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PIM COMPLETO IV SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA
SEPI – SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO
C
N
PIM - Projeto Integrado Multidisciplinar IV
Santana-AP
2018
C
N
PIM - Projeto Integrado Multidisciplinar IV
Trabalho apresentado como requisito avaliativo referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar IV, que abrange as disciplinas: Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental; Gestão dos Recursos Energéticos; Desenvolvimento Sustentável e Direito e Legislação Ambiental. No curso de tecnólogo em gestão ambiental.
Santana-AP
2018
RESUMO
O trabalho a seguir compõe o desenvolvimento do projeto integrado multidisciplinar (PIM IV) do curso de gestão ambiental, do qual será requisito avaliativo e demonstrará de forma detalhada os percalços de um projeto administrativo traçando seguimentos constituintes da empresa N, observando o enfoque das disciplinas: Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental; Gestão dos Recursos Energéticos; Desenvolvimento Sustentável e Direito e Legislação Ambiental, que estão presentes desde o estudo de mercado para a escolha do ramo de atuação da referida empresa, até a efetiva aquisição de pessoal e material para o pleno funcionamento da mesma. Assim como, a diversificação dos produtos e quantidades produzidas.
Assim sendo, ponderarei também de acordo com as informações obtidas, olhares acerca destas de atitudes empreendedoras positivas ou não, proporcionado a você leitor deste projeto as possíveis experiências e obstáculos advindos da implementação de uma empresa neste caso de pequeno porte, voltada ao ramo alimentício.
Palavras Chaves: Sorvete; Monitoramento, Recursos Energéticos.
SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................................05
1.1- Fundamentos de Administração – Descrição da Organização
 1.1.1- Denominação e forma de constituição..........................................................06
 1.1.2- Dados e fatos relevantes da origem da organização....................................06
 1.1.3- Natureza e ramo de atuação.........................................................................07
 1.1.4- Informações sobre o porte da empresa.........................................................08
 1.1.5- Número de funcionários................................................................................08
1.1.6- Principais produtos.......................................................................................08
 1.1.7- Principais fornecedores, principais insumos, matérias primas......................09
 1.1.8- Principais mercados onde se encontram o cliente-alvo.................................11
 1.1.9- Principais concorrentes ................................................................................11
 1.1.10- Organograma organizacional......................................................................12
1.2- Monitoramento e Controle de Poluição Ambiental.........................................13
1.3- Gestão dos Recursos Energéticos..................................................................13
1.4- Desenvolvimento Sustentável..........................................................................16
1.5- Direito e Legislação Ambiental........................................................................19
Conclusão.................................................................................................................34
Referência.................................................................................................................35
INTRODUÇÃO
Desenvolver-se-á nesta pesquisa analítica estrutural, os seguimentos referentes a estrutura administrativa da produção, venda e distribuição de sorvetes artesanais da referida empresa supracitada anteriormente, destacando três campos disciplinares que tomaram ênfase, tendo em vista a formatação estrutural deste trabalho.
Fazendo com que, o mesmo não se decline por informações e áreas que aqui não serão relevados não o abrangendo demasiadamente, pois nota-se que o âmbito administrativo empresarial é formado por redes complexais e extensas que não serão detalhados em toda a sua plenitude. Mas certamente buscaremos demostrar aqui não somente a estrutura de pesquisa, como também os saberes advindos de estudos anteriores tidos em sala ampliando-os e o sedimentando.
	Os dados aqui expostos foram proporcionados pelo administrador da empresa, por meio de entrevista e acesso a informações de seu banco de dados, a escolha desta deu-se por proximidade do local de residência da mesma e pelo nicho de negócio alimentar que corresponde a grande parte do PIB brasileiro, onde segundo DENONE (2017):[1: DENONE, Flavia. Economia - iG. Disponível em: < http://economia.ig.com.br/2017-03-17/alimentacao-fora-do-lar.html > Acesso em: 02 de mai. 2017.]
“Pesquisa realizada pelo Instituto Foodservice Brasil – IFB apontou que o segmento de foodservice teve incremento de 3% em 2016 e faturou R$ 184 bilhões. O número pode até ser animador, mas quando comparado com igual período de 2015 amargou queda de 4% no Brasil. “Nos últimos dois anos o setor de alimentação fora do lar sentiu a crise econômica, mas soube se reinventar”, explicou em entrevista ao Brasil Econômico o diretor do comitê de dados do Instituto Foodservice Brasil, Eduardo Yamashita. ”
	Logo, esta empresa tem atuado com alimentação, mesmo com crises e quebras de economias tem por tendência natural manter-se em curso, dado o fator da necessidade alimentar e dos requisitos da sociedade moderna que em muitos casos não dispõe de tempo, ou mesmo, por comodidade opta-se por uma alimentação fora do lar. 
	Por fim, este trabalho mostrará em detalhes a empresa N, com suas peculiaridades e como o conhecimento do ramo em que atua, aliado com saberes administrativos básicos poderão ser essenciais a qualquer projeto empresarial independente do ramo de atuação ou mesmo do porte financeiro. 
- DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
- Denominação e forma de constituição.
N
Situada à 
Contato: (96) 991810310.
- Dados e fatos relevantes da origem da organização
A história da N teve seu início em 1995, mesmo com a ampla crise que vivenciava o Brasil em todos os setores, inclusive o de sua economia, onde inúmeras pequenas e medias empresas decretavam falência e implementavam fortes procedimentos de combate aos custos visando sempre um futuro incerto de retomada do crescimento, em relato do presidente: 
“Minha História com a sorveteria começou em 18 de dezembro de 1995, quando abri a sorveteria N enfrentamos muitas dificuldades na época. Só para se ter uma ideia levamos 2 horas para produzir 10 litros de sorvete. O maquinário era com salmoura, grande no tamanho mais de pouca produção. Até mesmo para retirar as poupas de frutas tudo era feito manualmente.
Querendo crescer, viajei até Manaus em busca de equipamentos mais modernos. Nesta minha ida, veio para Macapá o seu Luiz Albertini, vendedor da Carpegiani. Em outubro de 1996 compramos a primeira máquina Carpegiani.
Em 28/02/1997 o Governo Federal lançou incentivos financeiros em busca de melhoras da economia em todo território nacional. Com a redução dos preços da matéria prima e os preços de sorvete congelados, os lucros aumentaram mais de 600% percebi que poderia haver um desabastecimento de leite e açúcar e outros produtos no mercado. Brincando, falei com minha esposa que Deus escreve certo por linhas tortas. Tinha chegado a hora de crescermos. Retirei o dinheiro a poupança, comprei 1200 caixas de leite e 2 toneladas de açúcar, matérias-primas primordiais na fabricação de sorvetes e que ainda não fabricamos. Comprei mais uma máquina Carpegiani e abrimos pontos de vendas.
Em 20 dias começou a faltar produtos. Como havia matéria prima em estoque, tínhamoscondições de abastecer os pontos de venda. As vendas aumentaram tanto que deu para comprar um ponto bem ao lado. Como o negócio começou a dar bons lucros. Até março de 1999 os negócios iam bem, e neste período minha esposa e eu estávamos com passaporte e passagem agendada pronto para visitar a SIGPE na Itália. Tínhamos um bom dinheiro guardado na poupança e estoque de 1 tonelada de diversas poupas de frutas armazenadas em câmara frigorífica. Quando de repente houve falta de energia elétrica. Entrei em desespero e tirei o dinheiro da poupança, comprei um gerador de grande capacidade e quando terminei de instalar a energia normalizou, perdi todo dinheiro da poupança e 1 tonelada de frutas. Como não bastasse perdi o estimulo de trabalhar.
Em 20/11/2000 fui convidado para fazer um curso de turismo no SEBRAE. Andando pelo corredor, encontrei o diretor financeiro de nome Alvarenga, que me convidou para participar de uma palestra sobre o EMPRETEC. Neste curso vi os erros que havia cometido e porquê de muitas empresas fecharem as portas. Fazer o EMPRETEC foi uma injeção de revitalização e de ânimo. Reuni toda minha família e comuniquei que iríamos continuar com a sorveteria, mas de outra forma: primeiro nos capacitar, planejar e só então tocar o negócio, passamos a participar de cursos, palestras, feiras de convenções e seminários buscando conhecimento e aplicando na empresa. Os negócios começaram a melhorar em 2002, entramos com um pedido no INPI para a concessão da marca N com o slogan: Cada cor um grande sabor. 
Em 2006, o Ministério do Trabalho concedeu a Carta Sindical como CNE Sindicato da Industria Alimentar de Congelados, super congelados, Sorvetes, Concentrados e Liofilizados no Estado do Amapá – SINDCONGEL. Através do sindicato passamos a ter bastantes informações de todas as áreas industrias.
- Natureza e ramo de atuação
Constitui-se como natureza atual da empresa, tal como: Individual de Responsabilidade Limitada, que é uma natureza jurídica criada por lei em julho de 2010. Ela possibilita a solução de vários problemas atuais, como a situação de responsabilidade ilimitada do empresário individual e a formação de sociedades limitadas com a participação de sócios, tais como filho (a), mulher ou marido, ou terceiros com um percentual mínimo, somente para atender ao requisito de se ter um segundo sócio.
A empresa atua com o ramo alimentício com comercio e distribuição de sorvetes artesanais com foco na Amazônia, que possui uma vasta variedade de frutas. A maioria dos sabores de nossos sorvetes são de frutas. 
Informações sobre o porte da empresa
É uma empresa de pequeno porte com duas unidades e um food truck, das quais a principal corresponde ao local de produção e revenda a granel respondendo a cerca de 20% das vendas, um ponto de venda direta ao consumidor com cerca de 50% das vendas e o food truck com 30%, onde segundo capital financeiro enquadra-se no quadro de faturamento entre R$ 240.000,01 a R$ 500 mil anuais. Com estes parâmetros a empresa tende a ter vantagens fiscais como a inclusão no Super Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), desde que não exerçam nenhuma atividade que seja impedida de participar do regime e atendam aos requisitos previstos na lei LC 123/2006, de 14.12.2006.
Possuindo a capacidade de 500 litros de sorvete por mês, atuando a princípio somente no estado do Amapá, servidor mercados, restaurantes e lanchonetes. 
Número de funcionários
O quantitativo de funcionários atualmente na empresa é de 60, sendo divididos em vendedores com ensino fundamental completo e incompleto, nível técnico e superior destrinchados em:
Nível médio incompleto e completo;
Nível técnico em administração, logística, designer e de alimentos, etc.;
Nível superior em administração, Carpegiani gelato, etc.; 
Principais produtos
Os produtos são divididos em sorvete a granel, nas quantidades:
Bolas em casquinha, cascão;
Cubas de 250ml, 500ml, 1 litro;
Potes de 2 litros;
Baldes de 5 litros, 10 litros. 
Nos sabores tradicionais temos: 
	Abacaxi
	Creme
	Pé de moleque
	Abacaxi ao Vinho
	Crocantinno
	Pistache
	Amaretto
	Danoninho
	Prestígio
	Banana Crocante
	Doce de Leite
	Profiteroles
	Blue Ice
	Feitiço
	Quatro leites com coco
	Brigadeiro
	Ferrero Rocher
	Quatro leites com morango
	Bubaloo
	Flocos
	Romeu e Julieta
	Café
	Jabuticaba
	Sensação
	Café com Leite
	Lacta
	Sonho de Valsa
	Capuccino
	Leite Condensado
	Torta Belga
	Cereja ao creme
	Maça do Amor
	Torta de Limão
	Chicabon
	Mamão
	Whisky
	Chocolate ao leite
	Mascarpone
	Yogurte com Amarena
	Chocolate ao Rum
	Melão
	Yogurte com Morango
	Chocolate com Amendoas
	Menta
	Chocolate Diet
	Chocolate com Pimenta
	Milho Verde
	Goiaba
	Chocolate trufado
	Mirtillo
	Graviola
	Chocolate Turco
	Morango
	Lichia
	Chocomellow
	Nata
	Limão
	Chocowisky
	Nozes
	Manga
	Chokito
	Nozes com figo
	Maça
	Coco branco
	Ovomaltine
	Maracujá
	Coco queimado
	Papaia com Cassis
	Melão Italiano
	Cookies
	Passas ao Rum
	Mexirica
Além destes, temos os sabores da Amazônia que são nosso carro forte divididos nos sabores: açaí, farinha de tapioca, cupuaçu, bacuri, tucumã, taperebá, graviola, mangaba, murici, pupunha, camu-camu, coco, buriti e gengibre com mel.
E em nossa loja, temos também a produção de milk shakes e sundae que variam na forma de montagem do sorvete, porém utilizando dos sabores citados anteriormente. 
Principais fornecedores, principais insumos, matérias primas
Dos fornecedores de insumos para fabricação de sorvetes temos as empresas: 
Duas rodas
Casa do sorveteiro
Espaço norte
Atacadão maraca
Atacadão 
Nutriama
Para produtos de limpeza e plásticos temos
Plasmar
Festas e embalagens 
Líder plásticos e descartáveis 
No que se refere a insumos atualmente a empresa possui a organização da posição e distribuição das máquinas e equipamentos sendo importante para a integração do processo produtivo.
Para atingir satisfatoriamente a produção desejada, considerar-se-á tanto o layout interno (ambiente, decoração, facilidade de movimentação, luminosidade, etc.) Como o externo (vitrinas, fachada, letreiros, entradas e saídas de matéria-prima, produto, empregados e clientes, etc.)
Os equipamentos básicos para a sorveteria são:
08 balanças;
02 produtoras;
01 "freezer" armazenador;
10 freezers de venda;
05 liquidificadores industriais; 
02 batedeiras;
01 fogão industrial;
150 baldes 10 litros; 
90 colheres;
500 baldes de 5 litros;
1000 potes de 2 litros;
1000 cubas de 250 ml;
1000 cubas de 500 ml;
1000 cubas de 1 litro.
Quanto as matérias primas adquirem-se os a baixo de forma superficial.
Casquinhas, copinhos, pazinhas;
BASE DE CREME
70 litros de leite:
3 kg de leite em pó desnatado;
16 kg de açúcar;
1 kg de emulsionante;
10 litros de creme de leite.
75 litros de leite:
4 kg de leite em pó desnatado;
16 kg de açúcar;
1 kg de emulsionante;
4 kg de gordura vegetal hidrogenada.
BASE DE ÁGUA
60 litros de água filtrada:
30 kg de açúcar;
1 kg de emulsionante;
4 kg de gordura vegetal hidrogenada.
62 litros de água filtrada:
25 kg de açúcar;
8 kg de glicose;
1 kg de emulsionante;
4 kg de gordura vegetal hidrogenada.
* Considerando uma produção média de 10.800 litros de calda.
Principais mercados e principais segmentos desses mercados onde se encontram o cliente-alvo
Dentre os clientes temos os atendidos em grande escala com:
Atacadão Sorriso;
Maracá;
Atacadão; 
Nutriama;
Inúmeros comércios locais de médio porte. 
E os de pequeno porte e o atendimento direto ao público, que mesmo adquirindo pequenas quantidades são grupos de consumo muitas vezes menosprezados pelas grandes marcas, onde a referida empresa possui além da entrega aos mercados, atua também com a venda direta ao consumidor por meio de encomenda antecipada.
Principais concorrentes da organização e aspectos relevantesde cada um
Sorveteria Santa clara;
Kibon;
Sorveteria São José;
Sorveteria +Qsabor;
Marvin;
Sorveteria Santa Helena.
No inerente as condições significativas quanto os concorrentes todos os citados acima possuem grande destaque em detrimento aos anos de atuação no mercado e grande investimento em propaganda e divulgação tornando-os com base solida e com clientela fiel.
 Organograma da empresa
1.2- Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental
O monitoramento e controle da poluição ambiental destina-se a orientar e especificar o conjunto de procedimentos mínimos que devem ser observados no acompanhamento, fiscalização, auditoria da execução, implantação dos Planos Básicos e dos Projetos Executivos Ambientais e as formas de registrá-los. Além disso, verificar a obediência às Normas Ambientais da N e as eficiência e eficácia de cada uma das providências tomadas, contribuindo para o bom desempenho da gestão ambiental do empreendimento. Busca-se garantir o atendimento das condições estabelecidas nas licenças ambientais e o cumprimento dos compromissos assumidos com a sociedade
Controle da Poluição Ambiental
Poluição pode ser entendida como qualquer alteração em um meio, de modo a torná-lo prejudicial ao homem e às outras formas de vida que este ambiente normalmente abriga, ou que prejudique um uso previamente definido para ele.
Assim, qualquer mudança em um ambiente, resultante da introdução de poluentes neste, na forma de matéria ou energia, pode ser entendida como poluição.
Geralmente, associa-se a poluição aos malefícios que possam ser causados ao homem. No entanto, ela pode resultar em danos a fauna e a flora, e até mesmo ao meio material.
A legislação brasileira define poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: 
Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
Criem condições adversas as atividades sociais e econômicas;
Afetam desfavoravelmente a biota;
Afetam as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 
As atividades humanas, cada dia mais intensas devido ao acentuado crescimento populacional e ao desenvolvimento industrial, têm resultado na produção de resíduos, na forma de energia ou de matérias sólidas, líquidas ou gasosas, os quais são lançados no ambiente, causando a poluição.
Várias formas de poluição têm sido constatadas e, em função dos tipos de resíduos ou do ambiente onde os mesmos são lançados, podem ser classificadas como: poluição do solo, do ar, da água, acústica, radioativa, dos pesticidas, térmica, entre outras modalidades. 
Poluição do Solo 
O lançamento de produtos químicos ou de resíduos no solo pode resultar na sua poluição.
As principais fontes de poluição do solo são: 
Aplicação de defensivos agrícolas ou de fertilizantes;
Despejo de resíduos sólidos;
Lançamento de esgotos domésticos ou industriais;
Dejetos de animais.
Os defensivos agrícolas são usados no combate a animais nocivos (insetos e roedores) ou a ervas daninhas e podem alcançar o solo, aí permanecendo por muito tempo, como ocorre com os inseticidas clorados orgânicos, os quais tem alta persistência. A partir do solo, esses produtos químicos são carreados para as águas superficiais ou subterrâneas, com riscos para o homem e outros animais.
São exemplos de inseticidas clorados o DDT, o Aldrin, o Dieldrin, o Clordane e o Heptacloro, os quais podem levar vários anos para desaparecer do solo, após a sua aplicação.
Os fertilizantes que são usados para melhorar a produtividade agrícola do solo podem, quando em teores elevados, tornam-se prejudiciais principalmente quando alcançam as coleções superficiais ou subterrâneas de água. A disposição incorreta dos resíduos sólidos no solo resulta em vários problemas ambientais.
O lançamento de esgotos domésticos ou industriais no solo, através de práticas inadequadas ou mesmo por meio de sistemas de tratamento tipo lagoas de estabilização ou de outras técnicas de aplicação de resíduos líquidos no solo, pode resultar no carreamento de impurezas para águas superficiais ou subterrâneas, poluindo-as.
Além disso, um solo com microrganismos oriundos de dejetos pode, através do contato com a pele humana, transmitir algumas doenças, principalmente as verminoses (ancilostomíase, por exemplo).
Os dejetos de animais contendo microrganismos patogênicos podem alcançar o homem, por meio do contato com o terreno contaminado ou da água poluída a partir do solo
Entre as medidas de controle da poluição e de suas consequências, destacam-se: 
Práticas adequadas de destinação dos resíduos sólidos, evitando os depósitos de lixo a céu aberto (“lixões”);
Afastamento adequado entre os aterros sanitários e os recursos hídricos, para evitar que líquidos no solo, a partir dos mesmos, alcancem a água;
Execução de sistemas sanitários de destinação dos dejetos; devem ser evitados os lançamentos de dejetos no solo, a céu aberto;
Controle dos sistemas de tratamento de esgoto através de sua disposição no solo, procurando-se localiza-los distantes dos recursos hídricos e adotando-se medidas de controle da infiltração dos resíduos no terreno;
Controle da aplicação de defensivos agrícolas, incluindo: uso de produtos menos persistentes, tais como os inseticidas fosforados; proibição de aplicação desses produtos em áreas próximas aos mananciais; obrigatoriedade do uso do receituário agronômico para utilização desses produtos; aplicação de pesticidas na dosagem correta e na época adequada; utilização de outros métodos de combate às pragas;
Controle da utilização de fertilizantes, evitando-se a sua aplicação em áreas onde possa haver riscos de poluição da água; deve ser incrementado o uso de adubos orgânicos, em substituição aos produtos químicos.
Remoção periódica dos dejetos de animais e destinação adequada para os mesmos.   
 
Poluição da Água 
Os recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, estão sujeitos a poluição por diversas formas: 
Lançamento de esgotos domésticos ou industriais em coleções superficiais de água;
Infiltração de esgoto no solo, até alcançar a água subterrânea, a partir de sistemas de fossa-sumidouro, de depósitos de lixo ou do lançamento de resíduos líquidos no solo;
Carreamento de produtos químicos (pesticidas, fertilizantes etc.), de resíduos sólidos, ou de outros detritos lançados no solo;
Precipitação de poluentes atmosféricos;
Lançamento e infiltração de águas pluviais, as quais, muitas vezes, carreiam esgoto ou lixo.
Os poluentes, quando presentes na água, podem resultar em danos ao homem, às outras formas de vida e ao próprio ambiente aquático, tais como: 
Transmissão de doenças ao homem, através dos microrganismos patogênicos;
Malefícios causados ao homem e animais aquáticos, pelos produtos químicos tóxicos;
Redução da quantidade de oxigênio dissolvido na água, como consequência da intensa atividade das bactérias aeróbicas no consumo da matéria orgânica, resultando na morte de peixes e de outros organismos aquáticos;
Inconvenientes relativos ao uso da água para banhos e outras práticas recreativas;
Prejuízos ao abastecimento industrial e aos outros usos da água;
Danos às propriedades marginais, com reflexos na agricultura e na irrigação, causando a desvalorização dessas áreas;
Proliferação excessiva de algas e de vegetação aquática, processo conhecido como eutrofização (excesso de nutrientes na água).
Sendo a água um recurso natural indispensável ao homem, é imprescindível que a sua qualidade seja preservada, por meio de medidas de controle da poluição.
O controle da poluição da água deve ser essencialmente preventivo, surgindo como medida mais eficaz a execução de sistemas sanitários de coleta e tratamento de esgotos domésticos e industriais.
Nas cidades, a construção de redes coletoras e de estações de tratamento de esgotos domésticos e industriais representa a melhor forma de evitar queesses resíduos alcancem os recursos hídricos de modo não-sanitário.
Outras medidas devem ser adotadas visando ao controle da poluição da água: 
Afastamento adequado entre sistemas de fossas e poços;
Controle do chorume produzido em aterros de resíduos sólidos, evitando que os mesmos alcancem os recursos hídricos;
Preservação das áreas vizinhas aos recursos hídricos superficiais, por meio da adoção de faixas de proteção marginais aos mesmos, as quais devem ser mantidas com vegetação;
Controle da aplicação de pesticidas e fertilizantes;
Disciplinamento do uso do solo nas proximidades dos recursos hídricos, evitando-se as atividades que possam resultar na poluição da água.
 
 Poluição do Ar 
Os lançamentos de gases e pequenas partículas na atmosfera podem alterar sensivelmente a qualidade do ar, provocando a sua poluição.
Além da quantidade e do teor dos poluentes lançados na atmosfera, alguns fatores ambientais podem influir no processo de poluição do ar.
A poluição do ar depende, principalmente, de: 
Fontes de emissão de poluentes; tipos e quantidades de resíduos; período de emissão dos mesmos;
Características climáticas do ambiente, tais como a velocidade e direção dos ventos e a estabilidade atmosférica, as quais podem contribuir para uma maior ou menor dispersão, transformação ou remoção dos poluentes;
Condições topográficas do meio, influindo na circulação do ar. 
Um exemplo das condições climáticas contribuindo para o agravamento da poluição é o fenômeno conhecido como “inversão térmica” (ou “inversão de camada”, ou ainda, “inversão de temperatura”).
Normalmente, a temperatura da atmosfera decresce com a altura, ficando as camadas mais frias de ar sobre as camadas mais quentes. Ocorre um movimento ascendente do ar, a partir da superfície da terra, com o ar mais quente (mais leve) subindo e o ar mais frio (mais pesado) descendo. Este fenômeno contribui para a dispersão do ar, no sentido vertical.
Em algumas regiões, quando ocorrem condições meteorológicas anormais, acontece o fenômeno inverso, ou seja, a temperatura do ar passa a ser maior nas camadas superiores, existindo a “inversão térmica”.
Nessas situações, o movimento vertical do ar é prejudicado, formando-se uma camada estável. Os poluentes lançados na atmosfera concentram-se nas proximidades da superfície da terra, podendo resultar em grave problema de poluição.
As principais fontes de poluição atmosférica são: 
Fontes industriais, incluindo as fábricas e outros processos, tais como a queima de combustíveis derivados do petróleo, em fornos caldeiras etc.;
Transportes, compreendendo os veículos automotores de vários tipos e o tráfego aéreo;
Outras fontes, tais como: incineração do lixo; perdas, por evaporação, em serviços petroquímicos; queima de combustíveis para aquecimento de edificações; queima da vegetação (queimadas); consumo de cigarro.
Os principais poluentes atmosféricos são: 
Material particulado (fuligem);
Monóxido de carbono;
Óxido de enxofre;
Hidrocarbonetos;
Óxidos de nitrogênio;
Oxidantes fotoquímicos.
A presença de poluentes na atmosfera pode resultar em prejuízos à saúde humana, aos animais, aos vegetais e aos materiais em geral, podendo-se enumerar os seguintes efeitos: 
Danos à saúde humana, contribuindo para a maior incidência de doenças respiratórias, irritação nos olhos e pulmões, podendo causar até a morte;
Redução da visibilidade, devido à presença de partículas de materiais na atmosfera;
Danos aos animais, podendo causar até a morte, em situações graves de poluição do ar;
Prejuízos aos materiais, tais como: corrosão do ferro, aço e mármore; deterioração da borracha, de produtos sintéticos e tecidos; sujeira de roupas, prédios e monumentos;
Danos aos vegetais, causando a descoloração de folhas e flores, queda de folhas falhas na floração e produção de frutos, malformação e até mesmo a morte de plantas. 
O controle da poluição atmosférica, principalmente nas grandes cidades ou centros industriais, torna-se necessário para garantir uma qualidade satisfatória ao ar. Entre as principais medidas de controle, destacam-se; 
Localização adequada de industrias, com relação às residências e a outros usos sensíveis, exigindo-se um afastamento conveniente, em função do potencial de poluição da fonte;
Instalação de equipamentos de retenção de poluentes, nas indústrias e outras fontes de poluição da fonte;
Controle da emissão de gases a partir dos veículos, através de novas técnicas de fabricação que conduzam a uma menor produção de poluentes atmosféricos;
Utilização maior do transporte coletivo, nas grandes cidades, em substituição ao transporte individual;
Melhoria do sistema de transporte urbano, buscando-se um fluxo mais rápido dos veículos, o que resultará numa menor quantidade de poluentes lançados na atmosfera;
Controle da queima do lixo e de outros materiais; nos incineradores de resíduos sólidos, devem ser instalados dispositivos de controle da emissão de poluentes.
Poluição Acústica  
O excesso de ruído provoca alterações ambientais, constituindo a poluição acústica ou poluição sonora.
Muitas atividades desenvolvidas pelo homem, principalmente nos grandes centros urbanos, resultam na emissão de sons em altas intensidades.
Entre as principais fontes de poluição acústicas, destacam-se: os meios de transportes terrestres; o trafego aéreo; obras de construção civil; atividades industriais; aparelhos eletrodomésticos e outros.
A principal consequência da poluição acústica é a perda gradativa da audição. Além disso, o excesso de ruído provoca incômodo, irritabilidade, exaustão física, distúrbios psíquicos, perturbações do sistema nervoso central, além de perturbações cardíacas e circulatórias.
A intensidade do som é medida por intermédio de uma unidade chamada decibel, expressa em escala logarítmica.
Observe-se que, sendo os níveis de ruídos expressos em escala logarítmica, isto significa que nossa percepção de aumento do som é de tal modo que cada crescimento de 10 decibéis corresponde a dobrar o som.
Embora cada pessoa reaja de modo diferente ao barulho, pode-se dizer que o mesmo começa a tornar-se nocivo ao homem a partir do nível de 70 decibéis.
Devido aos efeitos maléficos do barulho, os quais tendem a acentuar-se, principalmente nas grandes cidades, é necessário que sejam adotadas medidas visando ao controle da poluição acústica.
Entre as medidas de controle da poluição acústica, destacam-se:
Controle da emissão de ruídos: limitação dos níveis de emissão; aperfeiçoamento de equipamentos e processos industriais; regulagem das descargas dos veículos; disciplinamento dos horários de funcionamento de equipamentos barulhentos;
Controle da propagação de ruídos a partir da execução de paredes, pisos e tetos com materiais isolantes;
Disciplinamento do uso e ocupação do solo, de modo que as atividades barulhentas, tais como aeroportos e zonas industriais, fiquem adequadamente distantes de áreas residenciais e de outros usos sensíveis;
Estabelecimento de níveis máximos de ruídos para as diversas zonas de uma cidade, em função dos usos; para zonas residenciais ou de hospitais, por exemplo, devem ser estabelecidos níveis mais baixos do que para áreas comerciais ou industriais.
Além das medidas de caráter geral, é importante ressaltar que cada pessoa pode contribuir para o controle da poluição sonora, agindo de modo a não produzir ruídos em excesso. Como exemplo, podemos citar: não usar a buzina de veículos de forma abusiva; controlar a descarga dos veículos; evitar usar equipamentos barulhentos em horas impróprias; ouvir aparelhos sonoros de forma a não incomodar os vizinhos.          
 	1.3- Gestão dos Recursos Energéticos
Entende-se por Energia a capacidade de realizar um trabalho, sendo parte de sua propriedade a transformação.
Assim, a principal utilidade da oferta de energia é atender às necessidades da sociedade, movimentando a indústria e os demais setores econômicos que envolvem um país. Por isso, a economia está sempre relacionada ao uso de energias.
Sabe-seque as empresas estão investindo cada vez mais em tecnologias limpas, educação, informação e campanhas de conscientização buscando um uso mais consciente de matéria prima e energia o que estimula seu crescimento sem comprometer o meio ambiente. Porém, muitos colaboradores e administradores não têm ideia da quantidade de energia usada nas atividades, e assim sentem dificuldade de relacionar o custo com os impactos ao meio ambiente, mesmo através dos processos informativos (Dias, et al 2005). Em parte, esse tipo de comportamento pode ser explicado como uma consequência da “invisibilidade da energia”, ou seja, o uso da energia não é reconhecido como uma mercadoria adquirida, usada e descartada.
Para utilizar a energia elétrica racionalmente são necessárias algumas mudanças, além de um conjunto de ações e esforços que resultem numa grande diferença para o bolso. DUTRA, et. al. (2012). Afirma que após estudo feito em universidade foi comprovado que o uso consciente seguido de boas maneiras pode reduzir o consumo de energia.
Selecionar os equipamentos adequados e utilizá-los de maneira correta são os fatores mais importantes na busca pela eficiência. Ações visando à sensibilização de consumidores para o uso racional da energia em todos os setores, principalmente, no empresarial, podem possibilitar às indústrias de sorvete, especialmente àquelas de menor porte, novas oportunidades representadas em opções por modernas técnicas de utilização de fontes energéticas.
A racionalidade do uso poderá decorrer dessa combinação como os freezers, por exemplo, é um dos equipamentos mais importantes em uma indústria de sorvetes. Ajudando a fabrica a produzir e comercializar sorvetes, na cidade de Santana - Amapá, a encontrar a sua racionalidade. Para atingir este fim é importante conhecer o perfil dos energéticos disponíveis, de forma que o tipo de fonte a ser utilizada para geração de energia em seus maquinários tenha como referencial o desenvolvimento econômico da empresa, sem esquecer os fatores de ordem técnica e ambiental.
Verificou-se que a empresa vem utilizando os mesmos tipos de equipamentos há muitos anos, sem realizar estudos técnicos de gestão energética. A decisão sobre a escolha do tipo de energético utilizado individualmente tem sido tomada sem um estudo prévio dos gastos. Esta ausência de análise motivou a realização de um levantamento que permite estabelecer algumas características apresentadas por cada um desses energéticos.
Além disso, quando há uma programação de manutenção dos equipamentos e um sistema de rotina operacional, é possível operá-los corretamente e em função da demanda sem danificá-los ou prejudicar sua eficiência de trabalho. Diversas medidas podem ser adotadas para eliminar desperdícios de energia e aumentar a rentabilidade. Elas podem envolver desde a aquisição e/ou troca dos equipamentos até melhorias na própria forma de produzir. Alguns procedimentos podem ser adotados no planejamento da produção e uso dos equipamentos de forma mais eficiente.
Desta forma, o inventário elétrico é um procedimento que pode apresentar as características dos principais equipamentos consumidores de energia, o respectivo consumo em Watts, as horas que cada um trabalha por mês e o valor em Joule por mês, o que possibilita calcular o gasto mensal com estes equipamentos.
Mudanças adequadas podem trazer economia para a empresa, por exemplo, quanto à iluminação usar lâmpadas mais eficientes ou um local que não necessita de muita iluminação pode receber uma lâmpada com potência menor. Além disso, usufruir da iluminação natural através de telhas translúcidas, janelas amplas, tetos e paredes em cores claras podem reduzir o uso de energia elétrica durante o dia. Conscientizar os funcionários, trabalhar com pequenos adesivos e cartazes, orientando-os a apagar as luzes sempre que deixarem o setor também podem resultar em economias.
Quanto ao uso de refrigeração, a distribuição bem definida dos produtos nas prateleiras contribui com a diminuição do consumo de energia e aumento da eficiência energética, pois possibilita fluxo melhor do ar frio no interior do refrigerador. Da mesma forma, verificar sempre a temperatura dos refrigeradores, manter a temperatura do gabinete de refrigeração compatível com as necessidades dos alimentos a serem conservados, reduzir as aberturas frequentes das portas, retirar de uma só vez todos os produtos que irá utilizar, evitando assim o aumento da temperatura dentro do refrigerador e a diminuição da energia utilizada para resfriá-lo.
Ainda verificar as borrachas de vedação, não guardar alimentos quentes nem líquidos em recipientes sem tampa pode evitar o aquecimento dentro do refrigerador.
Considerando as variáveis estabelecidas neste trabalho, cujo foco concentrou-se em questões econômicas, técnicas bem como ambientais e, após análise detalhada dos dados obtidos durante o seu desenvolvimento, principalmente no que diz reverência às formas de economia no processo de produção foi bem proveitosa, pois já houve resultados satisfatórios dentro da empresa.
Portanto, as modificações economicamente viáveis para elétricos são: troca das lâmpadas incandescentes por econômico tipo led, troca da torneira elétrica por um aquecedor solar de água e troca do ventilador de teto por ventilador de haste. A substituição dos fogões a gás GLP por fogões a lenha não é viável porque as emissões de CO2 com a lenha serão maiores, substituição de energia convencional por energia solar com placas fotovoltaicas sustentável.
1.4- Desenvolvimento Sustentável
As transformações socioeconômicas dos últimos vinte anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro, é sabido que este poder acarreta grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social. A ideia de desenvolvimento sustentável incorporada aos negócios é relativamente recente, além de complexa e controversa. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se veem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações (LIMA, 2009).
Outros valores passaram a fazer parte do objetivo da empresa. A maximização do acionista ainda é um dos objetivos, mas dificilmente será plenamente autêntico se outros objetivos não forem cumpridos, como as responsabilidades sociais e ambientais. Os administradores passaram a preocupar-se mais com as pessoas e o meio em que interagem. A responsabilidade empresarial em relação ao meio ambiente deixou de ser apenas uma postura frente às imposições para transformar-se em atitudes voluntárias, superando as próprias expectativas da sociedade. Compreender essa mudança de paradigma é vital para a competitividade, pois o mercado está, a cada dia, mais aberto e competitivo, fazendo com que as empresas tenham que se preocupar com o controle dos impactos ambientais e sociais. Este cenário que, a princípio, parece colocar as organizações em xeque, no que diz respeito às suas relações com a natureza, deve ser encarado como uma oportunidade para que elas passem a implementar práticas sustentáveis de gerenciamento, não apenas como uma postura reativa a exigências legais ou pressões de grupos ambientalistas, mas sim com a intenção de obter vantagens competitivas.
O mundo corporativo tem um papel fundamental na garantia de preservação do meio ambiente e na definição da qualidade de vida das comunidades de seus funcionários Empresas socialmente responsáveis geram, sim, valor para quem está próximo. E, acima de tudo, conquistam resultados melhores para si próprias. A visão sustentável deixou de ser uma opção para as empresas. É uma questão de visão, de estratégia e, muitas vezes, de sobrevivência.
Neste contexto, as empresas têm um papel extremamente relevante. Através de uma prática empresarial sustentável,provocando mudança de valores e de orientação em seus sistemas operacionais, estarão engajadas à ideia de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. A empresa que não buscar adequar suas atividades ao conceito de desenvolvimento sustentável está fadada a perder competitividade em médio prazo.
Esse novo paradigma precisa ser acompanhado por uma mudança de valores, passando da expansão para a conservação, da quantidade para a qualidade, da denominação para a parceria. Como retorno, a sustentabilidade se concretiza através dos seguintes ganhos:
Em imagem vendas, pelo fortalecimento e fidelidade à marca e ao produto;
Aos acionistas e investidores, pela valorização da empresa na sociedade e no mercado;
Em retorno publicitário, advindo da geração de mídia espontânea;
Em tributação, com as possibilidades de isenções fiscais em âmbitos municipal, estadual e federal para empresas patrocinadoras ou diretamente para os projetos;
Em produtividade e pessoas, pelo maior empenho e motivação dos funcionários;
Em ganhos sociais, pelas mudanças comportamentais da sociedade.
A gestão empresarial que possui como referência apenas os interesses dos acionistas revela-se insuficiente na atual conjuntura. A busca de excelência pelas empresas passa a ter como objetivos a qualidade nas relações com os stakeholders e a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Porém, nota-se que para grande parte das empresas não está claro como se deve quebrar esse paradigma. Apesar de toda a gama de instrumentos e normas que auxiliam nesse processo, a gestão empresarial ainda está muito lenta nesse processo de transformação.
O estudo consiste em identificar estratégias utilizadas pela fábrica de Sorvetes na ruptura do paradigma de apenas satisfazer os acionistas para satisfazer todos os stakeholders, inclusive os acionistas. O desafio das empresas nesse novo cenário é provar aos acionistas que, a longo prazo, os investimentos em ações sustentáveis significarão maiores lucros e, consequentemente, a garantia da continuidade daquele negócio.
Funcionários satisfeitos, clientes fiéis, apoio da comunidade do entorno, bom relacionamento com fornecedores e com o Governo, podem ser diferenciais significativos no crescimento de qualquer negócio. Nesse cenário, instrumentos de gestão que auxiliam a organização para quebrar o paradigma da Sustentabilidade Corporativa serão analisados.
A empresa é um sistema aberto, pois está formado por um conjunto de elementos relacionados entre si, gerando bens, serviços, empregos e dividendos. Entretanto, também consome recursos naturais escassos e gera contaminação e resíduos. Por isto é necessário que a economia da empresa defina uma visão mais ampla da empresa como um sistema aberto.
Na sociedade de mercado, a empresa é a unidade básica de organização econômica. As empresas são o motor central do desenvolvimento econômico e devem ser, também, um motor vital do desenvolvimento sustentável. Para isto, é imprescindível que elas definam adequadamente sua relação com a sociedade e com o meio ambiente.
O conceito de Desenvolvimento Sustentável, primeiramente é definido no Relatório Brundtland (Nosso Futuro Comum), elaborado pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (1988), como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.
A busca do desenvolvimento responsável tem, grosso modo, as seguintes características:
É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas. O mercado deve agora prestar contas aos funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não governamental e ambiental e, por fim, às comunidades com que opera. Empresas só têm a ganhar na inclusão de novos parceiros sociais em seus processos decisórios. Um diálogo mais participativo não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas também significa maior legitimidade social.
É distributiva. É um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
É sustentável. Responsabilidade social está atrelada ao conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e, por fim, leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos preveem que relatórios socioambientais serão compulsórios num futuro próximo.
As companhias estão sendo incentivadas cada vez mais pela administração pública e pelos seus stakeholderes a focalizar seus impactos ambientais e sociais, desenvolver maneiras apropriadas a internalizar e reduzir seus custos associados, e a construção de relatório para uma sustentabilidade ambiental maior.
Todas as empresas gostariam de ser admiradas pela sociedade, por seus funcionários, pelos parceiros de negócios e pelos investidores. O grande problema é estar disposto a encarar os desafios que se colocam no caminho de uma companhia realmente cidadã. O primeiro deles, segundo Vassallo (2000), é o desafio operacional. Uma empresa responsável mede as consequências que cada uma de suas ações pode causar ao meio ambiente, a seus funcionários, à comunidade, ao consumidor, aos fornecedores e a seus acionistas. De nada adianta investir milhões em um projeto comunitário e poluir os rios próximos de suas fábricas ou dar benefícios e oportunidades a seus funcionários e não ser transparente com seus consumidores, ou ainda preservar florestas no Brasil e comprar componentes de um fabricante chinês que explora mão-de-obra infantil.
O Livro Verde (2001) diz que a responsabilidade social das empresas é, essencialmente, um conceito segundo o qual as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo.
É complementar das soluções legislativas e contratuais a que as empresas estão ou podem vir a estar obrigadas e que se aplicam a questões como, por exemplo, o desenvolvimento da qualidade de emprego, a adequada informação, consulta e participação dos trabalhadores, bem como o respeito e a promoção dos direitos sociais e ambientais e a qualidade dos produtos e serviços.
A empresa é socialmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa.
De acordo com LIMA (2009), O DS exige mudanças profundas na forma de pensar, agir, produzir e consumir, além de vontade política para implementar as mudanças com a participação democrática de todos nas decisões necessárias.
1.5- Direito e Legislação Ambiental
A relação empresa-meio ambiente tem sido, ao longo da história, bastante conflitante. Entretanto, o fortalecimento do debate ambiental, pressões políticas,sociais e econômicas estão, cada vez mais, desencadeando uma mudança na conduta ambiental das empresas. Nesse contexto, o direito e legislação ambiental surge como um forte aliado para o alcance de uma nova conduta ambiental empresarial, através de seu papel inicial como regulador, até sua atuação como instrumento no processo de gestão ambiental da empresa.
Esse reconhecimento social dos problemas socioambientais tem cobrado das empresas uma mudança de conduta e, aos poucos e com diferentes níveis de intensidade, o comportamento reativo tem sido substituído por uma nova linguagem de responsabilidade ambiental que, nos setores de ponta do universo empresarial passou a ser encarada como uma questão de sobrevivência.
O Direito Ambiental tem atuado como um dos instrumentos de gestão ambiental empresarial participando na orientação e sustentação jurídica das atividades desses setores e na construção de uma relação harmônica homem-meio ambiente que se revelam na sustentabilidade ambiental e das próprias empresas.
Ao incentivar o comprometimento socioambiental, o direito ambiental ainda possibilita meios para a promoção de vantagens socioeconômicas para esses setores. Desse modo, o atendimento às normas contidas na legislação ambiental configura-se como elemento essencial em busca dessa sustentabilidade socioambiental e econômica nas empresas.
CONCLUSÃO
Ao fim desde deste projeto, que fora possibilitado com a pesquisa feita junto a empresa N notou-se a integração de seus setores e a busca por melhorias que a levem ao patamar competitivo das grandes empresas atuantes hoje no mercado de sobremesas geladas, sendo uma experiência de grande valia pois mesmo com seu porte ainda pequeno primou-se pela organização e estrutura dos seus integrantes, fortalecendo o que foi aprendido e elucidando outros que somente são obtidos com a pratica extra escolar.
Em destaque aos pontos fortes desta empresa, constatou-se seu empenho em utilizar de redes sociais e do atendimento direto ao consumidor como forma de agregar um custo mais baixo ao produto, encurtando o acesso deles ao sorvete por encomenda, assim como a quantidade variada da qual é vendido, com um rigoroso controle de produção e com profissionais capacitados.
Todavia, como fator a melhorar notou-se a falta da exportação dos sabores locais para outros estados, deixando assim certamente um grande campo de atuação ainda inexplorado. 
REFERÊNCIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004
HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque de. Monografia. In: Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 941. 
SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. 4. ed. Juiz de Fora: Templo, 2005

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