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Porto do açu

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PORTO DO AÇU
Poluição e Controle Ambiental
Alunas: Thayna Maciel,Lenice Pereira e Carmem Araujo
INTRODUÇÃO
Mundo globalizado: prioriza a agilidade nas conexoes que transportam bens ou servicos.
→ Portos sao considerados como elemento integrante dessa rede.
→ A atividade portuaria impacta diretamente o meio ambiente em que se insere.
→ As areas destinadas a exploracao portuaria geralmente se localizam proximas a estuarios e zonas litoraneas.
→ Acabam afetando a atividade de pesca nestas regioes
OBJETIVOS
Identificar os potenciais conflitos na implantacao do Complexo Portuario do Acu envolvendo a comunidade pesqueira artesanal da regiao por meio de acoes participativas.
O LOCAL DO EMPREENDIMENTO
São João da Barra:
→ Localizado a margem direita da foz deltaica do rio Paraiba do Sul
→Principais atividades economicas: turismo, a agropecuaria, a oleicultura, a fruticultura nativa, artesanato e a pesca.
→A atividade pesqueira no municipio e muito difundida. A abundancia e diversidade de peixes da regiao configuraram o municipio como um polo pesqueiro artesanal de importancia destacada.
→Riqueza de recursos pesqueiros e utilizacao de artefatos deversos para pesca
O Porto do Açu
É um empreendimento desenvolvido pela empresa Prumo Logística, que oferece soluções de infraestrutura para o setor de Óleo e Gás. Instalado em São João da Barra, no Norte Fluminense, o Complexo Portuário do Açu foi projetado com base no conceito porto-indústria. Ele conta com um Distrito Industrial em área contígua, além de uma retroárea para armazenamento dos produtos movimentados. Antes de pertencer à Prumo, o Porto foi um logístico da empresa LLX Logística S.A., através de suas subsidiárias, LLX Porto do Açu Ltda. (LLX Açu) e LLX Minas-Rio.
Logística Ltda. (LLX Minas Rio). Fazia parte de um projeto maior do grupo EBX, controlado por Eike Batista,que agora tem uma participação minoritária no empreendimento.[ O Porto do Açu começou a operar em outubro de 2014 com um carregamento de minério de ferro
Além do minério de ferro, o Complexo movimenta petróleo, carga de projeto, bauxita, coque e carvão e tem capacidade para movimentar contêineres, rochas, grãos agrícolas, veículos, derivados de petróleo e carga geral.
Impactos
OS MAIS ATINGIDOS: PESCADORES
A importancia da pesca artesanal abrange, alem da questao economica, a questao cultural, visto tamanho conhecimento tradicional que esses atores sociais perpetuaram ao longo do tempo
→ Principal tipo de pesca passivel de sofrer influencias das obras do porto e aquele desenvolvido nas areas mais proximas a costa.
→ Regiao do Acu: extrema significancia, principalmente para a reproducao de algumas especies - camarao.
→ O Porto assume, assim, um papel de “obstaculo”
Porto de Açu causa dano ambiental no Rio, indica estudo
 A construção do Porto de Açu, da LLX, em São João da Barra, no Rio de Janeiro, está gerando prejuízos ambientais na região. É o que indica um estudo realizado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta terça-feira. Segundo a pesquisa, as obras elevaram o nível de salinidade em pontos de água doce na lagoa de Iquiparí e do canal de Quitingute.
Tal processo estaria associado à abertura de um canal para a construção do complexo portuário. Os pesquisadores suspeitam que a areia dragada do mar e depositada próxima à lagoa esteja contribuindo para aumentar a salinização da água. De acordo com os especialistas, no longo processo, se nada for feito para reverter o problema, a região pode sofrer desertificação.
Agricultores, pescadores e população local, que dependem da água para consumo próprio e irrigação de plantações, já sentem as consequências. Em outubro, parte do cultivo de abacaxi de um dos moradores nasceu queimada. Conforme a Folha de S. Paulo, a água usada nas plantações vem do canal de Quitingute, classificado como de água doce no EIA/Rima, os estudos de impacto ambiental feitos antes da instalação do porto pela LLX. Mas hoje, segundo a pesquisa da Uenf, o nível de salinidade aumentou a ponto de tornar a água inadequada para agricultura.
Em resposta ao jornal, o diretor de sustentabilidade da LLX, Paulo Monteiro, disse que a salinização das águas da região de São João da Barra vem de antes da construção do Porto. Destacou ainda que as obras têm um sistema de drenagem que impede o vazamento de água salgada para regiões exteriores à obra.
Procurada por EXAME.com, a empresa afirmou em nota que a presença de salinidade nas águas subterrâneas e superficiais do Açu decorre da própria estrutura geológica da região, formada a partir do processo histórico de avanço e recuo do mar. Além disse, destaca que as Lagoas de Grussaí, de Iquipari e Salgada, bem como o Canal Quitingute, são caracterizados como de água doce à salgada.
Os estudos sobre os níveis de salinidade realizados pela LLX não são avaliados a partir de um dado pontual, e sim por meio de monitoramento periódico em mais de 40 pontos (águas subterrâneas, lagoas e canais) situados na área de influência do Complexo Industrial do Superporto do Açu. Os resultados são enviados aos órgãos ambientais competentes, na forma determinada pelo Instituto Estadual de Ambiente (INEA)”, diz em nota.
Sobre a salinização da água usada para irrigação, a LLX diz em nota que “possui convênio com a FAPUR (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica) da UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) para apoio às atividades agrícolas da região do Açu, no qual é realizado o constante monitoramento das águas do Canal Quitingute e do Canal Andrezza, utilizadas para irrigação de atividades agrícolas no Açu. Os resultados demonstram que a água utilizada para irrigação nos cultivos monitorados na região desde 2007 não sofreu alterações decorrentes das obras de implantação dos empreendimentos”.
18/12/12
A BUSCA PELA SUSTENTABILIDADE
Os conflitos ambientais entre as atividades portuarias e as atividades da pesca se configuram como um conflito socioambiental.
→ Avancos na legislacao ambiental: questao portuaria tambem segue essa tendencia
→ Dezembro de 1998 - Comissao Interministerial dos Recursos do Mar - CIRM deliberou pela aprovacao da primeira Agenda Ambiental Portuaria para os portos e instalacoes portuarias de uso
→ Incorpora as novas demandas por questoes ambientais – interacao os requisitos de preservacao, conservacao e recuperacao do patrimonio natural. (PORTO & TEIXEIRA, 2002).
→ As atividades portuarias devem, assim, ser desenvolvidas em busca de harmonia com a vida dos habitantes da cidade no entorno do porto (SILVA & FIGUEIREDO, 2002).
→ A convivencia harmoniosa de atividades portuarias com outras economias, como por exemplo, a pesca artesanal: demanda uma visao de gestao compartilhada dos recursos comuns (CUNHA,
 2006).
FIM!

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