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Aula 8 Planejamento e organização do turismo

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Aula 8 – Fomento, organização e plano de desenvolvimento do turismo
Introdução
Nesta aula, serão destacados os programas de fomento financeiros (PRODETUR, FUNGETUR) para o desenvolvimento do turismo. Serão apresentados também os programas e projetos organizacionais (PNMT, RINTUR, PNT). Aprofundaremos o conhecimento sobre o Programa de Regionalização do Turismo e compreenderemos a importância do plano de desenvolvimento do turismo.
Histórico do turismo no Brasil
Para compreender o Plano Nacional de Turismo e Política Nacional de Turismo atual é fundamental compreendermos o percurso histórico do turismo no País. Vamos destacar um antecedente histórico, de forma detalhada, o Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT).
É importante compreender a estrutura administrativa do PNMT, subdividida em instância nacional, estadual e municipal.
A estruturação desse Programa ocorreu na década de noventa do século XX (especialmente em 1993) e deriva dos preceitos constitucionais de descentralização e participação. O PNMT ficou subordinado à Secretaria de Turismo e Serviços (SETS) que pertencia ao Ministério da Indústria, Comércio e do Turismo e, em 1994, foi criado o Comitê Executivo Nacional com o objetivo da implantação do referido Programa. Somente em 1995 é que as oficinas nos municípios começaram a acontecer, o que gerou a formação de rede de colaboradores nos âmbitos municipal, estadual e federal.
De acordo com publicação sobre “Ação Municipal para a regionalização do Turismo” publicado pelo Ministério do Turismo (2007), os princípios para o Programa foram:
→ Descentralização;
→Sustentabilidade;
→ Parcerias;
→ Mobilização;
→Capacitação.
Programas de desenvolvimento regional
É importante conhecer a estrutura do Ministério do Turismo de forma mais aprofundada, portanto, neste momento vamos apresentar mais da atual configuração do Ministério do Turismo, em especial a estrutura administrativa para a atuação com os programas de desenvolvimento regionais:
- Departamento de Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo coordena, apoia e acompanha a formulação dos programas regionais de desenvolvimento do turismo e a promoção do apoio técnico, institucional e financeiro necessário para a execução desses programas, que têm o foco em beneficiar as populações locais e promover o incremento da renda gerada pelo turismo nacional e internacional, articulado com a Embratur.
- A Coordenação Geral de Programas Regionais I apoia a execução de programas regionais de desenvolvimento do turismo e presta assistência técnica aos Estados e Municípios na definição de normas e padrões para a formulação desses programas. Orienta, ainda, o cumprimento dos requisitos técnicos para a execução de convênios celebrados pelo Ministério.
- A Coordenação de Suporte Operacional aos Programas Regionais I auxilia a Coordenação Geral no exercício de suas competências e atende ao desenvolvimento de outras competências que lhe sejam atribuídas.
- A Coordenação Geral de Programas Regionais II tem a função de auxiliar tecnicamente o departamento na articulação institucional com os demais órgãos ministeriais e de outras esferas governamentais que possuam interface com assuntos da área de turismo, bem como nas negociações com organismos bilaterais ou multilaterais de crédito para o financiamento de programas regionais de turismo dentre outras atribuições.
- A Coordenação de Suporte aos Programas Regionais II apoia e auxilia a Coordenação-Geral no exercício de suas competências e atende ao desenvolvimento de outras que lhe sejam atribuídas.
- A Coordenação Geral de Suporte Técnico elabora os relatórios, pareceres ou notas técnicas de avaliação da execução das ações programadas em seus aspectos técnicos. Auxilia, também, as coordenações gerais do departamento nos aspectos socioambientais relativos aos programas, projetos e convênios.
- A Coordenação de Apoio Operacional da Coordenação Geral de Suporte assiste à Coordenação Geral no exercício de suas competências e responde pelo exercício de outras competências que lhe sejam atribuídas.
- A Coordenação Geral de Uso de Recursos Federais tem função de apoiar o Departamento nas atividades de planejamento do Plano Plurianual e das propostas orçamentárias anuais. Além disso, articula-se com a Consultoria Jurídica e a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração em todos os assuntos relacionados com a formalização de convênios que visem à contribuição de contrapartida federal para a execução dos programas regionais de desenvolvimento do turismo.
- A Coordenação de Atividades Auxiliares da Coordenação Geral de Uso dos Recursos Federais apoia a Coordenação Geral no exercício de suas competências e atende o exercício de outras competências que lhe sejam atribuídas.
Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR)
Agora que você já conhece um pouco sobre a estrutura do Ministério do Turismo, vamos voltar nossa atenção para os Programas de Desenvolvimento Regional. De acordo com dados oficiais do site do Ministério do Turismo, o Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR) tem como principal objetivo fortalecer a política nacional de turismo.
Para receber financiamento via PRODETUR é necessário uma série de medidas, como:
• Carta consulta a COFIEX (Comissão de Financiamentos Externos) para identificar o perfil do financiamento possível;
• O município e ou os estados envolvidos devem definir áreas prioritárias para o investimento;
• Para cada área deverá ser desenvolvido um PIDTS – Plano Integrado de Desenvolvimento de Turismo Sustentável que orientará o financiamento;
• Os PIDTS deverão ser avaliados pelos Conselhos Municipais de Turismo.
Ainda de acordo com dados do Ministério do Turismo, a elegibilidade das áreas prioritárias e dos participantes relaciona-se com os seguintes critérios: 
• Estados e Distrito Federal.
• Capitais e municípios com mais de 1 milhão de habitantes.
O panorama atual
O panorama atual aponta para os seguintes dados: 
• Adesão de 20 estados e 12 municípios;
• 870 milhões de dólares aprovados para financiamento pelo COEFIEX; 
• 781 milhões de dólares a espera de aprovação. 
O financiamento pode atrair recursos do BID.
Os projetos que podem ser financiados estão classificados como:
• Gestão Ambiental; 
• Infraestrutura e serviços básicos; 
• Estratégia de comercialização; 
• Estratégia de produtos turísticos; 
• Fortalecimento Institucional.
Ainda sobre o panorama atual, é possível destacar a existência dos seguintes programas de desenvolvimento regional do turismo, no Brasil:
• Prodetur NE I e II – Programa de desenvolvimento do nordeste com investimento de US$400 milhões e aporte de US$30 milhões do Ministério do Turismo, envolvendo 11 Estados na segunda fase.
• Proecotur I e II- Programa para o desenvolvimento do ecoturismo na Amazônia Legal (parte I e II). Na fase II, que ocorreu de 2007/2011, foram investidos aproximadamente US$200 milhões, com aporte de US$80 milhões do Ministério do Turismo, envolvendo 9 Estados pertencentes a Amazônia Legal.
• Prodetur Sul – Programa de desenvolvimento sul, envolve quatro Estados da Região Sul e Mato Grosso do Sul, com investimento de US$250 milhões e aporte do Ministério do Turismo de US$12 milhões.  
• Prodetur JK - Programa de desenvolvimento na região do Distrito Federal e Goiás; ocorreu entre 2006 a 2010. O valor estimado do investimento foi US$250 milhões, com aporte do Ministério do Turismo estimado em US$100 milhões.
Esses são programas que visam o desenvolvimento regional sustentável do turismo nas grandes regiões do País. Em geral, são três fontes diversas que compõem o modelo de financiamento:
• Financiamento Internacional (obtido junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID).
• Recursos de Contrapartida Federal (Ministério do Turismo).
• Contrapartida Estadual.
Fundo Geral de Turismo (FUNGETUR)
Nosso objetivo é explorar ainda mais a questão do fomento ao desenvolvimento do turismo. Portanto, vamos aprofundar nossos conhecimentossobre o FUNGETUR. A conceituação do FUNGETUR pode ser analisada na citação a seguir:
Consiste em um mecanismo de crédito essencial ao fomento do turismo como negócio e estratégia para o desenvolvimento social e econômico – geração de emprego e renda, inclusão social e melhoria da qualidade de vida. Criado pelo Decreto-Lei nº 1.191, de 27 de outubro de 1971, o FUNGETUR é um fundo especial, diretamente vinculado ao turismo, que objetiva a concessão de crédito para implantação, melhoria, conservação e manutenção de empreendimentos turísticos. (BRASIL, Ministério do Turismo. FUNGETUR).
Em 2000, as atividades de operação de crédito foram suspensas. Em 2006, o Ministério do Turismo, através da Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, pela Portaria nº 32, de 22 de maio de 2006, alavancou os processos de reestruturação institucional e organizacional do referido Fundo. Nesse sentido, o Ministério do Turismo estabeleceu uma parceria com a Caixa Econômica Federal, visando a aplicação de recursos do GUNGETUR a financiamentos de longo prazo para o desenvolvimento do turismo.
O fomento é focado especialmente para o setor do turismo no que tange:
- Obras para modernização;
- Reforma e ampliação de empreendimentos;
- Aquisição de máquinas e equipamentos novos.
A elaboração de um plano de desenvolvimento do turismo é essencial para países com potenciais turísticos como o Brasil.

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