Buscar

Reforma Psiquiátrica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Saúde Mental e Psiquiátrica
Saúde: é o estado de funcionamento harmônico que as pessoas desenvolvem e mantem para viver em sociedade, em constante interação com seus semelhantes e meio ambiente vivendo-se de sua capacidade para descobrir e potencializar suas agregações e possibilidades e inclusive de provocar mudanças. Fatores determinantes e condicionantes da saúde: Saneamento Básico, Moradia, Alimentação, Educação, Emprego/renda, Transporte, Acesso a saúde. 
Doença Mental: é quando as pessoas não conseguem se harmonizar com o meio ambiente e a sociedade, ter um equilíbrio para interagir em meio a tudo 
 Reforma Psiquiátrica
O movimento da reforma sanitária atuou em favor da mudança dos modelos de atenção e gestão a pratica a saúde; na defesa dos princípios da saúde coletiva; pelo estabelecimento a igualdade na oferta dos serviços; na defesa da participação dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias e cuidados (Brasil 2005).
Objetivos da Reforma Psiquiátrica no Brasil:
A Reforma Psiquiátrica tem o objetivo de construir um novo modelo de estatuto social para os portadores de transtornos mentais, tendo o foco da humanização em hospitais hospitalares e redes extra-hospitalares (CAPS), mostrando seus direitos como identidade social e cultural.
Outro objetivo é retirar totalmente os manicômios (hospício), no no qual o nome causa um grande impacto para o doente mental e também para a sociedade e também não há humanização e os pacientes são internados por meses/anos e muitas vezes são esquecidos la dentro. Tendo o principal motivo como a exclusão social.
Históricos.
1978: Movimento do Trabalhador de Saude Mental
Franco Brasaglia: experiência italiana de desinstitucionalização em psiquiatria
1987: II Congresso Nacional do MTSM,, surge o primeiro CAPS no Brasil;
1988: criação do SUS
1989: “Casa dos horrores” maus tratos e morte de pacientes.
1990: Declaração de Caracas
1992 á 2000: começa a implantação das redes extra - hospitalar
Reforma sanitária atuou em favor a mudança dos modelos de atenção;
 2001 á 2005: reforma psiquiátrica depois da lei nacional..
Lei 10,216/01: Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redirecionada ao modelo assistencial a saúde mental.
Direitos dos pacientes.
Internações.
Proíbe novos hospitais.
Pacientes internados a longo período.
Redireciona o modelo, preferencial extra hospitalar.
Artigo 1: Direitos a proteção as pessoas acometidas de transtornos mentais.
Artigo 2: Nos atendimentos o profissional, a família ou responsável serão cientificados dos direitos deste artigo:
Ter acesso a melhor tratamento de saúde.
Humanização.
Ser tratado preferencialmente em serviços comunitários de saúde mental.
Declaração de Caracas.
Foi assinada no Brasil na década de 90 e foi utilizada para transformação do modelo de saúde mental e para estabelecer as diretrizes do Ministério de Saude.
Foi um documento importente para a realização da II conferencia nacional de saúde mental que teve como tema a atenção integral e o direito a cidadania onde 20% dos delegados eram representantes dos usuários dos serviços e dos familiares.
Década de 90: entra em vigor as regulamentações federais.
Fundações das:
CAPS RAPS Hospital Dia
A partir dai que se começa a expansão.
Até 2000 já tinha 210 Caps cadastrados e em pleno funcionamento.
Tambem é publicada a portaria do ministério da saúde 106/00
Portaria MS 106/00: Trata-se dos serviços residenciais terapêuticos (SRT’s).
Os enfermeiros participam no acolhimento dos usuários e construção do processo terapêutico. 
2003 – Criação do De Volta pra Casa que é um auxilia reabilitação:
Precisa ter um cuidador em casa.
Até 08 moradores na casa.
Permanece sobre supervisão do CAPS.
CAPS – Centro de Atenção Psicosocial: Os CAPS possuem caráter aberto e comunitário, dotados de equipes multiprofissionais e transdisciplinares, realizando atendimento a usuários com transtornos mentais graves e persistentes, a pessoas com sofrimentos e/ou transtornos mentais em geral sem excluir aqueles decorrentes do uso de crack álcool ou outras drogas.
Tipos de CAPS.
CAPS I
CAPS II
CAPS III
CAPS AD
CAPS AD III
CAPS i
RAS: Tem como objetivo promover a integração de ações e serviços de saúde com finalidade de oferecer atenção continua, integral, e de qualidade responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clinica e sanitária, e eficiência econômica.
RAPS – Rede de Atençao Psicosocial: é instituída com á portaria nº 3088 de 23 de Dezembro de 2011, com republicação em 21 de Maio de 2013, Ela dispõe sobre a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção a saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do sistema único de saúde.
Tem como objetivo gerais a ampliação do acesso a atenção psicossocial da população em geral, a promoção de vínculos das pessoas com transtornos mentais em com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, e suas famílias aos pontos de atenção e a garantia da articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território qualificando o cuidado por meio de acolhimento, do acompanhante continuo e da atenção as urgências.
Brasil (2005) traz o seguinte conceito para a Reforma Psiquiátrica:
A Reforma Psiquiátrica é processo político e social complexo, composto de atores, instituições e forças de diferentes origens, e que incide em territórios diversos, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos sociais, e nos territórios do imaginário social e da opinião pública. Compreendida como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.
O período atual caracteriza-se assim por dois movimentos simultâneos:
a construção de uma rede de atenção à saúde mental substitutiva ao modelo centrado na internação hospitalar, por um lado, e a fiscalização e redução progressiva e programada dos leitos psiquiátricos existentes, por outro.
É nesse período que a Reforma Psiquiátrica se consolida como política oficial do Governo Federal. Existem em funcionamento hoje, no país, 689 Centros de Atenção Psicossocial, e, ao final de 2004, os recursos gastos com os hospitais psiquiátricos passaram a representar cerca de 64% do total dos recursos do Ministério da Saúde para a saúde mental.

Outros materiais