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Coletânea NT's CBMGO 2015

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Lei nº 15.802, de 11 de Setembro de 2006 1
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete Civil da Governadoria
Superintendência de Legislação
LEI Nº 15.802, DE 11 DE SETEMBRO DE 2006
Institui o Código Estadual de Segurança contra Incêndio e 
Pânico e dá outras providencias.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Esta-
dual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
Das Disposições Iniciais
Art. 1º Esta Lei institui, de conformidade com as atribuições do § 5º, 2ª parte, do art. 144 da Consti-
tuição Federal e do art. 125 da Constituição do Estado de Goiás, o Código Estadual de Segurança contra Incêndio 
e Pânico, estabelece normas técnicas de observância obrigatória no território goiano e dispõe sobre:
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
I - a definição de procedimentos técnicos, administrativos e operacionais para a realização de inspe-
ções, bem como para a análise e aprovação de projetos de instalações e de medidas preventivas de proteção contra 
incêndio, explosão e pânico em edificações e áreas de risco;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
II - o planejamento e a execução de ações em situações de ameaça, risco e dano e o desenvolvimento 
de atividades preventivas, preparatórias e de resposta a eventos adversos;
III - a fixação de exigências técnicas e administrativas para proteção da vida, do patrimônio e meio 
ambiente;
IV - a adoção de caráter dinâmico na aplicação de normas e dos procedimentos de segurança contra 
incêndio, pânico e desastres.
Art. 2º Integram o Sistema de Segurança das Edificações e Áreas de Risco as instalações e medidas 
preventivas, as Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (NTCBMGO) e os serviços de 
prevenção e combate a incêndio e pânico.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 3º Para efeito de inspeção, análise e aprovação de projetos das instalações e medidas preventivas 
de segurança contra incêndio e pânico são considerados edificações e áreas de risco aquelas descritas nas NTCB-
MGO, bem como a obra ou construção e os locais que, por uso, ocupação, altura ou carga de incêndio possam gerar 
riscos ou danos às pessoas, ao patrimônio ou ao meio ambiente.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
CAPÍTULO II
Da Competência
Seção I
Da Proteção Contra Incêndio e Pânico
Art. 4º Compete ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar aprovar as Normas Técnicas do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (NTCBMGO) elaboradas conforme previsto nesta Lei, competindo 
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aos órgãos técnicos próprios da Corporação a inspeção, análise e aprovação de projetos de instalações e medidas 
preventivas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco, a inspeção destas quanto à exe-
cução dos projetos aprovados, bem como a coordenação e execução das ações de defesa civil no âmbito do Estado.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 1º Nos casos omissos nesta Lei e nas NTCBMGO, o Corpo de Bombeiros Militar, ouvido o órgão 
técnico interno, poderá, para suprir a falta, recorrer a outras normas técnicas em nível internacional, nacional 
ou estadual, relativas a edificações ou áreas de risco, bem como estabelecer medidas de segurança específicas, 
mediante parecer técnico, emitido por comissão formada por profissionais de engenharia e arquitetura, indicados 
por seus conselhos fiscalizadores do exercício da profissão.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 2º Cabe ao órgão próprio do CBMGO, nas situações de desastres, de emergência e estado de cala-
midade pública, acionar os órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa Civil, no intuito de prestar socorro às 
comunidades afetadas e restabelecer a normalidade.
§ 3º Cabem a cada Município, conforme legislação federal pertinente, o socorro imediato às vitimas e 
as demais ações de defesa civil, quando da ocorrência dos casos previstos no § 2o.
§ 4º Além das atribuições mencionadas no § 3º deste artigo, cabe a cada município comunicar, ime-
diatamente, ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás a ocorrência de eventos adversos em sua região 
ou, se for o caso, acioná-lo em situações que superem a sua capacidade de resposta e de retorno à normalidade 
da região.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
CAPÍTULO III
Da Aplicação
Art. 5º Esta Lei, as NTCBMGO e outras normas de segurança contra incêndio e pânico, aplicadas no 
Estado pelo CBMGO, constituem exigências a serem cumpridas pelos prestadores de serviços e pelas pessoas físi-
cas e jurídicas responsáveis, a qualquer título:
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
I - pela elaboração e execução de projetos das instalações e medidas preventivas de segurança contra 
incêndio e pânico nas edificações;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
II - pelas edificações construídas ou em construção;
III - pela administração das edificações ou de áreas de risco;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
IV - pela reforma, ampliação, construção, colocação ou manutenção das instalações preventivas de 
segurança contra incêndio e pânico nas edificações;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
V - pelo uso ou pela ocupação das edificações;
VI - pelo aumento na altura da edificação;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
VII - pelas ações de defesa civil em âmbito municipal e estadual.
Parágrafo único. Ficam dispensadas do cumprimento das exigências relativas à segurança contra 
incêndio e pânico as:
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
I - edificações de uso residencial, exclusivamente unifamiliares;
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
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II - residências exclusivamente unifamiliares no pavimento superior de edificações mistas com até 
dois pavimentos e que possuam acessos independentes;
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
CAPÍTULO IV
DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E RESPOSTA A DESASTRES E DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E 
PÂNICO
Seção I
Do Sistema de Prevenção e Resposta a Desastres
Art. 6º O Sistema de Prevenção e Resposta a Desastres (SISPRED) será coordenado e gerenciado 
pelos órgãos que compõem a estrutura de execução do CBMGO, respeitada a área de atuação de cada Unidade 
Bombeiro Militar, nas situações de prevenção, preparação e socorro imediato às vítimas de desastres e à preserva-
ção do patrimônio e do meio ambiente.
Art. 7º É função do órgão de coordenação e gerenciamento de prevenção e resposta a desastres:
I - fomentar, em todos os Municípios, a necessidade destes se integrarem ao Sistema Nacional de 
Defesa Civil;
II - desenvolver, na esfera de suas atribuições, ações preventivas e preparativas para emergências e 
desastres, principalmente aquelas relacionadas ao socorro imediato de comunidades afetadas por eventos adversos;
III - elaborar, em âmbito estadual, os Planos Diretores, de Contingência e os Plurianuais, relaciona-
dos às ações de Defesa Civil;
IV - auxiliar os órgãos de comando e direção de defesa civil do CBMGO, na coordenação e gestão das 
atividades de defesa civil em todo território estadual;
V - desenvolver ações em conjunto com os Municípios, no intuito de minorar ou evitar a ocupação 
desordenada de áreas de risco;
VI - estabelecer critérios relacionados a estudos de avaliação de risco;
VII - difundir, nos Municípios, a importância do estudo e da pesquisa sobre eventos adversos que afe-
tam suas comunidades ou regiões;
VIII - implementar parcerias com organismos públicos e privados, por meio de projetos de desenvol-
vimento científico e tecnológico, em função da prevenção, preparação e resposta aos desastres;
IX - gerenciar ações dedefesa civil, nas situações de emergência ou estado de calamidade pública.
Seção II
Do Sistema de Segurança contra Incêndio e Pânico
Art. 8º O sistema de segurança contra incêndio e pânico (SISCIP) será acionado pelos órgãos que 
compõem a estrutura de execução do Corpo de Bombeiros Militar, com a finalidade de desenvolver as atividades 
de prevenção, inspeção e análise de projetos das instalações e medidas preventivas de segurança contra incêndio 
e pânico nas edificações, bem como de inspeção destas, ainda em construção ou já concluídas.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - CBMGO -, por intermédio de seus 
órgãos próprios, é responsável pelo gerenciamento, pela regulação e execução das atividades inerentes ao sistema 
de segurança contra incêndio e pânico. 
Art. 9º É função do órgão de gerenciamento e regulação contra incêndio e pânico:
I - praticar os atos de gestão do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico;
II - propor ao Conselho Técnico Normativo (CTN) a instituição e alteração das NTCBMGO;
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III - orientar, na esfera de suas atribuições, os serviços de segurança contra incêndio e pânico realiza-
dos pelos órgãos de execução do CBMGO, nos casos de consultas ou recursos;
IV - realizar análise, pesquisa e perícia das causas de ocorrência de incêndio e pânico, principalmente 
daquelas decorrentes do surgimento de novas tecnologias. 
CAPÍTULO V
DAS INSTALAÇÕES E DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 10. Constituem, também, instalações e medidas de segurança contra incêndio e pânico das edifi-
cações e áreas de risco aquelas descritas nas Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, 
que exigem a previsão e/ou existência de:
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
I - acesso de viaturas;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
II - alarme de incêndio;
III - acondicionamento adequado das instalações e dos equipamentos;
IV - brigada de incêndio;
V - central de GLP;
VI - compartimentação horizontal;
VII - compartimentação vertical;
VIII - controle de fumaça;
IX - controle de materiais de acabamento;
X - dispositivo de detecção de incêndio;
XI - dispositivo de ancoragem de cabo (DAC);
XII - elevador de emergência;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
XIII - extintores;
XIV - controle de risco de incêndio;
XV - hidrantes e mangotinhos;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
XVI - plano de ação emergencial (PAE);
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
XVII - mangotinhos;
XVIII - plano de intervenção de incêndio;
XIX - saídas de emergência;
XX - segurança estrutural contra incêndio e pânico;
XXI - separação entre edificações;
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XXII - sistema de segurança contra descargas atmosféricas;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
XXIII - chuveiros automáticos;
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
XXIV - dispositivo e sistema de proteção contra descargas atmosféricas e eletricidade estática;
XXV - sistema de resfriamento ou de supressão automática;
XXVI - sistema fixo de gases limpos e Dióxido de Carbono (CO2);
XXVII - outras, especificadas nas NTCBMGO.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Parágrafo único. As instalações previstas nos incisos do “caput” deste artigo deverão atender às Nor-
mas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (NTCBMGO).
CAPÍTULO VI
DOS PROJETOS DAS INSTALAÇÕES E DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E 
PÂNICO
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 11. Os projetos das instalações e das medidas preventivas de segurança contra incêndio e pânico 
nas edificações deverão ser elaborados e executados de acordo com as NTCBMGO.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 1° Na elaboração de projetos de edificações novas, usadas, reformadas, ampliadas, modificadas ou 
com mudança de ocupação devem-se cumprir as exigências assinaladas nas NTCBMGO.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 2º Antes de ocorrer qualquer modificação nas edificações ou em sua ocupação que possam alterar 
as condições de segurança contra incêndio ou pânico, os seus responsáveis, a qualquer título, deverão apresentar 
ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado, em conseqüência dessas alterações, projetos atualizados de acordo com 
esta Lei, com as NTCBMGO e com as de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo CBMGO.
§ 3º Qualquer obra ou construção só poderá ser iniciada após aprovação pelo CBMGO dos projetos 
das instalações preventivas de proteção contra incêndio, explosão e pânico.
Art. 12. O requerimento para análise dos projetos das instalações preventivas de proteção contra 
incêndio, explosão e pânico das edificações deverá ser acompanhado dos documentos exigidos pelas NTCBMGO.
§ 1º O Corpo de Bombeiros Militar tem o prazo de 30 (trinta) dias para análise dos projetos, a partir 
da data de protocolo do requerimento mencionado no “caput” deste artigo, prorrogável por mais 30 (trinta) dias.
§ 2º Serão indeferidos os requerimentos para análise dos projetos quando nestes ou na documentação 
apresentada ao CBMGO for constatado o descumprimento das exigências previstas nesta Lei, nas NTCBMGO e em 
outras normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas no âmbito do Estado pelo CBMGO.
CAPÍTULO VII
Da Inspeção nas Edificações e Áreas de Risco
Art. 13. A inspeção nas edificações ocorrerá a pedido do interessado em requerimento ou de ofí-
cio quando o CBMGO julgá-la necessária para garantir a incolumidade das pessoas, do patrimônio ou do meio 
ambiente.
§ 1º O Corpo de Bombeiros Militar tem o prazo de 10 (dez) dias para realizar inspeção nas edifi-
cações, a partir da data de protocolo do requerimento mencionado no “caput” deste artigo, prorrogável por mais 
10 (dez) dias.
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§ 2º Nas áreas de risco, a inspeção acontecerá em decorrência de fatores naturais, humanos ou mistos.
Art. 14. A edificação só poderá ser liberada para fins de ocupação ou funcionamento após emissão do 
Certificado de Conformidade (CERCON) ou documento prévio devidamente formalizado pelo CBMGO.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 15. Na inspeção das edificações e áreas de risco, será elaborado pelo vistoriador o relatório de 
inspeção (RI), dele constando o cumprimento das exigências estabelecidas nesta Lei, nas NTCBMGO e em outras 
normas de segurança contra incêndio e pânico, aplicadas pelo CBMGO, não se responsabilizando este pela quali-
dade de material utilizado, bem como por sua instalação, execução, utilização e manutenção.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 1º Verificado o cumprimento das exigências legais, o CBMGO emitirá o certificado de conformidade 
(CERCON) à pessoa física ou jurídica responsável, a qualquer título, pela edificação ou por sua administração, 
o qual:
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
I - terá validade por até 1 (um) ano, a contar do dia da primeira inspeção;
II - após ser emitido, se constatada qualquer irregularidade no projeto ou na edificação, que causem 
riscos à incolumidade de pessoas ou danos ao patrimônio ou meio ambiente, será ele cassado pelo CBMGO, que 
tomará as providências previstas nesta Lei e nas NTCBMGO.
§ 2º O Corpo de Bombeiros Militar tem o prazo de 05 (cinco) dias para emissão do Certificado de 
Conformidade (CERCON), a partir do cumprimento das exigências estabelecidas na inspeção mencionada no 
“caput” deste artigo, prorrogável por mais 05 (cinco) dias.
§ 3º Descumprida alguma exigência, o vistoriador descrevê-la-á noRI, estabelecendo prazo de até 
trinta dias para que ela seja cumprida e levará em conta os fatores de risco, viabilidade e exeqüibilidade.
§ 4º O prazo fixado no § 3º poderá ser prorrogado por até 120 (cento e vinte) dias no máximo, pelo 
chefe do órgão interno, mediante requerimento da parte interessada, desde que se comprove a inviabilidade de seu 
cumprimento no prazo primitivo previsto.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 5º Os prazos para cumprimento das exigências feitas pelos vistoriadores serão contados a partir da 
data de emissão do RI.
§ 6º Os prazos constantes do § 4°, excepcionalmente, podem ser prorrogados em triplo para edifica-
ções ocupadas pela Administração Pública.
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
CAPÍTULO VIII
Da Autuação
Art. 16. Findos os prazos previstos nos §§ 3º e 4º do art. 15, se não cumpridas as exigências esta-
belecidas no RI, o responsável a qualquer título pela edificação ou por sua administração será autuado, conforme 
NTCBMGO específica para o caso.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Parágrafo único. O vistoriador, na esfera de suas atribuições, mencionará no auto, entre outras infor-
mações, as infrações cometidas e as sanções administrativas correspondentes.
Art. 17. O auto de infração, sempre que possível, será lavrado no local onde foi verificado o descum-
primento das exigências previstas nesta Lei, nas NTCBMGO, ou em outras normas de segurança contra incêndio e 
pânico aplicadas pelo CBMGO.
§ 1º Uma via do auto de infração será entregue ao responsável, que dará recibo na outra via. Se 
houver recusa ou impossibilidade em assiná-lo, o vistoriador certificará a ocorrência na própria via do auto em 
seu poder.
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§ 2º As incorreções ou omissões do auto não acarretarão sua nulidade, quando deste constarem ele-
mentos suficientes para determinar a infração, o infrator e possibilitar a defesa deste.
§ 3º O auto de infração só será lavrado nas dependências do Corpo de Bombeiros Militar quando as 
circunstâncias, devidamente justificadas, assim o recomendarem, caso em que o autuado será notificado, “in loco”, 
ou por meio de carta registrada com aviso de recebimento.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
CAPÍTULO IX
Do Procedimento Administrativo 
Art. 18. A competência para instauração do procedimento administrativo é do Comandante da área 
onde se registrou a infração. 
§ 1º O procedimento administrativo será iniciado mediante portaria do Comandante da área onde se 
registrou o ilícito, devendo estar acompanhada do respectivo auto.
§ 2º O Comandante da área que determinar a instauração do procedimento administrativo será a 
autoridade competente para sua homologação.
§ 3º Instaurado o procedimento, o autuado será notificado por ciência no processo, via postal com 
aviso de recebimento (AR), por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência, para apresentar suas 
razões de defesa no prazo de quinze dias, a contar da juntada aos autos do comprovante de notificação.
Art. 19. Em decorrência da abertura do referido procedimento administrativo, o autuado será notifi-
cado para apresentar sua defesa no prazo de quinze dias, a contar da juntada aos autos do documento que atesta 
a realização do ato de notificação.
Parágrafo único. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada de decisão, juntar docu-
mentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do 
procedimento.
Art. 20. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da conta-
gem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o vencimento cair em dia em 
que não houver expediente na repartição ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.
§ 3º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não 
houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
§ 4º Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos não se suspendem.
Art. 21. A defesa do autuado poderá ser feita por intermédio de seu procurador, sendo obrigatória, 
nesta hipótese, a apresentação do instrumento de procuração.
Art. 22. Sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, o autuado tem os seguintes direitos:
I - ser tratado com urbanidade e respeito pelas autoridades e servidores, que o orientarão no cumpri-
mento de suas obrigações para com o CBMGO;
II - ter ciência da tramitação do procedimento e vista do mesmo, pessoalmente ou por procurador legi-
timamente constituído, obter cópias de documentos nele contidos e conhecer das decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de conside-
ração pela autoridade julgadora;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado legitimamente constituído.
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Art. 23. A autoridade competente que preside o procedimento determinará, no ato de homologação 
do auto de infração, a notificação do interessado para ciência da decisão.
§ 1º Devem ser objeto de notificação os atos do procedimento de que resultem para o interessado 
imposição de deveres, ônus e sanções.
§ 2º A notificação deverá conter:
I - identificação do notificado e da edificação ou área onde foram constatadas as infrações motivado-
ras do auto;
II - finalidade da notificação;
III - data, hora e local da ocorrência e em que o notificado deverá comparecer;
IV - informação de que o notificado deve comparecer pessoalmente, ou representado por procurador 
constituído;
V - informação de continuidade do procedimento, independentemente de seu comparecimento;
VI - informação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
§ 3º A notificação deverá ocorrer, no mínimo, em três dias úteis antes da data do comparecimento.
§ 4º A notificação poderá ser efetuada por ciência no processo, via postal com aviso de recebimento, 
por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.
Art. 24. Da decisão de que trata o art. 23 caberá, no prazo de cinco dias, recurso ao Comandante da 
área onde se registrou a infração.
§ 1º Acatado o recurso, o Comandante da área onde se registrou o ilícito designará outro vistoriador 
para realizar nova vistoria.
§ 2º Ratificada a decisão anterior, caberá, no prazo de cinco dias, a contar da ciência da decisão, 
recurso, em última instância, para o Conselho Técnico Deliberativo.
§ 3º O Conselho Técnico Deliberativo - CTD - terá o prazo de dez dias, a contar do recebimento do 
recurso, para proferir o julgamento.
§ 4º Após decisão, o CTD encaminhará o procedimento ao setor competente para as providências 
pertinentes.
CAPÍTULO X
Das Sanções Administrativas
Art. 25. Os infratores das disposições desta Lei, das NTCBMGO e de outras normas de segurança 
contra incêndio e pânico estão sujeitos às seguintes sanções administrativas, que poderão ser aplicadas cumulati-
vamente, sem prejuízo das de natureza civil ou penal:
I - remoção, retenção ou apreensão de bens ou produtos perigosos;
II - embargo administrativo de obra ou construção;
III - interdição temporária, parcial ou total de atividade;
IV - cassação do certificado de conformidade ou de credencia-mento;
V - anulação de aprovação de projetos de instalações preventivas de proteção contra incêndio, explo-
são e pânico nas edificações;
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VI - multa.
§ 1º Como medida de segurança, as sanções previstas neste artigo poderão ser aplicadas no momento 
da autuação, exceto nas situações previstas nos incisos IV e V do “caput” deste artigo.
§ 2º Na interdição temporária,o vistoriador levará em conta a viabilidade de execução das exigências 
a serem regularizadas pelo infrator.
§ 3º Para aplicação das sanções previstas nos incisos I, II, III e IV, do “caput” deste artigo, o vistoria-
dor verificará os fatores de risco e possíveis danos decorrentes das irregularidades.
§ 4º A anulação de que trata o inciso V, do “caput” deste artigo, ocorrerá quando for constatada qual-
quer irregularidade na aprovação do projeto.
§ 5º Quando for constatada, na vistoria, qualquer irregularidade na edificação destinada a quaisquer 
eventos, esta somente funcionará após sua regularização junto ao CBMGO.
§ 6º Ao infrator das disposições desta Lei, das NTCBMGO e de outras normas de segurança contra 
incêndio e pânico, observadas pelo CBMGO, conforme sanções estabelecidas no art. 28, será aplicada multa equi-
valente a duas vezes o valor da TSE - Taxa de Serviços Estaduais –, instituída pelo Código Tributário do Estado, 
Lei nº 11.651/91, correspondente à inspeção na edificação ou área de risco.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 7º A empresa ou o prestador de serviço que exercer atividade comercial, industrial ou de prestação 
de serviços de instalação, manutenção, venda ou recarga de extintores ou de outros equipamentos ou produtos de 
segurança contra incêndio e pânico e vier a infringir as disposições desta Lei sujeitar-se-á à multa equivalente a 
cinco vezes o valor da taxa mencionada no § 6º, correspondente à inspeção na edificação ou área de risco, devendo 
o valor ser majorado em 100% no caso de reincidência.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 8º Os recursos oriundos da aplicação da pena de multa prevista no inciso VI do caput deste artigo 
deverão ser recolhidos à conta do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Corpo de Bombeiros 
Militar aberta em agência de instituição bancária oficial e com destinação exclusiva na manutenção e reequipa-
mento do Corpo de Bombeiros Militar.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 9º Os valores estabelecidos nos §§ 6º, 7º e 8º deste artigo serão atualizados anualmente, conforme 
o estabelecido no art. 2o das Disposições Finais e Transitórias da Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991. 
§ 10 Os recursos oriundos da aplicação da pena de multa prevista no inciso VI do “caput” deste artigo 
deverão ser recolhidos à conta do Fundo Estadual de Segurança Pública e com destinação exclusiva na manuten-
ção e reequipamento do Corpo de Bombeiros Militar.
§ 11 As edificações serão classificadas quanto ao risco, para fins de aplicação de multas, conforme 
estabelecido na Tabela 3 do Anexo Único desta Lei.
Art. 26. A multa deverá ser paga no prazo de dez dias, a contar da data de publicação da decisão 
final do processo administrativo.
Art. 27. O não-pagamento da multa no prazo indicado nesta Lei sujeitará o infrator aos acréscimos de:
I - juros de mora de um por cento ao mês ou fração;
II - multa de mora de dois por cento ao mês ou fração.
Parágrafo único. Findo o prazo para pagamento da multa e, se for o caso, dos seus acréscimos, e 
não comprovado o devido recolhimento, o processo administrativo será encaminhado à Secretaria da Fazenda do 
Estado de Goiás, para inscrição do débito na dívida ativa do Estado e cobrança judicial, na forma da lei.
Lei nº 15.802, de 11 de Setembro de 200610
CAPÍTULO XI
Da Aplicação das Sanções
Art. 28. As sanções previstas no art. 25, cumulativamente à de multa, serão aplicadas às pessoas 
físicas e jurídicas responsáveis, a qualquer título, por edificação ou por sua administração, de acordo com os 
seguintes critérios:
I - iniciar obra, construção ou modificação em edificações, sem aprovação dos projetos das instala-
ções preventivas de proteção contra incêndio, explosão e pânico pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: embargo 
administrativo da obra ou construção, interdição parcial ou total da atividade, cassação do Certificado de Confor-
midade e multa;
II - obra ou construção que possa provocar risco ou dano às pessoas, às edificações adjacentes, ao 
meio ambiente e aos serviços públicos, sanção: embargo administrativo da obra ou construção e multa;
III - não manter em condições de acesso ou uso as instalações preventivas de proteção contra incên-
dio, explosão e pânico nas edificações, sanção: multa e, na reincidência, interdição temporária, parcial ou total das 
atividades;
IV - manter qualquer uso, atividade ou ocupação em edificação sem o Certificado de Conformidade e 
de Credenciamento ou estando este vencido, sanção: multa e, na reincidência, interdição temporária das ativida-
des, remoção, retenção ou apreensão;
V - deixar de cumprir distâncias mínimas de segurança contra incêndio e pânico estabelecidas nas 
NTCBMGO e em outras normas de segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo Corpo de Bombeiros Militar, 
sanção: multa e, na reincidência, interdição parcial ou total das atividades;
VI - exercer, a empresa ou o prestador de serviço credenciado pelo CBMGO, atividade comercial, 
industrial ou de serviço de instalação, manutenção, venda ou recarga de extintores ou de outros equipamentos ou 
produtos de segurança contra incêndio e pânico em desacordo com esta Lei, com as NTCBMGO ou outras normas 
aplicadas pelo CBMGO, sanção: multa e, na reincidência, cassação do Certificado de Credenciamento e/ou inter-
dição total das atividades;
VII - exercer, a empresa ou o prestador de serviço não credenciado pelo CBMGO, atividade comercial, 
industrial ou de serviço de instalação, manutenção, venda ou recarga de extintores ou de outros equipamentos ou 
produtos de segurança contra incêndio e pânico, sanção: multa e, interdição total ou parcial das atividades, com 
exigência de imediata regularização;
VIII - deixar de afixar em local visível ao público o Certificado de Conformidade e de Credenciamento, 
sanção: multa;
IX - utilizar ou destinar, de forma diversa de sua finalidade, quaisquer equipamentos de segurança 
contra incêndio e pânico instalados ou que fazem parte das edificações, sanção: multa;
X - utilizar, estocar, armazenar ou permitir o uso de GLP, inflamáveis ou outros produtos perigosos, 
em desacordo com as NTCBMGO, sanção: multa e remoções, e, na reincidência, retenção ou apreensão;
XI - permitir que seja ultrapassada a capacidade máxima de pessoas em edificações ou em locais des-
tinados a reunião pública, em desacordo com o permitido pelo CBMGO, sanção: multa e interdição temporária das 
atividades e, na reincidência, interdição total ou parcial das mesmas;
XII - realizar queima de fogos de artifício ou de qualquer outro produto perigoso, sem inspeção e auto-
rização pelo Corpo de Bombeiros Militar, sanção: multa e apreensão;
XIII - obstruir total ou parcialmente saídas de emergências, sanção: multa e, na reincidência, interdi-
ção temporária das atividades;
XIV - impedir ou dificultar acesso dos bombeiros militares responsáveis pela inspeção nas edifica-
ções, sanção: multa e, na reincidência, embargo administrativo de obra ou construção e/ou interdição temporária 
das atividades;
Lei nº 15.802, de 11 de Setembro de 2006 11
XV - omitir ou prestar declaração que possa gerar situação de risco às pessoas, ao patrimônio ou ao 
meio ambiente, sanção: multa;
XVI - não cumprir os prazos para execução de exigências definidas pelo CBMGO, sanções: multa e, 
na reincidência, embargo administrativo da obra ou construção ou interdição temporária, parcial ou total das ati-
vidades, ou remoção, retenção ou apreensão, ou cassação do Certificado de Conformidade e de Credenciamento;
XVII - deixar o responsável, a qualquer título, pela edificação ou por sua administração de cumprir 
as exigências estabelecidas nesta Lei, nas NTCBMGO e em outras normas de segurança contra incêndio e pânico 
aplicadas pelo CBMGO, sanções: multa e, na reincidência, embargo administrativo da obra ou construçãoou inter-
dição temporária, parcial ou total das atividades, ou remoção, retenção ou apreensão, ou cassação do Certificado 
de Conformidade e de Credenciamento.
Parágrafo único. As multas serão aplicadas após exaurido o prazo para cumprimento das exigências, 
sem que o interessado as tenha cumprido.
CAPÍTULO XII
DOS ÓRGÃOS DE ESTUDOS, DELIBERAÇÃO COLETIVA, CONSULTIVOS E RECURSAIS
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Seção I
Da Comissão de Estudos sobre Segurança contra Incêndio e Pânico - CESIP
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 29. O Corpo de Bombeiros Militar deverá instituir a Comissão de Estudos sobre Segurança contra 
Incêndio e Pânico - CESIP – órgão permanente e normativo, a qual será presidida por oficial superior, comandante 
do serviço de segurança contra incêndio e pânico do CBMGO, e composta por representantes da Corporação, pre-
ferencialmente possuidores de graduação em engenharia ou arquitetura, com a finalidade precípua de estudar e 
analisar as Normas Técnicas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, objetivando mantê-las devidamente atualiza-
das e alinhadas com as demais normas pertinentes relacionadas à segurança contra incêndio e pânico, em âmbitos 
estadual, federal e internacional.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 1º A seu critério, o Corpo de Bombeiros Militar poderá convidar instituições de ensino, pesquisa e 
extensão, sindicatos, conselhos e associações de profissionais de engenharia e arquitetura, bem como outros órgãos 
da administração pública e afins à área de segurança contra incêndio e pânico, para comporem o quadro de con-
vidados da referida CESIP.
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 2º Os órgãos e as entidades parceiros indicarão seus representantes para atuarem como membros 
da CESIP e, após homologação por parte do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, exercerão seu man-
dato por um período de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 3º As Normas Técnicas do CBMGO devem ser atualizadas, no mínimo, uma vez a cada biênio e por 
intermédio da CESIP, que encaminhará o documento final para homologação e publicação pelo Comando-Geral do 
Corpo de Bombeiros Militar.
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Seção II
Da Comissão Técnica
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 30. Compete à Comissão Técnica de cada Organização Bombeiro Militar - OBM – analisar e apre-
ciar em primeira instância todos os recursos interpostos em face do serviço de segurança contra incêndio e pânico.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Parágrafo único. A Comissão Técnica mencionada neste artigo deverá ser composta por 3 (três) bom-
beiros do CBMGO, sendo presidida pelo oficial comandante da OBM, com a finalidade de julgar os recursos de 
decisões de serviço de segurança contra incêndio e pânico na área de atuação de uma determinada Organização 
Bombeiro Militar.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Lei nº 15.802, de 11 de Setembro de 200612
Seção III
Do Conselho Técnico Deliberativo 
Art. 31. O Conselho Técnico Deliberativo (CTD) será composto por três oficiais e presidido por oficial 
superior, designados para um mandato de 2 (dois) anos.
§ 1º Caberá ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar a nomeação dos membros do Con-
selho Técnico Deliberativo (CTD).
§ 2º O Conselho Técnico Deliberativo poderá solicitar apoio técnico quando da análise e do julga-
mento de procedimentos administrativos e em outras situações que necessitem de parecer na área de segurança 
contra incêndio e pânico.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
§ 3º Compete ao Conselho Técnico Deliberativo (CTD) analisar e julgar recursos previstos nesta Lei 
e, a critério do Comandante-Geral do CBMGO, e atuar em outras áreas de segurança contra incêndio, pânico e 
desastres.
CAPITULO XIII
Das Disposições Finais e Transitórias 
Art. 32. Nas edificações construídas, o responsável, a qualquer título, pelo seu funcionamento, uso 
ou ocupação é obrigado a:
I - utilizá-las segundo a finalidade para qual foram aprovadas ou liberadas pelo CBMGO;
II - tomar as providências cabíveis para a adequação da edificação às exigências desta Lei e das 
NTCBMGO, se for o caso;
III - manter em condições de funcionamento as instalações preventivas de proteção contra incêndio, 
explosão e pânico.
Parágrafo único. As edificações construídas anteriormente à vigência desta Lei e não autorizadas pelo 
CBMGO deverão, para fins de regularização, cumprir as exigências definidas nas NTCBMGO específicas. 
Art. 33. A instalação de hidrantes em logradouros públicos e em condomínios obedecerá as 
NTCBMGO específicas.
Parágrafo único. Os órgãos ou empresas concessionárias de serviços públicos de abastecimento de 
água nos Municípios deverão providenciar a instalação de hidrantes.
Art. 34. Os equipamentos de segurança contra incêndio e pânico somente poderão ser instalados nas 
edificações quando satisfizerem as exigências desta Lei, das NTCBMGO, e demais normas de segurança contra 
incêndio e pânico aplicadas pelo CBMGO e dos órgãos oficiais de certificação ou fiscalização.
Art. 35. Para efeito de aplicação desta Lei e de outras normas aplicáveis à segurança contra incêndio 
e pânico no âmbito do Estado pelo CBMGO, serão adotadas as definições das NTCBMGO.
Art. 36. Será considerada Unidade ou Organização Bombeiro Militar, para efeito desta Lei, aquela que 
execute o serviço de segurança contra incêndio e pânico ou o serviço de prevenção e resposta a desastres e que 
esteja vinculada à estrutura organizacional do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 37. Sempre que o Corpo de Bombeiros Militar julgar necessário, nos casos de atendimento a 
sinistros, poderá ser utilizada água armazenada em reservatórios privativos de edificações particulares ou públicas, 
devendo, após, encaminhar relatórios de consumo do líquido ao responsável e/ou proprietário da edificação de onde 
foi retirada a água e à empresa ou órgão responsável pelo abastecimento de água no Município. 
Parágrafo único. O órgão ou a empresa concessionário de serviços públicos de abastecimento de água 
no Município, ao receber o relatório de consumo do Corpo de Bombeiros Militar, providenciará os meios necessá-
Lei nº 15.802, de 11 de Setembro de 2006 13
rios para que não seja lançado na nota fiscal relativa a consumo de água das edificações particulares ou públicas o 
volume d’água consumido pelas guarnições de Bombeiros Militares, nas situações previstas neste artigo. 
Art. 38. O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, 
contado da vigência desta Lei, expedirá, em ato próprio, as Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do 
Estado de Goiás - NTCBMGO – a que se refere o art. 4º desta Lei.
Art. 39. Aplicam-se, subsidiariamente, a esta Lei as normas processuais da Lei nº 13.800, de 18 de 
janeiro de 2001.
Parágrafo único. Poderão ser estabelecidos por meio de Normas Técnicas aprovadas pelo 
Comandante-Geral do CBMGO orientações e modelos de documentos que auxiliem a tramitação processual para 
elaboração de procedimentos administrativos.
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 40. O Corpo de Bombeiros Militar, a qualquer tempo, promoverá a interdição sumária de edifica-
ção ou área de risco que apresente condição insegura e iminente de desastre, sem a necessidade de se promoverem, 
inicialmente, os ritos processuais inerentes, os quais deverão ser iniciados em até 2 (dois) dias úteis após a refe-
rida interdição.
- Redação dada pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Parágrafo único. Os eventos temporários só poderão ser realizados caso haja a competente apresen-
taçãodo Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
- Acrescido pela Lei nº 18.204, de 12-11-2013.
Art. 40. Fica revogada a Lei nº 12.111, de 22 de setembro de 1993.
Art. 41. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 11 de setembro de 2006, 118º da 
República.
ALCIDES RODRIGUES FILHO
José Paulo Félix de Souza Loureiro
(D.O. de 15-09-2006)
ESTADO DE GOIÁS
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
NORMA TÉCNICA 01/2014
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
ANEXOS
A Exigências de Medidas de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico 
B Memorial Descritivo Completo 
C Memorial Descritivo Modelo Simplificado
D Quadro Resumo das Medidas de Segurança
E Memorial Industrial de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico
F Formulário para Atendimento Técnico
G Declaração de Comprometimento de Edificação 
de Baixo Risco
H Requerimento de Comissão Técnica ou 
Conselho Técnico Deliberativo
I Atestado do Emprego de Materiais de 
Acabamento e Revestimento 
J Requerimento de Prazo
K Atestado de Abrangência do Grupo Motogerador
L Quadro Síntese de Alterações
M Termo de Responsabilidade de Saídas de 
Emergência
N Termo de Responsabilidade de Lotação Máxima
O Termo de Responsabilidade de Hidrante Urbano
P Atestado de Brigada Contra Incêndio e Pânico
Q Memorial de Segurança Contra Incêndio das 
Estruturas
SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Aplicação
3. Referências Normativas e Bibliográficas
4. Definições
5. Medidas de Segurança Contra Incêndio e 
Pânico
6. Procedimentos
7. Certificado de Conformidade
8. Formulário para Atendimento Técnico - FAT 
9. Comissão Técnica e Conselho Técnico 
Deliberativo
10. Disposições Gerais
11. Informatização do Serviço de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico
Atualizada pela Portaria nº 183/2014 – CG. Publicada no BGE nº 205/2014 de 07/11/2014
Errata dada pela Portaria nº 204/2014 – CG. Publicada no BGE nº 224/2014 de 08/12/2014 N
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NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos16
1. OBJETIVO
Esta Norma Técnica tem como objetivo atender o 
Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e 
Pânico (Lei Estadual nº 15802, de 11 de setembro de 
2006), estabelecendo as medidas de segurança contra 
incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco, cri-
térios e procedimentos para apresentação de Processo 
de Segurança Contra Incêndio e Pânico no Corpo de 
Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO). 
2. APLICAÇÃO
2.1 Esta norma se aplica às edificações e áreas de 
risco do Estado de Goiás, quando da apresentação de 
Processos de Segurança Contra Incêndio e Pânico ado-
tados no CBMGO.
2.2 Por serem dispensadas do cumprimento das exi-
gências relativas à segurança contra incêndio e pânico, 
esta norma não se aplica às edificações a seguir:
a) Residências exclusivamente unifamiliares;
b) Residências exclusivamente unifamiliares loca-
lizadas no pavimento superior de edificação de 
ocupação mista, com até dois pavimentos e que 
possuam acessos independentes.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 
BIBLIOGRÁFICAS
 • Constituição Federal da República Federativa do 
Brasil, de 11 de outubro de 1988, Artigo 144, § 5º;
 • Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 
2006.
 • Constituição do Estado de Goiás, 1989, Artigo 125.
 • Lei Estadual nº 15802, de 11 de setembro de 2006.
 • CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE 
GOIÁS. Normas Técnicas. Goiás, 2007.
 • Instrução Técnica nº 01/2014 - CBPMESP.
 • Instrução Técnica nº 01/2014 - CBMMG.
 • Norma Técnica nº 01/2010 - CBMES.
 • NBR 10647 - Desenho técnico.
 • NBR 8196 - Emprego de escalas.
 • NBR 13273 - Desenho técnico - referência a itens.
 • NBR 14699 - Desenho técnico - representação de 
símbolos aplicados a tolerâncias geométricas - pre-
paros e dimensões;
 • NBR 14611 - Desenho técnico - representação sim-
plificada em estruturas metálicas.
 • NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimen-
sões.
 • NBR 10067 - Princípios gerais de representação em 
desenho técnico.
 • NBR 6492 - Representação de projetos de arquitetura.
 • BRETANO, Telmo. A Proteção contra incêndio no 
Projeto de Edificações, 2ª edição, 2010.
4. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma Técnica (NT) aplicam-se 
as definições constantes da NT-03 - Terminologia de 
Segurança Contra Incêndio e Pânico, além do seguinte:
4.1 CERTIFICADO DE CONFORIDADE DO CORPO 
DE BOMBEIROS (CERCON): é o documento emitido 
pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás 
(CBMGO) validando que a edificação possui as condi-
ções de segurança contra incêndio e pânico previstas 
pela legislação e constantes no processo, estabele-
cendo um período de revalidação;
4.2 CERTIFICADO PRÉVIO: É o documento prévio 
para fins de liberação de ocupação ou funcionamento 
das edificações e áreas de risco que por suas carac-
terísticas sejam certificadas pelo Procedimento 
Simplificado.
4.3 CERTIFICADO PARCIAL: Documento emitido 
para edificações em construção, desde que a área em 
obras não esteja ocupada e não caracterize risco de 
incêndio, bem como não interfira nas rotas de fuga.
4.4 CERTIFICADO PROVISÓRIO COM RESTRI-
ÇÕES: Documento emitido pelo Comandante da OBM 
responsável pela área, em que se localiza a edificação 
tendo sua validade durante o período de regularização 
das medidas de segurança contra incêndio e pânico 
pendentes. 
4.5 HABITE-SE: Primeira inspeção a ser realizada na 
edificação ou área de risco após a conclusão da obra. 
Neste caso será emitido o CERCON DE HABITE-SE 
que é o documento que permite o funcionamento da 
edificação.
4.6 PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRA 
INCÊNDIO E PÂNICO (PSCIP): é o conjunto de 
documentações e procedimentos administrativos que 
contém os elementos formais das medidas de segu-
rança contra incêndio e pânico de uma edificação ou 
área de risco que deve ser apresentado ao CBMGO 
para avaliação por meio de declarações, inspeção e 
análise de projeto visando a emissão do Certificado de 
Conformidade.
4.7 EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP): é uma 
empresa com faturamento anual reduzido, determi-
nado em legislação específica, cujo pagamento de 
impostos pode ser realizado de forma simplificada. 
Constitui-se em um nível acima das ME.
4.8 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI): 
considera-se MEI, conforme art. 966 da Lei nº 
10.406/02, o empresário individual, optante pelo 
Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta 
determinada em legislação específica.
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos 17
4.9 MICROEMPRESA (ME): é uma empresa com 
faturamento anual reduzido, determinado em legisla-
ção específica, cujo pagamento de impostos pode ser 
realizado de forma simplificada.
5. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA 
INCÊNDIO E PÂNICO
5.1 A aplicação das medidas de segurança contra 
incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco, 
existentes ou a construir, devem atender às exigências 
contidas no anexo “A” desta Norma Técnica, além dos 
requisitos das outras Normas Técnicas do CBMGO, por 
ocasião da:
a) Elaboração e execução dos projetos das medi-
das preventivas de segurança contra incêndio e 
pânico nas edificações;
b) Construção de uma edificação;
c) Reforma de uma edificação;
d) Mudança de ocupação ou uso;
e) Ampliação de área construída;
f) Aumento na altura da edificação;
g) Regularização das edificações ou áreas de risco 
existentes.
5.1.1 São obrigatórias as medidas de segurança con-
tra incêndio e pânico assinaladas com “X” nas tabelas 
de exigências do anexo “A”, devendo ser observadas 
as ressalvas em notas transcritas logo abaixo das mes-
mas. 
5.1.2 Cada medida de segurança contra incêndio e 
pânico constante das tabelas 5, 6 e 7 do anexo “A”desta norma deve obedecer aos parâmetros estabeleci-
dos em Norma Técnica específica.
5.1.3 Os riscos específicos não abrangidos pelas exi-
gências contidas nas tabelas relacionadas devem 
atender às respectivas Normas Técnicas do CBMGO.
5.1.4 As edificações situadas no mesmo lote que não 
atenderem às exigências de isolamento de risco, con-
forme parâmetros da NT-07, deverão ser consideradas 
como uma única edificação para o dimensionamento 
das medidas de proteção previstas no Código Estadual 
de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
5.2 Nas ocupações mistas, adota-se o conjunto das 
exigências de maior rigor das medidas de segurança 
contra incêndio e pânico a serem implantadas na edi-
ficação como um todo, avaliando-se as respectivas 
ocupações/divisões, áreas e alturas.
5.2.1 Nas edificações térreas, quando houver compar-
timentação entre as ocupações ou divisões mistas, as 
exigências de chuveiros automáticos, de controle de 
fumaça, compartimentação horizontal e de saídas de 
emergência podem ser determinadas em função de 
cada divisão, área construída e altura;
5.2.2 Nas edificações com mais de um pavimento, 
quando houver compartimentação entre as ocupa-
ções ou divisões mistas, as exigências de controle de 
fumaça, compartimentação horizontal e de saídas de 
emergência podem ser determinadas em função de 
cada divisão, área construída e altura. As áreas des-
tinadas exclusivamente para uso residencial estão 
isentas do sistema de chuveiros automáticos;
5.2.3 Nas edificações térreas com ocupações mis-
tas que envolvam as ocupações distintas (indústria, 
depósito, comércio, etc), as exigências de chuveiros 
automáticos, de controle de fumaça e de compartimen-
tação horizontal (de áreas) podem ser determinadas 
em função de cada divisão, desde que haja, entre 
elas, barreira de fumaça conforme NT-15 - Controle de 
Fumaça;
5.2.4 Havendo necessidade de acrescentar escadas 
para atender somente alguns pavimentos de uma edi-
ficação mista, a definição do tipo de escada será em 
função da divisão, área construída e altura dos pavi-
mentos atendidos.
5.3 Para utilização das tabelas do anexo “A” desta 
Norma Técnica devem ser observados os seguintes cri-
térios:
Edificações Exigências
Construídas antes de 10 de 
março de 2007
Atender à NT-41
(Edificações Existentes)
Edificações construídas a partir 
de 10 de março de 2007
Atender à Tabela 5 ou 6 
do Anexo A - NT-01
Tabela 1 - Critérios para utilização do Anexo A
6. PROCEDIMENTOS
6.1 FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
6.1.1 Os procedimentos de regularização das edifi-
cações e áreas de risco devem ser apresentados ao 
CBMGO para avaliação por meio dos seguintes PSCIP:
a) Procedimento Simplificado;
b) Processo Técnico Simplificado;
c) Processo Técnico; 
d) Processo Técnico para Ocupações Temporárias.
6.1.2 O PSCIP será apresentado ao CBMGO, con-
forme forma de avaliação de acordo com a Tabela 2.
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos18
Forma de apresentação do PSCIP
Forma de
avaliação
Procedimento Simplificado Inspeção1
Processo Técnico Simplificado
Análise2 
e Inspeção
Processo Técnico
Análise 
e Inspeção
Processo Técnico para Ocupações
Temporárias 
Análise3 
e Inspeção
Tabela 2 - Forma de apresentação e avaliação do PSCIP
Notas:
1. A inspeção poderá ser dispensada de acordo com item 6.2.2.1 
desta NT.
2. A apresentação de projeto só será obrigatória de acordo com o 
item 6.3.2 desta NT.
3. A apresentação de projeto só será obrigatória de acordo com o 
item 6.5.2 desta NT.
6.1.3 Disposições gerais para apresentação dos Pro-
cessos de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP):
a) As medidas de segurança contra incêndio e 
pânico devem ser dimensionadas conforme o cri-
tério existente em uma única norma, devendo ser 
a versão mais atual desta, além de vedado o uso 
de mais de um texto normativo para uma mesma 
instalação; 
b) É permitido o uso de norma estrangeira se o sis-
tema de segurança estabelecido oferecer melhor 
nível de segurança;
c) Se o responsável técnico fizer uso de norma 
estrangeira, deverá apresentá-la obrigatoriamente 
para a análise de projeto;
d) A norma estrangeira deve ser apresentada sem-
pre em seu texto total e traduzida para a língua 
portuguesa, por um tradutor juramentado;
e) Devem ser adotados todos os modelos de documen-
tos exemplificados nas Normas Técnicas do CBMGO 
para apresentação dos Processos Técnicos;
f) Todas as páginas dos documentos em que não 
haja campo para assinatura devem ser rubrica-
das pelo responsável técnico e pelo proprietário 
ou responsável pelo uso;
g) Quando for emitido o relatório de irregularidades 
realizado na análise de projeto pelo Serviço de 
Segurança Contra Incêndio e Pânico, o interes-
sado deve cumprir as exigências relatadas para 
que o projeto possa ser reanalisado até a sua 
aprovação final;
h) Quando houver a discordância do interessado em 
relação aos itens emitidos pelo Serviço de Segu-
rança Contra Incêndio e Pânico e esgotadas as 
argumentações técnicas na fase de análise, o 
interessado pode solicitar recurso à Comissão 
Técnica, conforme o item 9 desta Norma;
i) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico 
deverá orientar o interessado para o cumprimento 
das disposições da legislação de segurança con-
tra incêndio e pânico em vigor;
j) A apresentação de PSCIP ao Serviço de Segu-
rança Contra Incêndio e Pânico de edificações 
existentes deverá seguir os critérios de apresenta-
ção estabelecidos nesta Norma Técnica;
k) O pagamento da taxa de análise dará direito à 
realização de quantas análises forem necessárias 
dentro do período de um ano, a contar da data de 
protocolo no CBMGO;
l) O pagamento da Taxa de Inspeção dará direito 
à realização de uma inspeção e dois retornos, 
caso sejam constatadas irregularidades pelo vis-
toriador;
m) O CERCON emitido terá validade por até 1 (um) 
ano a contar do dia da primeira inspeção.
6.2 PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO
6.2.1 O Procedimento Simplificado é o processo de 
licenciamento para o exercício de determinada ativi-
dade econômica em um estabelecimento indicado, 
sendo realizado por meio do fornecimento de infor-
mações e declarações pelo empreendedor. Este 
procedimento dispensa a inspeção “in loco” e implica 
na assunção de responsabilidade pelo empresário e 
pessoa jurídica da instalação e manutenção dos requi-
sitos de segurança contra incêndio e pânico, sob pena 
de aplicação de sanções administrativas. 
6.2.2 Aplicação
6.2.2.1 Aplica-se o Procedimento Simplificado às 
edificações, áreas de risco e estabelecimentos com 
área construída igual ou inferior a 200 m², desde que 
atendam às seguintes condições:
a) Ser térrea com saída dos ocupantes direta para a 
via pública, com exceção dos estabelecimentos 
que estiverem no interior de edificação regula-
rizada junto ao CBMGO ou das edificações que 
possuam pavimento superior destinado à resi-
dência exclusivamente unifamiliar com acesso 
independente;
b) Não possuir qualquer tipo de abertura através de 
portas, telhados e janelas, para o interior de edi-
ficações ou estabelecimentos adjacentes;
c) Não possuir lotação superior a 100 pessoas; 
d) Não comercializar ou armazenar volume superior 
a 250L de líquido inflamável ou combustível;
e) Possuir utilização de apenas 01 (um) recipiente 
de GLP de 13 kg, localizado em área externa e 
ventilada de pavimento térreo, ou não fazer uso 
de GLP; 
f) Não comercializar, manipular ou armazenar 
produtos perigosos à saúde humana, ao meio 
ambiente ou ao patrimônio, tais como: explo-
sivos, peróxidos orgânicos ou substâncias: 
oxidantes, tóxicas, radioativas, corrosivas e peri-
gosas diversas.
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos 19
6.2.3 Solicitação
6.2.3.1 A regularização junto ao CBMGO para os 
casos deProcedimento Simplificado deve ser realizada 
na unidade do CBMGO com atribuição no município em 
que se localiza a edificação ou área de risco, mediante 
pedido formal do proprietário ou responsável pelo uso, 
devendo apresentar a seguinte documentação:
a) Declaração (Anexo G - Declaração do Proprie-
tário ou Responsável pelo uso) preenchida e 
assinada pelo proprietário ou responsável infor-
mando que a edificação está de acordo com as 
condições estabelecidas para a dispensa de ins-
peção e que foram cumpridas todas as medidas 
de segurança contra incêndio e pânico exigidas 
pela presente NT;
b) Comprovante do pagamento da taxa junto à insti-
tuição bancária autorizada de acordo com a área 
construída especificada no PSCIP a ser regulari-
zado;
c) Nota fiscal de compra ou recarga das unidades 
extintoras da edificação;
d) Cópia do Certificado de Conformidade da edifi-
cação em que o estabelecimento está inserido. 
Estão dispensados deste item os estabelecimen-
tos que possuam saída direta para a via pública. 
6.2.3.2 Os empreendimentos de prestação de serviço 
que exercem suas atividades em edificações exclusi-
vamente residenciais (pontos de referência) que não 
caracterizem ocupação mista (exercício de outra ati-
vidade auxiliar que demande medidas de segurança 
contra incêndio e pânico), estão dispensados das exi-
gências “c” e “d” do item 6.2.3.1.
6.2.3.3 A solicitação deste procedimento também 
poderá ser realizada no sitio do CBMGO. 
6.2.3.4 O pagamento das taxas realizadas através 
de compensação bancária que apresentar irregularida-
des de quitação junto ao Serviço de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico deve ter seu processo de regulariza-
ção interrompido.
6.2.3.4.1 O processo de regularização deve ser reini-
ciado quando a irregularidade for sanada.
6.2.4 O CBMGO pode, a qualquer tempo, verificar as 
informações e declarações prestadas, por meio de ins-
peções e de solicitação de documentos para conferir as 
condições listadas no item 6.2.2.1.
6.2.5 Quando verificado em inspeção que a edifica-
ção apresenta irregularidade, deverá ser preenchido 
o Relatório de Inspeção, advertindo conforme legis-
lação de Segurança contra Incêndio e Pânico, bem 
como alertando quanto ao prazo para regularização e à 
possibilidade de aplicação das demais sanções admi-
nistrativas.
6.2.6 A dispensa da inspeção não exime o proprietá-
rio ou responsável pelo uso da instalação das medidas 
de segurança contra incêndio e pânico, prescritas 
nesta NT.
6.2.7 A certificação das edificações enquadradas no 
Procedimento Simplificado deverá ser realizada con-
forme item 7.1.5.
6.3 PROCESSO TÉCNICO SIMPLIFICADO
6.3.1 Aplicação
6.3.1.1 O Processo Técnico Simplificado aplica-se 
às edificações e áreas de risco não contempladas pelo 
procedimento simplificado e onde não seja exigido sis-
tema hidráulico de combate a incêndio.
6.3.2 No Processo Técnico Simplificado são necessá-
rios os procedimentos de inspeção e análise de projeto, 
sendo este último exigido somente para as edificações 
e áreas de risco que se enquadram nos casos a seguir:
a) Classificadas com as Divisões F-5, F-6 e F-7, de 
acordo com a Tabela 1 do Anexo - A desta NT; 
b) Que possuam a partir de dois pavimentos;
c) Que possuam armazenamento de recipien-
tes transportáveis de GLP, destinados ou não à 
comercialização, enquadrando-se nas classes I, 
II, III, IV ou V (capacidade máxima de até 24.960 
kg de GLP);
d) Armazenem até 20 m³ de líquidos inflamáveis ou 
combustíveis em tanques aéreos, subterrâneos, 
cilindros ou fracionados, para qualquer finali-
dade;
e) Outras edificações com área construída acima de 
750 m² não enquadradas nos itens anteriores.
6.3.3 Análise de Projeto
6.3.3.1 No Processo Técnico Simplificado, as edifi-
cações e áreas de risco em que há a necessidade de 
apresentação de projeto, deverão apresentar o Projeto 
Técnico Simplificado.
6.3.3.2 A solicitação de análise de Projeto Técnico 
Simplificado é realizada mediante requerimento do 
proprietário, do responsável pelo uso ou do responsá-
vel técnico.
6.3.3.3 O Projeto Técnico Simplificado deve ser com-
posto pelos seguintes documentos:
a) Pasta de Projeto; 
b) Procuração do proprietário, quando este transferir 
seu poder de signatário;
c) Conjunto de Plantas de Projeto Técnico Simplifi-
cado;
d) Anotação ou Registro de Responsabilidade Téc-
nica (ART ou RRT) do responsável técnico pela 
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos20
elaboração do Projeto e para as edificações 
existentes ART ou RRT de levantamento arquite-
tônico ou desenho técnico;
e) Memorial descritivo modelo simplificado (Anexo 
C desta Norma Técnica);
f) Documentos complementares solicitados, quando 
necessário;
g) Comprovante de pagamento da Taxa de análise 
de projeto, de acordo com a área construída e 
áreas de risco;
h) Nos processos de substituição parcial deve ser 
incluído um quadro síntese de alterações, con-
forme anexo L.
6.3.3.3.1 Pasta de Projeto
Pasta de plástico que acondicione todos os documen-
tos do Processo. Deve possuir dimensões de 21,5 cm 
a 28 cm (largura) x 31,5 cm a 35 cm (comprimento) e 
altura conforme a quantidade de documentos.
6.3.3.3.2 Procuração do proprietário
Deve ser apresentado com firma reconhecida sempre 
que terceiros assinem pelo proprietário documentação 
do Processo Técnico.
6.3.3.3.3 Conjunto de Plantas de Projeto Técnico 
Simplificado
6.3.3.3.3.1 O conjunto de plantas de Projeto Téc-
nico Simplificado deve conter o projeto de arquitetura 
contendo planta baixa, planta de situação, implanta-
ção, cobertura, no mínimo 02 (dois) cortes e fachadas. 
Neste projeto devem ser representadas as medidas de 
segurança da edificação e suas notas técnicas.
6.3.3.3.3.2 O conjunto de plantas de projeto técnico 
simplificado deve ser apresentado observando todas as 
especificações das Normas Brasileiras aplicáveis, com 
especial atenção aos itens abaixo:
a) Ser elaborado no formato A4 (21 cm x 29,7 cm), 
A3 (29,7 cm x 42 cm), A2 (42 cm x 59,4 cm), 
A1 (59,4 cm x 84 cm) ou A0 (89,1 cm x 118,9 
cm);
b) As escalas adotadas devem ser as estabelecidas 
em normas oficiais;
c) Adotar escala que permita a visualização das 
Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico;
d) Quando a planta de uma área construída ou área 
de risco não couber integralmente em escala 
reduzida em condições de legibilidade no papel 
A0, esta poderá ser fracionada, contudo deve 
adotar numeração que indique onde está locali-
zada a referida área na implantação;
e) A implantação deve estar em escala;
f) Adotar os símbolos gráficos conforme NT-04 
- Símbolos gráficos para projeto de segurança 
contra incêndio e pânico;
g) Seguir a forma de apresentação gráfica conforme 
padrão adotado por normas oficiais;
h) O quadro de áreas da edificação e áreas de risco 
deve ser colocado na primeira folha;
i) Quando o projeto apresentar dificuldade para 
visualização das Medidas de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico alocados em um espaço da 
planta, devido à grande quantidade de elementos 
gráficos, deverá ser feita uma linha de chamada 
em círculo com linha pontilhada com alocação 
dos símbolos exigidos;
j) Imprimir no carimbo das pranchas a chancela 
de aprovação do Corpo de Bombeiros (modelo 
padrão).
6.3.3.3.4 Anotação ou Registro de Responsabilidade 
Técnica (ART ou RRT)
a) Deve ser apresentada pelo responsável técnico 
que tenha elaborado o projeto;
b) Quando houver apenas um responsável técnico 
pelos projetos pode ser emitida uma única ART 
ou RRT;
c) Quando houver mais de um responsável téc-
nico pelos projetos, devem ser emitidas ART’s ou 
RRT’s desmembradas, com as respectivas res-
ponsabilidades por projetos específicos;
d) O preenchimento deverá ser feito no campo “des-
crição das atividades profissionais contratadas”,especificando o serviço pelo qual o profissional se 
responsabiliza;
e) Deve ser apresentado o original da 1ª via ou foto-
cópia.
6.3.3.4 Avaliação de Projeto Técnico Simplificado
a) Os documentos que compõem o Projeto Técnico 
Simplificado devem ser apresentados na seção de 
protocolo do Serviço de Segurança Contra Incên-
dio e Pânico do CBMGO, em no mínimo uma via 
e no máximo três vias;
b) O interessado deve comparecer ao CBMGO com o 
comprovante de pagamento da taxa referente ao 
serviço de análise da área indicada no projeto;
c) O pagamento da taxa realizada através de com-
pensação bancária que apresentar irregularidades 
de quitação junto ao Serviço de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico, deve ter seu processo de aná-
lise interrompido;
d) O processo de análise deve ser reiniciado quando 
a irregularidade for sanada.
6.3.4 Inspeção
O procedimento de Inspeção deverá ser realizado em 
todos os Processos Técnicos Simplificados e deverá ser 
solicitado conforme item 6.6 desta Norma Técnica.
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos 21
6.4 PROCESSO TÉCNICO
6.4.1 No Processo Técnico são necessários os proce-
dimentos de análise de projeto e inspeção.
6.4.2 Aplicação
6.4.2.1 O Processo Técnico aplica-se às edificações e 
áreas de risco onde é exigido qualquer sistema hidráu-
lico de combate a incêndio.
6.4.3 Análise de Projeto 
6.4.3.1 Em todos os casos deve ser apresentado 
Projeto Técnico para a avaliação das medidas de segu-
rança contra incêndio e pânico das edificações e áreas 
de risco do Processo Técnico.
6.4.3.2 A solicitação é realizada mediante reque-
rimento do proprietário, responsável pelo uso ou 
responsável técnico, apresentando o Projeto Técnico.
6.4.3.3 O Projeto Técnico é composto pelos seguintes 
documentos:
a) Pasta de Projeto;
b) Procuração do proprietário, quando este transferir 
seu poder de signatário;
c) Anotação ou Registro de Responsabilidade Téc-
nica (ART ou RRT) do responsável técnico pela 
elaboração dos projetos de arquitetura e do pro-
jeto de segurança contra incêndio e pânico;
d) Documentos complementares, quando necessá-
rio;
e) Projeto de arquitetura;
f) Projeto de segurança contra incêndio e pânico;
g) Memorial Descritivo Completo, conforme modelo 
do Corpo de Bombeiros (Anexo B desta Norma 
Técnica); 
h) Comprovante de pagamento da Taxa de análise 
de projeto, de acordo com a área construída e 
áreas de risco;
i) Nos processos de substituição parcial deve ser 
incluído um quadro síntese de alterações, con-
forme anexo L.
6.4.3.3.1 Pasta de Projeto Técnico:
Conforme item 6.3.3.3.1 desta Norma Técnica.
6.4.3.3.2 Procuração do proprietário:
Conforme item 6.3.3.3.2 desta Norma Técnica.
6.4.3.3.3 Anotação ou Registro de Responsabilidade 
Técnica (ART ou RRT):
Devem ser apresentadas as Anotações ou os Registros 
de Responsabilidade Técnica (ART ou RRT) do projeto 
de arquitetura e do projeto de segurança contra incên-
dio e pânico conforme os requisitos do item 6.3.3.3.4 
desta Norma Técnica.
6.4.3.3.4 Documentos complementares:
Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança Con-
tra Incêndio e Pânico do CBMGO, a fim de subsidiar a 
análise do Processo Técnico quando as características 
da edificação e/ou área de risco a exigirem:
a) Memorial industrial: 
 Descrição dos processos industriais, matérias- 
primas, produtos acabados, líquidos inflamáveis 
ou combustíveis com ponto de fulgor, estoques, 
entre outros; (Anexo E desta Norma Técnica);
b) Memorial de cálculo:
 Memorial descritivo dos cálculos realizados para 
dimensionamento dos sistemas de segurança 
contra incêndio e pânico, tais como hidrantes, 
chuveiros automáticos, pressurização de escada, 
sistema de espuma e resfriamento, controle de 
fumaça, dentre outros. No desenvolvimento 
dos cálculos hidráulicos para as instalações de 
espuma e resfriamento, deve ser levado em conta 
o desempenho dos equipamentos, utilizando as 
referências de vazão, pressão e perda de carga, 
sendo necessária a apresentação de catálogos; 
c) Memorial do sistema fixo de gases para combate 
a incêndio:
 Memorial descritivo dos cálculos realizados para 
dimensionamento do sistema fixo de gases para 
combate a incêndio conforme NT-26 - Sistema 
fixo de gases para combate a incêndio;
d) Autorização do Departamento de Produtos Con-
trolados da Polícia Civil (DPC):
 Documento da Polícia Civil do Estado de Goiás 
que autoriza a atividade e especifica a quanti-
dade máxima de fogos de artifício e/ou explosivos 
a serem comercializados;
e) Autorização da Prefeitura do Município para 
comércio de fogos de artifício:
 Documento do Poder Executivo Municipal que 
autoriza o comércio de fogos de artifício e/ou 
explosivos;
f) Memorial descritivo de ocupação:
 Memorial descritivo de ocupação quando forem 
comercializados outros materiais que não apenas 
fogos de artifício e/ou explosivos na edificação e 
áreas de risco;
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos22
g) Autorização do Departamento de Aviação Civil: 
 Documento que autoriza o uso de heliporto ou 
heliponto conforme NT-31 - Heliponto e heli-
porto;
h) Memorial de dimensionamento da carga de 
incêndio: 
 Memorial descritivo da carga de incêndio dos 
materiais existentes na edificação e áreas de risco 
contendo o dimensionamento conforme NT-14 
- Carga de incêndio nas edificações e áreas de 
risco;
i) Documento comprobatório:
 Documento que comprove a área construída, a 
ocupação e a data da edificação e áreas de risco 
existente (Projeto aprovado pelo CBMGO, plantas 
aprovadas pela prefeitura, imposto predial, entre 
outros); 
j) Memorial de cálculo de dimensionamento de 
lotação e saídas de emergência em centros espor-
tivos e de exibição: 
 Memorial descritivo dos cálculos realizados para 
dimensionamento de lotação e saídas de emer-
gência em recintos desportivos e de espetáculo 
artístico cultural, conforme NT-12 - Dimensio-
namento de lotação e saídas de emergência em 
eventos públicos e centros esportivos e de exibi-
ção;
k) Cálculo de dimensionamento de lotação e saídas 
de emergência em locais de reunião de público: 
 Cálculos realizados para dimensionamento de 
lotação e saídas de emergência em locais de 
reunião de público, conforme NT-11 - Saídas 
de emergência, que podem ser transcritos em 
planta;
l) Planilha de levantamento de dados:
 Planilha que descreve o estudo prévio sobre a 
existência de riscos, elaborada durante a con-
cepção e o desenvolvimento de um projeto ou 
sistema;
m) Licença de funcionamento para instalações radio-
ativas, nucleares ou de radiografia industrial, ou 
qualquer instalação que trabalhe com fontes 
radioativas:
 Documento emitido pela Comissão Nacional de 
Energia Nuclear (CNEN), autorizando o funciona-
mento da edificação e áreas de risco;
n) Memorial ou laudo descritivo de construção:
 Documento com a descrição das características 
estruturais da edificação e áreas de risco;
o) Memorial de dimensionamento e descritivo da 
lógica de funcionamento do sistema de controle 
de fumaça:
 Memorial demonstrativo dos parâmetros técnicos 
adotados para dimensionamento do sistema de 
controle de fumaça e a descrição lógica do fun-
cionamento;
p) Memorial de cálculo de isolamento de risco:
 Memorial descritivo dos cálculos realizados para 
o dimensionamento do isolamento de risco entre 
edificações e áreas de risco;
q) Pressurização de escada
 Nas edificações onde forem construídas escadas 
pressurizadas, deverá ser apresentado um projeto 
elaborado por profissional habilitado, em sepa-
rado, seguindo as exigências da Norma Técnica 
13 com os seguintes detalhamentos: 
1. Localização da sala do grupo motoventila-
dor;
2. Localização da sala do grupo motogerador 
(quando houver exigência);
3.Localização do ponto de captação de ar do 
espaço livre exterior, com a vista frontal e 
dimensões da mesma em escala;
4. Detectores de acionamento do sistema;
5. Localização da central de detecção de incên-
dio;
6. Localização da fonte alternativa de energia 
do sistema;
7. Apresentação esquemática em cortes do cami-
nhamento dos dutos em toda sua extensão;
8. Localização do grupo motogerador;
9. Janela de sobre pressão;
10. Apresentação esquemática de cortes do sis-
tema de pressurização, contemplando a 
vista frontal das grelhas de insuflação;
11. Acionadores manuais dos motoventiladores 
localizados na sala do grupo motoventilador 
e no local de supervisão predial, com perma-
nência humana constante;
12. Elementos de compartimentação de risco 
(parede e porta corta-fogo) da sala do grupo 
motoventilador e demais compartimentos 
onde sejam exigidos;
13. Antecâmara de segurança e indicação da 
porta estanque, quando a sala do grupo 
motoventilador estiver localizada em pavi-
mento que possa causar risco de captação 
de fumaça de um incêndio;
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos 23
14. Juntar o memorial de cálculo de vazão e 
pressão do sistema de pressurização da 
escada;
15. Juntar o memorial de cálculo de vazão e 
pressão do sistema de pressurização do 
elevador de emergência (quando houver exi-
gência);
16. Imprimir no carimbo das pranchas a chan-
cela de aprovação do Corpo de Bombeiros 
(modelo padrão); 
17. Junto com o projeto deverá ser apresentado 
o memorial descritivo, com a chancela de 
aprovação do Corpo de Bombeiros (modelo 
padrão), dos cálculos realizados para o 
dimensionamento da pressurização da 
escada de segurança.
6.4.3.3.5 Projeto de arquitetura:
Conjunto de plantas de arquitetura, incluindo planta 
baixa, planta de situação, implantação, cobertura, cor-
tes (no mínimo dois) e fachadas. A apresentação de 
Projeto de Arquitetura deve atender o item 6.3.3.3.3.2 
naquilo que lhe couber.
6.4.3.3.6 Projeto de segurança contra incêndio e 
pânico:
Conjunto de plantas com a representação gráfica da 
edificação e/ou áreas de risco, contendo informações 
através de legenda padronizada pelo CBMGO, con-
forme os requisitos da NT-04 - Símbolos gráficos, 
indicando a localização das medidas de segurança e 
os riscos existentes na edificação e áreas de risco, con-
tendo os seguintes itens:
I - Detalhes genéricos que devem constar de todas as 
plantas:
a) Símbolos gráficos, conforme NT-04 - Símbolos 
gráficos para projeto de segurança contra incêndio 
e pânico, e localização das Medidas de Segurança 
Contra Incêndio e Pânico na planta baixa;
b) Legenda de todas as instalações Contra Incêndio 
e Pânico utilizadas no Processo Técnico. A apre-
sentação dos demais símbolos não utilizados no 
projeto de segurança contra incêndio e pânico é 
opcional;
c) Nota em planta com a indicação dos equipamen-
tos móveis ou fixos ou sistemas de segurança 
instalados que possuírem a mesma capacidade 
ou dimensão;
d) Áreas construídas e áreas de risco com suas 
características, tais como:
1. Tanques de combustível (substância e capa-
cidade);
2. Casa de caldeiras ou vasos sobpressão;
3. Dutos e aberturas que possibilitem a propa-
gação de calor;
4. Cabinas de pintura;
5. Locais de armazenamento de recipientes 
contendo gases inflamáveis (capacidade do 
recipiente e quantidade armazenada);
6. Áreas com risco de explosão;
7. Centrais prediais de gases inflamáveis;
8. Depósitos de metais pirofóricos;
9. Depósito de produtos perigosos;
10. Outros riscos que necessitem de segurança 
contra incêndio e pânico.
e) O Projeto de segurança contra incêndio e pânico 
deve ser apresentado com as Medidas de Segu-
rança Contra Incêndio e Pânico em cor vermelha, 
distinguindo-as dos demais detalhes da planta. 
Outros itens da planta em cor vermelha podem 
ser incluídos, desde que sua representação tenha 
vínculo com as Medidas de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico apresentados no projeto;
f) Deve constar a perspectiva isométrica completa 
da tubulação (sem escalas e com cotas) visuali-
zando o reservatório e registro de recalque;
g) Quadro de situação da edificação e áreas de 
risco, sem escala, indicando os logradouros que 
delimitam a quadra;
h) Quadro-resumo das Medidas de Segurança Con-
tra Incêndio e Pânico, indicando as normas e/ou 
legislações aplicadas nas respectivas instalações 
de segurança constantes no Projeto conforme 
Anexo D desta Norma Técnica;
i) Cotas dos desníveis em uma planta baixa, quando 
houver;
j) Medidas de proteção passiva contra incêndio e 
pânico nas plantas de corte, tais como: dutos de 
ventilação da escada, distância verga-peitoril, 
escadas, antecâmaras, detalhes de estruturas e 
outros quando houver a exigência específica des-
tes detalhes construtivos;
k) Localização e independência do sistema elétrico 
em relação à chave geral de energia da edifica-
ção e áreas de risco, sempre que a medida de 
segurança contra incêndio e pânico tiver seu fun-
cionamento baseado em motores elétricos;
l) Miniatura da implantação com hachuramento da 
área, sempre que houver planta fracionada em 
mais de uma folha, conforme planta-chave;
m) Destaque no desenho das áreas frias não 
computáveis (banheiros, vestiários, escadas 
enclausuradas, dentre outros), especificadas em 
um quadro de áreas próprio, quando houver soli-
citação de isenção de Medidas de Segurança 
Contra Incêndio e Pânico.
Nota:
Os detalhes genéricos constantes no Projeto de 
Segurança Contra Incêndio e Pânico devem ser apre-
sentados na primeira folha ou, nos casos em que tais 
detalhes não caibam nessa, devem constar nas folhas 
seguintes, tais como:
NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos24
i. Legenda;
ii. Isométrico;
iii. Quadro resumo das Medidas de Segurança 
Contra Incêndio e Pânico;
iv. Quadro de localização da edificação e áreas de 
risco;
v. Quadro de áreas;
vi. Detalhes de corrimãos e guarda-corpos;
vii. Detalhes de degraus;
viii. Detalhe da ventilação efetiva da Escada de 
segurança;
ix. Detalhe do registro de recalque;
x. Nota sobre o sistema de sinalização adotado;
xi. Detalhe da sucção da bomba de incêndio;
xii. Especificação dos chuveiros automáticos;
xiii. Quadro do sistema de gases e líquidos inflamá-
veis e combustíveis e outros.
II - Detalhes específicos que devem constar na planta 
de acordo com a medida de segurança projetada para 
a edificação e áreas de risco, constante nas respectivas 
Normas Técnicas:
Os detalhes específicos devem obedecer as Normas 
Técnicas do CBMGO de acordo com as exigências pre-
vistas no Anexo A desta norma Técnica.
6.4.3.3.7 Memorial descritivo completo no modelo 
do Corpo de Bombeiros:
Documento modelo do CBMGO que consta todos 
os dados da descrição da edificação, do profissional 
responsável e do proprietário, descrevendo as Medi-
das de Segurança Contra Incêndio e Pânico, de forma 
detalhada e assinada pelo profissional habilitado res-
ponsável (Anexo B);
6.4.3.4 Avaliação de Projeto Técnico:
A apresentação de Projeto Técnico para avaliação deve 
ser feita conforme o item 6.3.3.4 desta NT.
6.4.4 Inspeção
6.4.4.1 O procedimento de Inspeção deverá ser rea-
lizado em todos os Processos Técnicos e deverá ser 
solicitado conforme item 6.6 desta Norma Técnica.
6.5 PROCESSO TÉCNICO PARA OCUPAÇÕES 
TEMPORÁRIAS
6.5.1 Aplicação
É o procedimento adotado para ocupação temporária 
em instalações permanentes ou instalações provisó-
rias.
6.5.2 No Processo Técnico para Ocupações Tempo-
rárias são necessários os procedimentos de inspeção 
e análise de projeto, sendo este último exigido sempre 
que houver uma ocupação temporária em uma instala-
ção provisória ou em uma instalação permanente não 
destinada àquela ocupação. 
6.5.3 As edificações e áreas de risco devem

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