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Fraturas do colo do fêmur

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Fraturas do colo do fêmur 
A fratura do colo do fêmur é um dos problemas ortopédicos mais comuns nos 
idosos, sobretudo em mulheres. O osso pode tornar-se tão enfraquecido que 
um simples movimento de torção provoca uma fratura patológica. Uma pessoa 
idosa pode cair e quebrar o quadril, mas em muitos pacientes a queda deve-se 
a uma fratura precedente. Nesses casos, a pessoa não fratura porque cai, mas 
cai porque fratura. Ocasionalmente, uma pessoa sadia também pode fraturar o 
colo do fêmur em razão de um traumatismo violento, mas isso é mais raro. 
A fratura do colo do fêmur pode ser completa ou incompleta e a linha de fratura 
pode localizar-se em qualquer nível do osso. Quanto mais horizontal ela for, 
melhor será o prognóstico do tratamento. 
Quais são os sinais e sintomas da fratura do colo do fêmur? 
Existe a história prévia de um traumatismo violento ou, pelo menos, a história 
de uma queda e de uma grande dificuldade ou mesmo impossibilidade de ficar 
de pé. A perna do lado atingido fica mais curta que a outra e em rotação para 
fora. Qualquer tentativa de movimentação causa dor intensa. 
Como o médico diagnostica a fratura do colo do fêmur? 
Em primeiro lugar, o diagnóstico da fratura do fêmur é feito a partir do relato do 
paciente sobre o evento traumático que a precedeu e pelos sinais e sintomas 
físicos. A radiografia mostrará o tipo de fratura (se completa ou incompleta) e 
se houve ou não luxação da articulação coxofemoral. 
Como o médico trata a fratura do colo do fêmur? 
O tratamento da fratura do colo do fêmur é cirúrgico, precedido de uma tração 
que visa recolocar no lugar as partes ósseas afetadas, as quais devem, em 
seguida, serem fixadas por meio de pinos ou parafusos. Desde o primeiro dia, 
o paciente pode assentar-se na cama ou numa poltrona e deve começar a 
andar o mais cedo possível, mesmo que de início usando muletas, as quais 
podem ser completamente abandonadas ao final da segunda semana. Pessoas 
idosas devem ser especialmente cuidadas quanto à possibilidade de ocorrerem 
trombose venosa da panturrilha (“batata” da perna), embolismo pulmonar, 
pneumonia ou úlceras de decúbito. Se houver outros fatores de risco para 
essas ocorrências, os anticoagulantes podem ser usados, mas no geral elas 
podem ser evitadas por outros cuidados, tais como: 
 Deambulação precoce (andar o mais cedo possível). 
 Movimentação adequada das pernas e dos pés. 
 Mudanças frequentes de posição, etc. 
Em alguns casos é necessário colocar uma prótese de uma liga de titânio em 
substituição à cabeça do fêmur. 
Em crianças, se não ocorre deslocamento, a fratura do colo do fêmur pode ser 
tratada por redução fechada e engessamento, mas se há luxação deve-se 
preferir a fixação interna, com cirurgia. 
Quais são as complicações que podem ocorrer nas fraturas do colo do 
fêmur? 
Pode ocorrer qualquer das complicações gerais próprias a todas as fraturas e 
cirurgias, no entanto são raras. Uma complicação especial que pode ocorrer 
em alguns casos é a necrose avascular da cabeça do fêmur. Se a fratura 
interrompe o suprimento sanguíneo da cabeça do fêmur, ela pode necrosar. 
Isto é especialmente frequente em fraturas com luxação. O primeiro indício da 
necrose normalmente é a extrusão (exteriorização) do parafuso ou a sua 
separação da cabeça do fêmur. O tratamento é o reposicionamento total da 
articulação. 
Quais são os cuidados a serem tomados após a cirurgia? 
 Nas primeiras semanas após a cirurgia, sempre usar a perna não 
operada para apoio, ao levantar-se ou subir degraus. 
 Procure usar cadeiras altas para sentar-se e manter sempre as pernas 
afastadas uma da outra. Não curvar o corpo para frente. 
 Durante algum tempo, não calçar as próprias meias sozinho. 
 Deitar-se do lado contrário ao fraturado e manter sempre um travesseiro 
entre as pernas. 
 Fazer exercícios com os pés que levem à contração dos músculos das 
panturrilhas, para ativar a circulação venosa dos membros inferiores, 
evitando as tromboses. 
 Fazer exercícios orientados por um fisioterapeuta, com o objetivo de 
conseguir que o paciente levante-se e se mova o mais rápido possível, 
evitando edema, trombose, atrofia muscular, contraturas de tecidos 
moles e osteoporose.

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