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Universidade Federal de Alagoas
Mateus Pereira Soares Marques Vieira
Gestão de Custos
Universidade Federal de Alagoas – Campus A.C. Simões
06 de outubro de 2018.
Universidade Federal de Alagoas
Mateus Pereira Soares Marques Vieira
Gestão de Custos
Atividade de Gestão de Custos, apresentada no curso de Administração, no semestre 2018.1, na matéria Gestão de Custos, ao professor Valdemir da Silva.
Universidade Federal de Alagoas – Campus A.C. Simões
06 de outubro de 2018.
ÍNDICE
	INTRODUÇÃO .............................................................................................................4
	
	DESENVOLVIMENTO..................................................................................................5
2.1 Custeio Padrão......................................................................................................5
2.2 Variações do Custeio Padrão...............................................................................6
 2.2.1 Análise das variações dos materiais e suas causas favoráveis e desfavoráveis....................................................................................................................6
 2.2.2 Análise das variações da mão de obra e suas causas favoráveis e desfavoráveis..................................................................................................................7
 2.2.3 Análise das variações dos custos indiretos e suas causas favoráveis e desfavoráveis....................................................................................................................9
	
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................10
REFERÊNCIAS............................................................................................................11
	
	
	
	
	
	
	
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta uma pesquisa elaborado com base nos temas pedidos pelo professor Valdemir da Silva, especificamente sobre custeio padrão, seus conceitos, finalidades e tipos.
É objetivo deste trabalho buscar mais referências sobre os temas, além das referências citadas pelo professor.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica.
2. CUSTEIO PADRÃO
2.1 Custeio Padrão
O custo padrão é um custo predeterminado à produção de um bem, utilizado como base para o registro do custo antes da determinação do custo efetivo. O custo padrão indica um custo ideal parametrizado para um bem, servindo de base para a medição de eficiência da produção e conhecer as variações de custo. O custo ideal é aquele que deve ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e rendimento. O custo padrão possui algumas características próprias, como: valor pré-fixado com base no histórico ou em metas fixadas; pode ser utilizado pela contabilidade, desde que se ajuste, periodicamente, suas variações para acompanhar seu valor efetivo real; permite maior facilidade de apuração de balancetes, sendo muito utilizado nas empresas que precisam grande agilidade de dados contábeis.
Para Iudícibus (1998, p. 204):
[...] o custo padrão, além de ser baseado em previsões e metas, é consubstanciado em “padrões” ou standards técnicos algo mais detalhados que as previsões orçamentárias e, acima de tudo, o custo padrão é, concomitantemente a sua finalidade de planejamento, um sistema de custeamento de produtos e tem filosofia de controle das operações.
A grande finalidade do custo padrão é o controle dos custos, tendo como objetivo o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. O custo padrão não elimina o Real, nem diminui sua tarefa, aliás, a implantação do padrão só pode ser bem-sucedida onde já exista uma boa medição de custo real. Uma outra grande finalidade do custo padrão, decorrente da adoção de qualquer base de comparação fixada para efeito de controle, é o efeito psicológico sobre o pessoal, pois se define responsabilidades para que se obtenha comprometimento dos responsáveis de cada atividade. Este efeito pode ser positivo ou negativo.
O custo padrão é dividido em dois tipos, Padrão Ideal e Padrão Corrente. O custo padrão Ideal seria um custo desenvolvido com base em estudos, avaliando tempos e movimentos para a realização de uma tarefa, com o trabalhador mais apto a realiza-la. Perdas de matéria prima seriam apenas aquelas impossíveis de serem eliminadas. Já o Padrão corrente é um padrão determinado para um período, para certas condições e determinadas circunstâncias, se aproximando o máximo do custo real. As variações nos custos reais quando comparadas com os Custos-Padrão são encaradas como lucro ou perdas.
	2.2 Variações do custeio padrão
	Para o custo padrão, a variação é basicamente a diferença entre o padrão de custo previamente estabelecido e o que realmente foi consumido para a produção de um bem, em termos de custo. Existem dois tipos de variação que podemos considerar, a variação favorável e a desfavorável. Segundo Madeira, Barros e Portugal (2013, p. 04) “Quando o custo real é maior que o custo-padrão ocorre uma variação desfavorável, pois foi gasto ou utilizado mais que o estabelecido, porém quando o custo real é menor que o custo-padrão acontece uma variação favorável, pois ocorreu uma economia de recursos tendo em vista os padrões determinados. ” 
	
	2.2.1 Análise das variações dos materiais e suas causas favoráveis e desfavoráveis.
	No sistema de custeio padrão, as variações dos materiais diretos podem ocorrer de duas formas, sendo elas: variação de preço de material e variação de uso de material. A variação de preço ocorre quando existe diferença entre o preço utilizado para estabelecer o custo padrão do material e o preço real pago por ele. Uma dificuldade encontrada pelo gestor de custos está em fixar padrões de preços de materiais, pois estes dependem muito mais de fatores externos que do controle do gestor efetivamente.
Os padrões de preços dos materiais permitem ao gestor conferir o desempenho do departamento de compras em relação ao custo de cada material adquirido, pois os preços devem refletir os valores do mercado, e também medir o efeito do aumento ou da diminuição de preços de materiais sobre o lucro da organização.
Já a variação de uso de material ocorre quando existir diferença entre a quantidade-padrão de material especificada para uso e a quantidade efetivamente utilizada. Para isso, deve-se analisar todos os aspectos relacionadas a possíveis modificações feitas no produto. O desvio das quantidades padronizadas gera variações na quantidade de materiais, que podem ser favoráveis ou desfavoráveis.
A análise tem como objetivo identificar ou não discrepâncias entre o custo real e o padrão, pois pode servir como um exame de causas para a empresa, apontando onde a erros e indicando onde a eficiência pode ser melhorada. Ao estabelecermos o custo-padrão de materiais de cada produto da empresa, devemos levar em consideração o preço de compra e a quantidade de material usada na produção. 
Em relação as causas favoráveis das variações dos materiais, o rendimento e recompensa pelo cumprimento de metas relacionadas ao bom uso e pouco desperdícios dos materiais pode motivar a força de trabalho e aumentar os índices de produtividade. A performance obtida por determinado setor pode virar espelho para as outras áreas da organização. Já em relação as causas desfavoráveis, deve-se inicialmente dar atenção aos valores de variação mais significativas em termos de valores absolutos para posteriormente dar atenção as variações de menor valor absoluto, conforme os princípios da materialidade e da administração por exceção. Após a análise entre o custo padrão e o custo real, inicia-se o processo de análise pelos itens cujo valor é mais expressivo, consistindo na depuração das causas prováveis das variações. Segue abaixo alguns exemplosde causas desfavoráveis das variações:
Na produção:
Deficiência em ferramentas de trabalho;
Problemas técnicos nas máquinas;
Baixa qualidade da matéria prima utilizada.
No setor de compras:
Falta de programação de compras;
Falta de uma cotação de preços;
2.2.2 Análise das variações da mão de obra e suas causas favoráveis e desfavoráveis.
	Este tipo de variação ocorre sempre que os custos reais da MOD (mão de obra direta) divergirem dos custos padrão. O custo da MOD é por sua natureza o elemento de custo mais suscetível a flutuações em seu valor causadas pelo fator humano. Quando analisamos a produção industrial, os dois mais importantes fatores de custo são: salários e encargos dos que executam o trabalho e a eficiência com que o trabalho é feito. O custeio padrão mostra ao gestor as diferenças entre os salários previstos e os pagos e a diferença na eficiência esperada e a alcançada na realização do trabalho.
	Dois aspectos devem ser tomados em conta no momento de definição do custo de mão de obra padrão para uma determinada operação na organização: o volume de produção que se espera alcançar e os salários que devem ser pagos por esse volume, sendo essa uma das formas de variação da MOD. Mesmo que a melhor previsão tenha sido feita, irão surgir variações oriundas de várias causas, como por exemplo: necessidade de trabalho extraordinário ou horas extras; modificações nos salários e bonificações, etc. 
A outra forma de variação se dá com base na eficiência. A forma de como o fator eficiência influenciará no custo da MOD depende do método pelo qual os salários são calculados. Se o trabalho for remunerado por unidade produzida, o custo da MOD por peça não será alterado, o custo padrão e o real seriam os mesmos e não surgiria variação na eficiência da MOD. Mas se o trabalho seja remunerado por uma base horária, o custo de um artigo produzido dependeria da quantidade de artigos produzidos durante esse período. Nesse caso, a eficiência dos funcionários em relação a produção é um fator que influencia diretamente no custo.
Quando analisamos as variações favoráveis da MOD, vemos que o rendimento acima do padrão deve ser reconhecido e premiado, com o intuito de motivar e melhorar os resultados da organização. A remuneração pelo trabalho deveria ser composta de uma parte fixa, paga em função de um desempenho mínimo aceitável, e uma parte variável, com variação de acordo com o nível de produtividade apresentada por cada funcionário. Já as variações desfavoráveis ocorrem sempre quando os custos reais são superiores aos custos padrão. No tocante a mão de obra, devemos averiguar as causas dessa variação superior respeitando primeiramente o princípio da materialidade, e algumas possíveis causas para essa variação podem ser:
Mão de obra inadequada para a função que está sendo executada;
Matéria-prima inadequada, exigindo maior tempo e dedicação do funcionário para executar a operação;
Fluxo inadequado da operação.
2.2.3 Análise das variações dos custos indiretos e suas causas favoráveis e desfavoráveis.
Custos indiretos são todos os gastos necessários à produção de um bem, mas que não são facilmente identificáveis aos bens produzidos, entendendo que todos os custos elaborados na fabricação de um bem descontando os custos de material e o custo de mão de obra são custos indiretos.
Os custos indiretos podem variar de acordo com: 
Volume: sempre que houver diferença entre o volume de produção esperado e o volume de produção real, incidindo principalmente nos custos fixos, pois o valor dos custos variáveis mantém ligação estrita com o volume de produção. A variação de volume resulta de dois fatores, a extensão com que a capacidade produtiva foi utilizada e a eficiência com que o trabalho foi feito.
Variações dos Custos Variáveis: o padrão estabelecido para os gastos variáveis deve ser expresso em termos de custo por unidade de produção ou de tempo. Com relação aos itens de custo como materiais de consumo, que variam de acordo com os níveis de produção, não há a necessidade de haver variação por eficiência em relação a eles, independentemente do número de unidades produzidas, pois o custo variável por unidade permanecerá o mesmo.
Variações dos custos fixos: os custos fixos são aqueles que permanecem praticamente inalterados, independentemente da mudança no volume de produção, como alugueis, despesas administrativas, etc. Sob o custeio padrão, uma produção normal será custeada normalmente, sendo os custos fixos estimados com base na experiência anterior.
Custo: ocorre quando o valor dos custos indiretos de produção no padrão não são os mesmos valores obtidos através dos custos reais.
Eficiência: essa variação ocorre quando existir diferença entre os padrões de eficiência estabelecidos e os padrões reais, sendo medida de acordo com parâmetros que influenciam nos custos indiretos, como horas-máquina, quantidade de matéria-prima processada, etc.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho abordamos podemos nos aprofundar um pouco mais em custeio padrão, estudando todo seu conceito, sua estrutura e as variações inerentes, de acordo com as referências utilizadas, sendo de importância para agregar conhecimento sobre os temas aqui analisados. 
4. REFERÊNCIAS
SILVA, Érica; PONTES, Flávia; PORTUGAL, Guilherme. Custo Padrão: Um Estudo Bibliográfico. Disponível em <http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/GECONT/article/view/2932> Acesso em: 30 de setembro de 2018.
BIASIO, Roberto. Apostila de Contabilidade de Custos. Disponível em https://www.passeidireto.com/arquivo/54411591/contabilidade-de-custos?ordem= Acesso em: 04 de outubro de 2018.
IUDÍCIBUS, S. D. Contabilidade Gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
CARASTAN, Jacira Tudora. Custo meta e custo padrão como instrumentos do planejamento empresarial para obter vantagem competitiva.

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