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AD1 EJA 2018.2 Resolvida

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1 – 2018.2
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos
Coordenadora: Professora Andrea da Paixão Fernandes
Aluno (a): Yanne de Souza Correia Matr.:17212080519
Polo: São Pedro da Aldeia
1ª questão: (valor: até 5,0 pontos)
1.1 – Assista ao curta-metragem “Vida Maria”, de Márcio Ramos.
 Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Qwa7BmfQ4Rs
1.2 – Elabore um texto argumentativo de duas laudas relacionando o curta-metragem de
Márcio
Ramos à possibilidade de aprendermos ao longo de toda a vida. Considere em seu texto a
necessidade da oferta da modalidade EJA e justifique tal necessidade.
O curta metragem "Vida Maria" explícita a história e a rotina da personagem Maria José, que
tem apenas cinco anos de idade e se diverte escrevevendo seu nome. Infelizmente a dura
realidade de sua família não permite que ela continue os estudos ou ao menos sua vontade
de aprender a ler e escrever, continuaram viva. Ela é obrigada pela mãe à abandonar seu
"desenho" para começar a cuidas das tarefas domésticas e trabalhar na roça. Os dias e anos
vão passando, ela cresce, tem muitos filhos , envelhelhece e o ciclo continua sendo
repassado para sua filha, neta, bisneta e assim sucessivamente.
As imagens do filme mostra uma proximidade muito grande com a realidade de
quem vive no sertão, mas essa relação se extende a todas as crianças que tem sua infância
interrompida para judar a família a sobreviver e manter a casa, uma infância resumida a
poucos recursos e péssimas condições de vida. Com um olhar mais cuidadoso é possível
perceber que o filme também retrata a maneira como uma pessoa em formação internaliza
os acontecimentos e experiências ocorridas na infância e como é determinante para a
formação daquela pessoa na vida adulta. 
Maria José, que estava em seu mundo, explorando o ludíco, brincando de
desenhar seu nome, é banida dos seus sonhos e obrigada a trabalhar. Quando alcança a
vida adulta, muitas vezes nem chegam a essa fase do desenvolvimento, engravida e passa a
ter como objetivo de vida cuidar dos filhos e do marido. Mas essa realidade vai além das
cercas de sua casa, pois acontecem no meio urbano, que assim como Maria José se abstem
dos seus sonhos e os substitui pela difícil realidade que precisa enfrentar. 
Um outro ponto levantado no filme, é o obstáculo que a personagem enfrenta para
ser protagonista da própria vida. Uma vez que seu ídolo, seu espelho, geralmente os pais,
estimulam a criança à continuar com a mesma qualidade de vida da sua família, a história se
repete e a vontade de estudar não aparece até que por alguma necessidade da vida, esse
indivíduo não tem saída e procura uma escola na maioria das vezes para se alfabetizar,
alguns continuam outros não tem prespectiva de vida e abandonam após aprederem a ler.
Com o passar do tempo, o indivíduo inevitavelmente sente a necessidade de
aprender. Assim como na visão de Paulo Freire, Na visão de Freire (1997), homens e
mulheres, como seres inconclusos, estão em permanente busca do conhecimento e em
processo de formação como pessoa humana.
Para ele, “o inacabamento do ser ou sua inconclusão é próprio da experiência vital. Onde há
vida, há inacabamento” (1997, p. 55). Sendo assim, não é somente na infância que a o
indivíduo tem capacidade laborativa de aprendizagem, o ser humano, enquanto existir,
carrega em sua essencia a vontade de aprender ao longo de toda a vida.
Levando em consideração a citação de Paulo Freire, uma grande referência para
a educação, podemos dizer que qualquer ser humando com vontade e não pode concluir a
educação regular ou não chegaram a ingressar nela, que se eleger à uma vaga na Educação
de Jovens e adultos, terão seu acesso garantido através da Lei Bases e Diretrizes da
Educação no estabeleceu no capítulo II, seção V a Educação de Jovens e Adultos. Diz seu
artigo 37: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso
ou oportunidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. Com essa
definição nota-se que a EJA vai além de uma garatia ao acesso escolar, além de uma
política educacional, pois principalmente uma política social. 
A razão de oferecer uma escola pública que oferte a Educação de jovend e
adultos não é apenas pela erradicação do analfabetismo, mas por criar situações de ensino-
aprendizagem adequados às necessidades desse público, para que tenham oportunidades
compatíveis com aqueles que se formaram no preíodo adequado a sua faixa etária, por
tornar possivel que os alunos do EJA melhorem suas condições de trabalho, ou consigam
ocupar uma vaga de emprego sonhado, com essas janelas abertas para um novo mundo, a
qualidade de vida aumenta e ganham respeito nessa sociedade tão excludente.
Considerações Bibliográficas:
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
TV escola, educação ao longo da vida. Acessado em 18 de agosto de 2018: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012183.pdf 
2ª questão: (valor: até 5,0 pontos)
Caracterize os movimentos de educação popular da década de 1960. Explicite, também, em
que concepção de educação se apoiavam. Cite três desses movimentos populares e
apresente como seorganizavam e a quem se destinavam. 
Os movimentos de educação popular foi o meio em que a sociedade obteve voz
para lutar contra a desigualdade do país com os menos favorecidos. Com o apoio de Paulo
Freire foi desenvolvida uma alfabetização para intrumentalizar homens e mulheres, jovens e
adultos para oaexercício da cidadania.
Exemplos desses movimentos podemos pontar a Campanha de Educação de
Adolescentes e Adultos – CEAA Implantada em 1947 e extinta em 1963, foi a primeira
grande campa teatro de rua, música popular, MEB –Movimento de Educação de Base com
programas de alfabetização e educação popular que reuniam artistas e intelectuais e tinham
apoio de administrações municipais e o Programa Nacional de Alfabetização – PNA – Como
conseqüência das articulações e das pressões advindas do coletivo de educadores, o
Governo Federal esse programa cujo objetivo era mobilizar a participação, a cooperação e
os serviços de agremiações estudantis, sindicatos profi ssionais, sociedades de bairro,
instituições religiosas, organizações da sociedade civil, organizações militares, associações
patronais, o magistério e vários outros setores, para a alfabetização a partir do chamado
“método Paulo Freire”

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