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Contabilidade Gerencial Tema 03 Slides

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03/07/2014
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Contabilidade Gerencial
Tema 3: Demonstrações Contábeis: 
Demonstrações do Fluxo de Caixa e
Demonstração do Valor Adicionado
Profº. Me. Hugo David Santana
.
Objetivos de Aprendizagem
• Quais são as áreas ou segmentos da
Demonstração do Fluxo de Caixa?
• Qual a diferença entre o método direto e o
método indireto do Fluxo de Caixa?
• Qual a função da Demonstração do
Valor adicionado?
.
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.
Demonstração dos Fluxos de Caixa 
(DFC)
• Conceito A DFC é a demonstração contábil
que tem por objetivo evidenciar os fatos que
modificaram o valor das disponibilidades em
determinado exercício social.
• Assim, por exemplo, suponhamos os
seguintes valores extraídos dos balanços
de 31/12/XO e 31/12/XI da Cia Y.
ITEM 31/12/X0 31/12/X1
Caixa 12.000 9.000
BCM 25.000 39.000
Aplic. 
de Liqu. 
Imed. 5.000 22.000
Total 
das 
disp. 42.000 70.000
• Dessa forma ao elaborar a DFC de
31/12/X1, a Cia Y, irá indicar todos os fatos
que levaram as disponibilidades a subirem
R$ 28.000,00, ou seja, subirem de R$
42.000,00 para R$ 70.000,00.
• “Cabe ressaltar que a
expressão Fluxos de
Caixa não se refere
apenas à Caixa, mas a
todas as
disponibilidades.”
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Obrigatoriedade
Com base no Artigo 176 da Lei 6.404/76, a
partir das alterações impostas pela Lei nº
11.638/07, a DFC é obrigatória às sociedades
por ações. No entanto, de acordo com § 6º
do mesmo artigo a companhia fechada com
patrimônio líquido,
na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00
(Dois Milhões de Reais) não será obrigada à
elaboração e publicação da DFC.
Equivalentes de Caixa
São investimentos que, apesar de não
estarem em forma de moeda, podem ser
instantaneamente convertido nesta data,
sendo pouco provável a alteração de seus
valores.
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Estrutura da DFC
• Na elaboração da DFC, são evidenciados
três fluxos:
 Fluxos das Atividades Operacionais;
 Fluxos das Atividades de Financiamentos;
 Fluxos das Atividades de Investimentos.
Fluxos das Atividades Operacionais -
FAO
• São aqueles normalmente referentes às
atividades principais da entidade. No caso de
uma empresa comercial, por exemplo, as
atividades ligadas à compra e revenda de
mercadorias, incluindo os
gastos com as despesas
comerciais e administra-
tivas.
Entradas
• Recebimentos diversos, o quais, regra geral,
não podem ser classificados juntamente
com os fluxos de financiamento ou
investimento, tais como os recebimentos de
aluguéis de imóveis, os recebimentos de
seguradoras referente
a sinistros em estoques
recebimentos referentes
a ganho de causas e
sentenças judiciais.
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Saídas
• Pagamentos a fornecedores, tanto os
referentes ás compras à vista, quanto os
referentes ao pagamento de duplicatas das
compras a prazo.
• Pagamentos de salários a funcionários.
• Pagamentos de tributos
e multas.
• Pagamento de juros de
empréstimos obtidos.
Continuando
Tema 3: Demonstrações Contábeis: 
Demonstrações do Fluxo de Caixa e
Demonstração do Valor Adicionado
Fluxos das Atividades de 
Investimentos - FAI
Podem ser incluídos também nos mesmos os
fluxos referentes aos investimentos
temporários ou permanentes no capital de
outras sociedades.
Tais fluxos incluem tam-
bém os desembolsos e
recebimentos de emprés-
timos e financiamentos
concedidos.
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• Desta forma, podemos exemplificar as
entradas e saídas nesses fluxos da seguinte
forma:
Entradas
• Recebimentos referentes às vendas de
ativos investimentos, imobilizados e
intangíveis.
• Recebimentos referentes a vendas de
participações societárias temporárias ou
permanentes.
• Resgate de
aplicações
financeiras (que não
sejam de liquidez
imediata).
.
Saída
• Pagamentos referentes às compras de ativos
investimentos, imobilizado e Intangíveis.
• Pagamentos referentes a aquisições de
participações temporárias ou permanentes
no capital de outras sociedades.
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• Aplicações financeiras (que não sejam de
liquidez imediata).
• Pagamentos referentes a compras de
valores mobiliários.
• Desembolsos de empréstimos concedidos.
.
Fluxos das Atividades de 
Financiamento - FAF
Estão relacionados a empréstimos,
financiamentos e à captação de recursos
junto a sócios e investidores na companhia
em geral.
Entradas
• Recebimentos referentes a empréstimos e
financiamentos obtidos.
• Recebimentos de acionistas por vendas de
ações ou integralização de capital.
• Recebimento por emissão de debêntures.
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• Recebimentos referentes à formação
de reservas de capital (ágio na emissão de
ações alienação de bônus de subscrição ou
alienação de partes beneficiárias).
Saída
• Pagamentos e participações de investidores
sobre os lucros da empresa.
• Pagamentos de dividendos.
• Pagamentos referentes a resgate ou
reembolso de ações.
• Pagamento no resgate de debêntures.
• Pagamentos dos principais referentes a
financiamentos para aquisições a prazo de
bens do ativo investimentos, imobilizado ou
intangível.
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Demonstração do Valor Agregado ou 
Adicionado (DVA)
Também chamada de Demonstração do Valor
Agregado, a DVA é a demonstração contábil que
tem por objetivo evidenciar a riqueza criada por
uma empresa ao longo do exercício social e a
forma como essa riqueza foi distribuída.
Obrigatoriedade
De acordo com o inciso V do Art. 176 da Lei
6.404/76, a DVA é obrigatória somente às
companhias abertas. No entanto de acordo
com o parágrafo 6º do Art. 177, as
companhias fechadas poderão optar por
observar as normas
sobre Demonstrações
Financeiras, expedida pela
Comissão de Valores Mobi-
liários para as Companhi-
as abertas.
Relação da DVA com a DRE
Ao passo que a DRE evidencia a riqueza
criada que permanece na empresa na forma
de Lucro Líquido, a DVA indica, além disso, as
destinações da riqueza gerada a empregados,
Governo, sócios.
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• De acordo com item 23 da Resolução CFC
nº 1.138/2008 ou item 23 da Deliberação
da CVM nº 557/2008, a Demonstração do
Valor Adicionado está estruturada para ser
elaborada a partir da Demonstração do
Resultado do Período.
• Assim, há uma estreita vinculação entre
essa duas demonstrações e essa vinculação
deve servir para sustentação da
consistência entre elas.
Agora é sua vez
Tema 3: Demonstrações Contábeis: 
Demonstrações do Fluxo de Caixa e
Demonstração do Valor Adicionado
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Atividade / Exemplos Práticos
1. Assinale a alternativa que contém as contas
que não representam entrada nem saída do
caixa:
a)Depreciação, Dividendos e Salários.
b)Depreciação, Resultado
Não Operacional e
Duplicatas a Receber.
c) Depreciação, Resultado Não Operacional e
Juros de Financiamento.
d) Amortização, Fornecedores e Resultado
Não Operacional.
Resposta = Letra “c”
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2. A Demonstração do Valor Adicionado
evidencia:
a) A variação do Capital Circulante Líquido da
entidade entre dois exercícios
consecutivos;
b) O valor do Lucro Líqui-
do auferido pela enti-
dade no exercício e
sua distribuição aos
sócios;
c) Os fatos contábeis que influenciaram a
variação do Caixa e dos equivalentes caixa
da entidade entre dois exercícios
consecutivos;
d) As mutações ocorridas nas contas do
Patrimônio Líquido da entidade no exercício
e o cálculo da
diminuição
ou do aumento
ocorrido em cada uma
delas;
e) A riqueza gerada pela entidade no exercício
e sua distribuição aos agentes econômicos.
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Resposta = Letra “e”
3. Valor adicionado pela entidade significa:
a) O valor das vendas menos o valor das
compras efetuadas no exercício corrente;
b) O valor do lucro líquido auferido pela
entidade mais a remuneração dos
trabalhadores, inclusive
os encargos sociais;
.
c) A margemde lucro bruta acrescida aos
insumos adquiridos pela entidade para
fixação do preço de venda;
d) Quanto a entidade adicionou de valor aos
insumos por ela adquiridos para a produção
de bens ou serviços;
e) A base de cálculo dos
impostos não cumula-
tivos sobre vendas de-
vidos pela entidade.
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Resposta = Letra “d”
Finalizando
Tema 3: Demonstrações Contábeis: 
Demonstrações do Fluxo de Caixa e
Demonstração do Valor Adicionado
Resumo
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
substituiu a DOAR como demonstração obrigatória
para as Sociedades por Ações e para as
Sociedades de Porte. Valor Adicionado representa
a riqueza criada por uma en-
tidade num determinado pe-
ríodo de tempo (normalmen
te um ano).

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