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Capítulo 3 - A divisão do trabalho limitada pela extensão do mercado. O poder de troca deve ser limitado pela divisão do trabalho, ou seja, a divisão do trabalho deve ser limitada à extensão do mercado. Quando o mercado é reduzido, ninguém pode se sentir estimulado a dedicar-se inteiramente a uma ocupação, porque não poderá permutar toda a parcela excedente de sua produção que ultrapassa seu consumo pessoal pela parcela de produção do trabalho alheio, da qual tem necessidade. Adam Smith continua seu raciocínio a partir da pequena produção e baixo desenvolvimento da divisão do trabalho em locais com menor expansão do mercado. Logo, ele diz que o transporte fluvial ou marítimo faz com que o mercado se abra para qualquer tipo de trabalho do que o transporte terrestre, então, é natural que o comércio passe a se desenvolver nessas regiões. Além de trabalhar muito com a questão geográfica dos continentes, Adam Smith deixa explícito que em toda a história é possível observar que os países com grande desenvolvimento comercial tiveram, em algum momento, uma expansão do comércio em regiões banhadas por rios ou mares, como a Inglaterra. Dessa forma, ele constrói seu argumento de forma que fica claro que a divisão do trabalho começou a se expandir conforme a expansão do mercado ia acontecendo, que em seus princípios, ocorreu em áreas banhadas por rios e mares. Capítulo 4 - A origem e uso do dinheiro. Neste capítulo, Smith diz que o homem passa a subsistir pelo meio da troca, tornando-se de certo modo, comerciante, transformando a sociedade em uma sociedade comercial. Smith explica que no momento que cada um produzia suas mercadorias e havia a necessidade da troca, ficou visível a necessidade um objeto, por assim dizer, que fizesse a mediação entre a troca de mercadorias. Por exemplo, um açougueiro que precisava de pão, mas que o padeiro não precisasse de carne e sim de tijolos, teriam um problema para fazer essa troca. Neste passo, explica que na história da humanidade existiram vários objetos usados como meio de troca (conchas, sal, açúcar, gado, etc). Fica claro para o autor que nas populações no geral, os metais se apresentaram como a melhor opção de meio de troca, com vantagens de serem fáceis de transportar, não perderem o valor, não serem perecíveis e podem ser divididos sem perda alguma em várias partes, sendo assim. Após falar sobre a história das moedas, Smith examina quais são as normas que as pessoas observam ao trocar suas mercadorias por dinheiro, ou seja, o valor relativo ou valor de troca dos bens. Smith diz que o valor de uso é aquele que designa a utilidade de tal objeto e o valor de troca é o poder de compra que tal objeto possui em relação a outras mercadorias. Nos próximos capítulos, Smith examinará o preço natural e de mercado.
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