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Plano de Aula 11 a 16

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Plano de Aula: 11 
 
Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária 
SR/DPF/RJ, em face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de 
investigar suposto delito de sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, 
entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava procedimento 
administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO 
ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da 
ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes 
contra a ordem econômica, indaga-se: 
 
a)Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na 
Legislação Penal Especial? 
R: condutas omissivas e comissivas. O elemento subjetivo dos crimes de 
sonegação fiscal consiste na vontade livre e consciente de praticar as condutas 
típicas, a saber as do Art 1º e 2º da Lei nº8.137/90: 
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou 
contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; 
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo 
operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal. 
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou 
qualquer outro documento relativo à operação tributável; 
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva 
saber falso ou inexato; 
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento 
equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação d e serviço, 
efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Art. 
2° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) 
 I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, 
ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento 
de tributo; 
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição 
social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de 
obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; 
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, 
qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou 
de contribuição como incentivo fiscal; 
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo 
fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de 
desenvolvimento; 
V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao 
sujeito passivo da obrigação tributária possui r informação contábil diversa 
daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. 
 
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação 
penal? 
R: A tese defensiva apresentada no habeas corpus é de que há necessidade 
que se tenha uma decisão definitiva no procedimento administrativo-fiscal 
em trâmite, isso tudo com base na Súmula Vinculante nº 24 do Supremo 
Tribunal Federal: “Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, 
previsto no art. 1º, incisos I aIV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento 
definitivo do tributo. O qual corroborou o seguinte precedente da referida 
súmula: 
HABEAS CORPUS 85.185-1 SÃO PAULO da relatoria do M IN. CEZAR 
PELUSO. EMENTAS: 1. COMPETÊNCIA CR IMINAL. Habeas corpus. 
Impetração contra decisão de ministro relator do Superior Tribunal de Justiça. 
Indeferimento de liminar em habeas corpus. Rejeição de proposta de 
cancelamento da súmula 691 do Supremo. Conhecimento admitido no 
caso, com atenuação do alcance do enunciado da súmula. O enunciado 
da súmula 691 do Supremo não o impede de, tal seja a hipótese, 
conhecer de habeas corpus contra decisão do relator que, em habeas 
corpus requerido ao Superior Tribunal de Justiça, indefere liminar. 
2. AÇÃO PENA L. Tributo. Crime contra a ordem tributária, ou crime 
tributário. Procedimento administrativo não encerrado. Pendência de recurso 
administrativo. Lançamento não definitivo. Delito ainda não tipificado. 
Jurisprudência assentada do Supremo. Constrangimento ilegal 
caracterizado. Extinção do processo. HC concedido de ofício para esse fim. 
Pedido prejudicado. Crime contra a ordem tributária não se tipifica antes do 
lançamento definitivo de tributo devido. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será 
fixada 
a) entre dez e trezentos e sessenta dias -multa, conforme seja necessário e 
suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
b) entre dez e trezentos e sessenta e seis dias -multa, conforme seja 
necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
c) entre dez e trezentos e setenta dias -multa, conforme seja necessário e 
suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
d) entre dez e trezentos e setenta e seis dias -multa, conforme seja necessário 
e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
e) na proporção do trintídio subsequente ao benefício obtido em decorrência do 
ilícito tributário. 
 
 
 
 
Plano de Aula: 12 
CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido 
e explorado atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, 
bem como por ter promovido publicidade e celebrado contratos, omitindo de 
seus contratantes que a referida instituição não estava credenciada e 
autorizada perante a Secretaria de Estado de Educação do Estado para 
funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime apresentada por 
NAYARA, mãe de alunos da referida escola, sob a alegação de que a escola 
contratada não estava apta a oferecer os serviços relativos à educação 
fundamental e no momento que optou por rescindir o referido contrato 
descobriu a inexistência da referida autorização, tendo sido necessário o 
ajuizamento de Ação de Reparação de Danos perante o Primeiro Juizado 
Especial Cível da Comarca da Capital. 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as 
relações de consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a 
correta capitulação da conduta de CELSO? 
R: A conduta de Celso se capitula no Art. 66 e 67 do Código de Defesa do 
Consumidor, pois Celso promoveu publicidade (enganosa) e celebrou 
contratos, omitindo de seus contratante s que a referida instituição não 
estava credenciada e autorizada perante a Secretaria d e Estado de 
Educação do Estado para funcionar, tu do previsto como infração penal no 
CDC, o u seja, capitulado nos seguintes artigos: 
Art. 6 6. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante 
sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, 
desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços: 
Pena - Detenção de três meses a um ano e multa. 
§ 1º Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta. 
§ 2º Se o crime é culposo; 
Pena Detenção de um a seis meses ou multa. 
Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser 
enganosa ou abusiva. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Ana contratou Cláudio, prestador de serviços, para consertar seu aparelho de 
televisão. Sem autorização de Ana e sem motivo justo, Cláudio utilizou, 
dolosamente, peças de reposição usadas na reparação do aparelho. 
Nessa situação hipotética, a conduta de Cláudio é considerada 
a) crime previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
b) crime previsto no CP. 
c) crime previsto na Lei n.º 8.137/1990, que define crimes contra a ordem 
tributária, econômicae contra as relações de consumo, e dá outras 
providências. 
d) atípica, pois não há lei que preveja essa conduta como crime. 
e) contravenção penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plano de Aula: 13 
Operação investiga empresa suspeita de lavagem de dinheiro em Jundiaí 
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (25). 
Operação está relacionada com as atividades da empresa RDA. 
(disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-
jundiai/noticia/2016/11/operacao-investigaempresa-suspeita-de-lavagem-de-
dinheiro-em-jundiai.html; atualizado em: 25/11/2016) 
A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais 
(DIG), cumpre 12 mandados busca e apreensão nesta sexta-feira (25), em uma 
megaoperação que visa levantar informações e documentos de um esquema 
de captação e lavagem de dinheiro. A operação está relacionada com as 
atividades da empresa RDA de Jundiaí, que é investigada por fazer a captação 
de recursos de várias pessoas e pagar uma taxa de juros muito superior ao que 
é determinada pelo mercado. Desde 2014 os clientes desta empresa tentam 
recuperar o dinheiro que investiram, sem sucesso. Durante a manhã, foram 
apreendidos diversos computadores, 10 laptops, muitos contratos, extratos 
bancários, documentos de veículos e até uma máquina para contar dinheiro. “O 
objetivo da operação é conseguir levantar ou pelo menos mensurar a 
quantidade de vítimas, o prejuízo que elas sofreram. Além disso, é feito 
também o levantamento de provas para saber o que era feito com esse 
dinheiro, se ficava no Brasil ou se era aplicado”, explica o delegado da DIG de 
Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. Ainda segundo a polícia, a empresa fazia 
contratos de gaveta para a prestação do serviço financeiro e a estimativa é que 
pelo menos 10 mil pessoas tenham caído no golpe. “A gente sabe que existem 
várias empresas dos mesmos donos e já temos uma movimentação financeira 
apurada pelo setor em São Paulo onde foi descoberto que era tirado o dinheiro 
de algumas empresas e colocadas em outras, o que não é permitido. Estamos 
apurando para saber se tem mais locais que temos que levantar.” Durante o 
cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais estranharam 
que os suspeitos, mesmo não tendo uma fonte de renda, ostentavam moradias 
e carros de alto padrão. “Das 12 residências que visitamos, algumas eram de 
alto padrão, condomínios de luxo. Alguns veículos caros e é isso que 
estranhamos, já que as pessoas que constam como suspeitas não teriam 
condições de manter um padrão tão elevado", acrescenta o delegado da DIG.A 
Polícia Civil já ouviu os envolvidos, inclusive o dono da empresa, e encaminhou 
os inquéritos à Polícia Federal. Se condenados, os suspeitos podem responder 
pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 
Nenhum representante da empresa foi encontrado para comentar a operação 
da DIG. 
A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a 
tipificação do Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas. 
R: Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, 
associação criminosa e lavagem de dinheiro. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Sobre o delito de lavagem de capitais, assinale a opção correta: 
a) Em crimes de lavagem de dinheiro, dada a natureza do delito praticado, é 
incabível a tentativa. 
b) O reconhecimento do delito de lavagem de dinheiro opera a absorção do 
crime anterior por este, e m virtude do concurso aparente de normas. 
c) Somente responde por lavagem de dinheiro quem também foi autor do crime 
antecedente. 
d) A Lei nº 9.613, de 1998, não prevê expressamente o sequestro de bens em 
nome do investigado , restando , para a medida assecuratória, a aplicação 
subsidiária das normas processuais. 
e) A fase de layering, ou dissimulação, na lavagem de dinheiro, é aquela em 
que se busca dar aos recursos financeiros a aparência de legítimos, à qual se 
sucede a fase de integração (integration). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plano de Aula: 14 
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
 JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre 
vontade e consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época 
dos fatos, com emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, 
como forma de aplicar castigo pessoal, prevalecendo -se de relações 
domésticas e familiares. Em tese defensiva alegou não ter causado intenso 
sofrimen to físico e mental, mas apenas ter batido na vítima com cinto sob o 
argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com más companhias, 
bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ, razão 
pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha revidado o 
arranhando no rosto e braços. Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela 
conduta de tortura artigo 1º, inciso II c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a 
defesa suscitado a desclassificação para o delito de lesões corporais. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se: 
a)Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de 
JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R: É considerado crime de tortura submeter alguém, com emprego de violência 
ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar-
lhe castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Lei n 9.945 de 1997, 
Legislação Penal Especial. 
b) Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica. 
R: A violência de gênero (que pode ser física ou simbólica) relaciona-se com 
padrões de crença sobre lugares e papéis sociais decorrentes do gênero e não 
é exclusiva de mulheres e a Violência doméstica é todo tipo de violência 
que é praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em 
comum. 
 
Questão objetiva 
Adamastor, em ação baseada no gênero, praticou vias de fato contra sua sogra 
Carmelita, com quem coabitava, razão pela qual foram deferidas pelo juízo 
competente medidas protetivas que obrigaram o agressor a afastar-se do lar e 
a manter certa distância em relação à ofendida. Adamastor, no entanto, 
manifestou sua irresignação judicialmente, pleiteando a revogação das 
medidas com esteio nos seguintes argumentos: 
(I) a Lei n° 11.340 não se aplicaria às relações de parentesco por afinidade; (II) 
igualmente, o diploma não teria incidência sobre as contravenções penais, por 
força de seu art. 41; e (III) a Lei n° 11.340 seria inconstitucional, por criar 
situação de desigualdade entre os gêneros masculino e feminino. Assim, com 
esteio na jurisprudência dominante nos tribunais superiores, a irresignação de 
Adamastor: 
a) não merece prosperar. 
b) merece prosperar, com esteio no terceiro argumento. 
c) merece prosperas com esteio nos dois primeiros argumentos. 
 d) merece prosperar, com esteio no primeiro argumento. 
e) merece prosperas com esteio no segundo Plano de Aula: 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plano de Aula: 15 
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. 
Condenado por um dos maiores crimes ambientais no PA é preso em SP 
(disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732645-
condenado-por-um-dos-maiorescrimes-ambientais-no-pa-e-preso-em-sp.shtml; 
atualizado em 22/01/2016) 
 
O dono da empresa CBB (Companhia Brasileira de Bauxita), condenado por 
uma das maiores contaminaçõesambientais do Pará, foi preso em São Paulo 
na última quarta-feira (20), informou o Ministério Público do Estado. Pedro 
Antônio Pereira da Silva estava foragido desde novembro de 2014, quando foi 
decretada sua prisão preventiva. Responsável pela disposição inadequada de 
mais de 30 mil toneladas de resíduos tóxicos em Ulianópolis (a 390 km de 
Belém), Silva foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão e multa por 
crime ambiental e estelionato. Ele foi localizado por uma equipe do Gaeco 
(Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo 
no último dia 16, em um condomínio em Vinhedo, no interior paulista, e preso 
pela Polícia Militar. A Uspam (Usina de Passivos Ambientais), divisão da CBB, 
recebeu os rejeitos industriais de várias multinacionais entre 1999 e 2002 –
entre elas, Pepsi, Vale, Petrobras, Shell, Brastemp, Philips e Yamaha. A 
Uspam deveria tratar e dar um destino final adequado aos resíduos tóxicos, 
que continham cloro, chumbo e pesticidas. Em dezembro, o MPE ajuizou 
denúncias contra 17 empresas que encaminharam seus rejeitos para a CBB, 
por entender que houve coautoria do crime ambiental praticado por Pedro 
Silva. Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que o crime ambiental foi 
"um dos mais danosos já praticados contra a natureza do Estado do Pará, com 
repercussões gravíssimas para a flora, a fauna, os recursos hídricos e a saúde 
da população do Município de Ulianópolis". O órgão acrescenta que as 
substâncias, "em sua maioria de alta periculosidade", apresentam "elevado 
risco à saúde e à vida" daqueles que as manusearem ou ingerirem. Em 2003, a 
Justiça do Pará encerrou as atividades da Uspam, após perícias do governo do 
Estado apontarem contaminação do solo, com riscos à saúde humana e ao 
ambiente. O vazamento das substâncias era provocado por tambores 
danificados e chegava a atingir um rio nas proximidades da região. "Na 
tramitação do processo criminal, ficaram evidenciados o desrespeito e o 
desinteresse de Pedro Antônio Pereira da Silva pela sociedade e pela justiça 
paraense, dentre outros fatos, pela sua inércia processual" e "pela utilização de 
várias artimanhas para atrasar a marcha do processo", ressaltaram os 
promotores de Justiça que atuaram no caso. Após a publicação da sentença, 
segundo a Promotoria, o réu "continuou se escondendo para evitar a aplicação 
da lei penal, utilizando diversos subterfúgios, como não declarar imposto de 
renda, o que ensejou a suspensão do seu CPF". 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda de forma objetiva 
e fundamentada: 
 
a)Qual a objetividade jurídica dos delitos ambientais? 
R: O legislador da Lei n° 9.605/98, quando protegeu, através da criação de 
condutas típicas que configuram crime ambiental, a flora, objetivou efetivar, de 
forma mediata, a tutela ao direito fundamental exposto na Constituição Federal 
de 1988, qual seja, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado . 
 
b) Qual a correta capitulação da conduta do dono da empresa CBB face aos 
ditames da Lei n.9065/1998? 
R: A correta capitulação de Pedro, dono da empresa C BB, esta prevista nos 
Art. 56,§ 1º, II, da Lei 9605/98, a saber: 
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, 
fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito o usar produto ou 
substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio 
ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos 
seus regulamentos. 
 
c) A empresa CBB poderá ser responsabilizada criminalmente pelo delito 
ambiental? 
R: Sim, com base no Art.54 da Lei nº 9065/98 “Causa poluição de qualquer 
natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde 
humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou destruição 
significativa da flora: Pena - reclusão de 1 a 4 anos, e multa.” 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Sobre o tema Criminalidade Ambiental, assinale a opção correta: 
a) As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas 
jurídicas são: multa, restritivas de direitos, contudo não se aplica a pena de 
prestação de serviços à comunidade. 
b) No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada 
ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de 
aplicar a pena. 
c) Nos crimes contra a flora não se admite a modalidade culposa. 
d) A conduta culposa de causar poluição de qualquer natureza em níveis tais 
que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que 
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora não 
é considerada crime, mas apenas infração administrativa. 
e) Para os delitos ambientais não se admite a substituição de penas por penas 
restritivas de direitos. 
 
 
Plano de Aula: 16 
 
1) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela 
prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de 
produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face 
dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência 
aplicáveis ao caso, assinale a opção correta: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 
2009.2.) 
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de 
regime. 
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena 
privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente 
bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento 
prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e 
do defensor. 
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena 
privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente 
bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento 
prisional. 
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de 
regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da 
pena, caso atendidos os demais requisitos legais. 
2) Assinale a alternativa correta. É correto afirmar que, exceto: 
a) É crime de tortura, previsto na Lei n. 9455/97, submeter criança ou 
adolescente, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência 
ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar 
castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. 
b) No crime de tortura admite-se tentativa e desistência voluntária. 
c) O regime cumprimento da pena no crime de tortura será inicialmente 
fechado. 
d) Compete ao Tribunal do Júri o julgamento pelo crime de tortura seguido de 
morte. 
3) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prátic 
a do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto 
destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa 
situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao 
caso, assinale a opção correta.: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.) 
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de 
regime. 
 b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena 
privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente 
bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento 
prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e 
do defensor. 
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena 
privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente 
bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento 
prisional. 
d) Antônio cometeucrime hediondo, de forma que só poderá progredir de 
regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da 
pena, caso atendidos os demais requisitos legais. 
4)Acerca dos crimes hediondos, assinale a opção correta. ( Exame 
OAB/CESPE-UnB 20073). 
a) O rol dos crimes enumerados na Lei n. 8.072/1990 não é taxativo. 
b) É possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo. 
c) O prazo da prisão temporária em caso de homicídio qualificado é igual ao de 
um homicídio simples. 
d) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, 
independentemente de fundamentação do juiz. 
 5)Assinale a opção correta com base na legislação penal. (Exame 
OAB/CESPE ?UnB.2008.2) 
a) Pratica o crime de latrocínio o agente que subtrai uma bolsa mediante 
violência a pessoa, em face da qual resulta morte da vítima. 
b) O agente que mata alguém, sob o domínio de violenta emoção, logo após 
injusta provocação da vítima, está legalmente acobertado pela excludente da 
legítima defesa. 
c) Não pratica crime ou contravenção penal o agente que, no intuito de 
provocar alarme, afirma, inveridicamente, que há uma bomba em determinado 
prédio. 
d) Pratica o crime de seqüestro em concurso formal com furto o agente que, no 
intuito de obter senha de cartão bancário, priva a vítima de liberdade e, 
obtendo êxito, a liberta. 
6) Considerando a Lei de Tortura. Assinale a opção incorreta: (Cespe/UnB. 
Exame de Ordem 2007.2). 
a) o condenado por crime de tortura, por constranger com violência alguém, 
causando-lhe intenso sofrimento físico, com o fim de obter confissão, inicia o 
cumprimento da pena em regime fechado, com posterior possibilidade de 
progressão de regime, se atendidos os critérios legais. 
b) o crime de tortura é inafiançável 
c) o crime de tortura insuscetível de graça ou anistia 
d) não cabe como forma de extinção da punibilidade o instituto do indulto no 
crime de tortura. 
7) Em relação ao crime de tortura é possível afirmar: (Defensor Públic o 
DPE/SP - 2009) 
a) Passou a ser previsto como crime autônomo a partir da entrada em vigor da 
Constituição Federal de 1988 que, no art. 5o, inciso III afirma que ninguém será 
submetido a tortura, nem a tratamento desumano e degradante e que a prática 
de tortura será considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou 
anistia. 
b) É praticado por qualquer pessoa que causa constrangimento físico ou 
mental à pessoa presa ou em medida de segurança, pelo uso de instrumentos 
cortantes, perfurantes, queimantes ou que produzam stress, angústia, como 
prisão em cela escura, solitária, submissão a regime de fome etc . 
c) É cometido por quem constrange outrem, por meio de violência física, com o 
fim de obter informação ou confissão da vítima ou de terceira pessoa, desde 
que do emprego da violência resulte lesão corporal. 
d) Os bens jurídicos protegidos pela tortura discriminatória? são a dignidade da 
pessoa humana, a igualdade, a liberdade política e de crença. 
e) É praticado por quem se omite diante do dever de evit ar a ocorrência ou 
continuidade da ação ou de apurar a responsabilidade do torturador pelas 
condutas de constrangimento ou submissão levadas a efeito mediante violência 
ou grave ameaça. 
8) Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justiça por prática do 
crime de abuso de autoridade. De acordo com a denúncia, o juiz invadiu a sala 
de aula do colégio de seu filho e ofendeu a professora por ter retirado a criança 
da sala de aula. No momento da invasão, afirmou que a professora não poderia 
retirar o filho de um juiz e, portanto, de uma autoridade da sala de aula. A 
professora, então, tentou explicar os procedimentos da escola, mas o juiz, 
proferindo palavras de baixo calão, mandou-a calar a boca, sob pena de prisão 
em flagrante delito. A denúncia contra o juiz foi oferecida um ano e três meses 
após o cometimento do delito, e a pena máxima a que ele pode ficar 
submetido, de acordo com a lei, é de 6 meses de detenção. Considerando a 
situação hipotética acima e a legislação e doutrina sobre o crime de abuso de 
autoridade, assinale a opção correta. . (CESPE/ TSE 2007. Analista Judiciário). 
a) O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato a 
professora e o sujeito passivo mediato o Estado, titular da administração 
pública. 
b) O delito de abuso de autoridade cometido é crime ao qual se aplicam os 
institutos despenalizadores como a transação penal, razão pela qual tal 
benefício deve ser oferecido ao juiz antes do recebimento da denúncia. 
c) Como a lei que prevê os crimes de abuso de autoridade fez expressa 
referência ao prazo prescricional de um ano, não se aplica ao caso o prazo do 
Código Penal, estando, portanto, prescrita a pretensão punitiva do Estado. 
d) É possível punir o juiz pela prática do crime culposo de abuso de autoridade. 
 9) Ezequiel e Marques, em acordo prévio de vontades, planejam efetuar uma 
operação comercial envolvendo drogas. As condutas dos agentes são 
exercidas da seguinte maneira: Ezequiel é o responsável pelo transporte da 
?carga? e pela venda posterior aos distribuidores; Marques sequer tem contato 
com a substância entorpecente, e não mantém nenhum contato com 
fornecedores. A conduta de Marques se resume a efetuar depósitos em 
dinheiro na conta-corrente de Ezequiel, para que possa incrementar a atividade 
criminosa. Diante dos fatos pode se afirmar que: 
a) O crime praticado é o de tráfico de drogas e os agentes são co-autores na 
forma do artigo 29 do Código Penal; 
 b) Ezequiel é apenas partícipe (artigo 29 §1º e 31 do CP) do crime de tráfico 
de drogas cometido Souza. 
c) A conduta de Ezequiel é atípica, por não realizar o tráfico de drogas em 
sentido estrito. 
d)Trata-se de exceção a teoria monista adotada pelo Código Penal. 
10) A Lei no 11.343/06 (lei de drogas) dispõe que o crime de tráfico ilícito de 
entorpecentes é insuscetível de anistia, graça, indulto e que ao condenado pela 
prática desse crime dar-se-á livramento condicional, após o cumprimento de 
2/3 da pena, vedada a concessão ao reincidente específico. Ante o silêncio 
desta lei quanto à possibilidade de progressão de regime de cumprimento de 
pena para o crime de tráfico, assinale a alternativa correta: (DPE/SP ? 2009) 
a) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de 
pena já que, por ser o crime de tráfico assemelhado a hediondo, a pena deve 
ser cumprida integralmente em regime fechado. 
b) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de 
pena, pois, por ser lei especial, prevalece o silêncio sobre determinação de lei 
geral. 
c) Após ter o STF declarado a inconstitucionalidade e a consequente invalidade 
da vedação de progressão de regime de cumprimento de pena contida na lei 
de crimes hediondos, a única norma existente, vigente e válida, no que tange à 
progressão de regime de cumprimento de pena, é a contida no art. 112 da Lei 
de Execução Penal, aplicando-se, portanto, o lapso de 1/6 para progressão de 
regime de cumprimento de pena, também ao crime de tráfico. 
d) A lei de crimes hediondos permite, de forma diferenciada, a progressão de 
cumprimento de pena e, consequentemente, os condenados por crime de 
tráfico podem progredir após o cumprimento de 2/5 da pena, se primários e 3/5, 
se reincidente. e) A omissão contida na lei de drogas é inconstitucional, já que 
fere o princípio da individualização da pena e, consequentemente, os 
condenados por crime de tráfico podem progredir de regime de cumprimento 
de pena nos termos da Lei de Execução Penal, ou seja, após o cumprimento 
de 1/6 da pena, se primários e 2/5, se reincidentes.11) Com relação à legislação referente ao combate às drogas, assinale a 
opção correta. (Exame OAB/CESPE ?UnB 20083) 
a) O agente que, para consumo pessoal, semeia plantas destinadas à 
preparação de pequena quantidade de substância capaz de causar 
dependência psíquica pode ser submetido à medida educativa de 
comparecimento a programa ou curso educativo. 
b) O agente que tiver em depósito, para consumo pessoal, drogas sem 
autorização poderá ser submetido à pena de reclusão. 
c) O agente que transportar, para consumo pessoal, drogas em desacordo com 
determinação legal poderá ser submetido à pena de detenção. 
 d) O agente que entregar a consumo drogas, ainda que gratuitamente, em 
desacordo com determinação legal, pode ser submetido à pena de advertência 
sobre os efeitos das drogas. 
 12) Acerca das modificações penais e processuais penais introduzidas pela 
Lei n. 11.343/2006 ? Lei de Tóxicos ? com relação à figura do usuário de 
drogas, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE ?UnB.2007.3) 
a) A conduta daquele que, para consumo pessoal, cultiva plantas destinadas à 
preparação de substância capaz de causar dependência física ou psíquica 
permanece sem tipificação. 
b) É possível, além das penas de advertência, prestaç ão de serviços à 
comunidade ou medida educativa, a imposição de pena privativa de liberdade 
ao usuário de drogas. 
c) O porte de drogas tornou-se infração de menor potencial ofensivo, estando 
sujeito ao procedimento da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados 
especiais criminais. 
d) Poderá ser imposta ao usuário de drogas prisão em flagrante, devendo o 
autuado ser encaminhado ao juízo competente para que este se manifeste 
sobre a manutenção da prisão, após a lavratura do termo circunstanciado. 
13) Considere que Júlio, usuário de droga, tenha oferecido pela primeira vez, 
durante uma festa, a seu amigo Roberto, sem intuito de lucro, pequena 
quantidade de maconha para consumirem juntos. Nessa situação hipotética, 
Júlio (EXAME OAB/CESPE-UNB 2009.3.) 
a) praticou tráfico ilícito de entorpecentes e, de acordo com a legislação em 
vigor, a pena abstratamente cominada será a mesma do traficante regular de 
drogas. 
b) deverá ser submetido à pena privativa de liberdade, diversa e mais branda 
que a prevista abstratamente para o traficante de drogas. 
c) praticou conduta atípica, dada a descriminalização do uso de substância 
entorpecente. 
d) praticou conduta típica, entretanto, como a lei em vigor despenalizou a 
conduta, ele deve ser apenas submetido a admoestação verbal. 
14) A Lei n. 10.826/2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei n. 
9.437/97, mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a 
hipótese prevista no artigo 10, parágrafo 3º, inciso IV, da lei revogada (que 
tratava do mesmo delito e estabelecia penas mais severas de 2 a 4 anos de 
reclusão e multa para o réu que possuísse condenação anterior por crime 
contra a pessoa, contra o patrimônio e por tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins). É correto afirmar, então, no caso de réu já condenado 
definitivamente como incurso no preceito revogado: (178º Concurso de 
Ingresso na Magistratura/SP) 
a) a irretroatividade do novo ordenamento penal, considerando que, em geral, a 
lei rege os fatos praticados durante a sua vigência (tempus regit actum). 
b) a retroatividade da nova lei, mais favorável, para desqualificar circunstância 
específica mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção 
imposta, na via própria. 
c) a retroatividade da nova lei, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar 
efeitos concretos na atenuação da pena, tendo em conta a decisão 
condenatória transitada em julgado. 
d) tratar-se de caso de ultratividade da lei, porque o fato punível e a 
circunstância mais gravosa ocorreram e foram considerados na vigência da lei 
revogada. 
 15)- João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disparando 
duas vezes em avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. 
Neste caso, responde 
a)por crime cuja conduta é disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar 
habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela. 
b)exclusivamente pela contravenção de disparo de arma de fogo (art. 28, LCP), 
uma vez que a contravenção de disparo de arma de fogo (art. 21, LCP) é 
atípica. 
c)pelo crime tipificado no artigo 132 do Código Penal (perigo para a vida ou a 
saúde de outrem). 
d)por tentativa de lesões corporais culposas. 
16) Maicon comprou uma arma de fogo de uso restrito de um policial 
aposentado. Maicon, objetivando suprimir o registro da arma, raspou sua 
numeração e entregou a seu segurança Wagner, que não possui permissão 
para porte de arma de fogo. Dias após, durante uma ?blitz? policial, Wagner é 
preso por portar a arma de fogo com o registro suprimido. Diante do exposto é 
correto afirmar que: a) Maicon responderá pelo crime de supressão de registro 
de arma de fogo e Wagner pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito 
com sinal suprimido. b) Somente Wagner responderá pelo crime de porte ilegal 
de arma de uso restrito com sinal suprimido. c) Wagner responderá pelo crime 
de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido e supressão de 
registro de arma de fogo na forma do artigo 69 do Código Penal. d) Wagner 
responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal 
suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 70 do 
Código Penal. 
17) Com base na Lei Maria da Penha, assinale a opção correta: (Exame 
OAB/CESPE ?UnB. 2008.3) a) Para os efeitos da lei, configura violência 
doméstica e familiar contra a mulher a ação que, baseada no gênero, lhe cause 
morte, lesão, sofrimento físico ou sexual, não estando inserido em tal conceito 
o dano moral, que deverá ser pleiteado, caso existente, na vara cível comum. 
b) É desnecessário, para que se aplique a Lei Maria da Penha, que o agressor 
coabite ou tenha coabitado com a ofendida, desde que comprovado que houve 
a violência doméstica e familiar e que havia entre eles relação íntima de afeto. 
c) A competência para o processo e julgamento dos crimes decorrentes de 
violência doméstica é determinada pelo domicílio ou pela residência da 
ofendida. d) Para a concessão de medida protetiva de urgência prevista na lei, 
o juiz deverá colher prévia manifestação do MP, sob pena de nulidade absoluta 
do ato. 
18) De acordo com a Lei n. 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, 
constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz 
poderá aplicar ao agressor, de imediato, a seguinte medida protetiva de 
urgência: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2008.2) a) arbitramento do valor a ser 
prestado a título de alimentos definitivos à ofendida e aos filhos menores. b) 
proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, 
fixando limite mínimo de distância entre estes e o agressor. c) decretação da 
prisão temporária do agressor. d) proibição de contato direto com a ofendida, 
seus familiares e testemunhas, salvo indiretamente, por telefone ou carta. 
19) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo 
Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da 
folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha 
de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da 
Fundação no sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. 
A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, 
atribuindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua conta o 
total dos valores desviadosdos demais. Terminada a elaboração da folha, 
Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os 
pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele. 
Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou crime de: 
(OAB ? Exame de Ordem Unificado 2010.2/FGV) a) estelionato. b) peculato. c) 
concussão. d) inserção de dados falsos em sistema de informações. 
20) Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente (Exame 
OAB/CESPE-UnB. 2007.2). a) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita 
antes da prolação da sentença no processo em que foi prestado o falso 
testemunho. b) não é causa de extinção de punibilidade. c) é causa extintiva de 
punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença do processo 
criminal relativo ao crime de falso testemunho. d) feita a qualquer momento é 
causa extintiva de punibilidade. 
21) O agente que se vale do cargo público que ocupa para exigir da vítima 
vantagem indevida comete o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2). a) 
corrupção passiva. b) corrupção ativa. c) prevaricação. d) concussão. 
22) A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas 
em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou 
contribuição social, ou para cobrá-los parcialmente, corresponde a: (136.o 
Exame OAB/SP) a) fato atípico. b) crime de concussão. c) crime de corrupção 
passiva. d) crime contra a ordem tributária. 
23) Marlindo, no elevador do prédio em que reside, na presença de duas 
pessoas, chama Merlindo, seu vizinho e síndico, de incompetente, pela 
péssima administração do prédio em que residem, sabedor de que tal 
afirmação é falsa. Merlindo, além de síndico, é Promotor de Justiça. Assinale a 
alternativa correta. (133° Exame OAB/SP Cespe- UnB, 1ª Fase) a) Marlindo 
praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico 
do prédio. b) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de 
Merlindo, como síndico do prédio e Promotor de Justiça. c) Marlindo não 
praticou crime algum. Como morador do prédio, tem o direito de criticar a 
gestão de Merlindo. d) Marlindo praticou crime de desacato à autoridade, uma 
vez que Merlindo é Promotor de Justiça. 
 24) Segundo o Código Penal (CP), aquele que patrocina, direta ou 
indiretamente, interesse privado perante a administração pública,valendo-se da 
qualidade de funcionário público, pratica o crime de: (137º Exame de Ordem 
OAB/SP. CespeUnB). a) prevaricação. b) condescendência criminosa. c) tráfico 
de influência. d) advocacia administrativa. 
25)Suponha que João tenha se utilizado de conduta fraudulenta para receber 
de Maria quantia que esta lhe devia e se negava a pagar voluntariamente. 
Nessa situação, (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1). a) João não cometeu 
crime. b) João cometeu crime de exercício arbitrário das próprias razões. c) 
João cometeu crime de estelionato. d) João cometeu crime de furto qualificado 
pela fraude. 
26) Não pode ser considerado próprio de funcionário público o crime de: 
(Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1). a) concussão. b) prevaricação. c) 
corrupção ativa. d) corrupção passiva. 
27) Júlio, empresário, deixou de recolher, no prazo legal, contribuição 
destinada à previdência social que ele havia descontado de pagamento 
efetuado a segurado.Considerando a situação hipotética descrita, assinale a 
opção correta: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2008.1). a) Caso Júlio, 
espontaneamente, confesse e efetue o pagamento integral das contribuições à 
previdência social, antes do início da ação fiscal, ele terá direito à suspensão 
condicional da pena. b) O juiz deve conceder o perdão judicial ou aplicar 
somente a pena de multa, caso Júlio seja primário e tenha bons antecedentes. 
c) O crime praticado por Júlio constitui espécie de apropriação indébita, que 
deve ser processado na justiça federal mediante ação penal pública 
incondicionada. d) O crime, consumado no momento em que Júlio decidiu 
deixar de recolher as contribuições, depois de ultrapassado o prazo legal, 
admite tentativa e a modalidade culposa.

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