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Roteamento de internet

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Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 1 
ROTEAMENTO 
 
Conceituação 
 
!" Roteamento é o mecanismo através do qual duas máquinas em comunicação 
“acham” e usam um caminho ótimo (o melhor) através de uma rede. O 
processo envolve: 
 
#" Determinar que caminhos estão disponíveis; 
 
#" Selecionar o “melhor” caminho para uma finalidade particular; 
 
#" Usar o caminho para chegar aos outros sistemas; 
 
#" Ajustar o formato dos dados (datagramas) às tecnologias de transporte 
disponíveis (MTU, MSS, etc.). 
 
!" Na arquitetura TCP/IP, o roteamento é baseado no endereçamento IP, 
particularmente, na parte de identificação de rede de um endereço IP. Toda a 
tarefa é desenvolvida na camada Inter-rede da pilha de protocolos TCP/IP. 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 2 
 
 
 
Aplicação
Transporte
Inter-rede
Acesso a rede
Rede
Acesso a rede Acesso a rede
Aplicação
Transporte
Inter-rede
Acesso a rede
Rede
Roteamento
Inter-rede Inter-rede
 
Figura 1/3: Roteamento com IP 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 3 
 
VANTAGENS DO ROTEAMENTO 
 
!" Melhor escolha de rota: com o uso de protocolos de roteamento modernos, 
pode-se ter múltiplos caminhos operando em paralelo, distribuindo tráfego 
(multiplexando caminhos) de acordo com critérios especificados pelo 
administrador da rede ou dos próprios softwares envolvidos; 
 
!" Adaptação a diferentes tecnologias de redes físicas: sistemas de comunicação 
de longa distância (ponto-a-ponto) e sistemas de comunicação de curta 
distância (os mais variados), com características de performance e forma de 
transmissão variadas podem ser integrados facilmente; 
 
!" Confiança e controle: como elemento intimamente ligado aos protocolos do 
nível inter-rede e ao esquema de endereçamento da rede, roteadores não 
propagam dados oriundos de difusão (“broadcast” ou “multicast”) a nível de 
enlace de dados, a menos que os mesmos contenham o protocolo de rede 
apropriado; eles agem como barreiras entre redes distintas prevenindo a 
propagação de alguns tipos de falhas (por exemplo, uma tempestade de 
difusão) ou mesmo de alguns tipos de acessos indevidos (baseado em 
endereços de origem/destino dos dados); 
 
!" Reportagem de erro: roteadores usam o protocolo ICMP (“Internet Controle 
Message Protocol”) para relatar/tratar condições de erro (por exemplo, 
congestionamento de rede). 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 4 
 
MECANISMOS DE ENTREGA DE DADOS 
 
!" ENTREGA DIRETA: feita quando a máquina destino encontra-se na mesma 
rede física da máquina origem; nesse caso faz-se o mapeamento do endereço 
lógico (IP) para o endereço físico (Ethernet, Token-ring, ATM), seguido da 
entrega dos dados. 
 
 
Máquina 1
IP=200.237.190.33
Fis.:00:20:04:02:91:e1
Rede Física
Máquina 2
IP=200.237.190.34
Fis.:00:20:04:02:91:e2
IP origem
200.237.190.33 Dados
datagrama IPEnd. Físico destino00:20:04:02:91:e2
datagrama IP
quadro
IP destino
200.237.190.34
End. Físico origem
00:20:04:02:91:e1
 
Figura 2/3: Entrega direta de dados 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 5 
 
!" ENTREGA INDIRETA: feita quando a máquina destino não encontra-se na 
mesma rede física da máquina origem; nesse caso os dados são enviados para 
o roteador (“gateway”) mais próximo, e assim sucessivamente até atingirem a 
máquina destino. 
 
 
 
Máquina 1
IP=200.237.190.33
Fis.:00:20:04:02:91:e1
Rede Física
1
Máquina 2
IP=200.237.190.65
Fis.:00:20:04:02:91:e4
IP=200.237.190.65 Dados
datagrama IPFis.:00:20:04:02:91:e2
datagramas IP
quadros
Router
IPrf1=200.237.190.35
Fis1=00:20:04:02:91:e2
IPrf2=200.237.190.70
Fis2=00:20:04:02:91:e3
Rede Física
2
IP=200.237.190.65 Dados
datagrama IPFis.:00:20:04:02:91:e4
 
Figura 3/3: Entrega indireta de dados 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 6 
 
MÁSCARA DE REDE E ROTEAMENTO 
 
!" Para saber como entregar um datagrama, a máquina/roteador origem precisa 
saber se a máquina/roteador destino pertence a uma rede diretamente 
conectada ou não. 
 
!" Isso é feito através de uma operação de AND binário do endereço IP próprio, e 
do endereço IP destino, com a máscara de rede. Se a identificação de rede do 
endereço IP local for igual à identificação de rede do endereço IP destino, 
origem e destino estão na mesma rede física. 
 
Máscara de Rede (255.255.255.224) 
 
 
Endereço IP 
 
11111111 11111111 
 
11111111 111 
 
00000 
Endereço 
de Rede 
 
200.237.190.33 1100100 11101101 10111110 001 00001 200.237.190.32 
 
200.237.190.43 1100100 11101101 10111110 001 01011 200.237.190.32 
 
200.237.190.53 1100100 11101101 10111110 001 10101 200.237.190.32 
 
Figura 4/3: Determinando endereço de rede 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 7 
 
TABELA DE ROTEAMENTO 
 
!" Cada máquina/roteador da rede precisa dispor de informações sobre a(s) 
rede(s) a(is) qual(is) está conectada. Tais informações permitem à 
máquina/roteador fazer a entrega de dados como visto anteriormente. À esse 
conjunto de informações dá-se o nome de Tabela de Roteamento; 
 
!" A tabela de roteamento deve guardar informações sobre que conexões estão 
disponíveis para se atingir uma determinada rede e alguma indicação de 
performance ou custo do uso de uma dada conexão; 
 
!" Antes de enviar um datagrama, uma máquina/roteador precisa consultar a 
tabela de roteamento para decidir por qual conexão de rede enviá-lo; 
 
!" Obtida a resposta, a máquina faz a entrega do datagrama de forma direta 
(destino em rede diretamente conectada) ou através de um roteador (destino 
não em rede diretamente conectada). 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 8 
 
 
 
 
 
Rede 1
Roteador A
Rede 2 Rede 3
Roteador B
Tabela de roteamento
Destino Ação
Rede 1 Entrega direta
Rede 2 Entrega direta
Rede 3 Entrega indireta,Enviar para roteador B
Outros Erro !
 
Figura 5/3: Exemplo de tabela de roteamento (esquema) 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 9 
 
ENTRADAS NA TABELA DE ROTEAMENTO 
 
!" As entradas da tabela de roteamento fornecem informações sobre roteamento 
para redes lógicas; cada entrada tem (basicamente) a forma: 
 
Endereço IP da 
rede destino (D) 
Máscara 
de rede (M) 
Endereço IP 
do roteador (R) 
 
 
!" Cada entrada especifica uma rede destino, a máscara de rede usada e o 
próximo roteador a ser usado para se chegar à rede destino; 
 
!" Para redes diretamente conectadas, o endereço IP do roteador destino é o 
endereço da interface de conexão à rede; 
 
!" Algumas entradas podem especificar (ocasionalmente) o endereço IP de uma 
máquina destino; 
 
!" É comum a existência de uma entrada para a rede destino “default”, cujo 
roteador indicado deve receber o datagrama cujo endereço destino não 
pertença a nenhuma das redes destino registradas na tabela(normalmente 
indicada como rede destino 0.0.0.0 com máscara 0.0.0.0). 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 10 
 
ALGORITMO DE ROTEAMENTO 
 
!" Dada a tabela de roteamento e um datagrama a ser encaminhado (roteado), 
 
#" Extrair o endereço IP destino (IP-dest) do datagrama; 
 
#" Para cada entrada i da tabela de roteamento (Di, Mi, Ri): 
 
• Calcular o endereço IP da rede destino (IPR-dest) fazendo 
IPR-dest = IP-dest AND Mi; 
 
• Se IPR-dest = Di, encaminhe o datagrama para o roteador Ri; 
 
#" Se não encontrar nenhuma alternativa para encaminhamento do 
datagrama, declare “Erro de Roteamento”. 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 11 
 
 
 
Máquina 1
IP=200.237.191.1
Roteador A
Rede
200.237.191.0
Rede
200.237.192.0
Roteador B
Rede
200.237.193.0
Máquina 2
IP=200.237.193.1
Máquina 1
Rede Máscara Roteador
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.191.1
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.191.7
Máquina 2
Rede Máscara Roteador
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.193.1
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.193.7
Roteador A
Rede Máscara Roteador
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.191.7
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.192.7
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.192.13
Roteador B
Rede Máscara Roteador
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.192.7
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.192.13
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.193.7
IP1=200.237.191.7 IP1=200.237.192.7 IP1=200.237.192.13 IP1=200.237.193.7
 
Figura 6/3: Tabela de roteamento – exemplo 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 12 
 
INICIALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TABELAS DE ROTEAMENTO 
 
!" As tabelas de roteamento são inicializadas a partir de arquivos de 
configuração; 
 
!" Em redes de pequeno porte, a manutenção das mesmas (inclusão, alteração e 
exclusão de rotas) pode ser feita manualmente pelo administrador da rede; 
nesse caso diz-se que o roteamento é feito de forma estática; 
 
!" Em redes de porte maior, manter tabelas de roteamento manualmente torna-se 
um trabalho bastante complexo e extremamente sujeito a erros; para resolver o 
problema recorre-se ao uso de mecanismos que permitem a manutenção 
automática das tabelas de roteamento; nesse caso diz-se que o roteamento é 
feito de forma dinâmica; 
 
!" O roteamento dinâmico é viabilizado através do uso de protocolos de 
roteamento dinâmico que se responsabilizam por propagar e manter as tabelas 
de roteamento entre um conjunto de roteadores. 
 
!" Os protocolos de roteamento dinâmico podem ser classificados de acordo com 
os parâmetros: 
#" número de caminhos da tabela de rotas 
#" forma de propagação de rotas entre roteadores 
#" estrutura de organização dos roteadores de uma rede. 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 13 
 
CLASSIFICAÇÃO DE PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO 
 
!" Número de caminhos da tabela de rotas: 
 
#" Caminho único: apenas uma entrada na tabela de rotas para uma rede 
determinada; 
#" Múltiplos caminhos: diversas entradas na tabela de rotas para uma rede 
determinada; 
 
!" Forma de propagação de rotas: 
 
#" Vetor-distância: de tempos em tempos o roteador envia uma cópia de sua 
tabela de rotas para os roteadores vizinhos (diretamente conectados); 
cada entrada armazena métrica de distância; implica em menor tempo de 
processamento, mas tem convergência lenta; 
#" Estado de Enlace: de tempos em tempos o roteador propaga informações 
sobre o estado de seus enlaces para todos os outros roteadores; a tabela 
de roteamento é alterada de acordo com as mudanças nas métricas; 
implica em maior processamento, mas tem convergência mais rápida; 
 
!" Estrutura de organização de roteadores: 
 
#" Estrutura plana: roteadores são considerados todos do mesmo nível; 
#" Estrutura hierárquica: roteadores são organizados em hierarquias tipo 
espinha dorsal (“backbone”), domínio e área. 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 14 
 
SISTEMA AUTÔNOMO (“AUTONOMOUS SYSTEM – AS”) 
 
!" À um conjunto de redes e roteadores controlados por uma única autoridade 
administrativa dá-se o nome de Sistema Autônomo (AS); 
 
!" Dentro de um Sistema Autônomo, os roteadores podem escolher seus próprios 
mecanismos de atualização e propagação de rotas; 
 
!" Sistemas Autônomos trocam informações de roteamento entre si. 
 
Sistema
Autônomo
2
Roteador B
Sistema
Autônomo
1
Internet
Roteador A
 
Figura 7/3: Sistemas Autônomos 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 15 
 
SISTEMAS AUTÔNOMOS E ROTEAMENTO 
 
!" Roteadores pertencentes a um mesmo Sistema Autônomo trocam informações 
de roteamento usando protocolo de roteamento interior (“Interior Routing 
Protocol - IRP”); 
 
!" Sistemas Autônomos (“privados”) trocam informações de roteamento com a 
Internet (núcleo) usando protocolo de roteamento exterior (“Exterior Routing 
Protocol - ERP”); 
 
!" Sistemas Autônomos (“privados”) trocam informações de roteamento entre si 
usando protocolo de roteamento de borda (“Border Routing Protocol - BRP”). 
 
IRPIRP
Internet
(núcleo)
 ERP ERP
 BRP
Sistema Autônomo Sistema Autônomo
 
Figura 8/3: Protocolos de roteamento 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 16 
 
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO INTERIOR 
 
RIP – “Routing Information Protocol” 
 
!" É o protocolo mais popular, disponível em 1982 no BSD/UNIX através do 
programa routed; 
 
!" É especificado formalmente na RFC 1058 de 1988; 
 
!" Foi derivado do protocolo NS-RIP da XEROX, sendo generalizado para 
funcionar com várias tecnologias de rede; 
 
!" Faz propagação de informações de roteamento baseada em vetor-distância, 
mantendo somente a melhor rota para um determinado destino na tabela de 
roteamento; 
 
!" Os elementos (máquinas e roteadores) que participam do roteamento são 
classificados em ativos (quando propagam rotas para outros elementos e 
escutam e atualizam suas rotas baseados na propagação dos outros 
elementos – em geral roteadores) e passivos (quando não propagam, mas 
escutam rotas – em geral máquinas); 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 17 
 
!" Um elemento ativo propaga suas rotas a cada 30 segundos; cada rota tem a 
forma (Rede destino, Distância), onde distância é medida em número de nós 
(“hop count”) percorridos para se chegar ao destino; 
 
!" Um elemento ativo/passivo escuta propagações de rotas e atualiza sua tabela 
de roteamento sempre que receber uma informação nova (não presente em sua 
tabela) ou que indique uma distância menor que a registrada no momento; 
 
!" Não recebendo propagação de alguma rota por 180 segundos, um elemento 
considera a rota inativa; 
 
!" Para evitar ciclos e minimizar o problema de convergência lenta, uma rota com 
métrica 16 é considerada com distância infinita, não sendo armazenada na 
tabela de rotas; Isso restringe o uso do RIP a redes de pequeno/médio porte; 
 
!" Não recebendo propagação de alguma rota por 240 segundos, um elemento 
considera a rota impossível e a retira da tabela de rotas. 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP -Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 18 
 
 
 
Máquina 1
IP=200.237.191.1
Roteador A
Rede
200.237.191.0
Rede
200.237.192.0
Roteador B
Rede
200.237.193.0
Máquina 2
IP=200.237.193.1
Máquina 1
Rede Máscara Roteador Métric
a
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.191.1 0 *
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.191.7 1
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.191.7 2
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.191.7 2
Máquina 2
Rede Máscara Roteador Métrica
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.193.7 2
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.193.7 1
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.193.1 0 *
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.193.7 3
Roteador A
Rede Máscara Roteador Métric
a
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.191.7 0 *
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.192.7 0 *
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.192.13 1
0.0.0.0 0.0.0.0 200.240.250.1 1 *
Roteador B
Rede Máscara Roteador Métrica
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.192.7 1
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.192.13 0 *
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.193.7 0 *
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.192.7 2
IP1=200.237.191.7 IP1=200.237.192.7 IP1=200.237.192.13 IP1=200.237.193.7
Internet
* Rede diretamente conectada
 
Figura 9/3: Roteamento dinâmico via RIP 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 19 
 
IGRP – “Interior Gateway Routing Protocol” 
 
!" Protocolo proprietário, desenvolvido pela Cisco Systems Inc. na década de 80, 
visando suprimir algumas deficiências do RIP (métrica única limitada a 16 e 
rota única); 
 
!" Faz propagação de informações de roteamento baseado em vetor-distância, 
mantendo até 4 rotas para um determinado destino na tabela de roteamento; 
 
!" Um elemento ativo propaga suas rotas a cada 90 segundos; cada rota tem a 
forma (Rede destino, Métrica), onde métrica é uma combinação dos 
parâmetros: 
#" Banda de transmissão; 
#" Confiabilidade (função da taxa de erros) 
#" Retardo 
#" Carga (função da ocupação da banda no tempo) 
 
!" Uma rota para um destino pode ser classificada como: 
#" Primária: a que tem a menor métrica (a melhor); 
#" Alternativa: a que tem métrica maior que a rota primária; 
#" Possível: rota cuja métrica seja superior à da rota primária, mas não 
ultrapasse esse valor por um fator de N: 
 
 Métrica primária ≤≤≤≤ Métrica possível ≤≤≤≤ N * ( Métrica primária ), 1 ≤≤≤≤ N ≤≤≤≤ 128 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 20 
 
!" Um elemento ativo/passivo escuta propagações de rotas e atualiza sua tabela 
de roteamento sempre que receber uma informação nova (não presente em sua 
tabela) ou que indique uma métrica possível em relação à registrada no 
momento; 
 
!" Não recebendo propagação de alguma rota por 270 segundos, um elemento 
considera a rota inativa; 
 
!" Não recebendo propagação de alguma rota por 630 segundos, um elemento 
considera a rota impossível e a retira da tabela de rotas. 
Protocolos de Comunicação: TCP/IP - Conceituação, Serviços e Conexão à Internet 
© UFPB / DSC / PSN, 2001 * Parte 3: Roteamento * Pág. 21 
 
 
Máquina 1
Roteador A
Rede
200.237.191.0
Rede
200.237.192.0
Roteador B
Rede
200.237.193.0
Máquina 2
Roteador A
Rede Máscara Roteador Métrica
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.191.7 100 *
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.192.7 100 *
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.192.14 200
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.192.21 300
200.237.194.0 255.255.255.0 200.237.192.14 200
200.237.194.0 255.255.255.0 200.237.192.21 200
0.0.0.0 0.0.0.0 200.240.250.1 500 *
Roteador B
Rede Máscara Roteador Métrica
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.192.7 200
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.194.14 300
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.192.14 100 *
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.194.14 200
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.193.7 100 *
200.237.194.0 255.255.255.0 200.237.194.7 100 *
200.237.194.0 255.255.255.0 200.237.192.21 200
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.192.7 600
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.194.14 700
IP1= .7 IP2= .7 IP1= .14 IP2= .7
Internet
Roteador C
Roteador C
Rede Máscara Roteador Métrica
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.192.7 200
200.237.191.0 255.255.255.0 200.237.194.7 300
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.192.21 100 *
200.237.192.0 255.255.255.0 200.237.194.7 200
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.192.14 200
200.237.193.0 255.255.255.0 200.237.194.7 200
200.237.194.0 255.255.255.0 200.237.194.14 100 *
200.237.194.0 255.255.255.0 200.237.192.14 200
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.192.7 600
0.0.0.0 0.0.0.0 200.237.194.7 700
Rede
200.237.194.0
IP3= .7
IP1= .21
IP2= .14
IP1= .21
* Rede diretamente conectada
 
Figura 10/3: Roteamento dinâmico via IGRP 
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OSPF – “Open Shortest Path First” 
 
!" Protocolo desenvolvido entre 1989 e 1990 por um grupo de engenharia do IETF 
(“Internet Engineering Task Force”) convocado para produzir um protocolo de 
roteamento interior escalonável para grandes redes privadas (um IRP para 
grandes sistemas autônomos); Especificado na RFC 1583 (OSPF-2); 
 
!" “Open” indica especificação pública, buscando-se um padrão aberto que pode 
ser implementado por qualquer usuário sem pagamento de direitos; 
 
!" “Shortest Path First” indica o algoritmo “caminho mais curto primeiro” de 
Dijkstra; 
 
!" Faz propagação de informações de roteamento baseada em estado de enlace, 
mantendo mais de uma rota para um determinado destino na tabela de 
roteamento; 
 
!" Suporta várias métricas (retardo, vazão e confiabilidade), sendo a métrica de 
uma rota o somatório das métricas dos enlaces; 
 
!" Troca informações sobre estado dos enlaces através de “Link State 
Advertisement” – LSA que são propagados entre roteadores de uma mesma 
área; passa informações sobre interfaces, métricas e outras variáveis; 
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OSPF oferece: 
 
#" Roteamento baseado em tipo de serviço (ex. baixa latência ou alta 
capacidade); 
 
#" Balanceamento de carga (ex. duas rotas para o mesmo destino são 
usadas de forma balanceada); 
 
#" Crescimento escalonável, com estruturação de um sistema autônomo em 
espinha dorsal (“backbone”) e áreas; uma área não precisa conhecer a 
estrutura topológica da outra; 
 
#" Troca de informação entre roteadores autenticadas; diferentes esquemas 
de autenticação são disponibilizados e cada área pode usar um 
mecanismo diferente; 
 
#" Suporte para rotas de máquinas específicas, rotas para subredes e rotas 
para redes específicas (muitas vezes necessárias em grandes redes); 
 
#" Suporte para rede virtual, permitindo a implementação de um canal virtual 
entre dois roteadores que estejam separados por vários enlaces; 
 
#" Suporte para a troca de informação de roteamento obtida a partir de 
outros (externos) locais. 
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 Backbone
Rb A Rb. B
Rt
Rt
Rt
Rt
Rt
Rb. C Rb. D
Rt
 Área 3
 Área 1 Área 2
Rt: roteador intra-area
Rb: roteador inter-área (ou de borda)
 
Figura 11/3: Estrutura de um sistema autônomo com OSPF 
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PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO EXTERIOR 
BGP – “Border Gateway Protocol” 
 
!" Protocolo desenvolvido entre 1990 e 1991 por um grupo de engenharia do IETF 
("Internet Engineering Task Force”) convocado para produzir um protocolo de 
roteamento exterior mais eficiente e flexível que a versão EGP (que propaga 
apenas informação de alcançabilidade, não interpretando métricas); 
Especificado na RFC 1267; 
 
!" Permite a roteador exterior identificar múltiplas rotas entre sistemas 
autônomos, detectar e evitar ciclos de roteamento e escolher uma dentre 
várias rotas disponíveis; 
 
!" Os elementos (roteadores) que participam do roteamento são classificados em: 
 
#" vizinhos externos, quando pertencem a dois sistemas autônomos 
distintos (devendo fazer parte da mesma rede física); 
 
#" vizinhos internos, quando pertencem ao mesmo sistema autônomo. 
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Rb A Rt. BRt. D
SA 2
 SA 1
 SA 3
Rt. E
Rt. F
Rt. C
SA 2
Rt. A e Rt. D são vizinhos externos
Rt. D e Rt. E são vizinhos internos
Rt. E e Rt. B são vizinhos externos
Rt. A e Rt. B podem formar um canal de tráfego
 
Figura 12/3: Esquema conceitual de roteamento BGP 
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!" Roteadores BGP trocam informações entre si para: 
 
#" Aquisição de vizinhos (definidos através de configuração); 
 
#" Alcançabilidade de vizinhos (através de mensagens de “keepalive” 
enviadas periodicamente); 
 
#" Alcançabilidade de rede (cada roteador mantém uma tabela de redes que 
pode alcançar e as suas rotas preferidas; mudanças nas rotas são 
divulgada para os vizinhos); 
 
!" As divulgações de rotas incluem: 
 
#" Lista de rotas (que podem ser alcançadas pelo roteador: “Network Layer 
Reachability Information”); 
 
#" Origem (quem gerou a informação – IRP, ERP, Incompleto); 
 
#" Caminho de sistemas autônomos (lista de SAs que compõe a rota para as 
redes informadas – assegura rotas sem ciclo); 
 
#" Próximo roteador (endereço IP do roteador de borda a ser usado para se 
atingir as rotas informadas); 
 
#" Atributos (que permitem definir, entre outras coisas, agregação de rotas 
para possibilitar roteamento inter-domínio sem classes – CIDR); 
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!" Cada roteador BGP: 
 
#" Divulga, inicialmente, toda sua tabela de rotas; 
 
#" Guarda informações sobre a última versão das tabelas de roteamento dos 
roteadores vizinhos; 
 
#" Divulga propagações parciais somente das rotas alteradas; 
 
#" Calcula todos os caminhos possíveis para uma determinada rede, mas 
propaga apenas o melhor caminho; 
 
!" Avalia rota levando em conta (alguns itens): 
 
#" Peso administrativo (definido pelo administrador de rede para as rotas 
aprendidas de cada vizinho – quanto maior, melhor); 
 
#" Preferência local; 
 
#" Comprimento do caminho de SAs a ser percorrido (quanto menor, 
melhor); 
 
#" Origem (quanto menor, melhor: IRP < EGP < Incompleto). 
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ESCOLHENDO UM PROTOCOLO DE ROTEAMENTO 
 
!" Disponibilidade pelos fornecedores de equipamentos; 
 
!" Velocidade de adaptação e busca de rotas alternativas nas falhas na rede; 
 
!" Uso de informação sobre melhor rota de acordo com necessidades de serviço 
ou velocidade; 
 
!" Velocidade para resolver anomalias de roteamento (ciclos e ‘buracos negros’); 
 
!" Carga imposta nas redes e inter-redes pelo próprio protocolo; 
 
!" Carga imposta nos sistemas finais pela presença do protocolo de roteamento; 
 
!" Carga imposta nos roteadores pelo cálculo das melhores rotas (avaliação de 
métricas); 
 
!" Escalonamento – mudanças na performance e no tráfego de roteamento em 
função do tamanho da rede; 
 
!" Segurança; 
 
!" Suporte para ‘roteamento de acordo com políticas específicas’ para 
atendimento de requisitos legais (específicos de cada país).

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