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Materiais II Aula 1

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Bárbara Ponciano 
de Souza 
 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
II 
AGREGADOS PARA CONCRETO 
REVISÃO 
 Propriedades físicas dos agregados 
 Composição granulométrica 
 Teor de umidade e absorção de água 
 Massa específica e massa unitária 
 Inchamento 
 Forma e textura superficial 
 
 Substancias deletérias 
 Material pulverulento 
 Torrões de argila e materiais friáveis 
 Materiais carbonosos 
 Impurezas orgânicas 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 
A composição granulométrica é a distribuição 
do tamanho dos grãos em faixas. 
 
A distribuição granulométrica é geralmente 
dada em porcentagem 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
 Abertura das peneiras 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
Conjunto de peneiras das séries 
 normal e intermediária (abertura nominal) 
Série normal Série intermediária 
75 mm - 
- 63 mm 
- 50 mm 
37,5 mm - 
- 31,5 mm 
- 25 mm 
19 mm - 
- 12,5 mm 
9,5 mm - 
- 6,3 mm 
4,75 mm - 
2,36 mm - 
1,18 mm - 
600 μm - 
300 μm - 
150 μm - 
 
NBR 7211 
 
 Porcentagem retida: é a porcentagem de 
material retido em uma determinada peneira. 
 
 Porcentagem retida acumulada: é a soma das 
porcentagens retidas em uma determinada 
peneira e nas outras que lhe ficam acima da 
numeração. 
 
 Diâmetro máximo: é a abertura da peneira em 
que fica retida acumulada uma percentagem 
igual ou imediatamente inferior a 5%. 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
 Módulo de finura: soma das porcentagens 
retidas acumuladas em massa de um 
agregado, nas peneiras da série normal, 
dividida por 100. 
 
 Quanto maior o módulo de finura mais grosso 
será o agregado. 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
Curva granulométrica 
 Eixo y = porcentagens acumuladas passantes 
 Eixo x = abertura das peneiras 
 Escala logarítmica 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
Curva granulométrica 
 Eixo y = porcentagens acumuladas passantes 
 Eixo x = abertura das peneiras 
 Escala logarítmica 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
Maior quantidade de 
vazios exige um maior 
consumo de pasta de 
cimento 
 
 
Curva granulométrica 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
Curva granulométrica 
 
 
 
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA 
 
 
 
TEOR DE UMIDADE E ABSORÇÃO DE 
ÁGUA 
 Teor de umidade: É a relação entre a massa de 
água absorvida pelo agregado, preenchendo 
total ou parcialmente os vazios, e a massa 
desse mesmo agregado seco. 
 
 
ℎ % = 
𝑚𝑢 − 𝑚𝑠
𝑚𝑠
. 100 
 
h(%) = teor de umidade 
mu = massa da amostra úmida 
ms = massa da amostra seca em estufa 
TEOR DE UMIDADE E ABSORÇÃO DE 
ÁGUA 
 Teor de umidade: É a relação entre a massa de 
água absorvida pelo agregado, preenchendo 
total ou parcialmente os vazios, e a massa 
desse mesmo agregado seco. 
 
A % = 
𝑚𝑠𝑠𝑠 − 𝑚𝑠
𝑚𝑠
. 100 
 
A(%) = absorção de água 
msss = massa da amostra saturada superfície 
seca (sss) 
ms = massa da amostra seca em estufa 
TEOR DE UMIDADE E ABSORÇÃO DE 
ÁGUA 
TEOR DE UMIDADE E ABSORÇÃO DE 
ÁGUA 
 Na obra o agregado miúdo é entregue com 
certa umidade sendo necessárias 
determinações periódicas de seu teor para 
controle da quantidade de água que deverá ser 
adicionada no concreto e acerto da quantidade 
do agregado miúdo, visto que, com a umidade 
aparece o fenômeno do inchamento, alterando 
seu volume. 
 
TEOR DE UMIDADE E ABSORÇÃO DE 
ÁGUA 
 A massa específica do agregado é a massa da 
unidade de volume do mesmo, excluindo 
deste, tanto os vazios permeáveis (acessíveis) 
quanto os vazios entre os grãos (intergrãos). 
 
 A massa específica aparente é a relação entre 
a massa do agregado seco e seu volume, 
incluindo os poros permeáveis 
MASSA ESPECÍFICA E MASSA UNITÁRIA 
MASSA ESPECÍFICA E MASSA UNITÁRIA 
Massa unitária 
 
 
 
MASSA ESPECÍFICA E MASSA UNITÁRIA 
𝜌𝑎𝑝 = 
𝑚𝑎𝑟 − 𝑚𝑟
𝑉
 
 
Onde: 
ρap é a massa unitária (kg/m³) 
mar é a massa do recipiente mais o agregado 
(kg) 
mr é a massa do recipiente vazio (kg) 
V é o volume do recipiente (m³) 
 
MASSA ESPECÍFICA E MASSA UNITÁRIA 
 A massa unitária é definida como sendo a 
massa da unidade de volume total aparente, 
isto é, incluindo no volume todos os vazios, 
intra e intergrãos. 
 
 A massa unitária tem grande importância nas 
operações de concretagem e orçamentos, pois 
serve para converter composições em peso 
para volume e vice-versa. (capacidade de 
padiolas e aquisições de areia e britas em 
volume). 
MASSA ESPECÍFICA E MASSA UNITÁRIA 
 
• O inchamento é fundamental 
para a determinação do traço 
do concreto em volume. 
 
• Quanto mais fina a areia, 
mais água é absorvida e 
maior o inchamento 
 Dá-se o nome de inchamento ao aumento de 
volume que sofre a areia seca ao absorver 
água 
 
INCHAMENTO 
 Dá-se o nome de inchamento ao aumento de 
volume que sofre a areia seca ao absorver 
água. 
 
 O inchamento da areia deve ser entendido 
como o aumento do volume de uma 
determinada massa de agregado seco, 
causado por incrementos de umidade de tal 
forma que a película de água adsorvida pelo 
grão tende a criar uma força de repulsão 
hidrostática entre grãos de forma a promover 
o afastamento entre eles 
 
 
INCHAMENTO 
Umidade crítica 
Teor de umidade acima do qual o coeficiente de 
inchamento pode ser considerado constante e 
igual ao coeficiente de inchamento médio 
 
Coeficiente de inchamento médio 
Valor médio entre o coeficiente de inchamento 
máximo e o coeficiente de inchamento na 
umidade crítica 
 
 
 
 
 
 
INCHAMENTO 
 
INCHAMENTO 
 
INCHAMENTO 
Umidade crítica = 3,7% 
Coeficiente de inchamento médio = 1,33 
Resultados 
𝑉ℎ
𝑉𝑠
= 
γ𝑠
γℎ
100 + ℎ
100
 
 
h é o teor de umidade do agregado (%) 
Vh é o volume do agregado com determinado 
teor de umidade 
Vs é o volume do agregado seco em estufa 
γh é a massa unitária do agregado com um 
determinado teor de umidade 
γs é a massa unitária do agregado seco em 
estufa 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCHAMENTO 
 A forma e a textura superficial das partículas 
influenciam mais as propriedades do concreto 
no estado fresco do que as no estado 
endurecido 
 
FORMA E TEXTURA SUPERFICIAL 
 Agregado normal 
 
 
FORMA E TEXTURA SUPERFICIAL 
Grãos normais 
 Favorecem a trabalhabilidade 
 Geram menos vazios entre os grãos e 
possibilitam a produção de concreto com 
menos cimento 
FORMA E TEXTURA SUPERFICIAL 
 Agregado lamelar 
 
FORMA E TEXTURA SUPERFICIAL 
 Agregado alongado 
 
 
FORMA E TEXTURA SUPERFICIAL 
Grãos lamelares e grãos alondados 
 Prejudicam a trabalhabilidade 
 
 Geram mais vazios entre os grãos e exigem 
maior consumo de cimento no concreto 
 
FORMA E TEXTURA SUPERFICIAL 
Material pulverulento 
 Material passante na peneira de abertura 
75μm (Peneira #200) 
 
 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS 
Material pulverulento 
 
 
𝑚 = 
𝑚𝑖 − 𝑚𝑓
𝑚𝑖
𝑥 100 
 
Onde: 
m é a porcentagem de material fino que passa 
na peneira de 75μm (%) 
mi é a massa original da amostra seca (g) 
mf é a massa da amostra seca após a lavagem 
(g) 
 
 
 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS 
Material
pulverulento 
 Afeta a trabalhabilidade, aumenta o consumo 
de água do concreto 
 
 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS 
NBR 7211/2009 
Agregado miúdo 
Agregado 
graúdo 
Concreto 
submetido a 
desgaste 
superficial 
Concreto protegido 
do desgaste 
Teor máximo 
(%) 
3,0 5,0 1,0 
Torrões de argila e materiais friáveis 
 Torrões de argila ou grânulos friáveis 
disseminados no maciço de concreto 
constituem “pontos fracos” dentro do mesmo e 
prejudicam diretamente a resistência. 
 
 Se o torrão de argila se desmancha no 
momento da mistura na betoneira, ele tenderá 
a “secar” o concreto prejudicando a 
trabalhabilidade. 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS 
Torrões de argila e materiais friáveis 
 Afeta a trabalhabilidade e a resistência à 
abrasão 
 
 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS 
Agregado 
miúdo 
Agregado graúdo 
Concreto aparente 
Concreto sujeito a 
desgaste superficial 
Teor máximo 
(%) 
3,0 1,0 2,0 
NBR 7211/2009 
Materiais carbonosos 
 Partículas de carvão, linhito, madeira e 
matéria vegetal sólida presentes no agregado. 
 
 As partículas de baixa densidade são 
consideradas inconvenientes sendo inclusões 
de baixa resistência, prejudicando o concreto 
quando submetido a abrasão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS 
NBR 7211/2009 
Agregado miúdo/graúdo 
Concreto aparente 
Concreto não 
aparente 
Teor máximo 
(%) 
0,5 1,0 
Impurezas orgânicas 
 É a impureza mais frequente nas areias. 
 
 São detritos de origem vegetal, geralmente 
sob forma de partículas minúsculas, mas que 
em grande quantidade escurecem o agregado 
miúdo. 
 
 
 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS 
“Os agregados devem ser compostos por grãos 
de minerais duros, compactos, estáveis, 
duráveis e limpos, e não devem conter 
substâncias de natureza e em quantidade que 
possam afetar a hidratação e o endurecimento 
do cimento, a proteção da armadura contra a 
corrosão, a durabilidade ou, quando for 
requerido, o aspecto visual externo do concreto.” 
 
 
 
 
 
 
NBR 7211/2009

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