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Tudo sobre os ribossomos e a relação com a ricina

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MORFOLOGIA 
Os Ribossomos, também chamados de Ribossomas, são organelas presentes em todos os tipos celulares, procariontes e eucariontes. 
São estruturas arredondadas, e possuem cerca de 20 a 30 nm de diâmetro, sendo maiores e mais complexos em células eucarióticas do que em procarióticas, elas executam as mesmas funções, pois fazem o mesmo conjunto de reações químicas, porém a maioria de suas proteínas são diferentes. Podem ser encontradas no interior de mitocôndrias e cloroplastos, livres no citoplasma, ou no reticulo endoplasmático rugoso. No citoplasma, podem ocorrer como um único ribossomo ou em grupos conhecidos como polirribossomos ou polissomos unidos por moléculas de RNA mensageiro, formam elementos móveis ou estruturas citoplasmáticas importantes. Já os ribossomos associados ao reticulo endoplasmático, são encontrados aderidos a membrana exterior, constituindo o RE rugoso que são responsáveis pelas proteínas que formam membranas empacotadoras de vesículas no citoplasma ou são exportadas para o exterior da célula. 
Cada ribossomo é formado por moléculas de proteínas e ácido ribonucleico (RNA), e composto por duas subunidades (Fig.4) de tamanhos desiguais que são chamadas de maior ou menor. Quando analisamos as duas subunidades juntas, verifica-se a presença de mais de 80 proteínas na sua composição. Ribossomos mitocondriais e dos cloroplastos assemelham-se aos ribossomos bacterianos. 
(Fig.4) 
 
PRINCIPAIS FUNÇÕES 
Os ribossomos são estruturas celulares responsáveis pela produção de proteínas, que reúnem diversos aminoácidos durante sua síntese proteica, através de uma ligação chamada de ligação peptídica. A proteína é necessária para muitas funções celulares, como reparar danos ou direcionar processos químicos, por esse motivo os ribossomos são extremamente importantes para a sobrevivência dos seres vivos. Elas podem ser encontradas em vários locais da célula, e essa localização está dependente da função da célula, e determina o tipo de proteína que ele faz. 
Os ribossomos livres no citoplasma produzirão proteínas que serão utilizadas dentro da própria célula. As proteínas produzidas no RE rugoso são usadas para uso dentro da célula ou fora da célula. 
O número de ribossomos em cada célula vai depender da atividade celular, em média, em uma célula de mamífero, pode haver cerca de 10 milhões de ribossomos. 
A existência de ribossomos é temporária, após a síntese de proteínas, as duas subunidades se separam e são reutilizadas ou quebradas. Pequenas proteínas podem ser feitas rapidamente, mas duas ou três horas são necessárias para proteínas que são grandes como 30.000 aminoácidos. 
 
ORIGEM 
EVOLUÇÃO 
Há 4 bilhões de anos as primeiras moléculas da vida se uniram na terra e formaram as bases das proteínas e RNA. Os cientistas que estudam a origem da vida foram atrás de pistas para descobrir como essas reações aconteceram e algumas delas foram encontradas no ribossomo. O núcleo do ribossomo é exatamente igual em todos os seres vivos e só as suas partes externas se expandem e tornam mais complexas, sendo assim, as espécies ganham complexidade e se diferenciam. Com base nesse conhecimento, os cientistas tiveram a ideia de dissecar digitalmente as camadas de ribossomos modernos para desenvolver um estudo a fim de descobrir qual era a estrutura dos ribossomos primitivos. Feito isso, acabaram descobrindo “impressões digitais” nas camadas do ribossomo, através disso os cientistas simularam o processo de sua formação, gerando modelos dos primeiros ribossomos e ainda estão estudando para descobrir com mais detalhes sobre sua origem e estrutura. 
 
DENTRO 	DA 	CÉLULA 
 
Os ribossomos são formados de RNA e proteínas, o RNA que forma o ribossomo é chamado de RNA ribossômico (RNAr), nas células eucarióticas alguns desses RNAr iram se formar a partir de regiões de alguns cromossomos, depois de produzidos a partir do DNA as moléculas de RNAr se agruparam no nucléolo e se associam a proteínas, onde as duas subunidades serão formadas separadamente e seguiram para o citoplasma para se unirem e formarem um ribossomo funcional capaz de produzir proteínas. 
 
RELAÇÃO ENTRE A ESTRUTURA E A CONDIÇÃO PATOLOGICA 
A ricina é uma proteína (Fig.3) formada por duas unidades: subunidade A e B. Uma delas acaba atacando diretamente o ribossomo na célula, bloqueando a síntese proteica, consequentemente, compromete a estabilidade da célula e seu funcionamento. Existem outras substancias que possuem essa mesma subunidade da ricina, que provoca a inibição da síntese de proteína. Por exemplo, o gérmen de trigo e da cevada, entretanto, sua subunidade acaba não entrando na célula, não provocando a instabilidade da célula. A diferença entre a ricina e essas outras substancias é que, a ricina possui uma subunidade a mais, portanto a ricina e essas outras substancias possem a subunidade toxica. Essa subunidade a mais na ricina é que vai possibilitar a entrada da outra subunidade tóxica na célula. 
A ricina é extraída da semente da mamona (Fig.1 e 2), uma planta bastante conhecida no Brasil. Por sua vez uma proteína extremamente tóxica, somente alguns miligramas presentes em uma semente da mamona, é o suficiente para matar uma pessoa. No momento não há cura para tal toxina, pois ainda não há um tratamento adequado, portanto, só de alivia os sintomas. Um indivíduo sob a intoxicação por ricina pode apresentar convulsões, cianose, uma queda acentuada na pressão arterial (colapso) e prostração. 
(Fig.1) 
(Fig.3.proteína da ricina)

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