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DINAMICAS INDIVIDUAIS.docx

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DINÂMICAS INDIVIDUAIS
Elton Carneiro de Oliveira
I. Objeto Especial (Yozo, 1996, p.56)
1. MATERIAIS: Um objeto pessoal do participante. 
2. INSTRUÇÕES: 
Pede-se à pessoa que coloque um objeto seu à sua frente (ex.: anel, cinto, agenda etc), que considere especial; 
Questiona-se o porquê de tal objeto e o que representa para si; 
Após, solicita-se "empreste" a sua voz ao objeto na 1ª pessoa sobre o que se sente, pensa e perceba dele; 
Comentários. 
Nota: Este jogo dramático é de aplicação individual. Quando aplicado em grupo, solicita-se que cada participante expresse a impressão sobre o objeto escolhido pela pessoa. Pode-se solicitar, ainda, que os participantes falem o que acham (enquanto objeto), sendo que a pessoa, em si, confirma ou não as informações.
II. Elementos da Natureza (Criada por mim, adaptada a partir das Dinâmicas “Frutas”, “Um Bicho” – Yozo, 1996, p. 52-53 e “Se eu fosse um(a)...” – Afonso, 2010, p. 279)
1. MATERIAIS: Não há. (Ou pode-se usar papel A4 lápis, lápis de cor e canetinhas ou giz de cera, se preferir; vide Variação abaixo).
2. INSTRUÇÕES:
Pede-se que a pessoa pense em algum elemento ou ser da natureza (pode ser da água, da terra ou do ar; da flora ou da fauna); Solicita-se que tente escolher a primeira imagem que lhe vem a cabeça;
Pergunta-se como é esse elemento (ou ser), suas características e o porquê da escolha;
Pede-se para que pense em “outro” (enfatizando a palavra Outro) elemento ou ser da natureza (pode ser da água, da terra ou do ar; da flora ou da fauna);
Pergunta-se como é esse “outro” elemento (ou ser), suas características e o porquê da escolha;
Pergunta se a pessoa se identifica com algum dos elementos e por que;
Pergunta se a pessoa identifica algo ou alguém de sua convivência com o elemento que não foi escolhido no item e;
Propõe que a pessoa fale algo mais sobre essas identificações.
3. VARIAÇÃO
	Pode-se utilizar uma folha A4, os lápis e canetinhas ou giz de cera, principalmente quando há resistência ou dificuldade de expressão por parte do paciente/cliente.
III. Julgamento (Adaptação da Dinâmica “Julgamento” - Yozo, 1996, p.128)
1. MATERIAIS: Uma cadeira vazia, além das que estão ocupadas.
2. INSTRUÇÕES: 
a. Explicar sobre a situação imaginária em um tribunal. 
"Na noite de anteontem dona Maria foi flagrada com dois pacotes de leite, um pacote de feijão e uma caixa de chocolate suíço em sua sacola, ao sair de um supermercado. Ela ofereceu resistência à prisão. Estamos neste tribunal para julgarmos a ré, que está sentada aqui (aponte para a cadeira).”
Você, neste tribunal, é o promotor, aquele que acusa. Precisa argumentar que dona Maria é culpada.
c. Após o tempo de acusação solicita-se que inverta o papel, ou seja, o promotor torna-se advogado de defesa; 
d. Comentários. 
 Nota: Verifica-se características como: Percepção, comunicação, valores morais, capacidade de se colocar no lugar do outro (inversão de papel), do participante. 
3. VARIAÇÕES
	O aplicador do jogo dramático pode representar o papel do advogado de defesa enquanto o participante representa o promotor e vice-versa. Pode-se também acrescentar o papel do juiz.
IV. Método Dinâmico Interativo (Garcia, 2007, p.103-109)
1. MATERIAIS: Caneta ou lápis e papel.
2. INSTRUÇÕES: 
Solicita-se ao paciente que escolha previamente um tema a ser discutido (exemplos: sexo, escola, pais, família, amigos, etc.);
O analista solicita que o paciente escreva o que lhe vier à cabeça sobre o tema;
O analista escreve abaixo da frase escrita pelo paciente algum comentário condizente (ou mesmo complementar, dependendo do teor abordado) com a última frase escrita;
Devolve ao paciente para que o processo de comunicação possa se estabelecer.
Nota: Esse Método foi utilizado por mim no Estágio Supervisionado com um adolescente que, fato comum, não se expressava de forma alguma. Por orientação em Supervisão, bastou que eu entregasse o papel e o deixasse associar livremente sem que eu escrevesse nada. Surpreendentemente, o paciente escreveu uma folha inteira sobre o assunto por ele escolhido e o processo terapêutico pôde se estabelecer.
V. A Estrada (Adaptação das dinâmicas “A Estrada” – RH Portal, Online e “Linha da vida” – Afonso, 2010, p.274)
1. MATERIAIS: Papel, lápis, lápis de cor e canetinhas ou giz de cera.
2. INSTRUÇÕES:
Pedir para que desenhe uma estrada;
Assim que delinear a estrada o facilitador deve pedir para que a pessoa continue com seu papel e ir acrescentando as respostas as perguntas que irá fazer. As respostas podem ser dadas em forma de desenho ou de texto;
O facilitador então faz as seguintes perguntas (não necessariamente todas):
- De onde vem e para onde vai sua estrada?
- Em que parte da estrada você está, hoje?
- Represente ou escreva como se sente nessa estrada. Ela é confortável, desconfortável? Que sentimentos e sensações ela lhe transmite?
- Tem gente nessa estrada? Quem são?
- Tem obstáculos nessa estrada?
- Gostaria de acrescentar algo mais a essa estrada?
Quando tiver terminado pedir para apresentar sua estrada e descrevê-la. 
REFLEXÃO: 
- O que a estrada representa?
	Nota: Se a pessoa não identificou a estrada com a vida, abordar: “Vamos imaginar que essa estrada representa sua vida”
- Como se sente nela?
- Está sozinho?
- O que representam seus pais, amigos, professores, etc... em sua caminhada?
- Nossos valores podem dificultar ou facilitar nossa caminhada?
- Como podemos aproveitar bem nossa caminhada?
- Que providencias temos que tomar para que nossa caminhada seja melhor?
- Aonde termina essa estrada?
Ao final da discussão, pedir para completar seu trabalho, desenhando ou escrevendo, respondendo a mais essas perguntas:
- Que sinalizações ou avisos, acrescentaria para facilitar seu caminho nessa estrada?
- Como faria para superar os obstáculos?
- Colocaria mais alguém ou algo em sua estrada?
- Finalmente, como se sente agora, em sua estrada?
Referências
Afonso, M. L. M. (2010). Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Garcia, J. P. (2007). Desafios para a técnica psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Yozo, R. Y. K. (1996). 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora.

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