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Universidade Paulista - Unip Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Professora: Adriana Petito de Almeida Silva Castro Agosto de 2016 Método de Mahoney (adaptado) 2 Apresentação Carl Mahoney elaborou um método simplificado de análise, desenvolvido inicialmente em 1969 Monografia da Organização das Nações Unidas: Otto Koenigsberger, Carl Mahoney e John Martin Evans. Método simplificado; Método rápido, auxiliar na tomada de decisões. Instrumento auxiliar no projeto de edificações: Habitacionais; Escolares; Hospitalares. Grande vantagem sobre outros métodos mais modernos: Leva em conta o conforto diurno e noturno 3 Planilhas de Mahoney 1) Análise dos dados meteorológicos típicos de cada mês: Arredondar os valores de temperatura com aproximação não inferior a 0,5. PLANILHAS DE MAHONEY Localidade: Campinas Lat.: 22 53’ Long.:47 04’ Alt.: 694m 1. Normais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez MAX TMA T e m p e ra tu ra (° C ) Média Máximas 29,5 29,5 29,5 28,5 25 25 25 27 27,5 29 29 29,5 29,5 21 Média Mínimas 20 19,5 19 17,5 14 13 12,5 13,5 15,5 17,5 18 19,5 12,5 17 Amplitud e Média 9,5 10 10,5 11 11 12 12,5 13,5 12 11,5 11 10 MIN AMA UR (%) 84,1 85 83 82 81,7 81,4 78,8 72,5 73,5 77,9 78 81 Total (mm) Chuva (mm) 271 226 150 47 71 37 27 22 67 118 148 226 1410 4 Planilhas de Mahoney 2) Comparação destes dados com zonas de conforto diurnas e noturnas. Indicador da média mensal de Umidade Relativa. Diagnóstico diurno e noturno dos meses com condições quentes, frias ou confortáveis. GRUPOS DE UMIDADE RELATIVA LIMITES DE CONFORTO TMA > 20 15 ≥ TMA ≥ 20 TMA < 15 Dia Noite Dia Noite Dia Noite GRUPO 1 UR < 30% 26 17 23 14 21 12 34 25 32 23 30 21 GRUPO 2 30% ≤ UR < 50% 25 17 22 14 20 12 31 24 30 22 27 20 GRUPO 3 50% ≤ UR < 70% 23 17 21 14 19 12 29 23 28 21 26 19 GRUPO 4 UR ≥ 70% 22 17 20 14 18 12 27 21 25 20 24 18 UR (%) 84,1 85 83 82 81,7 81,4 78,8 72,5 73,5 77,9 78 81 5 Planilhas de Mahoney 2. Diagnóstico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Grupo Umidade 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 T e m p e ra tu ra ( °C ) D ia Limite superior 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 Máxima 29,5 29,5 29,5 28,5 25 25 25 27 27,5 29 29 29,5 Limite Inferior 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 N o it e Limite superior 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 Mínima 20 19,5 19 17,5 14 13 12,5 13,5 15,5 17,5 18 19,5 Limite Inferior 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 Diagn. Dia Q Q Q Q C C C C Q Q Q Q Noite C C C C F F F F F C C C Legenda para o diagnóstico: Se T > limite, marcar Q: quente; Se lim. Inferior < T < lim. superior, marcar C: confortável; Se T < limites, marcar F: frio. 1. Normais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez T e m p e r a tu ra (° C ) Média Máximas 29,5 29,5 29,5 28,5 25 25 25 27 27,5 29 29 29,5 Média Mínimas 20 19,5 19 17,5 14 13 12,5 13,5 15,5 17,5 18 19,5 6 Planilhas de Mahoney 3) Identificação de indicadores de umidade e aridez: 3. Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Totais UMIDADE U1 X X X X X X X X 8 U2 X X X X 4 U3 X X X 3 ARIDEZ A1 0 A2 0 A3 0 Grupo Umidade 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Diagn. Dia Q Q Q Q C C C C Q Q Q Q Noite C C C C F F F F F C C C Chuva (mm) 271 226 150 47 71 37 27 22 67 118 148 226 Amplitude Média 9,5 10 10,5 11 11 12 12,5 13,5 12 11,5 11 10 7 4) Definição de diretrizes de desenho e construção Depende do número de meses com distintos indicadores. TOTAIS DOS INDICADORES U1 U2 U3 A1 A2 A3 8 4 3 0 0 0 A - IMPLANTAÇÃO 0-10 1 Edifícios alongados, com fachadas maiores voltadas para Norte e Sul, para reduzir a exposição ao Sol.11- 12 5-12 0-4 2 Edifícios compactos, com pátio interno. B – ESPAÇAMENTOS ENTRE AS EDIFICAÇÕES 11- 12 3 Aumentar distâncias entre edificações para melhor ventilação. 2-10 4 Como 3, mas com possibilidade de controlar ventilação. 0-1 5 Aproximar as edificações para aumentar a inércia. C – VENTILAÇÃO 3-12 6 Para obter uma ventilação cruzada permanente, as habitações devem ser dispostas em fila simples ao longo do edifício. 1-2 0-5 2-12 6-12 7 Fila dupla de habitações ao longo do edifício, com dispositivos que permitam controlar a ventilação. 0 0-4 8 Ventilação mínima, apenas para a renovação do ar. Obs.: prioridade da esquerda p/direita. Somente F e I podem ter 2 respostas. 8 4) Definição de diretrizes de desenho e construção TOTAIS DOS INDICADORES U1 U2 U3 A1 A2 A3 8 4 3 0 0 0 D – TAMANHO DAS ABERTURAS 0-1 0 9 40 a 80% das fachadas Norte e Sul (ao nível do corpo das pessoas). 1-12 10 25 a 40% das fachadas Norte e Sul e/ou Leste e Oeste quando o período frio for predominante.2-5 6-10 11 15 a 25% das fachadas. 11- 12 0-3 12 10 a 20% das fachadas, com controle de radiação solar. 4-12 13 25 a 40% das fachadas, permitindo Sol no período frio. E – POSIÇÃO DAS ABERTURAS 3-12 14 Nas fachadas Norte e Sul, permitindo ventilação ao nível dos corpos dos ocupantes. 1-2 0-5 6-12 15 Como 14, mas com aberturas nas paredes internas. 0 9 4) Definição de diretrizes de desenho e construção F – PROTEÇÃO DAS ABERTURAS 0-2 16 Evitar radiação solar direta nos interiores da edificação. 2-12 17 Proteger da chuva, permitindo ventilação. TOTAIS DOS INDICADORES U1 U2 U3 A1 A2 A3 8 4 3 0 0 0 G – PAREDES E PISOS 0-2 18 Leves, refletoras. U ≤ 2,8 W/m²°C, Atraso ≤ 3 h, FS ≤ 4% 3-12 19 Pesadas. U ≤ 2,0 W/m²°C, Atraso ≥ 8 h, FS ≤ 4% H – COBERTURAS 10- 12 20 Leves, refletoras. U ≤ 1,1 W/m²°C, Atraso ≤ 3 h, FS ≤ 4% 0-9 0-5 21 Leves, isolantes. U ≤ 0,85 W/m²°C, Atraso ≤ 3 h, FS ≤ 4% 6-12 22 Pesadas. U ≤ 0,85 W/m²°C, Atraso ≥ 8 h, FS ≤ 4% I – EXTERIOR DA EDIFICAÇÃO 1-12 23 Prever espaço ao ar livre para dormir. 1-12 24 Proteger contra as chuvas.
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