Buscar

PESSOAS DE DIREITO: NATURAL E JURIDICA TERORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

Prévia do material em texto

PESSOAS DE DIREITO: NATURAL E JURIDICA
TERORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
DIREITO CIVIL
CONCEITO DE DIREITO CIV0IL
É um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade.
DIREITO CIVIL
Etimologicamente civil refere-se ao cidadão.
 No direito civil preponderam as normas jurídicas reguladoras das atividades dos particulares. Trata dos interesses individuais.
 Os interesses protegidos pelo direito civil são privados, mas verifica-se em diversos momentos o contraponto com o direito público.
PERSONALIDADE JURIDICA
Conceito: Aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações ou deveres na ordem civil.
OBS: Todo aquele que nasce com vida torna-se uma pessoa, ou seja, adquire personalidade!
CAPACIDADE JURUDICA E LEGITIMAÇÃO
Capacidade de direito: 
É reconhecida a todo ser humano, sem qualquer distinção. Estende-se aos privados do discernimento e aos infantes em geral, independente de seu grau de desenvolvimento mental. Ex: podem receber herança, doações, etc.
CAPACIDADE JURUDICA E LEGITIMAÇÃO
Capacidade de fato:
É a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil. Assim, requisitos como maioridade, saúde, desenvolvimento mental, etc, limitarão as pessoas envolvidas. Será sempre necessária a participação de uma outra pessoa que as represente ou assista, conforme o caso.
CAPACIDADE JURUDICA E LEGITIMAÇÃO
Capacidade de direito
Capacidade de fato
Capacidade Plena
PESSOA NATURAL
Conceito de pessoa natural: Designação atribuída às pessoas físicas – ser humano que possui atributos físicos, psíquicos e morais - e tem personalidade jurídica, sendo titular de direitos e obrigações.)
PESSOA NATURAL
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
Adquirida a personalidade, o ente passa a atuar na qualidade de sujeito de direito (pessoa natural ou jurídica), praticando atos e negócios jurídicos dos mais diferentes matizes.
PESSOA NATURAL
Não importa se o cordão umbilical foi cortado ou não.
Atenção!!!: Para se dizer que nasceu com vida, todavia, é necessário que haja respirado. Se respirou viveu.
NACISTURO
Nascituro: é aquele que está por nascer, foi concebido mais ainda não nasceu.
Ainda não é considerado pessoa, porquanto não nasceu, mas a lei garante seus direitos desde a concepção.
DAS PESSOAS - INCAPACIDADE
Incapacidade de direito
Incapacidade de fato ( de exercício)
DAS PESSOAS - INCAPACIDADE
- Relativa
- Absoluta
Assistidos pelos representantes legais
Representados por quem de direito
Acarreta a proibição total do exercício, por si só, do direito.
Permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistido por seu representante legal, sob pena de anulabilidade.
INCAPACIDADE ABSOLUTA
 Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
 I - os menores de dezesseis anos;
 II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
INCAPACIDADE RELATIVA
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.        
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.       
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL
Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
DIREITOS DA PERSONALIDADE
São direitos inerentes à pessoa, como o direito à vida, à liberdade, à imagem, à honra, ao nome.
São inalienáveis, intransmissíveis, irrenunciáveis e imprescritíveis.
São protegidos de ameaça ou lesão.
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
DIREITOS DA PERSONALIDADE
PESSOA JURIDICA
São entidades compostas de um grupo humano, com personalidade jurídica própria, capazes de serem sujeitos de direitos e deveres.
REQUISITOS PARA A CONSTITUIÇÃO
Vontade humana (+ de uma pessoa) (affectio societatis)
Ato Constitutivo
Associações -> Estatuto
Sociedades simples (antigas civis) e empresárias (comerciais) -> Contrato social 
Fundação ->Escritura pública ou testamento 
Liceidade (objeto lícito, determinado e possível)
COMEÇO DA EXISTÊNCIA LEGAL
 Art. 45.
Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Art. 46. O registro declarará:
 I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;
II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;
III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.
     
COMEÇO DA EXISTÊNCIA LEGAL
CLASSIFICAÇÃO PESSOA JURIDICA
Pessoas jurídicas de direito público:
Interno
Externo
Pessoas jurídicas de direito privado.
EXTINÇÃO DA PESSOA JURIDICA
Convencional (art 1033)
Legal (falência, outro motivo legal)
Administrativa (o poder público cassa a autorização)
Judicial (art 1034 e 1035)
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA
O Juiz em caso de fraude e de má-fé, desconsidera o princípio de que as pessoas jurídicas têm existência distinta da dos seus membros e os efeitos dessa autonomia, para atingir e vincular os bens particulares dos sócios à satisfação das dívidas da sociedade.
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA
REQUISITOS PARA APLICAR A DESCONSIDERAÇÃO JURIDICA
 Sociedade personificada, na qual os sócios tenham responsabilidade limitada. 
 Configuração da fraude ou abuso de direito relacionado à autonomia patrimonial. A fraude ou abuso ocorre através da personalidade jurídica, porque os atos negativos não são praticados pela pessoa jurídica, mas através dela.
Que não se trate de responsabilização direta por ato próprio do sócio ou administrador. Casos em que a responsabilização também independe da desconsideração, como será abordado em item próprio.
Manutenção da validade dos demais atos jurídicos, vez que a desconsideração não tem por objetivo promover a extinção da atividade empresarial; do contrário, quer preservá-la. A personalidade será conservada sempre que a atuação da pessoa jurídica não for um instrumento para a realização de atos não apropriados com sua finalidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É conveniente reiterar que o intuito da teoria da desconsideração é a preservação da pessoa jurídica e de sua autonomia, enquanto importante instrumento para o desenvolvimento econômico e social, sem que se deixe ao desabrigo terceiros prejudicados.
OBRIGADO A TODOS
Discentes: Fábio BatistaHamilton Junior
 ítalo Bitencourt
 Katrine Troina
 Rafael Oliveira
 Valter Quadros 
Referências bibliográficas:
http://www.ambito-juridico.com.br
Pablo Stolze Gagliano Rodolfo Pamplona Filho,  Novo Curso de Direito Civil - Obrigações - Abrangendo os Códigos Civis de 1916 e 2002 - 7ª edição Revista, Atualizada e Reformulada - Volume I.

Continue navegando