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Aula 16 Tecnologia da Informação SEFAZ GO 2018

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Aula 16
Tecnologia da Informação p/ SEFAZ-GO (Auditor Fiscal) Com
videoaulas - Pós-Edital
Celson Carlos Martins Junior, Diego Carvalho, Fábio Alves, Thiago Rodrigues
Cavalcanti, Victor Dalton
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SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
- Rapid Application Development (RAD) 02 
- Modelos Evolucionários 11 
- Modelos em Prototipagem 22 
- Modelo em Espiral 35 
- Modelo baseado em Componentes 60 
- Modelo de Métodos Formais 68 
- Modelos Orientados a Aspectos 71 
Lista de Exercícios Comentados 76 
Gabarito 92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 RAPID APPLICATION DEVELOPMENT (RAD) 
 
 
 
O RAD é um modelo iterativo e incremental, que enfatiza o ciclo de 
desenvolvimento curto (60 a 90 dias). Esse desenvolvimento ocorre tão rápido, 
porque é utilizada o reúso de componentes a exaustão. Como muitos componentes 
já estão testados, pode-se reduzir o tempo total de desenvolvimento. As fases são 
mostradas na imagem abaixo: 
 
ƒ Modelagem de Negócio: o fluxo de informações entre as funções de negócio 
é modelado de modo a responder que informação direciona o processo de 
negócio; que informação é gerada; quem gera essa informação; para onde 
vai a informação gerada; e, por fim, quem processa a informação. 
 
ƒ Modelagem de Dados: o fluxo de informação definido na fase de modelagem 
de negócio é refinado em um conjunto de objetos de dados que são 
necessários para suportar o negócio. Os atributos de cada objeto são 
identificados e os relacionamentos entre esses objetos são definidos. 
 
ƒ Modelagem de Processo: os objetos de dados definidos na modelagem de 
dados são transformados para conseguir o fluxo necessário para implementar 
uma função do negócio. Descrições do processamento são criadas para 
adicionar, modificar, descartar ou recuperar um objeto de dados. 
 
ƒ Geração da Aplicação: considera o uso de técnicas de quarta geração, 
trabalha com a reutilização de componentes de programa existentes quando 
==d2b7e==
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possível, ou cria componentes reusáveis. São usadas ferramentas 
automatizadas para facilitar a construção do software. 
 
ƒ Teste e Modificação: como o processo enfatiza o reúso, muitos componentes 
já estão testados e isso reduz o tempo total de teste. No entanto, os novos 
componentes devem ser testados e todas as interfaces devem ser 
exaustivamente exercitadas para colocar o resultado em produção. 
 
 
 
Detalhe interessante: Modelagem de Negócio, Dados e Processos são 
frequentemente condensados na etapa de Modelagem e Geração da Aplicação, 
Teste e Modificação são frequentemente condensados na etapa de Construção. 
Lembrando que, como pode ser observado pela imagem acima, essas etapas 
podem ser distribuídas por diversas equipes. 
 
Neste modelo, há uma interação direta e intensa com o usuário e uso frequente de 
programação de banco de dados e ferramentas de apoio ao desenvolvimento, 
como geradores de telas e relatórios. Mais abaixo, pode-se ver as vantagens e 
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desvantagens do modelo. Galera, ele não pode ser utilizado em qualquer situação. 
Recomenda-se utilizá-lo quando: 
 
ƒ a aplicação não necessita de softwares auxiliares (standalone); 
ƒ é possível fazer uso de classes pré-existentes; 
ƒ a performance não é o mais importante; 
ƒ o risco técnico é reduzido; 
ƒ a distribuição do produto no mercado é pequena; 
ƒ o escopo do projeto é restrito; 
ƒ o sistema pode ser dividido em vários módulos; 
ƒ o risco de mudança tecnológica é baixo. 
 
 
VANTAGENS 
 
DESVANTAGENS 
 
Permite o desenvolvimento rápido e/ou a 
prototipagem de aplicações. 
Exige recursos humanos caros e experientes. 
Criação e reutilização de componentes. 
 
O envolvimento com o usuário tem que ser 
ativo. 
Desenvolvimento é conduzido em um nível 
mais alto de abstração. 
Comprometimento da equipe do projeto. 
Grande redução de codificação manual com 
wizards. 
Custo alto do conjunto de ferramentas e 
hardware para rodar a aplicação; 
Cada função pode ser direcionada para a uma 
equipe separada. 
Mais difícil de acompanhar o projeto. 
Maior flexibilidade (desenvolvedores podem 
reprojetar à vontade). 
Perda de precisão científica (pela falta de 
métodos formais). 
Provável custo reduzido (tempo é dinheiro e 
também devido ao reuso). 
Pode levar ao retorno das práticas caóticas 
no desenvolvimento. 
Tempo de desenvolvimento curto. 
 
Pode construir funções desnecessárias. 
Protótipos permitem uma visualização mais 
cedo. 
Requisitos podem não se encaixar (conflitos 
entre desenvolvedores e clientes). 
Envolvimento maior do usuário. 
 
Padronização (aparência diferente entre os 
módulos e componentes) 
 
 
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 (CESPE ² 2008 ² TST - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) O modelo RAD 
(Rapid Application Development) consiste em uma forma de prototipação para 
esclarecer dúvidas da especificação do software. 
 
Comentários: 
 
RAD é um processo de desenvolvimento de software iterativo e incremental que 
enfatiza um ciclo de desenvolvimento curto. Ele não é uma forma de prototipação, 
apesar de poder utilizá-la. 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE ² 2004 ² BASA ² Analista de Sistemas) O modelo embasado em 
prototipagem é um modelo de processo incremental que enfatiza um ciclo de 
desenvolvimento extremamente curto. A primeira fase do processo é a 
modelagem de negócio e a última é a fase de teste e entrega. 
 
Comentários: 
 
O RAD é um modelo iterativo e incremental, que enfatiza o ciclo de desenvolvimento 
curto (60 a 90 dias). Esse desenvolvimento ocorre tão rápido, porque é utilizada o 
reúso de componentes a exaustão. Como muitos componentes já estão testados, 
pode-se reduzir o tempo total de desenvolvimento. As fases são mostradas na 
imagem abaixo: 
 
Ciclo de desenvolvimento curto? Isso é RAD e, não, Prototipagem! 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE ² 2005 ² MPE/AM ² Analista Judiciário ² Analista de Sistemas) O modelo 
RAD (rapid application development) é específico para projetos de software que 
empregam linguagens de programação de terceira geração. 
 
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Comentários: 
 
Geração da Aplicação: considera o uso de técnicas de quarta geração, trabalha com 
a reutilização de componentes de programa existentes quando possível, ou cria 
componentes reusáveis. São usadas ferramentas automatizadas para facilitar a 
construção do software. 
 
Não existe qualquer limitação quanto a isso! Em geral, ele mais utilizado com 
linguagens de programação de quarta geração, mas não se limita a elas. Lembrando 
que,grosso modo, as linguagens de 1ª Geração são as Linguagens de Máquina (Ex: 
Binário); 2ª Geração são Linguagens de Montagem (Ex: Assembler); as Linguagens 
de 3ª Geração são as Linguagens de Alto Nível (Ex: Java, C++, etc); e as Linguagens 
de 4ª Geração são as Linguagens de Altíssimo Nível com objetivos específicos (Ex: 
SQL para Bancos de Dados, APEX para RAD, MatLab para cálculo numérico). 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE ² 2011 ² AL/ES ² Analista de Sistemas ² O ciclo de vida RAD (Rapid 
Application Development), por privilegiar a rapidez do desenvolvimento, não 
possui etapa de modelagem. 
 
Comentários: 
 
Como não? Existe Modelagem de Negócio, Dados e Processo! 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE ² 2005 ² IGEPREV ² Analista de Sistemas ² O modelo Rapid Application 
Development (RAD) é apropriado para projetos que envolvem grandes riscos 
técnicos. 
 
Comentários: 
 
Pelo contrário, é apropriado para projetos que envolvem pequenos riscos técnicos. 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE ² 2003 ² IPEA ² Analista de Sistemas) O RAD (Rapid Application 
Development) é um modelo de processo de software incremental que assume 
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um ciclo de desenvolvimento curto e utiliza uma abordagem de construção com 
base em componentes. 
 
Comentários: 
 
Perfeito, é exatamente isso! 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2008 ² TRE/MA ² Analista de Sistemas ² O modelo RAD (Rapid 
Application Development) é uma adaptação de alta velocidade do modelo 
sequencial linear, conseguido por meio da construção embasada em 
componentes. 
 
Comentários: 
 
O RAD (Rapid Application Development) realmente é uma adaptação de alta 
velocidade do modelo sequencial linear (cascata). Além disso, ele se utiliza 
realmente de componentes prontos para o desenvolvimento rápido. Por que ele é 
considerado uma adaptação do modelo em cascata? Porque ele funciona como 
vários modelos em cascata trabalhando iterativamente. E qual o nome disso? Isso se 
chama Modelo iterativo e incremental! 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2008 ² TRE/MA ² Analista de Sistemas ² O uso de uma abordagem 
de construção embasada em componentes faz que o desenvolvimento no 
modelo RAD (Rapid Application Development) seja considerado mais rápido. 
 
Comentários: 
 
Perfeito, ela se utiliza de uma construção baseada em componentes, fazendo com 
que o desenvolvimento seja mais rápido. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2013 ² TRT/17 ² Analista de Sistemas) O objetivo do RAD é separar os 
modelos da visualização e do controle. Ele fornece o controlador e facilita a 
escrita de moldes padronizados para a camada de visualização. 
 
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Comentários: 
 
Galera, esse item não faz qualquer sentido! 
 
Gabarito: E 
 
10. (CESPE ² ² MPE/AM ² Analista de Sistemas) O modelo de desenvolvimento 
incremental combina características do modelo de desenvolvimento sequencial 
linear com características do modelo RAD, embora isso resulte em projetos que 
sistematicamente apresentam maior duração que aqueles feitos com os dois 
modelos de desenvolvimento originais. 
 
Comentários: 
 
Modelo Incremental não combina características do Modelo Sequencial Linear com 
RAD. Aliás, RAD é Incremental! 
 
Gabarito: E 
 
11. (CESPE ² 2005 ² ANS ² Analista Administrativ ² Processamento de Dados) O 
modelo Rapid Application Development (RAD) é uma adaptação do modelo em 
espiral para atender a projetos de software fundamentados em componentes. 
 
Comentários: 
 
Na verdade, ele é uma adaptação de alta velocidade do modelo em cascata. 
 
Gabarito: E 
 
12. (COPESE ² 2014 ² UFPI ² Analista de Sistemas ² Letra D) O modelo RAD (Rapid 
Application Development) é um modelo incremental que enfatiza um ciclo de 
desenvolvimento curto, sendo construído baseado em componentes. 
 
Comentários: 
 
Perfeito! Incremental? Sim! Ciclo de desenvolvimento curto? Sim! Baseado em 
componentes? Sim! 
 
Gabarito: C 
 
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13. (UPANET ² 2012 ² JUCEPE ² Analista de Sistemas ² Item IV) O Desenvolvimento 
Rápido de Aplicações (RAD ² Rapid Application Development) pode fazer uso 
do processo de desenvolvimento conjunto de aplicações (JAD ² Joint Application 
Development) para coletar dados e analisar requisitos. 
 
Comentários: 
 
Questão estranha! Pode usar o JAD? Claro! É uma técnica para levantar requisitos. 
Por que não poderia? 
 
Gabarito: C 
 
14. (FGV ² 2010 ² Fiocruz ² Analista de Sistemas) Rapid Application Development 
(RAD) é um modelo de processo de software incremental que enfatiza um ciclo 
de desenvolvimento curto, com o uso de uma abordagem de construção 
baseada em componentes. Nesse modelo, três das principais fases são 
abrangidas pelas modelagens: 
 
a) do negócio, dos recursos financeiros e das funções gerenciais. 
b) do gerenciamento, dos recursos de TI e dos processos. 
c) do planejamento, dos dados e das funções gerenciais. 
d) do planejamento, dos recursos de TI e dos projetos 
e) do negócio, dos dados e dos processos. 
 
Comentários: 
 
No Modelo RAD a modelagem abrange três das principais fases - modelagem de 
negócio, modelagem de dados e modelagem de processos - e estabelecem 
representações de projeto que servem com base para a atividade de construção do 
RAD. 
 
Gabarito: E 
 
15. (VUNESP ² 4 ² PRODEST/ES ² Analista de Sistemas) No modelo de ciclo de 
vida de software conhecido como RAD (Rapid Application Development) há duas 
atividades, cujas tarefas podem ser distribuídas por diversas equipes. Essas 
atividades são: 
 
a) comunicação e modelagem 
b) comunicação e planejamento. 
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c) integração e construção. 
d) modelagem e construção. 
e) planejamento e integração. 
 
Comentários: 
 
Detalhe interessante: Modelagem de Negócio, Dados e Processos são frequentemente 
condensados na etapa de Modelagem e Geração da Aplicação, Teste e Modificação 
são frequentemente condensados na etapa de Construção. Lembrando que, como 
pode ser observado pela imagem acima, essas etapas podem ser distribuídas por 
diversas equipes. 
 
Conforme vimos em aula, trata-se de Modelagem e Construção. 
 
Gabarito: D 
 
16. (FJPF ² ² CONAB ² Analista de Sistemas) O modelo de processo de 
desenvolvimento de software incremental que enfatiza um ciclo de 
desenvolvimento extremamente curto, que compreende as fases de modelagem 
do negócio, modelagem dos dados, modelagem do processo, geração da 
aplicação, além de teste e entrega, e que o desenvolvimento é conseguido pelo 
uso de construção baseada em componentes, é conhecido como modelo: 
 
a) seqüencial linear; 
b) RAD (Rapid Application Development); 
c) de prototipagem; 
d) espiral; 
e) de desenvolvimento concorrente. 
 
Comentários: 
 
Essa ficou fácil: claro que é o RAD! 
 
Gabarito: B 
 
 
 
 
ACERTEI ERREI 
 
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 MODELOS EVOLUCIONÁRIOSAntes de começarmos, eu acho oportuno dizer que a maioria dos autores 
consideram o Modelo Evolucionário como um tipo de Modelo Iterativo. Um dos 
nossos guias, Pressman diz: Os modelos evolucionários são iterativos, apresentando 
características que possibilitam desenvolver versões cada vez mais completas do 
software. Agora é hora de ver isso melhor... 
 
Vocês sabem que mudanças são extremamente comuns, i.e., as necessidades de 
negócio e de produto mudam frequentemente, tornando inadequado seguir um 
planejamento em linha reta de um produto final. Hoje em dia, nós vivemos em 
função do tempo! É raro um cliente exigir um produto de software com prazos 
folgados e tranquilos ² em geral, o cliente quer o produto para ontem! 
 
Todas essas variáveis, prazos apertados, determinados pelo mercado, tornam 
impossível completar um produto de software abrangente, porém uma versão 
limitada tem de ser introduzida para aliviar e/ou atender às pressões comerciais ou 
da concorrência. E é nessa hora que entra o conceito de Modelos Evolucionários e 
suas implementações. 
 
Dessa forma, podemos afirmar que o Modelo Evolucionário se baseia na ideia de 
desenvolvimento de uma implementação inicial, expondo o resultado aos 
comentários do usuário e refinando esse resultado por meio de várias versões até 
que seja desenvolvido um sistema adequado. As implementações mais famosas do 
Modelo Evolucionário são: Prototipagem e Espiral! 
 
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Em geral, a abordagem evolucionária é mais eficaz que abordagem em cascata. Por 
que? Porque a especificação pode ser desenvolvida de forma incremental. À medida 
que os usuários compreendem melhor seu problema, isso pode ser refletido no 
sistema de software. No entanto, essa abordagem possui dois problemas (inclusive, 
já caíram no Senado Federal): 
 
 O processo não é visível: se os sistemas são desenvolvidos rapidamente, não é 
viável economicamente produzir documentos para cada versão do sistema. 
 
 Os sistemas são frequentemente mal estruturados: mudanças contínuas tendem 
a corromper a estrutura do software e tornar mudanças difíceis e caras. 
 
O Pressman recomenda o Desenvolvimento Evolucionário para sistemas de 
pequeno e médio porte (até 500 mil linhas de código). Já para sistemas maiores e 
mais complexos, esses problemas supracitados tornam-se mais graves. É difícil 
estabelecer uma arquitetura estável, tornando difícil integrar as contribuições das 
equipes. Pessoal, isso é só uma estimativa! 
 
 
 
Um esboço simples do processo de desenvolvimento evolucionário é apresentado 
acima. As atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas, 
em vez de separadas, com feedback rápido que permeia as atividades. Desenvolve-
se rapidamente uma implementação inicial do software a partir de especificações 
bastante abstratas e são feitas modificações de acordo com sua avaliação. 
 
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Cada versão do programa herda as melhores características das versões anteriores. 
Cada versão é refinada com base no feedback recebido para produzir um sistema 
que satisfaça suas necessidades. Neste ponto, o sistema pode ser entregue ou pode 
ser reimplementado utilizando uma abordagem mais estruturada para aumentar a 
robustez e a facilidade de manutenções. 
 
As atividades de especificação, desenvolvimento e validação são concorrentes e 
apresentam um forte feedback entre si, como mostra a imagem apresentada 
anteriormente. Por fim, é bom esclarecer a diferença entre Modelo Incremental 
Evolucionário! Pressman afirma que o primeiro tem o objetivo de apresentar um 
produto de trabalho ou uma funcionalidade operacional a cada iteração. 
 
Já o segundo, durante as primeiras iterações, pode gerar versões compostas apenas 
por modelos em papel ou protótipos. É beeeem sutil! Em suma, um Modelo 
Evolucionário não vai necessariamente liberar funcionalidades a cada iteração como 
ocorre no Modelo Incremental, logo alguns autores não consideram, por exemplo, 
o Modelo Espiral como um Modelo Incremental, mas como Evolucionário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 (FGV ² 2008 ² Senado Federal ² Analista de Sistemas) No modelo evolucionário, 
a mudança constante tende a corromper a estrutura do software. 
 
Comentários: 
 
Em geral, a abordagem evolucionária é mais eficaz que abordagem em cascata. Por 
que? Porque a especificação pode ser desenvolvida de forma incremental. À medida 
que os usuários compreendem melhor seu problema, isso pode ser refletido no 
sistema de software. Essa abordagem possui dois problemas (inclusive, já caíram no 
Senado Federal): 
 
 O processo não é visível: se os sistemas são desenvolvidos rapidamente, não é 
viável economicamente produzir documentos para cada versão do sistema. 
 
 Os sistemas são frequentemente mal estruturados: mudanças contínuas tendem 
a corromper a estrutura do software e tornar mudanças difíceis e caras. 
 
Conforme vimos em aula, é exatamente isso que acontece! 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2008 ² TJ/DF ² Analista de Sistemas) A prototipação evolucionária não 
gera problemas de manutenção de sistema porque o desenvolvimento é rápido 
e não sofre grandes mudanças. 
 
Comentários: 
 
Em geral, a abordagem evolucionária é mais eficaz que abordagem em cascata. Por 
que? Porque a especificação pode ser desenvolvida de forma incremental. À medida 
que os usuários compreendem melhor seu problema, isso pode ser refletido no 
sistema de software. Essa abordagem possui dois problemas (inclusive, já caíram no 
Senado Federal): 
 
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 O processo não é visível: se os sistemas são desenvolvidos rapidamente, não é 
viável economicamente produzir documentos para cada versão do sistema. 
 
 Os sistemas são frequentemente mal estruturados: mudanças contínuas tendem 
a corromper a estrutura do software e tornar mudanças difíceis e caras. 
 
Conforme vimos em aula, gera problemas, sim! Muitas mudanças tendem a 
corromper a estrutura do software e isso as tornam difíceis e caras. Observação: o 
ideal seria que a questão dissesse Modelo ou Abordagem Evolucionária e, não, 
Prototipação Evolucionária. 
 
Gabarito: E 
 
 (FCC ² ² DPE/SP ² Analista de Sistemas) No desenvolvimento de software, 
podem ser utilizados os chamados modelos evolucionários, cujo objetivo é lidar 
com produtos que possam evoluir ao longo do tempo. Assinale a alternativa que 
contém APENAS modelos evolucionários de desenvolvimento de software. 
 
a) UML e de qualidade. 
b) Componentes e arquétipo. 
c) Prototipagem e espiral. 
d) Redes de Petri e certificação. 
e) Semântico e validação. 
 
Comentários: 
 
 
 
Galera, a imagem responde à pergunta: Prototipagem e Espiral. 
 
Gabarito: C 
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 (IESES ² ² CEGÁS ² Analista de Sistemas) Para Sommerville (2007) modelos 
evolucionários se caracterizampor sua iteratividade e permitem o 
desenvolvimento de versões de software cada vez mais completas. Assinale a 
alternativa que caracteriza os dois tipos processos mais comuns destes modelos: 
 
a) RUP e Cascata. 
b) Cascata e incremental. 
c) RAID e Cascata. 
d) Espiral e Prototipação. 
 
Comentários: 
 
 
 
Mais uma vez: Espiral e Prototipação. 
 
Gabarito: D 
 
 (CESPE ² 2011 ² FUB ² Analista de Sistemas) Os diversos modelos de processo 
de software disponíveis permitem a representação abstrata de um processo de 
software sob diferentes perspectivas. No modelo evolucionário, sob a 
perspectiva da arquitetura, a velocidade de desenvolvimento faz que a produção 
de documentos que reflitam cada versão do sistema seja economicamente 
inviável, gerando problemas na validação independente de sistemas. 
 
Comentários: 
 
Em geral, a abordagem evolucionária é mais eficaz que abordagem em cascata. Por 
que? Porque a especificação pode ser desenvolvida de forma incremental. À medida 
que os usuários compreendem melhor seu problema, isso pode ser refletido no 
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sistema de software. Essa abordagem possui dois problemas (inclusive, já caíram no 
Senado Federal): 
 
 O processo não é visível: se os sistemas são desenvolvidos rapidamente, não é 
viável economicamente produzir documentos para cada versão do sistema. 
 
 Os sistemas são frequentemente mal estruturados: mudanças contínuas tendem 
a corromper a estrutura do software e tornar mudanças difíceis e caras. 
 
Conforme vimos em aula, realmente não é viável economicamente produzir 
documentos para cada versão do sistema. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2014 ² MEC ² Analista de Sistemas) No desenvolvimento de software 
de grande porte, não se usam, em conjunto, os seguintes modelos de processo 
de software genéricos: modelo em cascata, desenvolvimento evolucionário e 
engenharia de software embasada em computador. 
 
Comentários: 
 
De acordo com Sommerville, os modelos genéricos de processos de software 
amplamente utilizados são o modelo em cascata, o modelo de desenvolvimento 
evolucionário e o modelo de desenvolvimento baseado em componentes. Estes, 
não são mutuamente exclusivos e comumente são utilizados em conjunto, 
especialmente para desenvolvimento de sistemas de grande porte. 
 
Nós vimos em aula que o modelo evolucionário, por exemplo, não é recomendado 
para sistemas de grande porte. No entanto, a questão trata da utilização desses três 
modelos em conjunto ² R�TXH�p�SRVVtYHO��1R�HQWDQWR��QmR�H[LVWH�´engenharia de 
software embasada em computadorµ� ² R� TXH� H[LVWH� p� ´engenharia de software 
baseada em componentesµ� 
 
Gabarito: E 
 
 (CESGRANRIO ² 2014 ² PETROBRÁS ² Analista de Sistemas) Um técnico de 
informática, com o objetivo de agilizar o desenvolvimento de um software, 
escolheu o desenvolvimento evolucionário, uma abordagem da área de 
Engenharia de Software, que: 
 
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a) facilita a produção de sistemas bem estruturados, privilegiando um processo 
de mudanças contínuas, cada vez mais fáceis e baratas. 
 
b) se baseia na existência de um número significativo de componentes reusáveis, 
num processo de desenvolvimento que enfoca a integração desses 
componentes, em vez de desenvolvê-los a partir do zero 
 
c) considera como atividades fundamentais do processo a especificação, o 
desenvolvimento, a validação e a evolução, representado-as como fases de 
processo separadas, sendo que para uma fase ser iniciada, a outra deve estar 
completamente terminada. 
 
d) é mutuamente exclusiva com o modelo em cascata e de Engenharia de 
Software baseada em componentes, sendo que os subsistemas contidos em um 
sistema maior precisam ser desenvolvidos, usando a mesma abordagem ou 
modelo. 
 
e) intercala as atividades de especificação, desenvolvimento e validação, 
permitindo que um sistema inicial seja desenvolvido rapidamente, baseado em 
especificações abstratas. 
 
Comentários: 
 
Um esboço simples do processo de desenvolvimento evolucionário é apresentado 
acima. As atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas, 
em vez de separadas, com feedback rápido que permeia as atividades. Desenvolve-
se rapidamente uma implementação inicial do software a partir de especificações 
bastante abstratas e são feitas modificações de acordo com sua avaliação. 
 
Conforme vimos em aula, ele de fato intercala atividades de especificação, 
desenvolvimento e validação, permitindo que um sistema inicial seja desenvolvido 
de maneira muito rápida baseado em especificações abstratas. 
 
Gabarito: E 
 
 (ESAF ² 2009 ² ANA ² Analista de Sistemas) O modelo de processo de software 
caracterizado por intercalar as atividades de especificação, desenvolvimento e 
validação, denomina-se: 
 
a) modelo de workflow. 
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b) modelo de fluxo de dados. 
c) desenvolvimento evolucionário. 
d) transformação formal. 
e) modelo em cascata. 
 
Comentários: 
 
Um esboço simples do processo de desenvolvimento evolucionário é apresentado 
acima. As atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas, 
em vez de separadas, com feedback rápido que permeia as atividades. Desenvolve-
se rapidamente uma implementação inicial do software a partir de especificações 
bastante abstratas e são feitas modificações de acordo com sua avaliação. 
 
Conforme vimos em aula, só pode ser o modelo (ou desenvolvimento) 
evolucionário. 
 
Gabarito: C 
 
 (FEPESE ² 2014 ² MPE/SC ² Analista de Sistemas) Assinale a alternativa abaixo 
que melhor identifica o modelo de processo de software no qual uma 
implementação inicial é exposta ao usuário para que possam ser realizados 
refinamentos posteriores que representam novas versões do sistema. As 
atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas. 
 
a) Relational Unified Process (RUP) 
b) Desenvolvimento Evolucionário 
c) Método Ágil de Desenvolvimento 
d) Modelo de Desenvolvimento em Cascata 
e) Modelo de Engenharia de Software Baseado em Componentes 
 
Comentários: 
 
Um esboço simples do processo de desenvolvimento evolucionário é apresentado 
acima. As atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas, 
em vez de separadas, com feedback rápido que permeia as atividades. Desenvolve-
se rapidamente uma implementação inicial do software a partir de especificações 
bastante abstratas e são feitas modificações de acordo com sua avaliação. 
 
Conforme vimos em aula, mais uma questão parecida, só pode ser o modelo (ou 
desenvolvimento) evolucionário. 
d
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Gabarito: B 
 
10. (FCC ² 2014 ² TRT/16 ² Analista de Sistemas) Os modelos de processo são uma 
representação abstrata de um processo de software, que podem ser usados para 
explicar diferentes abordagens para o desenvolvimento de sistemas. Analise as 
seguintes abordagens: 
 
Desenvolvimento I : intercala as atividades de especificação, desenvolvimento e 
validação. Um sistema inicial é de- senvolvido rapidamente baseado em 
especificaçõesabstratas e depois é refinado com as entradas do cliente para 
produzir um produto que o satisfaça. 
 
Modelo II : considera as atividades fundamentais do processo, compreendendo 
especificação, desenvolvimento, validação e evolução e as representa como 
fases de processo separadas, tais como especificação de requisitos, projeto de 
software, implementação, teste etc. 
 
III: baseia-se na existência de um número significativo de partes reusáveis. O 
processo de desenvolvimento do sistema enfoca a integração destas partes, ao 
invés de desenvolvê-las a partir do zero. 
 
Os modelos de processo genéricos descritos em I, II e III são, correta e 
respectivamente, associados a: 
 
a) em Espiral - Baseado em Componentes - RAD 
b) Evolucionário - em Cascata - Baseado em Componentes 
c) Baseado em Componentes - Sequencial - Refactoring 
d) Ágil - Sequencial - Unified Process 
e) em Cascata - Ágil - Refactoring 
 
Comentários: 
 
Um esboço simples do processo de desenvolvimento evolucionário é apresentado 
acima. As atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas, 
em vez de separadas, com feedback rápido que permeia as atividades. Desenvolve-
se rapidamente uma implementação inicial do software a partir de especificações 
bastante abstratas e são feitas modificações de acordo com sua avaliação. 
 
2
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Conforme vimos em aula, intercala atividades de especificação, desenvolvimento e 
validação só pode ser o Desenvolvimento Evolucionário. Apenas com isso, nós já 
podemos matar a questão. 
 
Gabarito: B 
 
ACERTEI ERREI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b
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 MODELOS EM PROTOTIPAGEM 
 
 
 
A Prototipagem é utilizada quando não se conhece bem os requisitos. É uma forma 
de entendê-los melhor para posteriormente desenvolver o software. Ela se 
configura como um processo iterativo, interativo e rápido de desenvolvimento e o 
protótipo serve como um mecanismo de identificação dos requisitos do software, 
que servirão para uma futura especificação. 
 
Um protótipo é uma versão inicial de um sistema de software utilizado para 
demonstrar conceitos, experimentar opções de projeto e, geralmente, conhecer 
mais sobre o problema e suas possíveis soluções. Assim, os custos são controlados 
e as partes interessadas do sistema podem experimentar o protótipo mais cedo no 
processo de desenvolvimento. A Prototipagem pode ocorrer de duas maneiras: 
 
 Desenvolvimento Exploratório: objetivo do processo é trabalhar com o cliente 
para explorar os requisitos e entregar um sistema final. O desenvolvimento 
começa com as partes do sistema compreendidas. O sistema evolui por meio da 
adição de novas características propostas pelo cliente. 
 
 Prototipação Throwaway: o objetivo do processo de desenvolvimento 
evolucionário é compreender os requisitos do cliente e, a partir disso, 
desenvolver melhor definição de requisitos para o sistema. O protótipo se 
concentra na experimentação dos requisitos mal compreendidos do cliente. 
 
 
 
7
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Um protótipo de software pode ser utilizado em um processo de desenvolvimento 
de diversas maneiras! Veremos três modos possíveis de utilização: 
 
a) No processo de engenharia de requisitos, um protótipo pode ajudar na 
descoberta e validação dos requisitos do sistema. 
 
b) Processo de projeto do sistema, um protótipo pode ser usado para explorar 
soluções específicas de software e apoiar o projeto de interface com o usuário. 
 
c) No processo de teste, um protótipo pode ser usado para realizar testes 
completos com o sistema que será entregue para o cliente. 
 
A metodologia de Prototipagem Evolutiva (ou Evolucionária) é uma abordagem que 
visualiza o desenvolvimento de concepções do sistema conforme o andamento do 
projeto até chegar ao resultado final. Esta metodologia baseia-se na utilização de 
prototipagem visual ou modelos do sistema final. Estes modelos podem ser simples 
desenhos ou imagens do sistema. 
 
Protótipos permitem que os usuários introduzam novas ideias para os requisitos e 
encontrem pontos fortes e fracos no software. Ademais, protótipos podem revelar 
erros e omissões nos requisitos propostos, além de reduzirem o tempo e esforço de 
desenvolvimento, treinamento e documentação o sistema. Professor, só há 
vantagens? Não, há desvantagens também! Olha só... 
 
Análise insuficiente, devido a desenvolvedores que se focam só no protótipo e 
esquecem de analisar o problema global; usuários confundem protótipo com o 
sistema final, sendo que serão descartados posteriormente; documentação pode ser 
prejudicada; falta de visibilidade do progresso quando o sistema evolui, mas nunca 
termina; tempo excessivo para desenvolver o protótipo; etc. 
IMPORTANTE 
 
Quando uma questão não especifica o tipo de prototipação, geralmente se trata de Prototipação 
Throw-away/Descartável e, não, Evolucionária/Exploratória. Sommerville declara: ´8VR�R�WHUPR�
prototipação no sentido de processo iterativo de desenvolvimento de um sistema experimental que 
QmR�p�GHVWLQDGR�j�GLVSRQLELOL]DomR�DR�FOLHQWHµ. 
e
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Como apresenta a imagem acima, o paradigma de prototipação começa com a 
comunicação. Encontra-se com as partes interessadas para definir os objetivos 
gerais do software, identificar os requisitos conhecidos e definir áreas em que uma 
definição mais profunda é obrigatória. Uma iteração de prototipação é planejada 
rapidamente e, então, ocorre a modelagem dessa iteração. 
 
Um plano rápido se foca na representação daqueles aspectos do software que serão 
visíveis aos usuários finais e leva à construção do protótipo. O protótipo é 
implantado e avaliado pelas partes interessadas, que fornecem feedbacks que serão 
utilizados para refinar os requisitos. A iteração ocorre à medida que o protótipo é 
ajustado para satisfazer as necessidades dos diversos stakeholders. 
 
Ao mesmo tempo, ele ajuda a entender melhor o que precisa ser feito! Idealmente, 
o protótipo serve como um mecanismo para identificar requisitos de software. S
um protótipo será construído, pode-se utilizar partes existentes de programas ou 
aplicar ferramentas que permitem que programas sejam gerados rapidamente. E o 
que fazer com o protótipo construído? 
 
Na maioria dos casos, o protótipo é inviável de ser utilizado, por ser muito lento 
e/ou muito grande e/ou difícil de utilizar. Em geral, os protótipos são descartados 
assim que os objetivos de levantamento de requisitos são alcançados. No entanto, 
alguns preferem refiná-los iterativamente até evoluir ao sistema final requisitado 
pelo usuário. Captaram? 
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 (CESPE ² 2009 ² UNIPAMPA ² Analista de Sistemas) No modelo de 
desenvolvimento prototipagem, um protótipo é desenvolvido para ajudar no 
entendimento dos requisitosdo sistema. 
 
Comentários: 
 
A Prototipagem é utilizada quando não se conhece bem os requisitos. É uma forma 
de entendê-los melhor para posteriormente desenvolver o software. Ela se configura 
como um processo iterativo, interativo e rápido de desenvolvimento e o protótipo 
serve como um mecanismo de identificação dos requisitos do software, que servirão 
para uma futura especificação. 
 
Conforme vimos em aula, um protótipo é em geral desenvolvido para ajudar no 
entendimento dos requisitos do sistema. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2010 ² TRE/MT ² Analista de Sistemas - A metodologia de 
prototipagem evolutiva é uma abordagem que visualiza o desenvolvimento de 
concepções do sistema conforme o andamento do projeto, por meio de 
protótipos visuais. 
 
Comentários: 
 
A metodologia de Prototipagem Evolutiva (ou Evolucionária) é uma abordagem que 
visualiza o desenvolvimento de concepções do sistema conforme o andamento do 
projeto até chegar ao resultado final. Esta metodologia baseia-se na utilização de 
prototipagem visual ou modelos do sistema final. Estes modelos podem ser simples 
desenhos ou imagens do sistema. 
 
Conforme vimos em aula, na prototipação evolutiva, eu vou mostrando ao meu 
usuário funcionalidades por meio de protótipos visuais conforme o andamento do 
projeto. 
 
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Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2004 ² TRE/AL ² Analista de Sistemas) No modelo de prototipação, o 
desenvolvedor cria inicialmente um modelo de software que será posteriormente 
implementado. 
 
Comentários: 
 
A metodologia de Prototipagem Evolutiva (ou Evolucionária) é uma abordagem que 
visualiza o desenvolvimento de concepções do sistema conforme o andamento do 
projeto até chegar ao resultado final. Esta metodologia baseia-se na utilização de 
prototipagem visual ou modelos do sistema final. Estes modelos podem ser simples 
desenhos ou imagens do sistema. 
 
Na maioria dos casos, o protótipo é inviável de ser utilizado, por ser muito lento e/ou 
muito grande e/ou difícil de utilizar. Em geral, os protótipos são descartados assim 
que os objetivos de levantamento de requisitos são alcançados. No entanto, alguns 
preferem refiná-los iterativamente até evoluir ao sistema final requisitado pelo 
usuário. Captaram? 
 
Conforme vimos em aula, cria-se, inicialmente, um modelo do sistema final! Além 
disso, o protótipo pode ser implementado e se tornar esse sistema final. Galera, essa 
questão foi retirada literalmente do Pressman (1995): "Prototyping is a process that 
enables the construction of a model of the software which is to be built". Qual o 
problema dessa questão? Sua tradução! 
 
Pressman afirma que a Prototipação é um processo que permite ao desenvolvedor 
a construção de um modelo software que será construído. Em outras palavras, a 
prototipação é um modelo/esboço do software que posteriormente será construído. 
Pensem em um software qualquer! Antes de construir o software, faremos um 
modelo/esboço dele (não importando se iremos descartá-lo ou não). A questão não 
afirma em nenhum momento que o protótipo será evoluído ou descartado. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2007 ² TSE ² Analista de Sistemas) Um possível objetivo da 
prototipação é criar rapidamente um sistema experimental que possa ser 
avaliado por usuários finais. Um protótipo aprovado pelos usuários pode vir a 
ser usado como ponto de partida para a construção do sistema. 
 
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Comentários: 
 
Na maioria dos casos, o protótipo é inviável de ser utilizado, por ser muito lento e/ou 
muito grande e/ou difícil de utilizar. Em geral, os protótipos são descartados assim 
que os objetivos de levantamento de requisitos são alcançados. No entanto, alguns 
preferem refiná-los iterativamente até evoluir ao sistema final requisitado pelo 
usuário. Captaram? 
 
Conforme vimos em aula, é uma alternativa, i.e., posso usá-lo como ponto de 
partida para construção do sistema, em vez de descartá-lo! 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2008 ² MPE/AM ² Analista de Sistemas) No modelo de prototipação, 
a especificação de requisitos tem pouca importância, pois o software é 
continuamente adaptado em função dos desejos do usuário. 
 
Comentários: 
 
A Prototipagem é utilizada quando não se conhece bem os requisitos. É uma forma 
de entendê-los melhor para posteriormente desenvolver o software. Ela se configura 
como um processo iterativo, interativo e rápido de desenvolvimento e o protótipo 
serve como um mecanismo de identificação dos requisitos do software, que servirão 
para uma futura especificação. 
 
Conforme vimos em aula, a prototipação serve não só para o levantamento de 
requisitos, mas também para sua especificação. Galera, como não tem importância? 
É para isso que ele serve! 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE ² 2008 ² TJ/DF ² Analista de Sistemas) Uma vantagem da prototipação 
é promover a participação e o comprometimento do usuário em relação ao 
sistema em desenvolvimento. 
 
Comentários: 
 
Protótipos permitem que os usuários introduzam novas ideias para os requisitos e 
encontrem pontos fortes e fracos no software. Ademais, protótipos podem revelar 
erros e omissões nos requisitos propostos, além de reduzirem o tempo de 
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desenvolvimento, treinamento e documentação o sistema. Professor, só há 
vantagens? Não, há desvantagens também! Olha só... 
 
Conforme vimos em aula, percebam que a prototipação promove uma grande 
participação dos usuários no processo de desenvolvimento. 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2008 ² TJ/DF ² Analista de Sistemas) A prototipação de um software é 
uma técnica de desenvolvimento não-interativa porque o teste do sistema só 
ocorre na versão final. 
 
Comentários: 
 
A Prototipagem é utilizada quando não se conhece bem os requisitos. É uma forma 
de entendê-los melhor para posteriormente desenvolver o software. Ela se configura 
como um processo iterativo, interativo e rápido de desenvolvimento e o protótipo 
serve como um mecanismo de identificação dos requisitos do software, que servirão 
para uma futura especificação. 
 
Conforme vimos em aula, ela é tanto iterativa (repete-se diversas vezes) quanto 
interativa (conta com a participação ativa dos usuários). 
 
Gabarito: E 
 
 (CESPE ² 2008 ² TJ/DF ² Analista de Sistemas) Uma das finalidades da 
prototipação é reduzir o esforço de desenvolvimento de um software. 
 
Comentários: 
 
Protótipos permitem que os usuários introduzam novas ideias para os requisitos e 
encontrem pontos fortes e fracos no software. Ademais, protótipos podem revelar 
erros e omissões nos requisitos propostos, além de reduzirem o tempo e esforço de 
desenvolvimento, treinamento e documentação o sistema. Professor, só há 
vantagens? Não, há desvantagens também! Olha só... 
 
Conforme vimos em aula, a questão está perfeita! Ela realmente ajuda a reduzir o 
esforço! A prototipação (não importa qual tipo) ajuda a esclarecer requisitos. Caso 
eu não faça um protótipo, pode ocorrer de eu não compreender bem requisitos 
obscuros e, eventualmente, eu ter que refazer o desenvolvimento. 
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Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2010 ² INMETRO ² Analista de Sistemas ² Um dos benefícios da 
prototipação é a documentação normalmente gerada, que facilita a manutenção 
dos sistemas a longo prazo e a elaboração de casos de teste. 
 
Comentários: 
 
Análise insuficiente, devido a desenvolvedores que se focam só no protótipo e 
esquecem de analisar o problema global; usuários confundem protótipo com o 
sistema final, sendo que serão descartados posteriormente; documentação pode ser 
prejudicada; falta de visibilidade do progresso quando o sistema evolui, mas nunca 
termina; tempo excessivo para desenvolver o protótipo; etc. 
 
Conforme vimos em aula, é justamente o inverso! A documentação geralmente é 
prejudicada quando se utiliza a prototipação! Imaginem só: você precisa entregar 
algo rápido para o usuário verificar se satisfaz seus requisitos, não é viável fazer uma 
documentação formal. 
 
Gabarito: E 
 
10. (CESPE ² 2010 ² INMETRO ² Analista de Sistemas ² Um dos riscos da 
prototipação é o usuário confundir o protótipo com o sistema verdadeiro e criar 
falsas expectativas com relação a prazos e recursos. 
 
Comentários: 
 
Análise insuficiente, devido a desenvolvedores que se focam só no protótipo e 
esquecem de analisar o problema global; usuários confundem protótipo com o 
sistema final, sendo que serão descartados posteriormente; documentação pode ser 
prejudicada; falta de visibilidade do progresso quando o sistema evolui, mas nunca 
termina; tempo excessivo para desenvolver o protótipo; etc. 
 
Conforme vimos em aula, esse é um erro comum! 
 
Gabarito: C 
 
11. (CESPE ² 2010 ² INMETRO ² Analista de Sistemas ² Na abordagem evolutiva 
para desenvolvimento de software, um protótipo do software é produzido e 
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utilizado para identificar possíveis problemas com os requisitos, sendo 
descartado logo em seguida, e o desenvolvimento do software propriamente 
dito é, então, iniciado. 
 
Comentários: 
 
A metodologia de Prototipagem Evolutiva (ou Evolucionária) é uma abordagem que 
visualiza o desenvolvimento de concepções do sistema conforme o andamento do 
projeto até chegar ao resultado final. Esta metodologia baseia-se na utilização de 
prototipagem visual ou modelos do sistema final. Estes modelos podem ser simples 
desenhos ou imagens do sistema. 
 
Conforme vimos em aula, se o protótipo é descartado, então não se trata de uma 
abordagem evolutiva! Cuidado, porque esses nomes confundem: existe modelo 
evolutivo e abordagem evolutiva ² a Prototipação Throw-away não é uma 
abordagem evolutiva, mas é parte do Modelo Evolutivo. 
 
Gabarito: E 
 
12. (CESPE ² 2011 ² MEC ² Analista de Sistemas) No modelo de prototipação, o 
processo de desenvolvimento de software é modelado como uma sequência 
linear de fases, enfatizando um ciclo de desenvolvimento de breve duração. 
 
Comentários: 
 
A Prototipagem é utilizada quando não se conhece bem os requisitos. É uma forma 
de entendê-los melhor para posteriormente desenvolver o software. Ela se configura 
como um processo iterativo, interativo e rápido de desenvolvimento e o protótipo 
serve como um mecanismo de identificação dos requisitos do software, que servirão 
para uma futura especificação. 
 
Conforme vimos em aula, não é linear, mas iterativo! A questão menciona uma 
sequência linear de fases, que lembra o Modelo em Cascata; e um ciclo de 
desenvolvimento de breve duração, que lembra o Desenvolvimento Rápido de 
Aplicações (RAD). 
 
Gabarito: E 
 
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13. (CESPE ² 2013 ² TRT/10 ² Analista Judiciário ² Tecnologia da Informação) No 
modelo prototipação, a construção de software tem várias atividades que são 
executadas de forma sistemática e sequencial. 
 
Comentários: 
 
Na verdade, quem constrói software por meio de atividades executadas de forma 
sistemática e sequencial é o Modelo em Cascata; a prototipação é iterativa. 
 
Gabarito: E 
 
14. (CESPE ² 2009 ² TCE/RN ² Assessor Técnico de Informática) A prototipação, uma 
abordagem para desenvolvimento de software na qual se cria um modelo do 
software que será implementado, é composta de quatro etapas: planejamento, 
análise de risco, engenharia e avaliação do cliente. 
 
Comentários: 
 
 
Conforme vimos em aula, as etapas são Comunicação, Plano Rápido, Modelagem 
de Plano Rápido, Construção do Protótipo, e Implantação, Entrega e Feedback. As 
etapas mencionadas na questão são do Modelo em Espiral. 
 
Gabarito: E 
 
15. (CESPE ² 2009 ² DETRAN/DF ² Analista de Sistemas) O modelo de processo de 
desenvolvimento de software evolucionário parte do desenvolvimento de uma 
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implementação inicial cujos resultados são apresentados aos clientes e refinados 
por meio de várias versões até que se alcance o sistema adequado. A 
prototipação, como processo, tem por objetivo compreender as especificações 
do software para se chegar aos requisitos para o sistema. 
 
Comentários: 
 
A Prototipagem é utilizada quando não se conhece bem os requisitos. É uma forma 
de entendê-los melhor para posteriormente desenvolver o software. Ela se configura 
como um processo iterativo, interativo e rápido de desenvolvimento e o protótipo 
serve como um mecanismo de identificação dos requisitos do software, que servirão 
para uma futura especificação. 
 
Conforme vimos em aula, essa questão está errada. Ela afirma que a prototipação 
tem por objetivo (1) compreender as especificações do software para (2) se chegar 
aos requisitos para o sistema. Na verdade, é justamente o contrário! Primeiro, eu 
levanto os requisitos do sistema e, depois, eu faço a especificação. Cabe ressaltar 
que a especificação é o detalhamento dos requisitos, logo ele não pode vir antes 
do levantamento dos requisitos. 
 
Gabarito: E 
 
16. (CESPE ² 2008 ² TJ/DF ² Analista de Sistemas) A prototipação evolucionária 
permite que a versão inicial do protótipo seja desenvolvida e refinada em 
estágios sequenciados, até que se chegue à versão final do sistema. 
 
Comentários: 
 
Um protótipo é uma versão inicial de um sistema de software utilizado para 
demonstrar conceitos, experimentar opções de projeto e, geralmente, conhecer mais 
sobre o problema e suas possíveis soluções. Assim, os custos são controlados e as 
partes interessadas do sistema podem experimentar o protótipo mais cedo no 
processo de desenvolvimento. A Prototipagem pode ocorrer de duas maneiras: 
 
 Desenvolvimento Exploratório: objetivo do processo é trabalhar com o cliente para 
explorar os requisitos e entregar um sistema final. O desenvolvimento começa 
com as partes do sistema compreendidas. O sistema evolui por meio da adição 
de novas características propostas pelo cliente. 
 
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Conforme vimos em aula, a questão está perfeita! Trata da prototipação 
evolucionária ou exploratória. Percebam que a questão afirma que a versão é 
desenvolvida em estágios sequenciados e, não, o processo de desenvolvimento. 
Esse é iterativo e, não, sequenciado. No entanto, as versões são sequenciais, no 
sentidode que as versões seguem uma ordem. 
 
Gabarito: C 
 
17. (VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de Tecnologia da Informação - Banco de 
Dados) Considere um sistema cujos requisitos de interface são definidos apenas 
quando o cliente realiza um test-drive na aplicação e aprova essa interface. 
Assinale a alternativa que apresenta o modelo mais adequado para o 
desenvolvimento da interface desse sistema. 
 
a) Ágil. 
b) Cascata. 
c) Iterativo incremental. 
d) Prototipação. 
e) Rapid Application Development. 
 
Comentários: 
 
A Prototipagem é utilizada quando não se conhece bem os requisitos. É uma forma 
de entendê-los melhor para posteriormente desenvolver o software. Ela se configura 
como um processo iterativo, interativo e rápido de desenvolvimento e o protótipo 
serve como um mecanismo de identificação dos requisitos do software, que servirão 
para uma futura especificação. 
 
A afirmativa diz que o sistema possui requisitos de interface que são definidos 
apenas quando o cliente realiza um test-drive, i.e., um teste inicial na aplicação e 
aprova essa interface. Em outras palavras, o cliente valida ou não esses requisitos a 
partir de uma primeira utilização do sistema. Que metodologia de desenvolvimento 
de software pode ser utilizada para levantar e validar/aprovar requisitos? Trata-se da 
Prototipação! 
 
Gabarito: D 
 
18. (FGV ² 2010 ² Fiocruz ² Analista de Sistemas) Como Modelo evolucionário do 
processo de software, uma característica da prototipagem é: 
 
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a) independer do estabelecimento e da definição de requisitos. 
b) configurar um processo interativo e rápido de desenvolvimento. 
c) iniciar o processo de desenvolvimento pela implantação e pelos testes. 
d) gerar uma primeira versão do sistema completa e isenta de erros. 
e) descartar a participação do cliente no processo de desenvolvimento e de 
implantação. 
 
Comentários: 
 
(a) Errado, claro que depende da definição de requisitos; (b) Correto, é um processo 
interativo, iterativo e rápido de desenvolvimento; (c) Errado. Você vai implantar e 
testar o que? Você primeiro tem que levantar, especificar e desenvolver; (d) Errado, 
se é uma primeira versão, não é completa. Além disso, não há sistemas sem erros; 
(e) Errado, você deve incentivar a participação do cliente. 
 
Gabarito: B 
 
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 MODELO EM ESPIRAL 
 
 
 
O Modelo em Espiral 
foi proposto 
originalmente, em 
1988, por Boehm. Sua 
ideia era representar 
um processo de 
software orientado a 
riscos. Em vez de 
representar o processo 
como uma sequência 
de atividades com 
algum retorno entre 
uma atividade e outra, 
o processo 
representado como 
uma espiral. Ele 
combina atividades de 
desenvolvimento com 
aspectos gerenciais (Planejamento, Tomada de Decisão, Análise de Riscos, etc). 
 
É conhecido como prototipagem-em-etapas, por combinar, em geral, o modelo em 
cascata com a prototipação. Cada loop representa uma fase do processo de 
software. Dessa forma, o loop mais interno pode estar relacionado à viabilidade do 
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sistema; o próximo loop, à definição de requisitos; o próximo, ao projeto de sistema 
e assim por diante. De acordo com Boehm, divide-se em quatro setores: 
 
ƒ Determinar objetivos, alternativas e restrições: definem-se os objetivos da do 
projeto (aumentar performance, consertar funcionalidade, melhorar 
qualidade), identificam-se alternativas (reúso de componentes, comprar 
pronto) e identificam-se restrições impostas (custo, cronograma, etc). 
 
ƒ Avaliar alternativas, identificar e resolver riscos: avaliam-se as alternativas 
identificadas em relação aos objetivos e restrições. Frequentemente, esse 
processo identifica áreas de incerteza (custos excessivos, falta de recursos) e 
resolve ou reduz os riscos identificados - um protótipo pode ser construído. 
 
ƒ Desenvolv e test : após a redução dos riscos, um modelo de 
desenvolvimento para o sistema é selecionado (Ex: prototipação 
evolucionária, modelos formais, modelo em cascata, modelos baseados em 
componentes). O software é desenvolvido e, posteriormente, testado. 
 
ƒ Planejar próximas fases: revisa-se o projeto e decide-se sobre o 
prosseguimento ao próximo loop da espiral. Se a decisão for pelo 
prosseguimento, são elaborados planos para a próxima fase do projeto, e 
terminamos um loop. 
 
 
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De acordo com Pressman, cada espiral é dividida em cinco setores1: 
 
ƒ Comunicação: é a comunicação em si; 
ƒ Planejamento: estimativa de custos, cronograma e análise de riscos; 
ƒ Modelagem: análise e design; 
ƒ Construção: codificação e teste; 
ƒ Implantação: entrega e feedback; 
 
Vocês entenderam isso? O Pressman explica isso por meio da imagem acima! 
Percebam que o loop mais interno (1) pode tratar do projeto de desenvolvimento 
de conceito, o segundo loop (2) pode tratar do projeto de desenvolvimento de um 
produto, o terceiro loop (3) pode tratar do projeto de melhoria e o último (4), mais 
claro, pode tratar do projeto de manutenção. Pode tratar de todo ciclo de vida... 
 
Cada loop é uma fase e a fase é escolhida de acordo com as necessidades do 
negócio! Já setores do processo são fixos para todos os loops. No entanto, Boehm 
utiliza uma divisão de setores diferente do Pressman. No caso de dúvida, 
considerem a versão original do Modelo de Boehm. Além disso, ao final de cada 
loop, há uma tomada de decisão a respeito do projeto. 
 
Vocês perceberam, pela imagem acima, que existem protótipos que são utilizados 
para verificar a viabilidade do projeto. Ao final de cada loop na espiral, deve-se 
decidir se o projeto continuará ou se será interrompido. Pessoal, por que esse 
modelo se destaca em relação aos outros modelos? Porque ele enfatiza bastante um 
aspecto que o diferencia dos demais: Análise de Riscos. 
 
Este é um modelo complexo que precisa ser gerenciado por pessoas que tenham 
grande experiência na avaliação de riscos. Geralmente, o modelo é utilizado em 
sistemas críticos e grandes! Por fim, vamos ver um tema mais polêmico: ele é 
evolucionário ou é incremental? Pressman diz que é iterativo, mas, não, incremental 
² sendo, então, evolucionário. Logo, é nele em que vamos nos basear! 
 
O conceito essencial do modelo é minimizar os riscos pelo uso repetido de 
protótipos e outros meios. Ao contrário de outros modelos, em cada fase a análise 
de risco é realizada. O modelo funciona através da construção de versões 
 
1 Na versão anterior, eram seis etapas no Modelo em Espiral (Planejamento, Análise de Riscos, Engenharia, 
Construção e Liberação, Avaliação do Cliente e Comunicação com Cliente). Variações do modelo consideram 
entre três e seis setores da espiral. Infelizmente, cada autor pega a versão original e adapta, criando sua versão. 
Portanto, vocês verão muitos nomes diferentes para cada setor. 
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progressivamente mais completas do software, iniciando no centro da espiral para 
o exterior. A cada volta, o cliente avalia o trabalho e são feitas sugestões. 
 
O modelo, então, se diferencia por ter uma abordagem cíclica, para aumentar 
incrementalmente o grau de definição e de implementação de um sistema 
enquanto diminui seu grau de risco; e por ter conjunto de marcos de ancoragem, 
para garantir o comprometimento dos interessados com soluções exequíveis e 
mutuamente satisfatórias para o sistema. 
 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Suporta mecanismos de redução de riscos. Exige analistas de risco bastante experientes. 
 
Obtêm-se versões do sistema a cada iteração. Exige uma equipe de desenvolvimento extremamente 
qualificada. 
Entregando produtos cada vez mais refinados e de 
melhor qualidade. 
Exige um gerenciamento de processo mais complexo. 
Reflete as práticas reais de engenharia atual. 
 
Não é recomendado resolver problemas mais 
simples e pequenos. 
Apresenta uma abordagem sistemática. 
 
 
Apresenta estimativas realistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Somente com esse esquema, responde-se grande parte das questões a seguir... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUEMA 
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 (FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) O Ciclo de Vida de 
um Sistema especifica todas as fases de desenvolvimento, desde sua concepção 
até o processo de manutenção e declínio. No que diz respeito ao 
desenvolvimento de software, existem alguns processos conhecidos. Um destes 
processos, possui característica iterativa e incremental, inicia cada fase do projeto 
realizando um planejamento prévio, realiza a execução da fase, verifica o 
progresso e os resultados da fase (riscos, lições aprendidas) e incrementa novos 
objetivos para a fase seguinte, seguindo para a próxima iteração. O processo de 
software em questão é o: 
 
a) Modelo espiral. 
b) Ciclo de vida em cascata. 
c) Modelo de desenvolvimento evolucionário (prototipação). 
d) Modelo de desenvolvimento ágil. 
e) Método de desenvolvimento Cleanroom (Sala Limpa). 
 
Comentários: 
 
Conforme vimos no esquema, ele citou todos os setores do Modelo Espiral (os 
nomes estão um pouco diferentes, mas é apenas uma variação). Essa questão tem 
um detalhe: ela afirma que o modelo espiral é iterativo e incremental, mas já vimos 
que o Pressman afirma que ele é iterativo e evolucionário, mas não incremental. 
 
Gabarito: A 
 
 (FCC - 2010 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Tecnologia da 
Informação) À medida que se avança pelo modelo ocorre uma iteração e o 
software evolui para estágios superiores, normalmente com aumento da 
complexidade. Cada iteração está provida das atividades determinadas pelos 
quadrantes planejamento, avaliação de alternativas e riscos, desenvolvimento do 
software e avaliação do cliente. No ciclo de vida de desenvolvimento de software, 
trata-se da propriedade do modelo: 
 
a) Cascata. 
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b) Incremental. 
c) Espiral. 
d) Prototipação. 
e) Balbúrdia. 
 
Comentários: 
 
Conforme vimos em aula, a questão fala de iteração, logo não pode ser Modelo em 
Cascata! Por outro lado, a questão fala em avaliação de alternativas e riscos, 
enfatizada (em verde em nosso esquema). Logo, trata-se claramente do Modelo em 
Espiral. Percebam que a questão faz uma confusão com os setores de cada autor, 
mas está correta. 
 
Gabarito: C 
 
 (FCC - 2010 ² MPE/RN ² Analista de Sistemas) O modelo em espiral difere 
principalmente dos outros modelos de processo de software por: 
 
a) não contemplar o protótipo. 
b) reconhecer explicitamente o risco. 
c) não ter fases. 
d) possuir uma fase única evolucionária. 
e) não contemplar o projeto do produto. 
 
Comentários: 
 
Vocês perceberam, pela imagem acima, que existem protótipos que são utilizados 
para verificar a viabilidade do projeto. Ao final de cada loop na espiral, deve-se decidir 
se o projeto continuará ou se será interrompido. Pessoal, por que esse modelo se 
destaca em relação aos outros modelos? Porque ele enfatiza bastante um aspecto 
que o diferencia dos demais: Análise de Riscos. 
 
Conforme vimos em aula, reconhecimento explícito no risco. 
 
Gabarito: B 
 
 (FCC - 2012 ² TRE/CE ² Analista de Sistemas) No desenvolvimento de software 
em espiral (Boehm), cada loop está dividido em quatro setores. NÃO se trata da 
denominação de um destes setores: 
 
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a) levantamento. 
b) definição de objetivos. 
c) avaliação e redução de riscos 
d) desenvolvimento e validação. 
e) planejamento. 
 
Comentários: 
 
ƒ Determinar objetivos, alternativas e restrições: definem-se os objetivos da do 
projeto (aumentar performance, consertar funcionalidade, melhorar 
qualidade), identificam-se alternativas (reúso de componentes, comprar 
pronto) e identificam-se restrições impostas (custo, cronograma, etc). 
 
ƒ Avaliar alternativas, identificar e resolver riscos: avaliam-se as alternativas 
identificadas em relação aos objetivos e restrições. Frequentemente, esse 
processo identifica áreas de incerteza (custos excessivos, falta de recursos) e 
resolve ou reduz os riscos identificados - um protótipo pode ser construído. 
 
ƒ Desenvolver e testar: após a redução dos riscos, um modelo de 
desenvolvimento para o sistema é selecionado (Ex: prototipação evolucionária, 
modelos formais, modelo em cascata, modelos baseados em componentes). O 
software é desenvolvido e, posteriormente, testado. 
 
ƒ Planejar próximas fases: revisa-se o projeto e decide-se sobre o 
prosseguimento ao próximo loop da espiral. Se a decisão for pelo 
prosseguimento, são elaborados planos para a próxima fase do projeto, e 
terminamos um loop. 
 
Conforme vimos em aula, levantamento não é um dos setores. 
 
Gabarito: A 
 
 (FCC ² 2010 ² BAHIAGÁS ² Analista de Sistemas) No modelo em espiral do 
processo de software cada loop na espiral representa: 
 
a) uma disciplina de requisitos. 
b) um enfoque de banco de dados. 
c) uma tomada de decisão. 
d) uma fase do processo. 
e) um ciclo de programa. 
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Comentários: 
 
É conhecido como prototipagem-em-etapas, por combinar o modelo em cascata com 
a prototipação. Cada loop representa uma fase do processo de software. Dessa forma, 
o loop mais interno pode estar relacionado à viabilidade do sistema; o próximo loop, 
à definição de requisitos; o próximo, ao projeto de sistema e assim por diante. De 
acordo com Boehm, divide-se em quatro setores: 
 
Conforme vimos em aula, trata-se de uma fase do processo de software. 
 
Gabarito: D 
 
 (CESPE ² 2011 ² MEC ² Gerente de Projetos) O modelode processo denominado 
em espiral combina as atividades de desenvolvimento com o gerenciamento de 
riscos, de modo a minimizá-los e controlá-los. 
 
Comentários: 
 
Vocês perceberam, pela imagem acima, que existem protótipos que são utilizados 
para verificar a viabilidade do projeto. Ao final de cada loop na espiral, deve-se decidir 
se o projeto continuará ou se será interrompido. Pessoal, por que esse modelo se 
destaca em relação aos outros modelos? Porque ele enfatiza bastante um aspecto 
que o diferencia dos demais: Análise de Riscos. 
 
Conforme vimos em aula, está perfeito! 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2008 ² TJ/DF ² Analista Judiciário ² Tecnologia da Informação) O 
modelo em espiral é um modelo de processos de software que reúne a natureza 
iterativa da prototipação com os aspectos sistemáticos e controlados do modelo 
sequencial linear. 
 
Comentários: 
 
É conhecido como prototipagem- -etapas, por combinar o modelo em cascata com 
a prototipação. Cada loop representa uma fase do processo de software. Dessa forma, 
o loop mais interno pode estar relacionado à viabilidade do sistema; o próximo loop, 
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à definição de requisitos; o próximo, ao projeto de sistema e assim por diante. De 
acordo com Boehm, divide-se em quatro etapas: 
 
Conforme vimos em aula, Modelo em Espiral é também conhecido como 
Prototipagem-Em-Etapas, por conta disso! 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE ² 2004 ² COHAB ² Analista Judiciário ² Tecnologia da Informação) O 
modelo espiral é um modelo de processo de software que combina a natureza 
iterativa da prototipagem com os aspectos controlados e sistemáticos do modelo 
sequencial linear. 
 
Comentários: 
 
conhecido como prototipagem- -etapas, por combinar o modelo em cascata com 
a prototipação. Cada loop representa uma fase do processo de software. Dessa forma, 
o loop mais interno pode estar relacionado à viabilidade do sistema; o próximo loop, 
à definição de requisitos; o próximo, ao projeto de sistema e assim por diante. De 
acordo com Boehm, divide-se em quatro etapas: 
 
Conforme vimos em aula, está perfeito! Galera, eu não errei! Essa questão é quase 
idêntica à anterior: é o CESPE copiando do CESPE! 
 
Gabarito: C 
 
 (CESPE - 2008 ² TJ/DF - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) 
Empregando o modelo de desenvolvimento em espiral, o software é 
desenvolvido em uma série de versões intermediárias incrementais. 
 
Comentários: 
 
Este é um modelo complexo que precisa ser gerenciado por pessoas que tenham 
grande experiência na avaliação de riscos. Geralmente, o modelo é utilizado em 
sistemas críticos e grandes! Por fim, vamos ver um tema mais polêmico: ele é 
evolucionário ou é incremental? Pressman diz que é iterativo, mas, não, incremental 
² sendo, então, evolucionário. Logo, é nele em que vamos nos basear! 
 
Conforme vimos em aula, o Pressman discorda! A questão fala que o software é 
desenvolvido em uma série de versões intermediárias incrementais. Ora, modelos 
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iterativos geram uma série de versões intermediárias; modelos incrementais geram 
incrementos. Logo, pode-se assumir que a questão afirma que se trata de um 
modelo iterativo e incremental. Pressman discorda, mas não é incomum autores 
tratarem o modelo em espiral como iterativo e incremental. 
 
Gabarito: C 
 
10. (CESPE ² 2010 ² SERPRO - Analista ² Desenvolvimento De Sistemas) O modelo 
em espiral de ciclo de vida de software é iterativo e incremental, uma vez que a 
mesma sequência de atividades relacionadas à produção de software é realizada 
a cada ciclo da espiral. 
 
Comentários: 
 
Conforme vimos em aula, ele é iterativo e evolucionário. 
 
Gabarito: E 
 
11. (CESPE ² 2010 ² SERPRO - Analista ² Desenvolvimento De Sistemas) O modelo 
de desenvolvimento em espiral permite repensar o planejamento diversas vezes 
durante o desenrolar do projeto. 
 
Comentários: 
 
Este é um modelo complexo que precisa ser gerenciado por pessoas que tenham 
grande experiência na avaliação de riscos. Geralmente, o modelo é utilizado em 
sistemas críticos e grandes! Por fim, vamos ver um tema mais polêmico: ele é 
evolucionário ou é incremental? Pressman diz que é iterativo, mas, não, incremental 
² sendo, então, evolucionário. Logo, é nele em que vamos nos basear! 
 
Conforme vimos em aula, ele é iterativo, portanto permite replanejamento a cada 
nova iteração. 
 
Gabarito: C 
 
12. (CESPE - 2009 - ANTAQ - Analista Administrativo - Informática) O modelo em 
espiral, que descreve o processo de desenvolvimento de um software, apresenta 
uma espiral em que cada loop representa uma fase distinta desse processo. A 
ausência de risco nesse modelo o diferencia dos demais modelos de software. 
 
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Comentários: 
 
Vocês perceberam, pela imagem acima, que existem protótipos que são utilizados 
para verificar a viabilidade do projeto. Ao final de cada loop na espiral, deve-se decidir 
se o projeto continuará ou se será interrompido. Pessoal, por que esse modelo se 
destaca em relação aos outros modelos? Porque ele enfatiza bastante um aspecto 
que o diferencia dos demais: Análise de Riscos. 
 
Na verdade, é a presença da Análise de Riscos que o diferencia. 
 
Gabarito: E 
 
13. (CESPE ² 2003 ² IPEA ² Analista de Sistemas) O modelo espiral é um modelo 
evolucionário de processo de software que combina a prototipagem com o 
modelo em cascata. Contudo, a incerteza em relação ao número de ciclos 
necessários para construir o projeto, leva tal abordagem a empregar o modelo 
de métodos formais para viabilizá-lo. 
 
Comentários: 
 
É conhecido como prototipagem- -etapas, por combinar o modelo em cascata com 
a prototipação. Cada loop representa uma fase do processo de software. Dessa forma, 
o loop mais interno pode estar relacionado à viabilidade do sistema; o próximo loop, 
à definição de requisitos; o próximo, ao projeto de sistema e assim por diante. De 
acordo com Boehm, divide-se em quatro etapas: 
 
Conforme vimos em aula, a primeira parte está perfeita! No entanto, não faz sentido 
empregar o modelo de métodos formais porque não se sabe estimar o número de 
ciclos para construir um projeto. Ele tem uma natureza iterativa que permite reduzir 
riscos a cada loop. 
 
Gabarito: E 
 
14. (CESPE ² 2009 ² UNIPAMPA ² Analista de Sistemas) O modelo espiral admite 
retorno às fases anteriores de desenvolvimento, suportando ainda a execução 
paralela de fases. 
 
Comentários: 
 
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Agora vamos analisar o Modelo em Espiral. Ele foi proposto originalmente, em 1988, 
por Boehm. Sua ideia era, em vez de representar um processo de software orientado 
a riscos. Em vez de representar o processo como uma sequência de atividades com 
algum retorno entre uma atividade e outra, o processo é representado como uma 
espiral. 
 
Conforme vimos em aula, ele não admite retorno às fases anteriores e, como espiral 
que é, não permite a execução paralela de fases. 
 
Gabarito: E 
 
15. (CESPE ² 2004 ² PBV/RR ² Analista de Sistema) O modelo em cascata é linear

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