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1. DO OBJETO 1.1. Contratação de empresa especializada para a Prestação de Serviço de Esterilização a baixa temperatura de produtos para saúde passiveis de reuso. 1.2. O desenvolvimento dos serviços será efetuado conforme constam na descrição dos serviços. 1.3. O objeto deverá atingir o fim a que se destina, com eficácia e qualidade requeridas. Item Cód. Descrição Unid. Quant. Valor Estimado Valor Anual SIASG Mensal Esterilização, a baixa 1 14273 temperatura de produtos para Mês 12 R$ 115.113,88 R$ 1.381.366,50 saúde termossensíveis passíveis de reuso. 2. DA SUSTENTABILIDADE O serviço deverá ser executado observando todos os critérios de sustentabilidade ambiental contidos na Instrução Normativa nº 01, de 19 de janeiro de 2010, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SLTI/MPOG, no que couber. 3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO A esterilização dos produtos para saúde utilizado nos diversos procedimentos cirúrgicos de diagnósticos e terapêuticos tem necessidade inquestionável para garantia da segurança do paciente e até mesmo dos profissionais que atuam na área da assistência direta eliminando assim riscos ocupacionais e de transmissão de agentes infecciosos, que causam a infecção hospitalar. Considerando que atualmente a Central de Material de Esterilização (CME) possui parque de equipamentos de esterilização através de vapor úmido sob pressão que atendem exclusivamente aos produtos para saúde termorresistentes; Considerando o advento de novas técnicas cirúrgicas, nas quais são utilizados equipamentos e insumos caros e não resistentes à alta temperatura torna-se imprescindível à contratação de um serviço que atenda a necessidade de esterilização de produtos para saúde termossensíveis que são utilizados em larga escala no atendimento aos nossos clientes/pacientes. 4. DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS 4.1. Trata-se de serviço de natureza comum nos termos do parágrafo único, do art. 1°, da Lei 10.520, de 2002. 4.2. Os serviços a serem contratados enquadram-se nos pressupostos do Decreto n° 2.271, de 1997, constituindo-se em atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares à área de competência legal do órgão licitante, não inerentes às categorias funcionais abrangidas por seu respectivo plano de cargos. 4.3. A prestação dos serviços não gera vínculo empregatício entre os empregados da Contratada e a Administração Contratante, vedando-se qualquer relação entre estes que caracterize pessoalidade e subordinação direta. DA HABILITAÇÃO TÉCNICA 5.1. Para a habilitação técnica o Hospital Federal da Lagoa deverá realizar visita às instalações da empresa participante do certame licitatório, com menor preço ofertado, através de servidor designado pela direção da unidade hospitalar, para emissão de parecer técnico, em conformidade com a Portaria MS 482 de 16 de abril de 1999. A não conformidade será motivo de desclassificação. 6. FORMA DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 6.1. Os produtos deverão ser processados dentro das normas e métodos descritos nas seguintes legislações e normas: Lei nº 6360, de 23 de setembro de 1976, Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977, Portaria MS nº 482 de 16 de abril de 1999, Lei nº 10742, de 06 de outubro de 2003, Portaria MTE nº 485, de 11 de Novembro de 2005 - NR 32, RDC nº 156, de 11 de agosto de 2006 – ANVISA, RE nº 2605, de 11 de agosto de 2006, RE nº 2606 de 11 de agosto 2006 – ANVISA, RDC nº 63, de 25 de novembro de 2011, RDC nº 15 de 15/03/2012 e suas atualizações ou outras legislações que venham a substituí-las e legislações referentes à segurança de transporte de material médico-hospitalar. 6.2. DA TECNOLOGIA DE ESTERILIZAÇÃO E REPROCESSAMENTO, Os procedimentos de esterilização, dos produtos para saúde poderão ser realizados através de métodos físico-químico, que não exponham o material a altas temperaturas – a fim de garantir sua integridade – e que contenham eficácia comprovada na eliminação de microrganismos, exemplo Gás Óxido de Etileno, Plasma de peróxido de hidrogênio e Formaldeído. 6.3. DO MATERIAL 6.3.1. A listagem contendo a especificação e quantidade dos artigos que deverão ser esterilizados está detalhada no Anexo I. 6.3.2. Artigos que não constem na listagem do Anexo I não poderão ser esterilizados e deverão ser devolvidos à unidade conforme especificado neste Termo de Referência. 6.3.3. Artigos que não estejam em condições passíveis de esterilização deverão ser devolvidos à unidade conforme especificado neste Termo de Referência. 6.3.4. Os artigos enviados e assinalados como conjuntos não deverão ser esterilizados em separado. 6.3.5. Partes de conjuntos somente poderão ser esterilizadas separadamente quando foram enviadas e identificadas separadamente e suas especificações constarem na lista de estimativa de materiais. 6.4. DA RETIRADA E ENTREGA DO MATERIAL 6.4.1. Os serviços de coleta e entrega dos produtos serão realizados diariamente de segunda a sexta, das 08 às 14 horas, exceto feriados (passível de passível de modificação de acordo com a necessidade e possibilidade da Unidade.). 6.4.2. Os produtos deverão ser retirados e devolvidos na Sala de Esterilização localizada no 6º andar da unidade. 6.4.3. O prazo para devolução do material esterilizado é de no máximo 07 (sete) dias contados a partir da data da coleta dos artigos na Unidade Hospitalar. 6.4.4. Em caso de necessidade emergencial o prazo para devolução dos produtos é de até 48 (quarenta e oito) horas. 6.4.5. A coleta e entrega de produtos necessários para atender a demanda da Unidade nos feriados deverão ser acordados com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, a fim de não causar desabastecimento dos setores. 6.4.6. Encaminhar para o reprocessamento os produtos para saúde limpos e secos. 6.5. PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE MATERIAL 6.5.1. A saída dos materiais da unidade hospitalar deverá ser feita mediante formulário com data, identificação do material, quantidade, setor/clínica a que pertence, em embalagens rígidas que protejam os artigos de danos externos, assinado e carimbado pelo responsável do setor, designado pela Direção da Unidade Hospitalar, acompanhado de autorização para saída na portaria do hospital. 6.5.2. O formulário padronizado para o envio do material deverá conter 3 vias (setor demandante – Sala de Esterilização – Empresa) e ser disponibilizado pela empresa em quantidade suficiente para o atendimento da demanda dos setores. 6.5.3. Os produtos considerados sem meios de processamento deverão ser devolvidos não estéreis para a Contratante através de memorandos específicos, constando a indicação de: sem meios de processamento, setor/clínica, tipo de artigo, data de envio, data de devolução, descrição detalhada justificando porque o artigo não foi processado, ou se foi recusado no controle de qualidade. 6.5.4. Os produtos que não constarem na lista de demanda deverão ser devolvidos não estéreis e através de memorandos específicos, constando a indicação de: não consta em contrato, setor/clínica, tipo de artigo, data de envio, data de devolução. 6.5.5. A Empresa Contratada deverá devolver à unidade hospitalar, os produtos para saúde, estéreis e para pronto uso, embalados e rotulados, constando na etiqueta: especificação do serviço, data do procedimento, prazo de validade da esterilização, setor/clínica, data de envio do material para procedimento, número de lote e descrição do mesmo. 6.5.6. Os produtos entregues deverão ser separados por Setor/Clinica e estar listados em formulário próprio, com duas vias, data, identificação, quantidade, devidamente enumerada. 6.5.7. Todo o material será recebido por profissional da unidade que deverá fazer conferênciajuntamente com o funcionário da contratada, devendo os dois assinar e carimbar as duas vias, ficando uma em poder da Contratante e outra em poder da Contratada. Na impossibilidade da conferência conjunta, essa informação deverá constar em ambas as vias. 6.5.8. A Contratada deverá apresentar relatório mensal dos serviços que foram executados (especificação do artigo, setor, número do documento de remessa, data de entrega, quantidade, preço unitário e total), até o segundo dia útil do mês seguinte, para que seja realizada conferência pela fiscalização do serviço. O relatório aprovado deverá ser encaminhado junto à nota fiscal. 6.5.9. Os relatórios para simples conferência poderão ser solicitados e enviados por via eletrônica. 6.5.10. Receber os materiais esterilizados, constantes na lista enviada para o processamento, anotando o número de lote fornecido pela Contratada; 6.5.11. Conferir os materiais entregues, juntamente com o profissional da empresa, assegurando-se da integridade da embalagem e da rotulagem, assinando e arquivando o documento; 6.6. DA ESTERILIZAÇÃO. 6.6.1. As etapas dos serviços pela Contratada compreendem: ESTERILIZAÇÃO: Inspeção visual, Limpeza (lavar, enxaguar e Secar), acondicionar em insumo adequado, Identificar, Esterilizar e Aerar se necessário. 6.6.2. A cada envio de produtos para saúde, após os mesmos serem processados, a Empresa Contratada deverá retirar amostras dos mesmos e utilizar indicadores biológicos para controle de qualidade dos seus serviços, emitindo laudo laboratorial atestando a esterilidade, apirogenicidade, comprovando ausência de toxicidade para resíduos do gás oxido de etileno, etilenoglicol e etilenocloridrina. 6.6.3. Em atendimento à Portaria Interministerial nº 482 de 16 de abril de 1999, após a realização dos serviços de esterilização, visando garantir o controle de qualidade, os materiais deverão ser encaminhados às unidades hospitalares após confirmação do resultado negativo do teste biológico e controle de resíduos nos materiais esterilizados. Os laudos deverão acompanhar as listagens conforme o ciclo de processo no oxido de etileno, e/ou peróxido de hidrogênio e formaldeído, lote e descrição de cada material, no momento do seu envio a unidade hospitalar. 6.6.4. A Contratada deverá devolver as amostras utilizadas em controle de qualidade e os produtos considerados SEM MEIOS DE PROCESSAMENTO, à Contratante, através de memorandos específicos, sem nenhum ônus para a Contratante. 6.6.5. A Contratada deverá apresentar no início da prestação de serviços os protocolos e relatórios dos testes de validação dos processos de esterilização. 6.6.6. A Contratada deverá revalidar o processo de esterilização periodicamente sempre que ocorrerem mudanças nas condições do ciclo, alteração nas instalações, mudança do produto, utilização de novos equipamentos ou alterações nas legislações pertinentes ao objeto em questão, com envio de novos relatórios à Contratante. 6.6.7. Comprovar a letalidade de cada ciclo de esterilização empregando indicador biológico e realizando o teste de esterilidade em amostras de produtos que compõem a carga do ciclo. 6.7. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS E EMBALAGENS 6.7.1. As embalagens devem proteger os materiais estéreis contra chuva, poeira ou contaminações externas, e em caso de danos às embalagens individuais dos materiais estéreis durante o transporte até a entrega na unidade hospitalar, a Empresa Contratada deverá refazer o processo de esterilização sem ônus adicional para a Contratante. As embalagens de transporte devem ser separadas por setor/clínica. 6.7.2. Os materiais a serem submetidos ao processo de esterilização deverão ser transportados acondicionados em embalagens de recipientes rígidos, lisos e fechados hermeticamente, contendo rótulo com lista dos produtos, nome da Contratante e da Contratada, e identificação de material infectante afixada em sua superfície; 6.7.3. A Contratada deverá realizar o translado externo dos recipientes contendo o material esterilizado e/ou processado em veículos exclusivos para este fim que utilizem caixas específicas, com as mesmas identificações citadas no item acima, devendo ser asseguradas as condições de desinfecção e higiene, necessárias à preservação da saúde humana. 6.7.4. As embalagens utilizadas para o translado dos materiais deverão ser disponibilizadas pela empresa em quantidade mínima de 20 (vinte) unidades, das quais 10 (dez) para a movimentação de materiais não estéreis e 10 (dez) para materiais estéreis. As caixas deverão ter cores distintas para melhor identificação. 6.7.5. A Contratada deverá utilizar carros de transporte com interior revestido em material lavável, livre de gretas ou fendas que impossibilitem a higienização adequada, podendo o mesmo carro de entrega de material esterilizado recolher o material para esterilizar, desde que seja realizada a desinfecção do carro após o uso de material contaminado e antes do uso de material estéril; 6.7.6. A Contratada deverá transportar os produtos esterilizados em embalagens que garantam condições ambientais higiênicas, manutenção de integridade da embalagem primária e esterilidade do produto, além de conter identificação do estabelecimento contratado e do solicitante e relação dos artigos esterilizados; 6.7.7. A Contratada deverá utilizar embalagem primária dos materiais submetidos ao agente esterilizante em papel grau cirúrgico ou combinação deste com filme plástico, ou outro material comprovadamente eficaz quanto às características de penetração e exaustão do gás, integridade física e barreira microbiana; 6.7.8. A Contratada deverá realizar o fechamento da embalagem primária por termosselagem ou outro processo compatível com o material empregado, de modo a garantir a sua integridade e a do produto contido; 6.7.9. A Contratada deverá indicar na rotulagem da embalagem primária e secundária a indicação do processo a que foi submetida, a data de sua realização, o número de lote, o prazo de validade, identificação do responsável pelo processo e identificação do estabelecimento; 6.7.10. A Contratada deverá disponibilizar embalagens adequadas ao melhor acondicionamento e preservação do material que será esterilizado. 6.8. DA REESTERILIZAÇÃO E RESSARCIMENTO 6.8.1. A Contratante devolverá para a Contratada os materiais que não estejam de acordo com o especificado, conforme o disposto no Artigo 73 da Lei nº 8666/93 e suas alterações; 6.8.2. A Contratada deverá submeter imediatamente a novo processo de esterilização, às suas expensas, o produto que vier a ser recusado pela Unidade por não apresentar condições adequadas; 6.8.3. Os materiais que porventura forem danificados e/ou extraviados durante a prestação dos serviços da Empresa Contratada deverão ser repostos pela Contratada à Contratante, na mesma marca e modelo, responsabilizando-se ainda pelos prejuízos causados à unidade hospitalar, bem como de terceiros prejudicados, desde que comprovada a ação ou omissão por parte da Empresa Contratada. A Empresa Contratada terá prazo máximo 30 (trinta) dias a partir da data do extravio e/ou dano para reposição, sendo que após este prazo a Contratante obterá o direito de descontar da Nota Fiscal de prestação de serviços o valor correspondente ao dano e/ou extravio, a título de reparação de danos. 7. INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DA PROPOSTA 7.1. A empresa deverá arcar com os custos de: 7.1.1. Transporte adequado de todo o material; 7.1.2. Formulários de entrega e devolução de material; 7.1.3. Embalagens para acondicionamento do material; 7.1.4. Embalagens – caixas plásticas – para a movimentação do material; 7.1.5. Necessidade de novo processamento, nos casos especificados no Termo de Referência; 7.1.6. Necessidade de ressarcimento de material, nos casos previstos no Termo de Referência. 8. MATERIAIS A SEREM DISPONIBILIZADOS 8.1. Para a perfeita execução dos serviços, a Contratada deverá disponibilizar os materiais, equipamentos,ferramentas e utensílios necessários para a realização do procedimento de esterilização, bem como para sua movimentação e identificação, entre os quais: 8.1.1. Embalagens individuais e adequadas à esterilização dos produtos, de forma a preservar sua integridade; 8.1.2. Embalagens para a movimentação dos produtos: caixas e sacos para a movimentação dos produtos que serão esterilizados e caixas e embalagens para os produtos já processados; 8.1.3. Etiquetas de identificação. 9. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 9.1. Os serviços deverão ser executados com base nos parâmetros mínimos a seguir estabelecidos conforme avaliação registrada em formulário próprio (AnexoII): 9.1.1. Higiene e conservação dos carros e recipientes utilizados no transporte; 9.1.2. Ocorrência de atrasos na retirada e entrega do material; 9.1.3. Ocorrência de dano ao material enviado para esterilização; 9.1.4. Cumprimento do tempo de retorno do material enviado para esterilização. 10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 10.1. Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Contratada, de acordo com as cláusulas contratuais e os termos de sua proposta; 10.2. Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor especialmente designado, anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês e ano, bem como o nome dos empregados eventualmente envolvidos, e encaminhando os apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis; 10.3. Notificar a Contratada por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições no curso da execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção; 10.4. Não permitir que os empregados da Contratada realizem horas extras, exceto em caso de comprovada necessidade de serviço, formalmente justificada pela autoridade do órgão para o qual o trabalho seja prestado e desde que observado o limite da legislação trabalhista; 10.5. Pagar à Contratada o valor resultante da prestação do serviço, no prazo e condições estabelecidas no Edital e seus anexos; 10.6. Efetuar as retenções tributárias devidas sobre o valor da Nota Fiscal/Fatura fornecida pela contratada, em conformidade com o art. 36, §8º da IN SLTI/MPOG N. 02/2008. 11. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 11.1. Executar os serviços conforme especificações deste Termo de Referência e de sua proposta, com a alocação dos empregados necessários ao perfeito cumprimento das cláusulas contratuais, além de fornecer os materiais e equipamentos, ferramentas e utensílios necessários, na qualidade e quantidade especificadas neste Termo de Referência e em sua proposta; 11.2. Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, no prazo fixado pelo fiscal do contrato, os serviços efetuados em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados; 11.3. Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, de acordo com os artigos 14 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 1990), ficando a Contratante autorizada a descontar da garantia, caso exigido no edital, ou dos pagamentos devidos à Contratada, o valor correspondente aos danos sofridos; 11.4. Utilizar empregados habilitados e com conhecimentos básicos dos serviços a serem executados, em conformidade com as normas e determinações em vigor; 11.5. Apresentar os empregados devidamente uniformizados e identificados por meio de crachá, além de provê-los com os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, quando for o caso; 11.6. Apresentar à Contratante, quando for o caso, a relação nominal dos empregados que adentrarão o órgão para a execução do serviço; 11.7. Responsabilizar-se por todas as obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias, tributárias e as demais previstas na legislação específica, cuja inadimplência não transfere responsabilidade à Contratante; 11.8. Atender as solicitações da Contratante quanto à substituição dos empregados alocados, no prazo fixado pelo fiscal do contrato, nos casos em que ficar constatado descumprimento das obrigações relativas à execução do serviço, conforme descrito neste Termo de Referência; 11.9. Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as normas internas da Administração; 11.10. Instruir seus empregados a respeito das atividades a serem desempenhadas, alertando-os a não executar atividades não abrangidas pelo contrato, devendo a Contratada relatar à Contratante toda e qualquer ocorrência neste sentido, a fim de evitar desvio de função; 11.11. Relatar à Contratante toda e qualquer irregularidade verificada no decorrer da prestação dos serviços; 11.12. Não permitir a utilização de qualquer trabalho do menor de dezesseis anos, exceto na condição de aprendiz para os maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do trabalho do menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre; 11.13. Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação; 11.14. Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do cumprimento do contrato; 11.15. Arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no dimensionamento dos quantitativos de sua proposta, devendo complementá-los, caso o previsto inicialmente em sua proposta não seja satisfatório para o atendimento ao objeto da licitação, exceto quando ocorrer algum dos eventos arrolados nos incisos do § 1º do art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993. 12. DA SUBCONTRATAÇÃO 12.1. Não será admitida a subcontratação do objeto licitatório. ALTERAÇÃO SUBJETIVA 13.1. É admissível a fusão, cisão ou incorporação da contratada com/em outra pessoa jurídica, desde que sejam observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de habilitação exigidos na licitação original; sejam mantidas as demais cláusulas e condições do contrato; não haja prejuízo à execução do objeto pactuado e haja a anuência expressa da Administração à continuidade do contrato. 14. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO 14.1. O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na verificação da conformidade da prestação dos serviços e da alocação dos recursos necessários, de forma a assegurar o perfeito cumprimento do ajuste, devendo ser exercidos por um ou mais representantes da Contratante, especialmente designados, na forma dos arts. 67 e 73 da Lei nº 8.666, de 1993, e do art. 6º do Decreto nº 2.271, de 1997. 14.2. O representante da Contratante deverá ter a experiência necessária para o acompanhamento e controle da execução dos serviços e do contrato. 14.3. A verificação da adequação da prestação do serviço deverá ser realizada com base nos critérios previstos neste Termo de Referência. 14.4. A execução dos contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por meio de instrumentos de controle, que compreendam a mensuração dos aspectos mencionados no art. 34 da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02, de 2008, quando for o caso. 14.5. O fiscal ou gestor do contrato, ao verificar que houve subdimensionamento da produtividade pactuada, sem perda da qualidade na execução do serviço, deverá comunicar à autoridade responsável para que esta promova a adequação contratual à produtividade efetivamente realizada, respeitando-se os limites de alteração dos valores contratuais previstos no § 1º do artigo 65 da Lei nº 8.666, de 1993. 14.6. A conformidade do material a ser utilizado na execução dos serviços deverá ser verificada juntamente com o documento da Contratada que contenha a relação detalhada dos mesmos, de acordo com o estabelecido neste Termo de Referência e na proposta, informando as respectivas quantidades e especificações técnicas, tais como: marca, qualidade e forma de uso. 14.7. O representante da Contratante deverá promover o registro das ocorrências verificadas, adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais,conforme o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666, de 1993. 14.8. O descumprimento total ou parcial das demais obrigações e responsabilidades assumidas pela Contratada ensejará a aplicação de sanções administrativas, previstas neste Termo de Referência e na legislação vigente, podendo culminar em rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 80 da Lei nº 8.666, de 1993. 14.9. As disposições previstas nesta cláusula não excluem o disposto no Anexo IV (Guia de Fiscalização dos Contratos de Terceirização) da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02, de 2008, aplicável no que for pertinente à contratação. 14.10. A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que resultante de imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado ou de qualidade inferior e, na ocorrência desta, não implica em corresponsabilidade da Contratante ou de seus agentes e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993. 15. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 15.1. Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 8.666, de 1993 e da Lei nº 10.520, de 2002, a Contratada que: 15.1.1. Não executar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em decorrência da contratação; 15.1.2. Ensejar o retardamento da execução do objeto; 15.1.3. Fraudar na execução do contrato; 15.1.4. Comportar-se de modo inidôneo; 15.1.5. Cometer fraude fiscal; 15.1.6. Não mantiver a proposta. 15.2. A Contratada que cometer qualquer das infrações discriminadas nos subitens acima ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções: 15.2.1. Advertência por faltas leves, assim entendidas aquelas que não acarretem prejuízos significativos para a Contratante; 15.2.2. Multa moratória de 0,33 % (cinco por cento) por dia de atraso injustificado sobre o valor da parcela inadimplida, até o limite de 30 (trinta) dias, podendo atingir o percentual de 10 % (dez por cento), pelo atraso injustificado na entrega do objeto; 15.2.3. Multa compensatória de 20 % (dez por cento) sobre o valor total do contrato, no caso de inexecução total do objeto; 15.2.4. Em caso de inexecução parcial, a multa compensatória, no mesmo percentual do subitem acima, será aplicada de forma proporcional à obrigação inadimplida; 15.2.5. Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente, pelo prazo de até dois anos; 15.2.6. Impedimento de licitar e contratar com a União com o consequente descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos; 15.2.7. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Contratada ressarcir a Contratante pelos prejuízos causados; 15.3. Também ficam sujeitas às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de 1993, a Contratada que: 15.3.1. Tenha sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; 15.3.2. Tenha praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação; 15.3.3. Demonstre não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados. 15.4. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa à Contratada, observando-se o procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente a Lei nº 9.784, de 1999. 15.5. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Contratante, observado o princípio da proporcionalidade. 15.6. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF. Rio de Janeiro, de março de 2017. Ana Cristina A. Boechar Alonso. Celita Côrtes Tavares Coordenação de Enfermagem Coordenadora de Administração Diretora Médica Diretora Geral ____________________________________________________________________ Comissão Permanente de Atualização de Editais da Consultoria-Geral da União Termo de Referência - Modelo para Pregão Eletrônico: Serviços Contínuos sem dedicação de mão de obra exclusiva Atualização: Janeiro/2016 9/13 Termo (0837079) SEI 33408.449923/2017-99 / pg. 9 MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITALAR HOSPITAL FEDERAL DA LAGOA LISTA DE PRODUTOS PARA ESTERILIZAÇÃO ANEXO I CONSUMO CONSUMO ESTIMADO ITEM DESCRIÇÃO MÉDIO 12 MESES MENSAL 1 Alça de RTU 45 540 2 Almotolias 125 1500 3 Ambú grande 215 2580 4 Ambú pequeno 60 720 5 Aspirador iluminado 130 1560 6 Bolsa de ventilação grande 75 900 7 Bolsa de ventilação pequena 35 420 8 Cabo/extensão para Bisturi bipolar 25 300 9 Cabo/extensão para Bisturi monopolar 30 360 10 Caixa de ótica com uma ótica 15 180 11 Caneta e Cabo de Bisturi 640 7680 12 Caneta para demarcação 100 1200 13 Cânula de guedel 480 5760 14 Cânula de traqueostomia (tamanhos diversos) 135 1620 15 Chicote de ambu 250 3000 16 Chicote de ar comprimido e/ou oxigênio 90 1080 17 Circuito CPAP nasal adulto infantil - conjunto completo 60 720 18 Conector de TOT 60 720 19 Conector em L 90 1080 20 Conector em L - ARM 35 420 21 Conector em T 230 2760 22 Conector em Y 110 1320 23 Conector em Y - ARM 50 600 24 Conector Jackson 50 600 25 Conector reto 115 1380 26 Conector reto - ARM 50 600 27 Conector T - ARM 120 1440 28 Conjunto completo com reservatório, máscara, extensor, válvula e ambú 45 (infantil). 540 29 Conjunto completo com reservatório, máscara, extensor, válvula e ambú 350 (adulto). 4200 30 Conjunto completo de ventilação mecânica 200 2400 31 Conjunto completo de ventilação mecânica Infantil (com sensor de fluxo + 30 umidificador Arm) 360 32 Conjunto completo para macronebulizador, contendo máscara de hudson, 30 traquéia longa, copo e fixador (adulto e infantil). 360 33 Conjunto completo para micronebulizador contendo máscara, copo, chicote 580 e fixador - adulto e infantil. 6960 ____________________________________________________________________ Comissão Permanente de Atualização de Editais da Consultoria-Geral da União Termo de Referência - Modelo para Pregão Eletrônico: Serviços Contínuos sem dedicação de mão de obra exclusiva Atualização: Janeiro/2016 10/13 Termo (0837079) SEI 33408.449923/2017-99 / pg. 10 MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITALAR HOSPITAL FEDERAL DA LAGOA 34 Cureta Plástica 70 840 35 Espaçador de tendão 10 120 36 Espéculo nasal 90 1080 37 Extensão para Cateter de Tonometria 20 240 38 Fibra ótica duas vias 20 240 39 Fio guia metálico 75 900 40 Frasco p/ vacuômetro 80 960 41 Guia para cateter hemodinâmico guia 0,14 ou 0,18 15 180 42 Hemolock15 180 43 IIuminador com fibra ótica - oftálmico 20 240 44 Kit de estimulador facial 10 120 45 Kit de nefrostomia 10 120 46 Kit de vitrectomia (anterior e posteiror) 10 120 47 Liga clip 10 120 48 Linha de capnógrafo 120 1440 49 Marcador de estruturas - pct com 01 a 06 unidades 20 240 50 Máscara de borracha adulto/infantil 240 2880 51 Máscara de Hudson 600 7200 52 Máscara de silicone grande 310 3720 53 Máscara de silicone média 310 3720 54 Máscara de silicone pequena 120 1440 55 Máscara de Venturi 80 960 56 Máscara full face 40 480 57 Máscara para BIPAP - grande 60 720 58 Máscara para BIPAP - média 30 360 59 Máscara para CPAP adulto 170 2040 60 Máscara para CPAP infantil 20 240 61 Máscara para traqueostomia 150 1800 62 Medidores mamários 20 240 63 Micropore em tiras até 15 cm 20 240 64 Micropore em tiras de 16 a 20 cm 15 180 65 Microtesoura oftalmológica 10 120 66 Pinça Endoscópica para Biópsia 110 1320 67 Ponteira de Bisturi Longa - faca, bola, agulha e alça. 30 360 68 Pronga nasal - tamanhos diversos 30 360 69 Régua para demarcação 30 360 70 Retrator e gancho para urologia 15 180 71 Sensor de fluxo adulto 50 600 72 Sensor de fluxo neo 20 240 73 Sensor de fluxo pediátrico 20 240 74 Sonda Endolaser Oftalmo 20 240 75 Splinter pacote c/ 1 a 5 unidades 25 300 ____________________________________________________________________ Comissão Permanente de Atualização de Editais da Consultoria-Geral da União Termo de Referência - Modelo para Pregão Eletrônico: Serviços Contínuos sem dedicação de mão de obra exclusiva Atualização: Janeiro/2016 11/13 Termo (0837079) SEI 33408.449923/2017-99 / pg. 11 MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITALAR HOSPITAL FEDERAL DA LAGOA 76 Tela Marlex 20 240 77 Torquer 10 120 78 Traquéia de silicone grande 370 4440 79 Traquéia de silicone média 300 3600 80 Traquéia de silicone pequena 120 1440 81 Traquéia grande aramada 70 840 82 Traquéia plástica grande 250 3000 83 Traquéia plástica média 80 960 84 Traquéia plástica pequena 80 960 85 Triflo (aparelho/ bocal/ traquéia) 10 120 86 Tubo de silicone para aspiração 30 360 87 Umidificador de oxigênio 280 3360 88 Umidificador de Respirador 115 1380 89 Vacuômetro - válula e franco de plástico 30 360 ____________________________________________________________________ Comissão Permanente de Atualização de Editais da Consultoria-Geral da União Termo de Referência - Modelo para Pregão Eletrônico: Serviços Contínuos sem dedicação de mão de obra exclusiva Atualização: Janeiro/2016 12/13 Termo (0837079) SEI 33408.449923/2017-99 / pg. 12 MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITALAR HOSPITAL FEDERAL DA LAGOA ANEXO II Número de Item a ser avaliado Conformidade /TR ocorrências no Justificativa mês 1. Método Utilizado ( ) SIM ( ) NÃO 2. Descrição dos Produtos ( ) SIM ( ) NÃO 3. Horário de Entrega e Retirada ( ) SIM ( ) NÃO 4. Prazo de Devolução dos ( ) SIM ( ) NÃO produtos encaminhados 5. Atendimento satisfatório dos casos emergenciais ( ) SIM ( ) NÃO 6. Presença de justificativa nos ( ) SIM ( ) NÃO produtos devolvidos sem processamento 7. Acondicionamento dos ( ) SIM ( ) NÃO produtos processados 8. Separação e identificação dos ( ) SIM ( ) NÃO produtos processados 9. Embalagens de transporte em número, especificação e ( ) SIM ( ) NÃO qualidade. 10. Integridade dos produtos ( ) SIM ( ) NÃO após processamento. ____________________________________________________________________ Comissão Permanente de Atualização de Editais da Consultoria-Geral da União Termo de Referência - Modelo para Pregão Eletrônico: Serviços Contínuos sem dedicação de mão de obra exclusiva Atualização: Janeiro/2016 13/13 Termo (0837079) SEI 33408.449923/2017-99 / pg. 13 Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. § 1º É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; O Acórdão 2441/2017 Plenário de relator Ministro Aroldo Cedraz, disse que cláusulas com potencial de restringir o caráter competitivo do certame devem ser objeto de adequada fundamentação, baseada em estudos prévios à licitação que indiquem a obrigatoriedade de inclusão de tais regras para atender às necessidades específicas do órgão, sejam de ordem técnica ou econômica. “O dispositivo se refere a qualquer cláusula ou condição, ou seja, estabelece uma regra a ser seguida nos processos de contratação impondo a eliminação de barreiras que prejudiquem a participação de quaisquer interessados na licitação”, ensina Alcântara. Mas então, em que casos podem-se restringir o caráter competitivo do certame? Segundo o professor, dispositivo semelhante consta na Lei do Pregão (Lei 10.520/2002), em seu Art. 3º, II: II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição; Fixe com clareza e precisão as regras para o julgamento de propostas técnicas, a fim de que os licitantes tenham conhecimento prévio e completo de como serão avaliadas suas propostas. Faça constar em documento, de forma expressa, as razões e os critérios observados nos exames técnicos produzidos em apoio à aferição valorativa das propostas técnicas apresentadas em certame licitatório, de modo a evitar ou, ao menos minimizar, a avaliação de caráter subjetivo, em conformidade com o princípio da publicidade e do julgamento objetivo das propostas, previstos no art. 3º, “caput”, bem como no art. 44, § 1º, ambos da Lei nº 8.666/1993. Abstenha-se de prever, em caso de licitação do tipo técnica e preço, excessiva valoração atribuída à proposta técnica, em detrimento da proposta de preços, sem amparo em justificativas técnicas suficientes que demonstrem a sua necessidade, uma vez que a adoção de critério desproporcional pode acarretarprejuízo à competitividade do certame e à obtenção da proposta mais vantajosa pela Administração, observado o art. 3º da Lei nº 8.666/1993 e a jurisprudência deste Tribunal. Acórdão 1488/2009 Plenário Envide esforços de modo a limitar as exigências editalícias ao mínimo necessário para o cumprimento do objeto licitado e a definir de maneira clara os critérios para avaliação dos documentos habilitatórios e das propostas apresentadas pelas licitantes, evitando restrição ao caráter competitivo do certame e julgamento subjetivo na elaboração de seus editais de licitação, em cumprimento ao art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e aos arts. 3º, 27 a 31, 40, inciso VII, 44, caput e § 1º, e 45 da Lei nº 8.666/1993. Acórdão 110/2007 Plenário
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