,41 
Nota: PL = pró-labore ou Outros Rendimentos 
 
Negativa, em parte é a resposta. A retirada dos sócios (a título de distribuição de 
lucros) somente afetariam o valor patrimonial da empresa caso houvesse 
“distribuição disfarçada de lucro”, uma vez que a imputação de despesas dos 
sócios como sendo despesas da empresa reduz o resultado da empresa e 
conseqüentemente seu valor patrimonial e econômico. 
 
No presente caso, e considerando os relatórios gerenciais da Cia. ABC exibidos 
à perícia, apurou-se que aproximadamente 75,18% do valor efetivamente 
distribuído com base no Sistema XPTO foi declarado nos DIPJ da empresa. 
Ressalta-se que esse percentual é ligeiramente abaixo do percentual de 81,4% 
das Receitas Declaradas no DIPJ e aquelas constantes do XPTO, a saber: 
 
Ano Societário/DIPJ XPTO PCT % 
1999 55.523.407,92 54.257.994,28 102,3% 
2000 65.610.340,30 78.793.443,88 83,3% 
2001 88.070.436,78 113.289.148,94 77,7% 
2002 107.585.853,62 166.251.801,62 64,7% 
2003 200.852.993,14 241.689.938,34 83,1% 
31/08/04 182.743.947,56 206.182.219,26 88,6% 
Totais 700.386.979,32 860.464.546,32 81,4% 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
13 
Concluindo, diante da informalidade constatada, a perícia não tem condições 
técnicas para apurar a existência de outras despesas do sócio João da Silva, 
além daquelas constantes dos relatórios de Distribuição de Lucros, uma vez que 
somente uma auditoria completa e minuciosa em todos os pagamentos efetuados 
pela Cia. ABC, em confronto com os respectivos documentos de suporte, poderia 
constatar eventuais pagamentos não registrados no relatório de distribuição de 
lucros e incorretamente imputados como despesas da empresa.. Ressalta-se que 
mesmo procedendo-se uma auditoria completa nos pagamentos efetuados pela 
Cia. ABC, o seu resultado dependeria da qualidade das informações constantes 
dos registros contábeis e financeiros. Exemplificando: caso uma despesa de 
qualquer um dos sócios fosse registrada no sistema de gestão como sendo de 
"manutenção de loja" ou "pagamento de prestação de serviços de pedreiro" a 
auditoria não teria como identificar se essa despesa era realmente da loja ou se 
era pessoal do sócio, exceto, se conseguisse o depoimento do "prestador de 
serviço". Assim, considerando-se o volume de documentos a serem examinados e 
o tempo que demandaria os exames, pode-se afirmar que seu custo a tornaria 
inviável em relação aos seus eventuais resultados.”. 
 
 
Comentários da Assistência Técnica Pericial: 
 
A perícia demonstrou que tanto o Sr. João da Silva, quanto as Sras. Maria da 
Silva e Arlete da Silva foram beneficiárias de pagamentos realizados pela Cia. 
ABC de diversos gastos pessoais. 
 
Conforme asseverou a perícia em sua resposta acima reproduzida “...a empresa 
ABC efetuava pagamentos de despesas pessoais dos sócios quotistas que eram 
posteriormente descontados dos lucros a serem distribuídos.” (grifo nosso). 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
14 
O mecanismo de distribuição de lucros utilizado no período de 1999 a 2004, de 
compensar os gastos pessoais pagos pela empresa com o valor que cada sócio-
quotista tinha direito, em razão de sua participação societária no montante dos 
lucros destinados à distribuição, proporcionava plena equidade entre tais sócios. 
 
Uma melhor visualização desta assertiva poderia ter sido oferecida pela perícia 
contábil caso esta, partindo dos próprios valores apresentados em seu laudo 
pericial contábil, houvesse calculado e demonstrado os percentuais de 
participação de cada sócio quotista, ano a ano, na distribuição de resultados. A 
situação em comento é a seguinte: 
 
 Lucros Distribuídos e Pagamentos de Despesas Pessoais - R$ 
Ano João da Silva 
Maria da 
Silva 
Arlete da 
Silva Total 
1999 
 
675.457,38 
 
95.358,69 
 
21.185,62 
 
792.001,69 
2000 
 
1.130.004,84 
 
159.529,95 
 
40.000,84 
 
1.329.534,63 
2001 
 
1.694.427,80 
 
239.213,34 
 
59.943,23 
 
1.993.584,37 
2002 
 
2.726.800,35 
 
460.647,80 
 
88.334,13 
 
3.275.782,27 
2003 
 
3.418.638,82 
 
501.668,26 
 
125.417,06 
 
4.045.724,14 
subtotal 
 
9.645.328,19 
 
1.456.418,03 
 
334.880,88 
 
11.436.627,10 
2004 
 
918.744,09 
 
67.558,39 
 
92,58 
 
986.395,06 
TOTAL 
 
10.564.072,28 
 
1.523.976,42 
 
334.973,46 
 
12.423.022,17 
 
 
 
 Percentuais Proporcionais das Retiradas Acima 
Ano João da Silva 
Maria da 
Silva 
Arlete da 
Silva Total 
1999 85% 12% 3% 100% 
2000 85% 12% 3% 100% 
2001 85% 12% 3% 100% 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
15 
2002 83% 14% 3% 100% 
2003 85% 12% 3% 100% 
subtotal 84% 13% 3% 100% 
2004 93% 7% 0% 100% 
TOTAL 85% 12% 3% 100% 
 
 
 
 
Como indubitavelmente se constata o sócio quotista João da Silva recebeu - de 
1999 a 2003 - não mais do que 85% dos lucros distribuídos, aí já inclusos os 
gastos pessoais pagos pela Cia. ABC, quer destinados à construção de sua 
residência em Goiânia, quer para outros destinos. 
 
A sócia quotista Maria da Silva percebeu no mesmo período de tempo em tela, 
em média, 13% dos lucros distribuídos, qual seja, 1% a mais do que a sua 
participação acionária de 12% na sociedade. 
 
Observe-se que a participação acionária de João da Silva é de 85% e, na média 
do período de 1999 a 2003, ele recebeu 84% do total dos lucros distribuídos, ou 
seja, 1% a menos (que redundou em benefício de Maria da Silva). 
 
Em 2004, os quadros apresentados pela perícia apontam que João da Silva teria 
percebido cerca de 93% do total distribuído de lucros (já inclusos os gastos 
pessoais pagos pela Cia. ABC), enquanto que Maria da Silva teria percebido 
cerca de 7% do total, à título não de lucros distribuídos, mas como despesas 
pessoais pagas. 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
16 
Todavia, em 4 de janeiro de 2004, foi paga a importância de R$ 2.325,16 à Maria 
da Silva como “Adiantamento de Distribuição de Resultados”, conforme se 
observa na penúltima página do Anexo 11 do Laudo Pericial Contábil e tal 
montante não foi computado pela perícia em sua resposta. 
 
Mais relevante foi a omissão no demonstrativo elaborado pela perícia da 
importância de R$ 200.000,00, retirada por Maria da Silva em 7 de janeiro de 
2004, conforme consta na última página do Anexo 11 do Laudo Pericial Contábil. 
 
Caso o quadro apresentado pela perícia houvesse contemplado adequadamente 
todos os montantes retirados pelos sócios quotistas em 2004, quer a título de 
pagamento de despesas pessoais, quer como distribuição de lucros, os valores e 
representações percentuais seriam os seguintes: 
 
 Lucros Distribuídos e Pagamentos de Despesas Pessoais - R$ 
Ano João da Silva Maria da Silva 
Arlete da 
Silva Total 
2004 
 
918.744,09 269.883,55 
 
92,58 1.188.720,22 
 77% 23% 0% 100% 
 
 
 
Como se constata,enquanto João da Silva, que detinha 85% de participação 
acionária retirou 77% dos lucros distribuídos, Maria da Silva, que detinha 12% de 
participação societária retirou cerca de 23% desse montante distribuído aos 
sócios. 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
17 
Caso estas retiradas fossem equalizadas, a primeira postulante recebeu R$ 
91.575,52, em prejuízo do sócio João da Silva. 
 
A argumentação da perícia apresentada na resposta formulada para a segunda 
parte do quesito (“Caso positivo....” conforme anteriormente reproduzido), 
somente poderia ser considerada consentânea com a realidade se houvesse 
disparidade entre as representatividades percentuais de cada montante retirado 
pelos sócios. 
 
De fato, se, por exemplo, um sócio “A” houvesse solicitado que a sociedade 
efetuasse pagamentos de despesas pessoais e que o registro contábil e fiscal 
efetuado não tenha refletido a verdade dos fatos, configurando a denominada 
“distribuição disfarçada de lucros”, então, nesta situação exemplificada, o 
patrimônio da empresa poderia vir a ser afetado pelas penalidades eventualmente 
impostas pelas autoridades governamentais. Todavia, nesta atípica situação 
aventada pela perícia, os reflexos da ação fiscal puniriam tão somente os sócios 
que não foram beneficiados pelos pagamentos realizados pela empresa. 
 
No caso em tela, esta hipótese não se aplica, já que todos os sócios tiveram 
equalizados tais pagamentos de despesas com as suas retiradas de lucros, em 
função dos seus percentuais de participação acionárias. Aliás, se aplicável no 
ano de 2004 a hipótese aventada pela perícia, a primeira postulante é quem seria 
responsável, na parte que excede a sua participação acionária, por afetar “o valor 
econômico real do patrimônio de qualquer das Sociedades”, em decorrência de 
eventual autuação fiscal sobre distribuição disfarçada de lucros. 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
18 
 
Com relação especificamente ao excerto da resposta assim expressa “...a perícia 
não tem condições técnicas para apurar a existência de outras despesas do sócio 
João da Silva, além daquelas constantes dos relatórios de Distribuição de 
Lucros...”, enfatiza-se que a assertiva e as razões expostas pela perícia, aplicam-
se ipsis literis para a primeira postulante, à ocasião em que a mesma era sócia 
das empresas em tela. 
 
 Quesito: 
 
“2. Apurar o valor a ser atribuído aos bens e direitos da empresa XYZ Ltda., 
especialmente das marcas “Y” e “Z”, cedidos gratuitamente para a GHI Comércio 
de Produtos (da qual a Primeira postulante não era sócia).” 
 
Resposta da Perícia: 
 
“Prejudicada, em parte, fica a resposta. Eventual avaliação das marcas citadas 
foge do âmbito da perícia contábil e, caso seja necessário, deverá ser objeto de 
perícia especifica. 
 
Ressalta-se que, pelas informações obtidas pela perícia, as marcas citadas eram 
utilizadas pelas filiais da Cia. ABC. Assim, como a avaliação da Cia ABC foi pela 
metodologia do Fluxo de Caixa Livre, o valor das Marcas, em sua maior parte, é 
capitado pela metodologia de avaliação. 
 
A título de ilustração obtemos junto a Cia. ABC as seguintes informações:...” 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
19 
Observação: Os quadros apresentados na resposta da perícia não foram 
reproduzidos aqui, já que não são relevantes para o entendimento das críticas e 
dos comentários a seguir formulados. 
 
Comentários da Assistência Técnica Pericial: 
 
A resposta ao quesito ficou COMPLETAMENTE prejudicada e não apenas “em 
parte” como se expressou a perícia. 
 
Ao adotar o método do “Fluxo de Caixa Livre” para a avaliação da Cia. ABC, não 
apenas os valores das marcas, mas também os valores dos fundos de comércio, 
dos estoques, do ativo imobilizado e de todos os demais ativos da sociedade 
avaliada já foram captados. 
 
No caso específico das marcas da XYZ Ltda., caso fosse estabelecido um valor 
de uso pela Cia. ABC, a GHI Comércio de Produtos Esportivos auferiria receitas 
e, em contrapartida, a Cia. ABC incorreria em despesas. 
 
Assim, o Fluxo de Caixa Livre da Cia. ABC apurado pela perícia deveria ser 
deduzido de tais despesas, enquanto que o valor patrimonial contábil da XYZ 
seria incrementado pela receita do uso das marcas, porém pelo mesmo valor da 
despesa na Cia. ABC. 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
20 
Em resumo, ocorreria plena compensação de valores para efeito de apuração de 
haveres da primeira postulante, em ambas as empresas (Cia. ABC e XYZ), nas 
quais esta detinha o mesmo percentual de participação societária. 
 
Quesito: 
 
 
 
4 - CRÍTICAS ÀS RESPOSTAS DOS QUESITOS DOS 2ºs POSTULANTES 
 
Quesito: 
“4. Quais os critérios de atribuição de valores são comumente utilizados em 
processos de apuração de haveres para os Ativos Tangíveis, Ativos Intangíveis, 
Passivos e Patrimônio Líquido (ou Passivos a Descoberto)?”. 
 
Resposta da Perícia: 
“Segundo ORNELAS1: 
 
“.. a apuração de haveres em processos judiciais deve considerar o quanto segue: 
 
a. os haveres são apurados mediante elaboração de balanço de 
determinação na data do evento, como se dissolução total fosse, 
suportado por inventário físico e contábil, considerando a totalidade 
do acervo patrimonial; 
b. os critérios de apuração de haveres devem considerar a 
universalidade dos bens patrimoniais tangíveis e intangíveis 
existentes na do evento, avaliados pelos respectivos valores de 
mercado, ou seja, devem ser avaliados a valores de saída; 
 
1 ORNELAS, M. M. (2001). Avaliação de Sociedades: Apuração de Haveres em Processos Judiciais. São Paulo: Atlas. P. 108 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
21 
c. os eventos patrimoniais posteriores à data do evento não afetam a 
apuração dos haveres; 
d. o reembolso da quota é responsabilidade da sociedade, à medida 
que o sócio retirante passa a ser credor da mesma, e dá-se na 
forma preconizada no contrato, ou na forma fixada pela sentença; 
e. os haveres apurados sofrem atualização monetária desde a época 
do evento, sendo acrescidos de juros moratórios desde a citação. 
 
Considerando que a apuração de haveres segundo a jurisprudência 
predominante deve ser de “forma ampla e atualizada”, entendo-se que deve ser 
acrescido ao valor patrimonial da empresa o “Goodwill” ou aviamento. 
 
Ainda, conforme MARTINS2 os métodos usuais de avaliação de empresas podem 
ser classificados da seguinte forma: 
1. técnicas comparativas de mercado; 
2. técnicas baseadas em ativos e passivos ajustados; e 
3. técnicas baseadas no desconto do fluxo de caixa futuros de benefícios 
(geralmente, caixa). 
..os modelos que descontam os fluxos futuros dos benefícios partem da premissa 
de que o valor da entidade deve ser auferido com base em sua potencialidade de 
geração deriqueza. 
 
Considerando que no presente caso restou decido (sic) pela ata da 4ª reunião dos 
árbitros de 15 de maio de 2008 que "Ante essa impossibilidade, ficou decidido 
que, na medida do possível, será feita uma avaliação pelo fluxo de caixa 
descontado ou pelo fluxo de caixa livre, conforme for entendido mais adequado 
pelo perito.”, o valorda empresa apurado com base no Fluxo de Caixa Livre que 
já engloba os valores dos ativos tangíveis e intangíveis (inclusive Fundo de 
Comércio), conforme premissa da metodologia, pois todos esses ativos valem no 
presente (data do evento) a sua capacidade de geração de benefícios futuros.”. 
 
Comentários da Assistência Técnica Pericial: 
 
2 MARTINS, E. (2001) Avaliação de Empresas: Da Mensuração Contábil à Econômica / FIPECAFI. São Paulo: Atlas , p. 268 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
22 
 
A perícia não respondeu exatamente o que lhe foi indagado. 
 
Pelo texto desenvolvido, a perícia alinhou sua preferência com as dos digníssimos 
árbitros pelo método de avaliação com técnicas baseadas no “desconto do fluxo 
de caixa futuros de benefícios”, relatada como um dos métodos usuais de 
avaliação exemplificados pelo autor Martins. 
 
Entretanto, o próprio autor escolhido refere-se às “técnicas baseadas em ativos e 
passivos ajustados” como sendo um dos métodos de avaliação. 
 
O primeiro autor citado pela perícia (Ornelas), ensina que: 
 
“os haveres são apurados mediante elaboração de balanço de 
determinação na data do evento, como se dissolução total fosse, 
suportado por inventário físico e contábil considerando a totalidade do 
acervo patrimonial.” 
 
Observe-se que esse procedimento foi exatamente o adotado pelas segundas 
postulantes, oferecendo o Balanço Especial para Fins de Retirada de Sócio (ou 
Balanço de Determinação, como também pode ser denominado) levantado em 31 
de agosto de 2004 pela Auditoria Alfa. 
 
Prosseguindo, ainda, nos ensinamentos de Ornelas, temos: 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
23 
“...b. os critérios de apuração de haveres devem considerar a 
universalidade dos bens patrimoniais tangíveis e intangíveis 
existentes na data do evento, avaliados pelos respectivos valores 
de mercado, ou seja, devem ser avaliados a valores de saída;...” 
 
São exatamente estes os critérios indagados para a manifestação da perícia e 
que não mereceram desta as respostas claras e completas, imprescindíveis para 
a elucidação do quesito. 
 
Quesito: 
 
“5. Solicita-se ao Sr. Perito identificar, mensurar, classificar e agrupar, no formato 
usual de elaboração de demonstrações contábeis, todos os Ativos Tangíveis, 
Ativos Intangíveis, Passivos e Patrimônios Líquidos (ou Passivos a Descoberto) 
das empresas identificadas no quesito 1 acima, na data-base de 31 de agosto de 
2004, de forma individual por empresa e consolidado (com a aplicação das 
técnicas usuais de consolidação de balanços).”. 
 
Resposta da Perícia: 
“Quesito indeferido pela ordem processual de 17/07/2007.”. 
 
Comentários da Assistência Técnica Pericial: 
 
Conforme registrado na seção anterior “B. COMENTÁRIOS SOBRE AS 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS DA PERÍCIA”, os digníssimos árbitros não 
impugnaram este quesito. 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
24 
A interpretação da perícia, portanto, foi equivocada, resultando na omissão de 
resposta a esta solicitação fundamental para a justa resolução da lide. 
 
De fato, sem apresentar as demonstrações contábeis, consolidadas e/ou 
individuais, das empresas da lide, conforme os critérios de atribuição de valores 
que deveriam ter sido também respondidos pelo perito no quesito 4 anterior, é 
impossível se proceder à comparação dos montantes que seriam apurados 
pelo valor patrimonial com o valor econômico apurado pelo método do Fluxo 
Descontado de Caixa Livre elaborado pela perícia. 
 
Em síntese, é indubitável que a omissão da perícia para a questão formulada, 
decorrente de equívoco de interpretação de ordem processual, prejudica 
sobremaneira os elementos de prova pericial necessários para a justa e soberana 
decisão do Tribunal Arbitral. 
 
 
5 - COMENTÁRIOS E CRÍTICAS AO ITEM IV – DA AVALIAÇÃO DA CIA. ABC. 
 
Os comentários e críticas serão realizados, novamente, apenas sobre aspectos, 
informações e valores cujos entendimentos adequados ou equivocados, 
expressos pela perícia, produzem efeitos relevantes para o justo e soberano juízo 
dos digníssimos árbitros. 
 
Obedecendo a estrutura de apresentação do laudo pericial nesta seção, são as 
seguintes as observações, críticas e esclarecimentos que devem ser enfatizadas: 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
25 
 
a. Breve Histórico das Empresas do Grupo ABC 
 
Nada a comentar. 
 
b. Da Metodologia Adotada pela Perícia 
 
Discordamos do argumento utilizado pela perícia para justificar a adoção da 
metodologia do Fluxo de Caixa Livre. 
 
Segundo a perícia, tal método foi empregado em razão “...das fragilidades 
constatadas nas demonstrações contábeis do grupo, principalmente da sociedade 
CIA. ABC e em acatamento a ordem processual...”. 
 
Na ata da 4ª. Reunião do Tribunal Arbitral, emitida em 15 de maio de 20XX, os 
digníssimos árbitros determinaram que, ante a impossibilidade da realização de 
auditoria sobre as demonstrações contábeis, alegada pela única empresa 
solicitada a apresentar proposta de prestação de serviços, “...ficou decidido que, 
na medida do possível, será feita uma avaliação pelo fluxo de caixa descontado 
ou pelo fluxo de caixa livre, conforme for entendido mais adequado pelo perito.”. 
 
 
Portanto, como se constata a assertiva “...das fragilidades constatadas nas 
demonstrações contábeis do grupo...” é juízo de valor expresso pela perícia. 
Tal viés possivelmente decorre da declaração da empresa de auditoria Beta – 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
26 
reproduzida de forma desnecessária e redundante no Laudo Pericial Contábil 
(folhas 3 e 24) – a qual foi refutada prontamente em manifestação de 23 de maio 
de 20XX pelos patronos da segunda postulante, já que representava uma 
“...opinião lacônica e negligente, inábil a refletir a verdade dos fatos e da 
contabilidade do grupo de empresas a ser avaliado.” (vide Anexo 03 deste 
parecer pericial). 
 
Enfatiza-se, ainda por oportuno, que o juízo feito pela perícia é contraditório com 
o expresso subsequentemente à página 79 do seu laudo, quando esta registra 
que: 
 
 “i. Efetuou ajustes nas Demonstrações de Resultado dos Anos de 1999 a 
Agosto de 2004, para que refletissem o desempenho real da empresa 
nesse período.” (grifo nosso). 
 
Ora, se os registros contábeis foram passíveis de ajustes pela perícia para que 
“refletissem o desempenho real da empresa”, então estes também seriam, por 
óbvio, passíveis de serem auditados e, tal como fez a perícia, poderia ter sido 
objeto de ajustes dos auditores para que refletissem a real situação da empresa. 
... 
e. Do Fluxo de Caixa Livre DESCONTADO da CIA. ABC 
 
Nada a comentar. 
 
f. Do Valor da Empresa ABC. 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
27 
 
Inicialmente, cabe destacar a relevante observação da perícia quanto a falta de 
completeza e conclusão do seu laudo, expressa à folha 86, como segue: 
 
 “Diante deste relatório, a perícia é inconclusiva quanto ao valor da 
Empresa ABC, pois restou constatada a existência de significativas 
divergênciasquanto aos valores do Passivo Realizável (sic) a Longo 
Prazo...” (grifo nosso). 
 
Os comentários e críticas a seguir serão segregados entre aqueles pertinentes ao 
Relatório dos Auditores Independentes e os relativos ao valor da empresa 
apurado pela perícia contábil. 
 
COMENTÁRIOS E CRÍTICAS SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES 
INDEPENDENTES 
 
A perícia reproduz diversos trechos sobre o também INCONCLUSO e 
INCOMPLETO relatório da empresa Beta Auditores Independentes. 
 
Os comentários e observações relevantes para o correto e justo entendimento 
das posições declaradas pelos auditores independentes referidos, são os 
seguintes: 
... 
 
 Comentários da Assistência Técnica Pericial: 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
28 
 
 A dívida reconhecida no Balanço Especial de 31 de agosto de 2004 
levantado pela Auditoria Alfa não é de R$ 30.005.557,47. Este valor 
corresponde somente às parcelas vencíveis a longo prazo, à época. 
Conforme consta na nota explicativa nº. 41 do referido balanço especial, as 
parcelas de curto prazo atingem a importância de R$ 3.260.541,49, o que, 
somados, perfazem passivos totais de R$ 33.266.098,96. 
 
O somatório ... 
 
7. CONCLUSÃO 
 
“... 
Diante das nossas constatações e a análises parciais efetuadas, não 
podemos concluir sobre a adequação dos saldos de impostos estaduais 
parcelados e da provisão para contingências em 31 de agosto de 2004. 
 
Por outro lado, em nossa opinião, o saldo de R$ 29.156.550, relativo 
aos impostos federais decorrentes de autuação fiscal e da denúncia 
espontânea, parcelados junto ao PAES melhor estariam demonstrados 
na contabilidade da CIA. ABC em 31 de agosto de 2004 por R$ 
38.791.221,85.” 
 
Comentários da Assistência Técnica Pericial: 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
29 
 O descompasso entre o fornecimento dos documentos comprobatórios e a 
necessidade de encerramento dos trabalhos de auditoria para cumprimento 
do prazo de entrega do laudo pericial é o que provocou a omissão de 
opinião dos auditores independentes e não a inconsistência ou falta de 
representatividades dos valores registrados como passivos de impostos 
estaduais parcelados e da provisão para contingências, apresentados no 
Balanço Especial de 31/08/2004. 
... 
 
COMENTÁRIOS SOBRE O VALOR DA EMPRESA APURADA PELA 
PERÍCIA CONTÁBIL 
 
 A perícia contábil apresentou o seguinte quadro com os passivos tributários 
que entendeu serem factíveis de dedução do valor econômico da CIA. 
ABC, apurado com o método do Fluxo Descontado de Caixa Livre (folha 87 
do laudo pericial): 
 
Histórico 
 
Cf. Livros 
 
Balanço 
Especial 
 
Auditoria 
Autos de 
Autuação 
Cf. Auditoria 
Parcelamento 
Diversos e 
Contencioso 
Trabalhista 
 
 
 
12.488.992 
 
 
 
31.406.640 
 
 
 
- 
 
 
 
28.230.632 
REFIS - 25.017.296 - 10.614.008 
PAES 29.156.550 30.005.557 38.791.222 - 
TOTAIS 41.645.541 86.429.493 38.791.222 
Subtotal 
38.844.640 
77.635.862 
 
A perícia contábil enfatiza... 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
30 
 
A assertiva pericial ignora que todos os documentos comprobatórios dos 
passivos tributários, exceto os relativos às contingências trabalhistas, foram 
entregues a ela, para encaminhamento aos auditores independentes, antes 
da entrega do laudo pericial contábil em ... 
 
9 - COMENTÁRIOS E CRÍTICAS AO ITEM VIII – CONCLUSÕES TÉCNICAS 
 
A perícia resume nas suas conclusões técnicas a abordagem e metodologia de 
trabalho que utilizou para elaboração do seu laudo contábil. 
 
De forma redundante, enfatiza a opinião inadequada sobre os controles 
internos, registrada de forma lacônica e negligente pela ÚNICA empresa de 
auditoria solicitada para apresentar proposta de prestação de serviços de 
auditoria sobre as demonstrações contábeis das empresas da lide... 
 
Extrapolando seu papel e, novamente, exercendo JUÍZO DE VALOR, a perícia 
registra na folha 95 do seu laudo o seguinte: 
 
 “Com a ressalva da constatada fragilidade dos controles contábeis da 
CIA. ABC, a perícia com base no acervo documental disponibilizado 
apurou nos itens IV, V e VI acima o valor da empresa ABC e o respectivo 
valor dos haveres da primeira postulante.” (grifo nosso). 
... 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
31 
10 – CONCLUSÕES DO PARECER PERICIAL CONTÁBIL 
 
A conclusão principal que se obtém após as análises detalhadas realizadas pela 
assistência técnica pericial é que o Laudo Pericial Contábil é INCONCLUSO e 
INCOMPLETO. A seguir, se comprovam tais assertivas: 
 
10.1 – A Falta de Conclusão e os Valores Apurados pela Perícia Contábil 
 
 
A falta de CONCLUSÃO do laudo é claramente declarada pela perícia contábil na 
folha 86, como se pode constatar de maneira indubitável: 
 
“Diante desse relatório a perícia é inconclusiva quanto ao valor da 
Empresa ABC, pois restou constatada a existência de significativas 
divergências quanto aos valores do Passivo Realizável (deveria ser 
Exigível) a Longo Prazo, ...”.(grifo e esclarecimentos nossos). 
 
As “significativas divergências” asseveradas pela perícia dizem respeito aos 
montantes dos passivos tributários que a CIA. ABC incorreu antes da saída da 
primeira postulante e que foram apresentados por valores estimados no Balanço 
Especial para Fins de Retirada de Sócio, elaborado em 31/08/2004, tanto no 
grupo do Exigível a Longo Prazo, como na Nota Explicativa nº. 46 – Provisão para 
Contingências Fiscais. 
 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
32 
10.2 – A Falta de Completeza do Laudo Pericial e seus Efeitos na Apuração 
de Haveres 
 
Conforme explanado anteriormente neste parecer, a perícia contábil: 
 
 Não respondeu diversas indagações vitais para o soberano julgamento do 
M.D. Tribunal Arbitral, por ampliar o entendimento expresso na Ordem 
Processual de 17/xx/20XX, e; 
 
 Respondeu de maneira incompleta e/ou equivocada diversos quesitos 
formulados, comprometendo o correto entendimento de aspectos 
relevantes para a resolução da lide. 
 
Na primeira situação encontram-se os quesitos formulados pelos segundos 
postulantes de números 5, 6, 9, 10 e 11. 
 
A omissão da perícia, nesses casos, impediu a apresentação do valor 
patrimonial da CIA. ABC aos eminentes árbitros, como alternativa àquele 
apurado pelo método do Fluxo Descontado de Caixa Livre. 
 
Ressalta-se que o Tribunal Arbitral deferiu todos os quesitos mencionados e, 
portanto, pressupõe-se que aguardavam conhecer também o valor patrimonial da 
CIA. ABC. 
 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
33 
Na segunda situação, as interpretações equivocadas expressas nas respostas 
da perícia aos quesitos de números 2 da série original; 8 da segunda série da 
primeira postulante e 4, 8 e 31 dos segundos postulantes, assim como as 
respostas incompletas fornecidas para os quesitos de números 1 e 4 originais e 
2 e 3 da segunda série da primeira postulante e 13, 14, 16, 21, 22 e 29 dos 
segundos postulantes, provocam distorções ou omissões relevantes para a 
decisãoda lide. 
 
10.3 – Elementos Demandados para Completar e Concluir a Prova Pericial 
Contábil 
O Laudo Pericial Contábil COMPLETO e CONCLUSIVO, para servir efetivamente 
de prova pericial eficaz para o presente processo arbitral, depende tanto de 
esforços adicionais da perícia contábil como dos auditores independentes (Alfa) 
para complementação e retificação dos seus trabalhos e conclusões parciais 
expressas nos seguintes itens: 
 
 Auditar e concluir sobre os passivos tributários no montante de R$ 
144.082.874,85, cujos documentos comprobatórios e o Laudo Técnico de 
Certificação do Passivo Tributário da Empresa ABC. em 31 de Agosto de 
20XX, emitido pela Gama & Associados Auditores Independentes S/S 
estão sendo apresentados no Anexo 5 deste Parecer Pericial Contábil; 
 
 Responder aos quesitos de números 5, 6, 9, 10 e 11 formulados pelos 
segundos postulantes e apresentar aos digníssimos árbitros o valor 
patrimonial da CIA. ABC em 31/XX/20XX, apurado segundo os critérios por 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
34 
serem estabelecidos pela perícia contábil, para permitir as comparações 
imprescindíveis com os montantes apurados no Balanço Especial para Fins 
de Retirada de Sócio e, principalmente, com o Valor Presente do Fluxo 
Descontado de Caixa Livre, apurado pela perícia no montante de R$ 
154.411.849,08; 
 
 Completar as respostas formuladas de maneira incompleta para os 
diversos quesitos de ambas as partes, citados anteriormente; 
 
 Manifestar-se sobre todas as críticas e comentários expressos neste 
parecer pericial contábil, não se limitando àqueles efetuados sobre as 
respostas aos quesitos formulados por ambas as postulantes, mas 
contemplando também os realizados sobre as considerações iniciais e 
conclusões técnicas da perícia contábil. 
 
Uma vez atendidos satisfatoriamente as demandas registradas acima, poder-se-
ia, então, considerar COMPLETO e CONCLUSO o Laudo Pericial Contábil e o 
Relatório de Auditoria da Alfa Auditores Independentes S/S. 
 
É o parecer da Assistência Técnica Pericial. 
 
São Paulo, 23 de março de 20XX. 
Jerônimo Antunes 
Contador CRC 1 SP 143415/O-0 
Assistente Técnico nomeado pelos 
2ºs. Postulantes 
 JERÔNIMO ANTUNES 
CONTADOR CRC 1 SP 143415/O-0 
_________________________________________________________________ 
35 
 
 
ANEXOS AO PARECER PERICIAL CONTÁBIL 
 
ÍNDICE 
 
 
ANEXO 01 - TERMOS DE DILIGÊNCIAS 
 
ANEXO 02 - PARECER PERICIAL SOBRE O LAUDO PERICIAL DE 
INFORMÁTICA 
 
ANEXO 03 - MANIFESTAÇÃO DE REPÚDIO À OPINIÃO LACÔNICA E 
NEGLIGENTE DA TERCO GRANT THORNTON 
 
ANEXO 04 - PASSIVOS TRIBUTÁRIOS CONFORME BALANÇO ESPECIAL 
DE 31/08/2004 
 
ANEXO 05 - LAUDO TÉCNICO DE CERTIFICAÇÃO DO PASSIVO 
TRIBUTÁRIO DA CIA. ABC EM 31 DE AGOSTO DE 2004

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