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RESUMO Capitulo X Programa Sociologia Juridica (Cavalieri Filho)

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CAVALIERI, Sergio. Capítulo X. Programa Sociologia Jurídica, Forense, 11º ed. 214, 219p.
RESUMO
	Examinaremos alguns aspectos socio juridicos da nossa legislação, como também faremos uma análise dos efeitos sociais produzidos por certas normas existentes, (ou que já existiram) em varias áreas do nosso Direito, a fim de conhecer a longa e árdua evolução até chegar a uma certa diciplina juridica de certos fatos sociais. Veremos também que o surgimentos de novos fatoos sociais ainda não previsto em nosso ordenamento, exigem soluções imediatas por parte do legislador, afim de evitar a dificuldade da convivência social.
Partindo desse pressuposto, entendemos a importância da Sociologia, principalmente para o Legislador, que se utiliza do ramo para melhor aplicar o direito e melhor elaborar as Leis.
O SENTIDO SOCIOLÓGICO DA CONTITUIÇÃO
Entende-se a Constituição como a lei que compõe o Estado, ou seja, que cria e constitui o Estado de Direito. Sob o olhar Sociológico, a Constituiçãopode ser legitima e eficaz, ou ilegítima, a depender de representar o efetivo poder social que se destina ou distanciar-se dele. Sendo assim é possivel separa-la em dois aspectos, sendo:
CONSTITUIÇÃO FORMAL: sendo a lei por si só (escrita); tipificada por Ferdinando Lassale, como "a folha de papel".
CONSTITUIÇÃO REAL (Efetiva): sendo o efetivo exercício do poder;
Karl Loewenstein, classificou de forma ontológica, as Constituições, diferenciando as por seu caráter NORMATIVO, NOMINAL e SEMÂNTICO.
Como prova de que a Constituição precisa se ajustar aos fatores reais de poder, ela vem sido constantementemodificada, revisada e/ou emendada, com a finalidade de se ajustar as novas realidades sociais e/ou corrigir equivocos e exageros do constituinte de 1988.
A CONSTITUIÇÃO E A DEMOCRACIA
Em 180 anos de Independência e pouco mais de 100 anos de Repulblica, forma editadas no Brasil,não menos que oito Constituições, em um periodo de instabilidade devido a falta de harmonia entre o instrumento formal e o real. A exemplo disso a Democracia ( um dos pilares do Estado Democrático de Direito), que desde o século XIX vem sido declarada nas constituições, bem como vemos na Constituição Brasileira de 1967, emendada em 1969, que diz lindamente: " Todo poder emana do Povo e em seu nome é exercido", entretanto sem poder efetivo, não saindo do papel.
Neste mesmo periodo, tivemos um regime extremamente autoritário, onde sequer houve a participação do povo, nem mesmo na escolha dos governantes, instaurando se o plano secundario, os poderes legistativo e judiciario, fazendo se cabível o comentário do Senador Afonso Arinos " Sociológicamente o Brasil é um Império".
Com isso, vemos a importância do Voto, como também integração democrática,onde se faz necessario a consciência e a responsabilidade na escolha, a maturidade em relação aos processos politicos e acesso à informações a fim de embasar uma plena participação do processo decisório de representatividade legitima.
CARACTERISTICAS DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988
A nova Constituição foi dotada de diversas alterações inovadores, primeiramente de ordem social, colocando em destaque o homem e sues direitos fundamentais, não só os individuais, à exemplo disso a Dignidade da Pessoa Humana passou a ser principio fundamental da mesma (art. 1º,§ III); como também os coletivos.
Com relação a Organização Politico-Administrativa e a Divisão dos Poderes, ela assumiu um postura liberal. Infelimente, ainda possui inumeros dispositivos ineficazes, por não conseguir ser aplicadoss efetivamente no dia-a-dia do cidadão; entretanto de modo geral a Constituição de 1988 afastou o Federalismo nominal da ordem anterior, buscando resgatar o verdadeiro principio federalistaatravés de um sistema de repartição de competências entre o poder central e os poderes estaduais e municipais.
No DIREITO DE FAMILIA, houve grandes evoluçãoes,nos levando com toda certeza afirmar que possuimos um Novo Direito de Familia após a Constituição de 1998;evoluções as quais buscaram uma necessaria harmonia entre a realidade social e a Lei.
DIREITO DE FAMILIA E O DIVÓRCIO
No art. 175,§ 1º , da emenda nº 1/69, não era permitido o divorcio no Brasil, somente o "desquite", hoje chamado de separação judicial. Esta norma tinha o objetivo de proteger o casamento e a familia legitima,logo protegendo a "Célula mater" da sociedade, a familia. Apesar da constituiçao vedar o divórcio, surgiram foatos em meio a familia, de diversas ordens,causando o desfazimento dos lares,onde os mais prejudicados eram os filhos.
As novas familias oriundas dos conjuges separados ou desquitados, tornaram de bem constituidas do ponto de vista social, com pais e filhos vivendo em harmonia e felicidade, plenamnete integradas a sociedade,eram por sua vez mantidas às Margens da lei - eram Ilegais e ilegitimas- sendo assim filhos e companheira não tinham qualquer amparo legal.Muitos queriam regularizar a situação, ou seja, dar nome ao filho e a mulher, estendendo-lhes proteção legal, mas não podiam pois o vinculo matricmonial era indissolúvel. Para além disso, a proibição do divórcio facilitava a irresponsabilidade e pilantragem, pois, não podendo se divorciar, o homem, após o primeiro casamento, unia-se por diversas vezes, quantas essas o pudesse e quisesse com outras mulheres,sem assim assumir qualquer obrigação alimentar ou de natureza economica para com elas,ficando a mulher numa situação vexatória; contudo, logo a conclusão lógicaera de que a indissolubilidade do vinculo matrimonial, não passava de mera ficção juridica, semqualquer utilidade prática e social.
SOLUÇÕES PALIATIVAS ANTES DO DIVÓRCIO
Houve um sucessão de leis permitindo o reconhecimento dos filhos "ílegítimos" em determinadas circunstancias, dais quais:
A DEC- LEI nº 4.737, de 27.09.1942, cuja permitiu o reconhecimento dos filhos de desquitados havidos fora do matrimônio (a mesma não trouxe total eficácia,pois não abrangia outras causas de terminação conjugar na sociendade, a exemplo; morte de um dos conjuges), veio então:
A LEI nº 883, de 21.1.1949,onde possibilitou o reconhecimento além dos filhos havidos fora matrimonio após desquite, como também por anulação do casamento e por morte de um dos conjuges.
Com relação à mulher, a jurisprudência desdobrou-se para conceder direito patrimonial, fatos este que mudou após as seguites leis:
DEC- LEI nº 7.485/45; LEI nº 4.069/62 - Direito à Pensão Previdenciaria;
DEC- LEI nº 7.036/44 - Indenização por acidente de trabalho;
Lei de registro Pulblico nº 6.015, de 31.12.1973 - Uso de apelidos do Amásio.
A INTRODUÇÃO DO DIVÓRCIO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
O Divórcio tornou-se permitido através da Emenda Constitucional nº 9 de 28 de Junho de 1977,que, alterando § 1º do art. 175 da Constituição Federal, passou a dispor: " O Casamento poderá ser dissolvido, nos casos expressos em Lei, desde que haja prévia separação judicial por mais de 3 anos."
Posteriomente, a Lei 6.515, de 26/12/1977, conhecida po lei do Divórcio, regulou os casos de dissolução da Sociedade Conjugal.
Após a Constituição de 88, encontraram base social para fazer mudanças, além disso a coragem para o fazer do constituinte. O Filho havido fora do Matrimônio, passou a ter o direito subjetivo de ser reconhecido, quer seja voluntariamente ou coativamente,sim quaisqueis limitações e diferenças como dantes (O Código Civil manteve a mesma disciplina no seu art nº 1.596);Veio então a Lei nº 8.560/92, tratando a cerca da Investigação de Paternidade, conferindo ao Ministério Pulblico legitimidade para propor respectiva ação.
Com relação à Companheira, concedeu lhe o direito a alimentos, desde que conviva há mais de 5 anos com o homem solteiro, separado judicialmente,divorciado ou viúvo, ou dele tenha prole e prove necessidade; como também deu o direito de participar da sucessão (herança) condicionada pelos art. 2º e 3º.
Por ultimo, efim, veio a Lei nº 9.278 de 10.05.1996, regulamentando o § nº 3 do art. 226 da Constituição Federal - a União Estável - reconhecendo-a como entidadefamiliar, a convivência duradoura, pulblica e contínua, de um homem e uma maulher, estabelecida com o objetivo de constituição Familiar.
A UNIÃO DE PESSOAS DO MESMO SEXO
O entendimento Majoritário, tanto na doutrina, como da Jurisprudência, não reconhece a união de homossexuais à categoria de União Estável; o que a Justiça tem admitido é a sociedade de fato para fins Patrimoniais.
No enteder do Professor Luiz Edson Fachin: " a relação Estável homossexual deverá seguir caminhos já traçados pela entidade familiar estavel, passando inicialmente pelo reconhecimento como sociedade de fato e,só após, mediante reinterado posicionamento jurisprudencial em proj a oxigenar o nosso sistema legislativo,passará a ter reconhecimento juridico"( Elementos Críticos do Direito de Familia, Renovar, pp 93/102).
No Brasil temo um projeto de Lei nº 1151/95, de autoria da ex-Deputada Federal Marta Suplicy, ainda não apreciado pelo Congresso Nacional, que pretende instituir a parceria Civil.
DIREITO PENAL
O Direito Penal é muito sensivel às questões sociais. Tudo ou quase tudo acaba repercurtindo nele; A falta de Segurança, por exemplo, figura em primeiro lugar em todas as pesquisas.
A VIOLENCIA URBANA E O PODER PARALELO
A violência urbana, é um fato pulblico e notório,na realiade atingiu patamares vergonhosos e insuportaveis, gerando sentimento de insegurnaça generalizado e sem precedentes, nunca assaltantes agiram com tanta ousadia e desenvoltura como na ultima década.
Em pesquisa feita pelo IBOPE (O Globo, 18.6.2000), os resultados,confirmaram o que todos já sabiam: Primeiro, a crise de insegurança é geral, atingindo todas as classes sociais; Segundo, a causa de violência urrbana não é a mis´ria, a fome, a pobreza, a falta de moradia, ou o investimento na educação, mas sim na omissão do Estado (União, Estados e Municipios) na seleção, treinamento,remuneração dos policiais e aumento do efetivo.
O combate a violência urbana não depende de medidas sociais, conforme demonstrou a pesquisa do IBOPE, porque ela não é promovida pelos pobres, desempregados, muito menos pelos favelados. No comando dela está o crime organixzado, quadrilhas de traficantes de toxicos e armas que, na ausência do estado, ocuparam espaços deixados e formaram um verdadeiro poder paralelo; Com a policia de poucos recursos,de baixo efetivo e sem equipamento adequado, valeriamais, em termos de resultados práticos, faezr uma cordo com o tráfico de drogas e concentrar a atenção e as forças no combate a criminalidade comum.
Asim, delimitaram-se em dois territórios ''morro" e o "asfalto". Essa divisão facilitava o acordo: - " nós não subimos lá, e vocês não descem cá."; Onde a Polícia obtinha colaboração do tráfico na preservação na paz no asfalto, especialmente nas imediações do morro, onde o tráficoes do morro onde o tráfico era rigoroso na contenção do crime. O Acordo evitava também incursões da policia no morro , que frequentemente terminavam em abuso e violência , isso tudo ainda garantia bons rendimentos para Polícia, que sempre participou dos resuktados financeiros de uma atividade extremamnete lucrativa.
O Tráfico cresceu e ganhou status de negócio, suscitando guerras armadas, guerras particulares de gangues pelo controle dos pontos de maior lucrativiadade e investimentos muito maiores de armamentos eficazes para sustentar a guerra.
Apesar de um grande clamor de desepero da sociedade, o poderio do trafico tinha aumentado muito além do imaginado, muitomais que o da polícia, e se constitui um inimigo cujo enfrentamento era cada vez mais dificil e desgastante para a polícia. Esta, sem recursos, perdia uma grande qiunatidade de homens e se desmoraliva numa guerra que não tinha respaldo efetivo, decidido da cúpula dirigente onde os pragmáticos continuavam dando ordens na linha de acordo que se deteriorava.
Hoje,esse poder paralelo é mais forte do que se admitem as autoridades policiais; Conclui se do exposto que a violência urbana não é consequencia da pobreza, falta de instrução ou miséria; tão pouco decorre de falta de Leis ou da atuação do Judiciário. É AÇÃO direta do poder paralelo que nasceu e cresceu com a tolerância, pelo menos omissão, de Poder Pulblico . NÃO é possivel combate-lo co medidas paleativas e demagógicas como as que estão sendo anunciadas. É preciso e imprescindível uma disposição politica das três esferas do Poder - FEDERAL, ESTADUAL e MUNICIPAL.
CRIMINALIDADE DE COLARINHO BRANCO (White Collar Crime)	
Trata- se de uma categoria não convencional de crimes e criminosos. Ela se distingue da criminalidade convencional, pelo fato de ser integrada por pessoas de alta classe e respeitabilidade, detemntoras de poder poklitico ou economico, que por issomesmo, encontraram-se acima da lei.
Os fatos de constituem tal criminalidade apresentam as seguintes caracteristicas: 
a)Os autoresm pertencem às elites dirigentes (econônomica, financeira ou politica) da formação social;
b)o fato social é praticado no exercício da atividade;
c)o dano causado pela ação é extenso e considerável atingindo em regra a coletividade, ou o patrimonio de indeterminado numero de pessoas.
Não sendo possivel enumerar as ações anti-sociais que caracterizam os crimes de colarinho branco, podemos, todavia, destacar os fatos que acarretam: 
a)danos contra vida e saúde coletividade;
b)danos contra o patrimônio da coletividade;
c)danos contra o patrimonio estatal da coletividade.
Estão entre os fatos sociais que causam danos contra vida e saúde coletiva, de importância a ser citados:
abusos praticados em relação a força de trabalho;
exploração predatória dos recursos naturais;
produção industrial imprópria ou defeituosa.
Lamentavelmente, a nossa legislação penal ainda é deficiente na configuração e punição dessacriminalidade chamada de colarinho branco, sequer dispomos de recursos técnicos para a sua rápida e eficiente apuração, o que faz crescer o sentimento de impunidade para os que não são pobres.
MACRODELINQUENCIA
De dificil detecção, esses delitos são praticadoscom o emprego da moderna tecnologia e decorrem, basicamente , do uso abusivo de instrumentos da economia, como por exemplo: fraude no mercado acionário e de cambio, falsificação de moeda e títulos da dívida pulblica, lavagem de dinheiro obtidos ilicitamente, fraudes com transferências bancárias.Essa expressão moderna "Macrodelinquencia" é utilizada para indicar o crime organizado, envolvendo a prática de ilicitos sofisticados em que a vitima é a coletividade (os danos são difusos).
A Transnacionalização é uma das maiores dificuldades no combate a este crime. Os criminosos utilizam paises de acordo com seus interesses e facilidades que neles encontram, pois o Direito Penal e a atuação da Policia são limitados pelo principio da territorialidade e da soberania dos Estados. Outra dificuldade no combate resulta do fato de conseguiremos criminosos adaptarem rapidamente às constantes mudanças da economia, o que não acontece com e legislador e as leis. De uma coisa entrentanto devemos nos conscientizar: enquanto tivermos crimes e criminosos acima da lei, de nada adiantará a repressão à criminalidade convencional. É a macrocriminalidade que provova desniveis , crises economicas, aumentos incontrolaveis de preços,elevação da inflação, condições de vida subumanas, causas principais por sua vez, da criminalidade comum. 
No Brasil temos legislações que punem crimes de econômico, a saber:
- LEI nº 7.492, de 16.6.1986, que define crimes contra o Sistema Financeiros Nacional 
- LEI nº 8.137, de 27.12.1990, que define crimes contra a Ordem Tributária Econômica e as Relações de Consumo. Mas, infelimente, essas leis não tem alcançado os objetivos desejados, não só pelas penas extremamente brandas, como pela imprecisão dos Tipos.
DIREITO FINACEIRO E TRIBUTÁRIO
Há uma grande distancia entre a eficácia teórica e a real da leis fiscal em geral. percebemos que por mais que todos estejam de acordo quanto à necessidade de pagar tributos como forma de custear os serviços públicos, vemos umresistencia dos contribuintes, onde sempre buscam diversas formas de fugir, a exemplo disso temos o caso da DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA. Esse decompasso, entre a eficácia pretendida com relação às leis tributária e sua aplicação, constitui fato digno de atenção por parte dos sociólogos, economistas, juristas e as autoridades em geral. Provavelmente, estão entre as causas da resistencia, as seguintes questões: 1º As injustiças nos critério de fixação utilizado; 2º Falta de confiança do pulblico em geral, na fiél aplicação dos tributos às finalidades que se destinam.
DIREITO DO TRABALHO
Notório é o condicionamento social sobre as leis trabalhistas, que podemos afirmar com segurança que todas as conquitas dos trabalhadores nesse ramo do direito, decorreram das pressões feitas pelos orgãos de classe, acatadas, muito a contragosto, pelos patrões. A tá onde essas influencias são uteis, necessárias, validas e legítimas, devemos examinar investigando profundamente a realidade social determinante.
DIREITO DO CONSUMIDOR
Essa lei, cumprindo a vocação contitucional, promove a defesa do consumidor estabelecendo uam política naciona de consumo, uma disciplina jurídica unica e uniforme para tutelar todos os direitos materiais e morais dos consumidores. Entre as inovações, destaca-se aquelas que procuram proteger o consumidor nos pontos de maior vunerabilidade, estabelecendo então responsabilidade objetiva para o fornecedor de produtos e serviços, como também adotou o código uma concepção social do contrato. Podemos concluir dessa forma, que o Código do Consumidor é a mais revolucionária lei do sec. XX, sendo fruto consciente e bem sucedido do legislador para adequar a nossa legislação à realidade social no que diz respeito às relações de consumo.

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