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EXERCÍCIOS SOBRE LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE

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Nada no mundo é de graça, você pode até ter medo, mas ande, caminhe e só não pare! Não pare! 
 
Deus, acima de tudo e de todos! 
 
 
LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE 
LEI DE DROGAS 
1. A nova Lei antitóxicos, editada em 2006, institui o 
Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre 
Drogas, ao tempo em que prescreve medidas de 
prevenção, uso indevido, reinserção de usuários e 
dependentes, bem como repressão ao tráfico ilícito 
de drogas. 
 
2. Em relação as inovações da Lei podemos citar: 
tratamento diferenciado em relação ao usuário, a 
tipificação de crime específico para a cessão de 
pequena quantia de droga para consumo conjunto, o 
agravamento da pena do tráfico, a tipificação do 
crime de financiamento ao tráfico, bem como a 
regulamentação de novo rito processual. 
 
3. As penas previstas para os crimes previstos na lei de 
drogas poderão ser aplicadas isolada ou 
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer 
tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor. 
 
4. Para determinar se a droga destinava-se a consumo 
pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da 
substância apreendida, ao local e às condições em 
que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais 
e pessoais, desconsiderando-se conduta e os 
antecedentes do agente. 
 
5. No crime de tráfico ilícito de drogas se o agente o 
comete se valendo de sua função pública, ou ainda 
se aproveitando de seu poder familiar, guarda ou 
vigilância, terá sua pena aumentada de um sexto a 
dois terços. 
 
6. A associação para o tráfico, crime previsto no artigo 
35 da lei de drogas, cujo STF não reconheceu sua 
equiparação a crime hediondo, exige o mínimo de 
três pessoas para a sua configuração. 
 
7. A consumação do delito de associação para o tráfico 
se dá com a simples união dos envolvidos, ou seja, 
no momento da associação, portanto não admite 
tentativa. 
 
8. O indiciado ou acusado que colaborar 
involuntariamente com a investigação policial e o 
processo criminal na identificação dos demais 
coautores ou partícipes do crime e na recuperação 
total ou parcial do produto do crime, no caso de 
condenação, terá pena reduzida de um terço a dois 
terços. 
 
 
9. A consumação do delito “prescrever ou ministrar, 
culposamente, drogas” é verificada no momento 
em que é realizada a prescrição ou aplicação 
culposa, ainda que não ocorra a aquisição do 
medicamento, cabendo, em todo caso, a tentativa. 
 
10. Para se caracterizar a conduta de “fabricar, 
adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, 
distribuir, entregar a qualquer título, possuir, 
guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, 
maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer 
objeto destinado à fabricação, preparação, 
produção ou transformação de drogas, sem 
autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar”, é imprescindível que o 
aparelho tenha como finalidade exclusiva a 
produção de drogas. 
 
LEI DOS CRIMES DE TORTURA 
 
11. Tortura consiste em infligir castigo corporal ou 
psicológico violento por meios manuais ou 
mecânicos cometida por agentes exercendo 
funções públicas ou privadas, visando compelir 
outrem a admitir ou omitir algum fato lícito ou 
ilícito. 
 
12. Pela gravidade de suas condutas e a potencial 
lesividade advinda de seu resultado é que o crime 
de tortura foi equiparado a hediondo, 
possibilitando ao seu autor um tratamento mais 
gravoso. 
 
13. Constranger alguém com emprego de violência 
ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico 
ou mental para provocar ação ou omissão de 
natureza criminosa constitui a tortura para a 
prática de crime ou persecutória. 
 
14. Todos os crimes previstos na lei de tortura são de 
ação pública incondicionada, bem como são 
todos dolosos. 
 
15. Nos crimes de tortura, aquele que se omite em 
face dessas condutas, quando tinha o dever de 
evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de 
reclusão de um a quatro anos. 
 
16. A lei prevê causa de aumento de pena de um 
sexto até um terço quando o crime é cometido: 
contra criança, gestante, portador de deficiência, 
adolescente, maior de 60 (sessenta) anos e 
quando cometido mediante sequestro. 
 
 
 
Nada no mundo é de graça, você pode até ter medo, mas ande, caminhe e só não pare! Não pare! 
 
Deus, acima de tudo e de todos! 
 
 
 
LEI DE CRIMES HEDIONDOS 
 
17. Parte da doutrina define como crime hediondo um 
rol taxativo de crimes, ou seja, são considerados 
hediondos os que estão previstos como tal. Qualquer 
conduta criminosa, por mais repugnante que seja não 
será apurada nos moldes da legislação da Lei 8.072 
se não estiver no rol dos crimes previstos como 
hediondo. 
 
18. São considerados hediondos, de acordo com a lei 
8.072, o homicídio simples e o homicídio 
qualificado. 
 
19. Recentemente foi incluído no rol dos crimes 
hediondos as condutas de lesão corporal dolosa 
gravíssima, lesão corporal seguida de morte e o 
homicídio qualificado praticado contra integrante de 
órgãos de segurança pública ou contra seus 
familiares, independente de relação com a função 
exercida pelo agente. 
 
20. O crime de latrocínio, a extorsão qualificada pela 
morte, a extorsão mediante sequestro na forma 
qualificada são tipificados como crimes hediondos. 
 
21. A alteração mais recente na lei de crimes hediondos 
incluiu em seu rol os crimes de genocídio e o de 
posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, 
contanto que estejam devidamente consumados. 
 
22. Os crimes previstos como hediondos são 
insuscetíveis de indulto, graça, anistia ou fiança, a 
exceção está nos crimes de tortura que, por se tratar 
de lei mais nova, não repetiu a vedação ao indulto. 
Entretanto, tal instituto continua vedado para os 
crimes hediondos, tráfico de entorpecentes e 
terrorismo. 
 
23. A progressão de regime de cumprimento de pena 
nos crimes hediondos, em caso de condenado 
primário, se dará após o cumprimento de dois 
quintos da pena, ao passo que pro reincidente se 
dará após o cumprimento de três quintos da pena. 
 
ESTATUTO DO DESARMAMENTO 
 
24. Lei n. 10.826, conhecida como Estatuto do 
Desarmamento, trouxe, além de penas maiores para 
o crime de porte de arma, várias outras providências 
salutares, como a restrição à venda, registro e 
autorização para o porte de arma de fogo, a 
tipificação dos crimes de posse e porte de munição, 
tráfico internacional de armas de fogo, dentre outros. 
 
 
25. Para configurar o delito de posse de arma de fogo 
é necessária a prova pericial, visando aferir a 
potencial de lesividade. Desse modo, caso o 
exame pericial confirme a total inaptidão da arma 
para efetuar disparos, será denominada como 
obsoleta, impossibilitando o cometimento do 
delito. A tentativa é plenamente admitida. 
 
26. Responderá pelo delito de omissão de cautela o 
agente que entregar voluntariamente arma de 
fogo de uso restrito a menor de 18 anos ou a 
pessoa portadora de doença mental. 
 
27. Incorre nas mesmas penas do crime de posse ou 
porte de arma de fogo de uso restrito quem 
produz, recarrega ou recicla, sem autorização 
legal, munição ou explosivo. 
 
28. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, 
para efeito deste artigo, qualquer forma de 
prestação de serviços, fabricação ou comércio 
irregular ou clandestino, inclusive o exercido em 
residência. 
 
*** 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
 
 
 
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