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Plano de Aula: 11 Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se: a)Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na Legislação Penal Especial? R: condutas omissivas e comissivas. O elemento subjetivo dos crimes de sonegação fiscal consiste na vontade livre e consciente de praticar as condutas típicas, a saber as do Art 1º e 2º da Lei nº8.137/90: Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal. III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável; IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação d e serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal; IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possui r informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal? R: A tese defensiva apresentada no habeas corpus é de que há necessidade que se tenha uma decisão definitiva no procedimento administrativo-fiscal em trâmite, isso tudo com base na Súmula Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal: “Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I aIV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. O qual corroborou o seguinte precedente da referida súmula: HABEAS CORPUS 85.185-1 SÃO PAULO da relatoria do M IN. CEZAR PELUSO. EMENTAS: 1. COMPETÊNCIA CR IMINAL. Habeas corpus. Impetração contra decisão de ministro relator do Superior Tribunal de Justiça. Indeferimento de liminar em habeas corpus. Rejeição de proposta de cancelamento da súmula 691 do Supremo. Conhecimento admitido no caso, com atenuação do alcance do enunciado da súmula. O enunciado da súmula 691 do Supremo não o impede de, tal seja a hipótese, conhecer de habeas corpus contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido ao Superior Tribunal de Justiça, indefere liminar. 2. AÇÃO PENA L. Tributo. Crime contra a ordem tributária, ou crime tributário. Procedimento administrativo não encerrado. Pendência de recurso administrativo. Lançamento não definitivo. Delito ainda não tipificado. Jurisprudência assentada do Supremo. Constrangimento ilegal caracterizado. Extinção do processo. HC concedido de ofício para esse fim. Pedido prejudicado. Crime contra a ordem tributária não se tipifica antes do lançamento definitivo de tributo devido. QUESTÃO OBJETIVA. Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será fixada a) entre dez e trezentos e sessenta dias -multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. b) entre dez e trezentos e sessenta e seis dias -multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. c) entre dez e trezentos e setenta dias -multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. d) entre dez e trezentos e setenta e seis dias -multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. e) na proporção do trintídio subsequente ao benefício obtido em decorrência do ilícito tributário. Plano de Aula: 12 CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido e explorado atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como por ter promovido publicidade e celebrado contratos, omitindo de seus contratantes que a referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado de Educação do Estado para funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime apresentada por NAYARA, mãe de alunos da referida escola, sob a alegação de que a escola contratada não estava apta a oferecer os serviços relativos à educação fundamental e no momento que optou por rescindir o referido contrato descobriu a inexistência da referida autorização, tendo sido necessário o ajuizamento de Ação de Reparação de Danos perante o Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca da Capital. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as relações de consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta capitulação da conduta de CELSO? R: A conduta de Celso se capitula no Art. 66 e 67 do Código de Defesa do Consumidor, pois Celso promoveu publicidade (enganosa) e celebrou contratos, omitindo de seus contratante s que a referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria d e Estado de Educação do Estado para funcionar, tu do previsto como infração penal no CDC, o u seja, capitulado nos seguintes artigos: Art. 6 6. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços: Pena - Detenção de três meses a um ano e multa. § 1º Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta. § 2º Se o crime é culposo; Pena Detenção de um a seis meses ou multa. Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva. QUESTÃO OBJETIVA Ana contratou Cláudio, prestador de serviços, para consertar seu aparelho de televisão. Sem autorização de Ana e sem motivo justo, Cláudio utilizou, dolosamente, peças de reposição usadas na reparação do aparelho. Nessa situação hipotética, a conduta de Cláudio é considerada a) crime previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). b) crime previsto no CP. c) crime previsto na Lei n.º 8.137/1990, que define crimes contra a ordem tributária, econômicae contra as relações de consumo, e dá outras providências. d) atípica, pois não há lei que preveja essa conduta como crime. e) contravenção penal. Plano de Aula: 13 Operação investiga empresa suspeita de lavagem de dinheiro em Jundiaí Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (25). Operação está relacionada com as atividades da empresa RDA. (disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba- jundiai/noticia/2016/11/operacao-investigaempresa-suspeita-de-lavagem-de- dinheiro-em-jundiai.html; atualizado em: 25/11/2016) A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), cumpre 12 mandados busca e apreensão nesta sexta-feira (25), em uma megaoperação que visa levantar informações e documentos de um esquema de captação e lavagem de dinheiro. A operação está relacionada com as atividades da empresa RDA de Jundiaí, que é investigada por fazer a captação de recursos de várias pessoas e pagar uma taxa de juros muito superior ao que é determinada pelo mercado. Desde 2014 os clientes desta empresa tentam recuperar o dinheiro que investiram, sem sucesso. Durante a manhã, foram apreendidos diversos computadores, 10 laptops, muitos contratos, extratos bancários, documentos de veículos e até uma máquina para contar dinheiro. “O objetivo da operação é conseguir levantar ou pelo menos mensurar a quantidade de vítimas, o prejuízo que elas sofreram. Além disso, é feito também o levantamento de provas para saber o que era feito com esse dinheiro, se ficava no Brasil ou se era aplicado”, explica o delegado da DIG de Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. Ainda segundo a polícia, a empresa fazia contratos de gaveta para a prestação do serviço financeiro e a estimativa é que pelo menos 10 mil pessoas tenham caído no golpe. “A gente sabe que existem várias empresas dos mesmos donos e já temos uma movimentação financeira apurada pelo setor em São Paulo onde foi descoberto que era tirado o dinheiro de algumas empresas e colocadas em outras, o que não é permitido. Estamos apurando para saber se tem mais locais que temos que levantar.” Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais estranharam que os suspeitos, mesmo não tendo uma fonte de renda, ostentavam moradias e carros de alto padrão. “Das 12 residências que visitamos, algumas eram de alto padrão, condomínios de luxo. Alguns veículos caros e é isso que estranhamos, já que as pessoas que constam como suspeitas não teriam condições de manter um padrão tão elevado", acrescenta o delegado da DIG.A Polícia Civil já ouviu os envolvidos, inclusive o dono da empresa, e encaminhou os inquéritos à Polícia Federal. Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Nenhum representante da empresa foi encontrado para comentar a operação da DIG. A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a tipificação do Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas. R: Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. QUESTÃO OBJETIVA. Sobre o delito de lavagem de capitais, assinale a opção correta: a) Em crimes de lavagem de dinheiro, dada a natureza do delito praticado, é incabível a tentativa. b) O reconhecimento do delito de lavagem de dinheiro opera a absorção do crime anterior por este, e m virtude do concurso aparente de normas. c) Somente responde por lavagem de dinheiro quem também foi autor do crime antecedente. d) A Lei nº 9.613, de 1998, não prevê expressamente o sequestro de bens em nome do investigado , restando , para a medida assecuratória, a aplicação subsidiária das normas processuais. e) A fase de layering, ou dissimulação, na lavagem de dinheiro, é aquela em que se busca dar aos recursos financeiros a aparência de legítimos, à qual se sucede a fase de integração (integration). Plano de Aula: 14 Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre vontade e consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época dos fatos, com emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal, prevalecendo -se de relações domésticas e familiares. Em tese defensiva alegou não ter causado intenso sofrimen to físico e mental, mas apenas ter batido na vítima com cinto sob o argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com más companhias, bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ, razão pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha revidado o arranhando no rosto e braços. Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela conduta de tortura artigo 1º, inciso II c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a defesa suscitado a desclassificação para o delito de lesões corporais. Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se: a)Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada. R: É considerado crime de tortura submeter alguém, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar- lhe castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Lei n 9.945 de 1997, Legislação Penal Especial. b) Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica. R: A violência de gênero (que pode ser física ou simbólica) relaciona-se com padrões de crença sobre lugares e papéis sociais decorrentes do gênero e não é exclusiva de mulheres e a Violência doméstica é todo tipo de violência que é praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em comum. Questão objetiva Adamastor, em ação baseada no gênero, praticou vias de fato contra sua sogra Carmelita, com quem coabitava, razão pela qual foram deferidas pelo juízo competente medidas protetivas que obrigaram o agressor a afastar-se do lar e a manter certa distância em relação à ofendida. Adamastor, no entanto, manifestou sua irresignação judicialmente, pleiteando a revogação das medidas com esteio nos seguintes argumentos: (I) a Lei n° 11.340 não se aplicaria às relações de parentesco por afinidade; (II) igualmente, o diploma não teria incidência sobre as contravenções penais, por força de seu art. 41; e (III) a Lei n° 11.340 seria inconstitucional, por criar situação de desigualdade entre os gêneros masculino e feminino. Assim, com esteio na jurisprudência dominante nos tribunais superiores, a irresignação de Adamastor: a) não merece prosperar. b) merece prosperar, com esteio no terceiro argumento. c) merece prosperas com esteio nos dois primeiros argumentos. d) merece prosperar, com esteio no primeiro argumento. e) merece prosperas com esteio no segundo Plano de Aula: 15 Plano de Aula: 15 Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. Condenado por um dos maiores crimes ambientais no PA é preso em SP (disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732645- condenado-por-um-dos-maiorescrimes-ambientais-no-pa-e-preso-em-sp.shtml; atualizado em 22/01/2016) O dono da empresa CBB (Companhia Brasileira de Bauxita), condenado por uma das maiores contaminaçõesambientais do Pará, foi preso em São Paulo na última quarta-feira (20), informou o Ministério Público do Estado. Pedro Antônio Pereira da Silva estava foragido desde novembro de 2014, quando foi decretada sua prisão preventiva. Responsável pela disposição inadequada de mais de 30 mil toneladas de resíduos tóxicos em Ulianópolis (a 390 km de Belém), Silva foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão e multa por crime ambiental e estelionato. Ele foi localizado por uma equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo no último dia 16, em um condomínio em Vinhedo, no interior paulista, e preso pela Polícia Militar. A Uspam (Usina de Passivos Ambientais), divisão da CBB, recebeu os rejeitos industriais de várias multinacionais entre 1999 e 2002 – entre elas, Pepsi, Vale, Petrobras, Shell, Brastemp, Philips e Yamaha. A Uspam deveria tratar e dar um destino final adequado aos resíduos tóxicos, que continham cloro, chumbo e pesticidas. Em dezembro, o MPE ajuizou denúncias contra 17 empresas que encaminharam seus rejeitos para a CBB, por entender que houve coautoria do crime ambiental praticado por Pedro Silva. Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que o crime ambiental foi "um dos mais danosos já praticados contra a natureza do Estado do Pará, com repercussões gravíssimas para a flora, a fauna, os recursos hídricos e a saúde da população do Município de Ulianópolis". O órgão acrescenta que as substâncias, "em sua maioria de alta periculosidade", apresentam "elevado risco à saúde e à vida" daqueles que as manusearem ou ingerirem. Em 2003, a Justiça do Pará encerrou as atividades da Uspam, após perícias do governo do Estado apontarem contaminação do solo, com riscos à saúde humana e ao ambiente. O vazamento das substâncias era provocado por tambores danificados e chegava a atingir um rio nas proximidades da região. "Na tramitação do processo criminal, ficaram evidenciados o desrespeito e o desinteresse de Pedro Antônio Pereira da Silva pela sociedade e pela justiça paraense, dentre outros fatos, pela sua inércia processual" e "pela utilização de várias artimanhas para atrasar a marcha do processo", ressaltaram os promotores de Justiça que atuaram no caso. Após a publicação da sentença, segundo a Promotoria, o réu "continuou se escondendo para evitar a aplicação da lei penal, utilizando diversos subterfúgios, como não declarar imposto de renda, o que ensejou a suspensão do seu CPF". Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda de forma objetiva e fundamentada: a)Qual a objetividade jurídica dos delitos ambientais? R: O legislador da Lei n° 9.605/98, quando protegeu, através da criação de condutas típicas que configuram crime ambiental, a flora, objetivou efetivar, de forma mediata, a tutela ao direito fundamental exposto na Constituição Federal de 1988, qual seja, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado . b) Qual a correta capitulação da conduta do dono da empresa CBB face aos ditames da Lei n.9065/1998? R: A correta capitulação de Pedro, dono da empresa C BB, esta prevista nos Art. 56,§ 1º, II, da Lei 9605/98, a saber: Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito o usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos. c) A empresa CBB poderá ser responsabilizada criminalmente pelo delito ambiental? R: Sim, com base no Art.54 da Lei nº 9065/98 “Causa poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou destruição significativa da flora: Pena - reclusão de 1 a 4 anos, e multa.” QUESTÃO OBJETIVA Sobre o tema Criminalidade Ambiental, assinale a opção correta: a) As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas são: multa, restritivas de direitos, contudo não se aplica a pena de prestação de serviços à comunidade. b) No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. c) Nos crimes contra a flora não se admite a modalidade culposa. d) A conduta culposa de causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora não é considerada crime, mas apenas infração administrativa. e) Para os delitos ambientais não se admite a substituição de penas por penas restritivas de direitos. Plano de Aula: 16 1) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.) a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime. b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor. c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional. d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais. 2) Assinale a alternativa correta. É correto afirmar que, exceto: a) É crime de tortura, previsto na Lei n. 9455/97, submeter criança ou adolescente, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. b) No crime de tortura admite-se tentativa e desistência voluntária. c) O regime cumprimento da pena no crime de tortura será inicialmente fechado. d) Compete ao Tribunal do Júri o julgamento pelo crime de tortura seguido de morte. 3) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prátic a do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta.: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.) a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime. b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor. c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional. d) Antônio cometeucrime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais. 4)Acerca dos crimes hediondos, assinale a opção correta. ( Exame OAB/CESPE-UnB 20073). a) O rol dos crimes enumerados na Lei n. 8.072/1990 não é taxativo. b) É possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo. c) O prazo da prisão temporária em caso de homicídio qualificado é igual ao de um homicídio simples. d) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, independentemente de fundamentação do juiz. 5)Assinale a opção correta com base na legislação penal. (Exame OAB/CESPE ?UnB.2008.2) a) Pratica o crime de latrocínio o agente que subtrai uma bolsa mediante violência a pessoa, em face da qual resulta morte da vítima. b) O agente que mata alguém, sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima, está legalmente acobertado pela excludente da legítima defesa. c) Não pratica crime ou contravenção penal o agente que, no intuito de provocar alarme, afirma, inveridicamente, que há uma bomba em determinado prédio. d) Pratica o crime de seqüestro em concurso formal com furto o agente que, no intuito de obter senha de cartão bancário, priva a vítima de liberdade e, obtendo êxito, a liberta. 6) Considerando a Lei de Tortura. Assinale a opção incorreta: (Cespe/UnB. Exame de Ordem 2007.2). a) o condenado por crime de tortura, por constranger com violência alguém, causando-lhe intenso sofrimento físico, com o fim de obter confissão, inicia o cumprimento da pena em regime fechado, com posterior possibilidade de progressão de regime, se atendidos os critérios legais. b) o crime de tortura é inafiançável c) o crime de tortura insuscetível de graça ou anistia d) não cabe como forma de extinção da punibilidade o instituto do indulto no crime de tortura. 7) Em relação ao crime de tortura é possível afirmar: (Defensor Públic o DPE/SP - 2009) a) Passou a ser previsto como crime autônomo a partir da entrada em vigor da Constituição Federal de 1988 que, no art. 5o, inciso III afirma que ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento desumano e degradante e que a prática de tortura será considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. b) É praticado por qualquer pessoa que causa constrangimento físico ou mental à pessoa presa ou em medida de segurança, pelo uso de instrumentos cortantes, perfurantes, queimantes ou que produzam stress, angústia, como prisão em cela escura, solitária, submissão a regime de fome etc . c) É cometido por quem constrange outrem, por meio de violência física, com o fim de obter informação ou confissão da vítima ou de terceira pessoa, desde que do emprego da violência resulte lesão corporal. d) Os bens jurídicos protegidos pela tortura discriminatória? são a dignidade da pessoa humana, a igualdade, a liberdade política e de crença. e) É praticado por quem se omite diante do dever de evit ar a ocorrência ou continuidade da ação ou de apurar a responsabilidade do torturador pelas condutas de constrangimento ou submissão levadas a efeito mediante violência ou grave ameaça. 8) Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justiça por prática do crime de abuso de autoridade. De acordo com a denúncia, o juiz invadiu a sala de aula do colégio de seu filho e ofendeu a professora por ter retirado a criança da sala de aula. No momento da invasão, afirmou que a professora não poderia retirar o filho de um juiz e, portanto, de uma autoridade da sala de aula. A professora, então, tentou explicar os procedimentos da escola, mas o juiz, proferindo palavras de baixo calão, mandou-a calar a boca, sob pena de prisão em flagrante delito. A denúncia contra o juiz foi oferecida um ano e três meses após o cometimento do delito, e a pena máxima a que ele pode ficar submetido, de acordo com a lei, é de 6 meses de detenção. Considerando a situação hipotética acima e a legislação e doutrina sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta. . (CESPE/ TSE 2007. Analista Judiciário). a) O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato a professora e o sujeito passivo mediato o Estado, titular da administração pública. b) O delito de abuso de autoridade cometido é crime ao qual se aplicam os institutos despenalizadores como a transação penal, razão pela qual tal benefício deve ser oferecido ao juiz antes do recebimento da denúncia. c) Como a lei que prevê os crimes de abuso de autoridade fez expressa referência ao prazo prescricional de um ano, não se aplica ao caso o prazo do Código Penal, estando, portanto, prescrita a pretensão punitiva do Estado. d) É possível punir o juiz pela prática do crime culposo de abuso de autoridade. 9) Ezequiel e Marques, em acordo prévio de vontades, planejam efetuar uma operação comercial envolvendo drogas. As condutas dos agentes são exercidas da seguinte maneira: Ezequiel é o responsável pelo transporte da ?carga? e pela venda posterior aos distribuidores; Marques sequer tem contato com a substância entorpecente, e não mantém nenhum contato com fornecedores. A conduta de Marques se resume a efetuar depósitos em dinheiro na conta-corrente de Ezequiel, para que possa incrementar a atividade criminosa. Diante dos fatos pode se afirmar que: a) O crime praticado é o de tráfico de drogas e os agentes são co-autores na forma do artigo 29 do Código Penal; b) Ezequiel é apenas partícipe (artigo 29 §1º e 31 do CP) do crime de tráfico de drogas cometido Souza. c) A conduta de Ezequiel é atípica, por não realizar o tráfico de drogas em sentido estrito. d)Trata-se de exceção a teoria monista adotada pelo Código Penal. 10) A Lei no 11.343/06 (lei de drogas) dispõe que o crime de tráfico ilícito de entorpecentes é insuscetível de anistia, graça, indulto e que ao condenado pela prática desse crime dar-se-á livramento condicional, após o cumprimento de 2/3 da pena, vedada a concessão ao reincidente específico. Ante o silêncio desta lei quanto à possibilidade de progressão de regime de cumprimento de pena para o crime de tráfico, assinale a alternativa correta: (DPE/SP ? 2009) a) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena já que, por ser o crime de tráfico assemelhado a hediondo, a pena deve ser cumprida integralmente em regime fechado. b) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena, pois, por ser lei especial, prevalece o silêncio sobre determinação de lei geral. c) Após ter o STF declarado a inconstitucionalidade e a consequente invalidade da vedação de progressão de regime de cumprimento de pena contida na lei de crimes hediondos, a única norma existente, vigente e válida, no que tange à progressão de regime de cumprimento de pena, é a contida no art. 112 da Lei de Execução Penal, aplicando-se, portanto, o lapso de 1/6 para progressão de regime de cumprimento de pena, também ao crime de tráfico. d) A lei de crimes hediondos permite, de forma diferenciada, a progressão de cumprimento de pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir após o cumprimento de 2/5 da pena, se primários e 3/5, se reincidente. e) A omissão contida na lei de drogas é inconstitucional, já que fere o princípio da individualização da pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir de regime de cumprimento de pena nos termos da Lei de Execução Penal, ou seja, após o cumprimento de 1/6 da pena, se primários e 2/5, se reincidentes.11) Com relação à legislação referente ao combate às drogas, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE ?UnB 20083) a) O agente que, para consumo pessoal, semeia plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância capaz de causar dependência psíquica pode ser submetido à medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. b) O agente que tiver em depósito, para consumo pessoal, drogas sem autorização poderá ser submetido à pena de reclusão. c) O agente que transportar, para consumo pessoal, drogas em desacordo com determinação legal poderá ser submetido à pena de detenção. d) O agente que entregar a consumo drogas, ainda que gratuitamente, em desacordo com determinação legal, pode ser submetido à pena de advertência sobre os efeitos das drogas. 12) Acerca das modificações penais e processuais penais introduzidas pela Lei n. 11.343/2006 ? Lei de Tóxicos ? com relação à figura do usuário de drogas, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE ?UnB.2007.3) a) A conduta daquele que, para consumo pessoal, cultiva plantas destinadas à preparação de substância capaz de causar dependência física ou psíquica permanece sem tipificação. b) É possível, além das penas de advertência, prestaç ão de serviços à comunidade ou medida educativa, a imposição de pena privativa de liberdade ao usuário de drogas. c) O porte de drogas tornou-se infração de menor potencial ofensivo, estando sujeito ao procedimento da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais criminais. d) Poderá ser imposta ao usuário de drogas prisão em flagrante, devendo o autuado ser encaminhado ao juízo competente para que este se manifeste sobre a manutenção da prisão, após a lavratura do termo circunstanciado. 13) Considere que Júlio, usuário de droga, tenha oferecido pela primeira vez, durante uma festa, a seu amigo Roberto, sem intuito de lucro, pequena quantidade de maconha para consumirem juntos. Nessa situação hipotética, Júlio (EXAME OAB/CESPE-UNB 2009.3.) a) praticou tráfico ilícito de entorpecentes e, de acordo com a legislação em vigor, a pena abstratamente cominada será a mesma do traficante regular de drogas. b) deverá ser submetido à pena privativa de liberdade, diversa e mais branda que a prevista abstratamente para o traficante de drogas. c) praticou conduta atípica, dada a descriminalização do uso de substância entorpecente. d) praticou conduta típica, entretanto, como a lei em vigor despenalizou a conduta, ele deve ser apenas submetido a admoestação verbal. 14) A Lei n. 10.826/2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei n. 9.437/97, mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a hipótese prevista no artigo 10, parágrafo 3º, inciso IV, da lei revogada (que tratava do mesmo delito e estabelecia penas mais severas de 2 a 4 anos de reclusão e multa para o réu que possuísse condenação anterior por crime contra a pessoa, contra o patrimônio e por tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins). É correto afirmar, então, no caso de réu já condenado definitivamente como incurso no preceito revogado: (178º Concurso de Ingresso na Magistratura/SP) a) a irretroatividade do novo ordenamento penal, considerando que, em geral, a lei rege os fatos praticados durante a sua vigência (tempus regit actum). b) a retroatividade da nova lei, mais favorável, para desqualificar circunstância específica mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção imposta, na via própria. c) a retroatividade da nova lei, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos concretos na atenuação da pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado. d) tratar-se de caso de ultratividade da lei, porque o fato punível e a circunstância mais gravosa ocorreram e foram considerados na vigência da lei revogada. 15)- João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disparando duas vezes em avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. Neste caso, responde a)por crime cuja conduta é disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela. b)exclusivamente pela contravenção de disparo de arma de fogo (art. 28, LCP), uma vez que a contravenção de disparo de arma de fogo (art. 21, LCP) é atípica. c)pelo crime tipificado no artigo 132 do Código Penal (perigo para a vida ou a saúde de outrem). d)por tentativa de lesões corporais culposas. 16) Maicon comprou uma arma de fogo de uso restrito de um policial aposentado. Maicon, objetivando suprimir o registro da arma, raspou sua numeração e entregou a seu segurança Wagner, que não possui permissão para porte de arma de fogo. Dias após, durante uma ?blitz? policial, Wagner é preso por portar a arma de fogo com o registro suprimido. Diante do exposto é correto afirmar que: a) Maicon responderá pelo crime de supressão de registro de arma de fogo e Wagner pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido. b) Somente Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido. c) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 69 do Código Penal. d) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 70 do Código Penal. 17) Com base na Lei Maria da Penha, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2008.3) a) Para os efeitos da lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher a ação que, baseada no gênero, lhe cause morte, lesão, sofrimento físico ou sexual, não estando inserido em tal conceito o dano moral, que deverá ser pleiteado, caso existente, na vara cível comum. b) É desnecessário, para que se aplique a Lei Maria da Penha, que o agressor coabite ou tenha coabitado com a ofendida, desde que comprovado que houve a violência doméstica e familiar e que havia entre eles relação íntima de afeto. c) A competência para o processo e julgamento dos crimes decorrentes de violência doméstica é determinada pelo domicílio ou pela residência da ofendida. d) Para a concessão de medida protetiva de urgência prevista na lei, o juiz deverá colher prévia manifestação do MP, sob pena de nulidade absoluta do ato. 18) De acordo com a Lei n. 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar ao agressor, de imediato, a seguinte medida protetiva de urgência: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2008.2) a) arbitramento do valor a ser prestado a título de alimentos definitivos à ofendida e aos filhos menores. b) proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando limite mínimo de distância entre estes e o agressor. c) decretação da prisão temporária do agressor. d) proibição de contato direto com a ofendida, seus familiares e testemunhas, salvo indiretamente, por telefone ou carta. 19) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviadosdos demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou crime de: (OAB ? Exame de Ordem Unificado 2010.2/FGV) a) estelionato. b) peculato. c) concussão. d) inserção de dados falsos em sistema de informações. 20) Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2). a) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença no processo em que foi prestado o falso testemunho. b) não é causa de extinção de punibilidade. c) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença do processo criminal relativo ao crime de falso testemunho. d) feita a qualquer momento é causa extintiva de punibilidade. 21) O agente que se vale do cargo público que ocupa para exigir da vítima vantagem indevida comete o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2). a) corrupção passiva. b) corrupção ativa. c) prevaricação. d) concussão. 22) A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou para cobrá-los parcialmente, corresponde a: (136.o Exame OAB/SP) a) fato atípico. b) crime de concussão. c) crime de corrupção passiva. d) crime contra a ordem tributária. 23) Marlindo, no elevador do prédio em que reside, na presença de duas pessoas, chama Merlindo, seu vizinho e síndico, de incompetente, pela péssima administração do prédio em que residem, sabedor de que tal afirmação é falsa. Merlindo, além de síndico, é Promotor de Justiça. Assinale a alternativa correta. (133° Exame OAB/SP Cespe- UnB, 1ª Fase) a) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio. b) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio e Promotor de Justiça. c) Marlindo não praticou crime algum. Como morador do prédio, tem o direito de criticar a gestão de Merlindo. d) Marlindo praticou crime de desacato à autoridade, uma vez que Merlindo é Promotor de Justiça. 24) Segundo o Código Penal (CP), aquele que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,valendo-se da qualidade de funcionário público, pratica o crime de: (137º Exame de Ordem OAB/SP. CespeUnB). a) prevaricação. b) condescendência criminosa. c) tráfico de influência. d) advocacia administrativa. 25)Suponha que João tenha se utilizado de conduta fraudulenta para receber de Maria quantia que esta lhe devia e se negava a pagar voluntariamente. Nessa situação, (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1). a) João não cometeu crime. b) João cometeu crime de exercício arbitrário das próprias razões. c) João cometeu crime de estelionato. d) João cometeu crime de furto qualificado pela fraude. 26) Não pode ser considerado próprio de funcionário público o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1). a) concussão. b) prevaricação. c) corrupção ativa. d) corrupção passiva. 27) Júlio, empresário, deixou de recolher, no prazo legal, contribuição destinada à previdência social que ele havia descontado de pagamento efetuado a segurado.Considerando a situação hipotética descrita, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2008.1). a) Caso Júlio, espontaneamente, confesse e efetue o pagamento integral das contribuições à previdência social, antes do início da ação fiscal, ele terá direito à suspensão condicional da pena. b) O juiz deve conceder o perdão judicial ou aplicar somente a pena de multa, caso Júlio seja primário e tenha bons antecedentes. c) O crime praticado por Júlio constitui espécie de apropriação indébita, que deve ser processado na justiça federal mediante ação penal pública incondicionada. d) O crime, consumado no momento em que Júlio decidiu deixar de recolher as contribuições, depois de ultrapassado o prazo legal, admite tentativa e a modalidade culposa.
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