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Modelo IS-LM - BP (parte 1) (Lopes e Vasconcellos, 2010) #6 - Economia Aberta). • Taxa de câmbio nominal/ real • Regimes cambiais e suas variações (fixo, flutuante, flutuação suja) • Balanço de Pagamentos (saldos e contas) • Paridade do poder de compra (absoluta/ relativa) Relembrando a parte de sistema monetário... Y = C + I + G + (X-M) Y – C – I – G = (X-M) Absorção interna > produção doméstica => déficit de TC Incorporando a tributação (Y – C – T) + (T– G) – I = (X-M) S privada S pública S interna > I => STC + => S Conta KF - S interna < I => STC - => S Conta KF + (entrada de poupança externa). Introduzindo o setor externo no modelo clássico Modelo clássico com pequena economia aberta Supor - Livre mobilidade de ks. - Pequena economia (não altera preços internacionais) - Taxa de juros dada (prevalece a r*) - I = I (r*) Modelo clássico com pequena economia aberta - Determinação da taxa de cambio real (qr) => STC - CK e F => arbitragem - Câmbio valorizado => produto doméstico + caro => deterioração do STC - Dada a taxa de juros internacional (r*) e o nível de renda (Y), a taxa de cambio real (qr) compatibiliza o STC e o SKF. - STC determinado por S e I (absorção interna). Logo, qr será importante para equilibrar a oferta e demanda de divisas e, com isso, STC = SKF. Efeito das política econômicas - Modelo Clássico => estoque de produto afetado pelas variáveis reais (N, K, T). Políticas econômicas não afetam o nível de produto permanentemente. Moeda afeta as variáveis nominais (preços). - Política monetária => afeta o câmbio nominal (qn) - Política fiscal => supor um aumento de G (sem elevar os T). Qual o impacto no STC e na qr? SEJA : S-I = X- M => (Sp + Sg) – I = (X-M) => (Y-C-T) + (T-G) –I = (X-M) ENTÃO : - Gasto público não afeta a dotação de fatores da economia => nenhum impacto na renda. - Sem alteração nos impostos e o G público mais elevado => redução da S interna. - Economia pequena = r* constante = mesmo nível de I LOGO : - Aumento de G => aumento do SCK (maior entrada de recursos) => STC vai se reduzir => valorização do cambio real . Política de indução ao I = mesmo impacto. Efeito das política econômicas Efeito das política econômicas - Outro exemplo: adoção de medidas protecionistas. - Não têm impacto sobre a S interna, I e SKF (constante). - Sob mesma qr => as M diminuirão pelas medidas protecionistas => STC aumentará. - Torna-se necessário que qr se valorize => aumentar as M => impacto diminuição das X e redução do efeito da política protecionista! => retração do comercio internacional. - - Outro exemplo: expansão dos gastos em outras economias. - redução da poupança em nível mundial => elevação dos r* - aumento das r* => retração no nível de investimentos no país X. - Sem alteração na política fiscal interna, nível de renda cte, nível de S interna não se altera. - Impactos: diminuição no SKF => aumento no STC => pressão para desvalorização cambial. STC => depende do nível da poupança e dos investimentos internos. qr determinará o equilíbrio entre o STC e SKF (sinais invertidos). Curva IS-LM para economia aberta - As propriedades da curva IS permanecerão as mesmas - Incorporam-se as variáveis câmbio (q) e renda externa (Y*), logo X = (q, Y*) M= (q, Y) - Qualquer alteração na q e na Y* => altera X => altera os Go e a posição da curva IS. - M => vazamentos da economia => aumento da PMgM => reduz o multiplicador de Gastos => afeta a inclinação da IS. - Desvalorização do cambio => melhoras nas X => deslocará a IS para a direita/ vice-versa. - Se o país A prioriza uma política expansionista que induz um aumento das M => vazamento de renda interna para o país X => eleva a renda do mesmo (efeito transbordamento). O aumento da renda no país X => amplia a capacidade de M, logo, estimula as X do país A, gerando um novo efeito expansionistas sobre a renda do país A. - Conseqüência em termos da política econômica = maior interdependência => perda de autonomia. - A dinâmica da economia de países como os EUA, cujo peso na economia mundial é muito grande, afeta as demais economias de uma forma muito intensa (efeito transbordamento significativo). - Curva BP e equilíbrio externo - BP => representa os pontos de equilíbrio do Balanço de Pagamentos - BP = TC + MK => STC (Y) = - MK ( r ) => logo, BP representa os pares de Y e r - STC = f (q, Y, Y*) - CKF = f (r, r*) - Inclinação de BP = depende da mobilidade de ks. A – BP sem mobilidade de ks. Condição de equilíbrio de BP se reduz ao STC Dados q e Y*, teremos => X = M TC = Xo – mY Xo = mY Y eq = Xo/ m - Para níveis mais elevados de renda => M > X => déficit em STC - Para níveis inferiores de renda => M < X => superávit no STC Como compatibilizar o equilíbrio externo com pleno emprego? - - Será necessário, portanto, equilibrar a renda que equilibra o BP e a renda de pleno emprego (interna) . Deverá ser gerada um volume de Xo compatível com Mo em pleno emprego. - X = f( Y*, política cambial). Se desvalorizar o q => deslocamento de BP para a direita (IS também deslocará para a direita). Problema dessa medida => penalização aos vizinhos => correção do desemprego interno “exportando” este problema para os demais. BP com livre mobilidade de ks - Supor economia de pequeno porte - Financiamento da economia pode ser feito pela CKF (diferencial das taxas de juros r e r*) - Se r > r* => entrada de ks (vice-versa). BP com imperfeita mobilidade de ks - Supor economia de grande porte, logo, a Y e os juros (r e r*) são relevantes para atingir o equilíbrio externo. - Aumento de renda => aumentam os vazamentos para exterior (M, arbitragem, conta de rendas) => aumenta a necessidade de recursos externos para financiá-los. - Maior demanda por recursos externos => pressão para aumento das taxas de juros internacionais. - Maiores riscos associados a Conta de TC (endividamento externo do país). - Curva BP será positivamente inclinada => aumento de Y => aumento das dos juros
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