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TÉCNICAS DE ELICITAÇÃO DE REQUISITOS Prof. Naan Cardoso TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS Entrevista Questionário Revisão de Documentação Brainstorm Levantamento Baseado em Ponto de Vista Análise de Observação - etnografia JAD Modelo de Sistema Cenário 2 ENTREVISTA É uma forma de comunicação entre duas pessoas (no mínimo), com o objetivo de obter informações. Diretrizes para a realização de entrevistas: 1. Identifique quais as pessoas que deverão ser entrevistadas. 2. Desenvolva um plano geral para as entrevistas. 3. Obtenha autorização para realizar as entrevistas. 4. Combine planejamento com flexibilidade. 5. Cuidado com jargão “informatiquês” (linguagem e diagramas). 6. Esteja atento para os diversos tipos de resistência. - “você está ameaçando o meu emprego”. 3 QUESTIONÁRIO ❖ É uma série de perguntas organizadas com o objetivo de levantar dados para uma pesquisa ou estudo, cujas respostas são fornecidas pelo informante sem a orientação direta do pesquisador. ❖ O planejamento do questionário: conhecimento do grupo ou do assunto ❖ Vantagens do uso de questionários: - dispersão geográfica. - grande número de usuários. - trabalho por amostragem. 4 QUESTIONÁRIO ❖Desvantagens do uso de questionários: - inibição pensamento → escrita. - inibição críticas e sugestões (anonimato???). - resistência (falta de tempo / preguiça) para preencher. - fraca interação (restrição na comunicação). - impossível direcionar conforme o caso. ❖Questionário na combinação de técnicas 5 REVISÃO DA DOCUMENTAÇÃO ❖ É uma das formas mais comuns de obtenção de informações sobre a situação atual. ❖ Uso de diversas fontes de informação, tais como: manuais de procedimentos, documentação, manuais de projeto, relatórios, etc. ❖ Se necessário pode ser feito um processo de inventário da documentação existente para servir como referência. ❖ Pode ser usada antes, durante e depois de outras técnicas de obtenção de dados. 6 BRAINSTORM ❖ Técnica útil para obter rapidamente informações sobre a situação atual e os requisitos dos usuários. ❖ É baseada em sessões de dinâmica de grupo na qual os representantes dos usuários envolvidos no processo de coleta de informações participam de uma discussão em grupo sobre um tema específico definido anteriormente, conduzido por um mediador. ❖ A sessão de brainstorm é dividida em duas etapas: DIVERGÊNCIA: produção de ideias sobre o tema definido. - estímulo da criatividade e registro das ideias. CONVERGÊNCIA: revisão e análise das ideias sugeridas. - neste ponto é ativado o lado crítico e analítico do grupo. 7 LEVANTAMENTO BASEADO EM PONTOS DE VISTA Stakeholders representam diferentes formas de ver um problema ou diferentes pontos de vista de um problema A análise dessa multi-perspectiva é importante, pois não existe uma única forma correta de analisar os requisitos do sistema 8 SISTEMA EXEMPLO: CAIXA AUTOMÁTICO (ATM) ATM aceita solicitações do cliente e fornece informações sobre a conta, atualizações de informação, etc. Serviços incluem retiradas e pagamentos em dinheiro, consulta de saldo, transferências de fundos, emissão de extratos, talões de cheques etc. Clientes de outros bancos podem utilizar os serviços de retiradas em dinheiro e consulta de saldos. 9 PONTOS DE VISTA DE UM CAIXA ELETRÔNICO Clientes do banco Representantes de outros bancos Engenheiros e manutenção de hardware e software Departamento de Marketing Gerentes de agências e equipes de atendimento de balcão Gerentes de segurança bancária 10 IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS DE VISTA BRAINSTORMING Devem ser identificados em uma seção de brainstorming: Pontos de vista em potencial Serviços do Sistema Entradas de dados Requisitos não funcionais Eventos de Controle Exceções 11 IDENTIFICAÇÃO DE PONTO DE VISTA 12 ALOCAÇÃO DE SERVIÇOS PARA OS DIVERSOS PONTO DE VISTA 13 Titular da Conta Não-Titular da Conta Caixa do banco DADOS DE PONTO DE VISTA E INFORMAÇÕES DE CONTROLE 14 Ponto de vista: fornecem entradas para os serviços e informações de controle, para acionar os serviços requisitados HIERARQUIA DE PONTOS DE VISTA 15 DESCRIÇÕES DE PONTO DE VISTA DO CLIENTE E RETIRADA DE DINHEIRO 16 ETNOGRAFIA – ANÁLISE DE OBSERVAÇÕES Técnica de observação utilizada para compreender os requisitos sociais e organizacionais Consiste na observação dos usuários em seu ambiente enquanto eles executam suas atividades diárias. Um cientista social se insere no ambiente de trabalho onde o sistema será usado e analisa como as pessoas trabalham. As pessoas não precisam explicar o seu trabalho. Precauções: - aprovação do gerente da área. - comunicação para toda a área. - transparência no processo (para evitar resistências). 17 ESCOPO DE ETNOGRAFIA Requisitos que derivam do modo que as pessoas trabalham de fato, ao invés do modo como as definições do processo sugerem que elas devam trabalhar Requisitos que derivam de cooperação e conhecimento das atividades de outras pessoas 18 JAD (JOINT APPLICATION DESIGN): Técnica criada pela IBM, também baseada em sessões de dinâmica de grupo. Diferente do brainstorm, é refinada e organizada, com uma abordagem mais estruturada. O uso deste tipo de técnicas resulta em definições mais rápidas dos requisitos dos usuários, comparados com técnicas tradicionais. O JAD é uma reunião estruturada composta de: coordenador, ou moderador (que orienta a discussão). secretário (que anota as definições e elabora as atas). patrocinador (responsável pela área para a qual o sistema é desenvolvido). demais participantes (desenvolvedores e usuários). auxiliares (que manuseiam as ferramentas durante a reunião). 19 JAD (JOINT APPLICATION DESIGN): 20 Preparação do JAD. quem deve participar. preparação do ambiente e da infraestrutura necessária. preparação da lição de casa. A condução de um JAD duração (sessão de cinema). começo - meio - fim. mantendo o controle. MODELOS DE SISTEMA Diferentes modelos podem ser produzidos durante a atividade de análise de requisitos Podem envolver três atividades estruturais que resultam três modelos diferentes Particionamento (Identifica a parte estruturada do relacionamento entre entidades) Abstração (Identifica generalidades entre entidades) Projeção (diferentes maneiras de ver um problema) 21 CENÁRIOS Cenários são descrições de como um sistema é usado na prática. São úteis para acrescentar detalhes a um esboço da descrição de requisitos. Em geral, pessoas acham mais fácil relacionar exemplos da vida real do que descrições abstratas. 22 DESCRIÇÕES DE CENÁRIOS Estado do sistema no início do cenário. Fluxo normal de eventos no cenário. O que pode sair errado e como lidar com isso. Outras atividades concorrentes. Estado do sistema no final do cenário. 23 CENÁRIOS DO EVENTO INICIAR TRANSAÇÃO 24 CASOS DE USO Casos de Uso são técnicas baseadas em cenários para a obtenção de requisitos. Identificam os atores envolvidos em uma interação e que descreve a interação em si Um conjunto de casos de uso descreve todas as interações que serão representadas nos requisitos do sistema. Diagramas de sequências podem ser usados para adicionar detalhes aos casos de uso, mostrando o processamento da sequência de eventos no sistema. 25 CASO DE USO EMPRÉSTIMO 26 CASOS DE USO DA BIBLIOTECA 27
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