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TRABALHO SOCIOLOGIA

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CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ROBERTO FÉLIX BARBOSA DE SOUZA R.A 20182300202
AVALIAÇÃO 2 – TRABALHO DA DISCIPLINA AVA 2- SOCIOLOGIA 
ITABORAÍ – RJ
2018
ROBERTO FÉLIX BARBOSA DE SOUZA
AVALIAÇÃO 2 – TRABALHO DA DISCIPLINA AVA 2 – SOCIOLOGIA 
PROFESSOR: RONALDO DA COSTA FORMIGA 
ITABORAÍ – RJ
2018
Introdução
Podemos considerar que Marx e Engels, ambos Germânicos, foram os dois principais teóricos dentro do âmbito filosófico e sociológico, e que suas ideias fluem até hoje dentro e fora da esfera política, ideias essas que deram início a uma série de tratados sobre as forças opressoras e as classes menos favorecidas. Marx e Engels criticavam duramente os meios de produção e as condições em que eram submetidas as classes trabalhadoras diante o acúmulo de capital retidos pelas classes dominantes, após a revolução industrial em que iniciou a ordem social capitalista, que ambos se uniram em esforços e ideais para criar obras, que seriam o projeto para início da abolição das classes após as lutas que as mesmas passariam.
Ao falar-se em Karl Marx e Friedrich Engels, nos remetermos ao mundo de ideias, teorias e lutas sociais embasadas no estudo filosófico e sociológico, e obras sobre as forças opressores, e as classes subjugadas pelas mesmas, estando ambas relacionadas através dos meios de produção, e da produção propriamente dita.
Foi a partir de estudos e pensamentos de Marx e colaboração de Engels que surgiu o termo Marxismo, Marxismo podemos definir como uma linha de raciocínio crítica que pode ser considerada fator de mudanças radicais na sociedade, para o marxismo o fator que mais interessava era a luta de classes e o fator resultante dessas, diferentemente dos ideais de harmonia social como dita pelos conservadores da época, podemos a partir deste momento entender a base da dialética, ideais fomentados em um raciocínio de ideias contrárias, ou seja na contradição na contraposição de ideias, que surgem novas ideias e novos pensamentos.
Na compreensão das relações estabelecidas entre as classes por Marx e Engels, se caracteriza a exploração e a opressão, neste entendimento, podemos dizer que Marx e Engels acreditavam que a relação de trabalho era baseada na organização do trabalho para atender a uma minoria da classe em posições privilegiadas, em detrimento a outra, a organização não era visando a necessidade humana e sim fundamentada na exploração do homem.
Seguindo nessa linha podemos citar a estratificação social, que para Marx, se baseava entre, exploradores e explorados, essa desigualdade apontada por ele é evidente nos meios de produção e nas quais se identifica a diferença entre pessoas, onde se dá o termo exploradores e explorados, na sua concepção o modelo capitalista era o reflexo desta condição.
Desenvolvimento
Como as relações sociais de produção e o estado são importantes para a compreensão do capitalismo.
Partindo desse contexto, primeiramente vamos analisar o que significa relações sociais de produção segundo Marx.
Podemos dizer que as relações de produção são as formas como os seres humanos desenvolvem suas relações de trabalho e distribuição no processo de produção e reprodução da vida material.
Marx criou essa teoria a partir do pensamento que as relações de produção, são motivadoras das relações sociais que os homens estabelecem entre si.
Devido a divisão e distribuição do trabalho, surgem do que possuem modos de viabilização de produção e os que não possuem, a partir de então a classe dominante e classe dominada.
Dentro desta relação podemos dizer que o estado está representando intimamente os interesses da classe dominante, ele então, cria a infraestrutura necessária para garantir que os meios de produção não seja afetado, ele cria normativas e regras que vão assegurar os meios de produção aos proprietários, sejam eles meios políticos, religiosos, culturais e econômico, os meios de  comunicação em massa e principalmente o mercado de  trabalho,  que  atrelados intervenção estatal sobre a economia, se  tornam essenciais para  respaldar os  discursos do mesmo, ressaltando que ainda depois da revolução burguesa, o sistema capitalista substitui o meio de exploração do trabalhador, porém ele ainda guardava contradições onde o mesmo permitia criar subjeções para transformação social.
Podemos analisar em que se tratando em compreender o capitalismo, existe mecanismo onde se é de fato exposto todo um conceito de exploração em busca do capital absoluto, a relação social de produção e o estado, pode se observar que estão intimamente interligadas, pois nesse argumento podemos afirmar que juntas compreende como pilares do capitalismo. 
Depois da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, o Estado e o capitalismo seguiram na sua escalada de complexificação e união de desígnios, onde coube ao Estado manter as estruturas de assistência e serviços necessários à enorme desigualdade promovida pelo capital: saneamento, urbanização, saúde, educação, segurança. (Mota Araújo). Podemos dizer que as mazelas e desigualdades são como molas de propulsão para o capitalismo, e quer muitas deles são propagadas pelo próprio estado, em contrapartida as reivindicações das mesmas são propulsoras das grandes revoltas por mudanças. 
O papel do estado no modelo capitalista é fundamental pois, faz toda força motriz por trás da grande máquina, por exemplo, o estado em geral fornece a vaga ideia de que o sucesso é dependente daquele que o alcança, porém o mesmo não fornece a estrutura básica para que se consiga algo que se possa gratificar, passando uma ideia ilusória, alienante, tornando injustas  as disputas nos âmbitos educacionais e profissionais, já que os que possuem condição econômica  mais alta  têm maiores  possibilidades  de  qualificação. 
"... na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência."
MARX, Karl. Contribuição para a crítica da economia política. Lisboa: Estampa, 1973. p. 28.
Marx, Karl. globo educação Marx e a crítica ao capitalismo disponível em http://educacao.globo.com/sociologia/assunto/pensamento-politico/marx-e-critica-ao-capitalismo.html acesso 16/05/2018
Mota, Araújo. Capitalismo e o papel do estado na economia disponível em https://jornalggn.com.br/noticia/o-capitalismo-e-o-papel-do-estado-na-economia acesso 1605/2018

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