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Terapia cognitiva

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Terapia cognitiva-comportamental, teoria e pratica de Judith S. Beck apresentação Aaron t. Beck, 2° edição
No primeiro capítulo do livro o autor traz de forma bem didática, como dever ser o manejo do psicólogo que deseja usar a TCC e suas técnicas nas suas interversões psicoterápicas. Nos trazendo a estória de Beck, quer era de formação completa e atuante em psicanalise, foi professor assistente de psiquiatria na University of Pennsylvaniia considerado o pai da Terapia Cognitiva Comportamental, que inicialmente foi chamada por ele de “terapia Cognitiva” quando ele a desenvolveu no final da década de 1960 início da década de 1070 , quando os resultados seus experimentos sobre depressão, não saíram conforme ele esperava, e Beck identificou cognições negativas e distorcias como características iniciais de uma depressão, desenvolvendo assim um tratamento em que colocava em teste a realidade do pensamento depressivo do paciente. Para a depressão ele concebeu uma psicoterapia estrutura e de curta duração voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais (Beck,1964).
	O livro nos traz que Beck teve muitas influencias de outras teorias para a criação da TCC, e incorpora as técnicas dentro da estrutura cognitiva-comportamental. Tornando-a uma terapia adaptativa a demanda do paciente, atendendo a uma população ampla e diversa de transtornos e problemas, fazendo que a terapia seja diferente para cada caso, mudando desde o tempo da sessão, as técnica aplicadas até a duração do tratamento, mas mesmo com toda esta flexibilidade no manejo do paciente a conceptualização do tratamento e baseado na formulação cognitiva, as crenças e estratégias comportamentais que caracterizam um transtorno especifico (Alford e Beck 1997). Ou seja a teoria sugere que o pensamento disfuncional, aparece em a todos transtornos psicológicos. Durante todo o livro e usado uma paciente como exemplo para nos ajudar a entender os princípios centrais da teoria, e como aplicara, planejas e conduzir o atendimento, Sally e a paciente escolhida, e uma paciente depressiva, mas o livro também nos dá exemplos em diagnósticos diferentes ao de Sally.
Desde a sua criação a terapia cognitivo-comportamental vem sendo testada, Judith traz que até a data da escritura do livro já haviam sido feito mais de 500 estudos científicos comprovando a eficácia da terapia cognitiva-comportamental em grande quantidade de transtornos psiquiátricos, e que pesquisadores comprovaram que existe alterações neurobiológicas associadas ao tratamento com tcc para vários transtornos.
	Foi fragmentado em 10 princípios básicos da terapia cognitivo-comportamental, e eles se aplicam a todos os pacientes, mas variam de acordo com cada paciente, e sua demanda e barreiras encontradas. Que são os seguintes:
1° principio; A terapia cognitivo-comportamental está baseada em uma formulação em desenvolvimento continuo dos problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de casa paciente em termos cognitivos.
2° principio; A terapia cognitivo-comportamental requer uma aliança terapêutica sólida.
3° principio; A terapia cognitivo-comportamental enfatiza a colaboração e a participação ativa.
4° principio; A terapia cognitivo-comportamental é orientada para os objetivos e focada nos problemas.
5° principio; A terapia cognitivo-comportamental enfatiza inicialmente o presente.
6° principio; A terapia cognitivo-comportamental é educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída.
7° principio; A terapia cognitivo-comportamental visa ser limitada no tempo. (Em média de 6 a 14 sessões, variando de acordo com cada demanda)
8° principio; As sessões de terapia cognitivo-comportamental são estruturadas.
9° principio; A terapia cognitivo-comportamental ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais.
10° principio; A terapia cognitivo-comportamental usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e comportamento.
	Ao começar uma sessão e orientado que seja estabelecido o vínculo terapêutico, e que seja feita uma anamnese, nas sessões seguintes deve-se checar como está o estado de ânimo do paciente, quais foram suas experiências no intervalo do último encontro, verificar também como foi a desenvoltura do paciente com os planos de ação, após deve ser seguido algum problema especifico que o paciente colocou em pauta, e fazer a conceptualização cognitiva dos problemas do paciente , ajudando a planejar uma estratégia de enfrentamento, incluindo soluções objetivas e direta, fazendo a avaliação do pensamento negativo associado ao problema e mudança de comportamento.
	No final do primeiro capitulo do livro, foi destinado a explicação de como o livro deve ser usado, e nele e orientado que o leitor faça o emprego das técnicas descritas no livro, para que haja uma melhor compreensão dos conceitos , e crescimento como terapeuta cognitivo-comportamental.
Capitulo 2 
Visão geral do tratamento

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