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Engenharia Social e Conscientização em seg. da informação

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
FICHAMENTO DO ESTUDO DE CASO
DOUGLAS RAMOS DE LIMA
	
								
Trabalho da disciplina: Engenharia Social e Conscientização em Segurança da Informação
Tutor: Elisabete Thomaselli Nogueira
João Pessoa
2018
ESTUDO DE CASO: 
Conflito no andar de Derivativos Swaps, taxas de Juros e moedas. 
REFERÊNCIA: JOSEPH, L. Baradacco JR. Conflito no andar de Derivativos. Harvard Business School,312-P01, Rev.09 de Março de 2006.
Em março de 1986 a maio de 1988, um jovem sem experiência e recém saído da universidade começa uma trajetória na empresa de grande porte no setor mercado imobiliário – FirstAmerica, localizada na cidade de Nova York. Começou com cargo de assistente, no entanto, com o foco, garra e competividade o tornou vendedor na mesa de operação em moeda estrangeira, mercados futuros, e outros valores mobiliários. Especializou em swaps, palavra que significa um acordo para duas partes trocarem o risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. No período que estava na empresa, trabalhou com três vice-presidentes e uma vendedora chamada Linda. Linda teve um papel fundamental na carreira do jovem graduado, foi recrutadora que observou um potencial além da curva e resolveu dar uma oportunidade. Linda tinha um perfil competitivo, negociação que favorecia nas negociações e negócios futuros e na blindagem de clientes.
Joseph e Linda começaram a trabalhar diretamente em uma grande transação, A Poseidon Cruise Lines. A Poseidon queria financiar a construção de um novo navio de cruzeiro, a ser feita em um estaleiro na França com um custo aproximado de US$ 700 milhões, esta seria uma das maiores transações já realizadas no banco. Para isso a empresa de cruzeiros teria como desafios o pagamento ao estaleiro no qual era exigido em francos (antiga moeda Francesa) e a empresa possuía o caixa em dólares, o governo francês havia oferecido empréstimo de francos com uma taxa de câmbio abaixo do mercado, o CEO e o tesoureiro nunca haviam realizado uma transação desse porte, além da insegurança com a moeda francesa. Na época era uma pratica comum de mercado, o governo faz isso com grandes contratos de construção. Contudo, o sentimento de insegurança pairava no setor financeiro da Poseidon, com relação ao mercado em moeda francesa e com a possibilidade de haver mudanças durante os cinco anos. Eles também não estavam familiarizados com estruturas financeiras e complexas.
Para realizar a complexa transação, Linda trabalhou com o CFO da Poseidon para que a operação envolvesse os menores custos possíveis em dólares. Para isso Linda desenvolveu uma estrutura onde a Poseidon deveria fazer um pagamento inicial de 10 % ao estaleiro, pagamentos mensais iguais de juros ao estaleiro e grandes pagamentos iguais em três, quatro e cinco anos, ficando o First America Bank responsável em fazer os pagamentos mensais em francos ao estaleiro e receber em dólares da Poseidon, além de vender francos à linha de cruzeiros para os grandes pagamentos.
A problemática se inicia quando dois executivos da Poseidon ainda tinham dúvidas quanto a estrutura da negociação e não queria fechar o negócio antes de terem a certeza que as taxas de um empréstimos franceses teria taxas melhores que as de Linda. Ao saber da condição da Poseidon, Linda ficou abalada e mandou que seu auxiliar enviasse via fax uma página de um serviço amplamente utilizado de negociação de taxas de juros pelo mundo, a Telerate, e telefonasse para o CFO. Porém o auxiliar a questionou, pois seria melhor que ela fizesse os contatos para dar uma impressão melhor já que a negociação estava ameaçada, ela apenas o mandou fazer o que havia o mandado.
O mercado de transações mobiliário fez com ele busca-se em outras pessoas, respostas que na verdade não teve. Chegando à conclusão que é melhor seguir as regras do jogo dos negócios mobiliários. Porem ao falar com o negociador Roger, não obteve a ajuda que procurava, pois na opinião de Roger a negociação era de Linda, e o problema também. O próximo da hierarquia era o gerente de venda de derivativos, porém era ineficaz para resolver a situação, pois fora promovido depois de muitos anos de casa e resolvendo negociações simples, além de não ter nenhum vendedor do porte de Linda. Acima do gerente de derivativos na hierarquia vinha o vice -presidente, mas seria embaraçoso um auxiliar que não possuía contato com esse homem abordá-lo para delatar uma atitude de sua chefe.
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