Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Organização Pessoas Tecnologia O SGBD é uma camada que intermedia a relação entre os programas e banco de dados, garantindo uma abstração maior (objetos de mais alto nível). Na base de dados, além dos dados propriamente ditos, existem as regras, responsáveis pela segurança e integridade dos dados. Histórico Entre 50-60 os dados estavam nos próprios programas. Entre 60-70 os sistemas de arquivos armazenavam os dados. Entre 70-90 surgiram os primeiros conceitos de banco de dados. De 1990 até hoje termos os sistemas de informações para Web. Conceitos DADO é a menor unidade que possui significância, possui uma sintaxe e uma semântica. O dado possui uma estrutura física que apresenta a sintaxe, mas no dicionário de dados (aplicação) o dado ganha semântica (significado da estrutura). INFORMAÇÃO é o dado inteligível (compreensão do dado). Quem faz esta compreensão é a aplicação. É necessário que a informação derivada dos dados possua QUALIDADE, pela análise das características observáveis: 1) não por possuir erro, ser completa e economicamente viável; 2) deve ter uso flexível dentro de um contexto; 3) o dado tem que ser confiável; 4) deve estar disponível quando dela precisamos; 5) deve ser verificável. Aula 02 - Revisão quarta-feira, 4 de março de 2015 19:12 Página 1 de SIN231 - Banco de Dados II quando dela precisamos; 5) deve ser verificável. BANCO DE DADOS é uma coleção integrada de dados que sejam persistentes (armazenados até que alguém decida eliminá-los) e representa algo dos empreendimentos que utiliza aquele sistema. No banco de dados, se guarda dados e não informação. Todo banco de dados é construído para um propósito, um contexto, qual é o mini-mundo que aquele BD representará. Este mini-mundo (modelo de negócio) gerará os requisitos (modelo conceitual) que então elaborarão o banco de dados (modelo operacional). Para todo BD, é necessário um SBGD, que é um banco de dados e um conjunto de programas para controlar e manipular estes dados. Todo SBD possui os módulos que definem (as macrotarefas): a estrutura de dados, a integridade dos dados, dos usuários e estabelecimento de permissão de acesso, manipulação de dados. Existe o modo que recupera os dados quando há uma parada ou falha do sistema. Quando ele retorna, tenta-se restaurar para o estado consistente mais próximo da parada. O uso dos dados num BD deve ser compartilhado e concorrente por diversos usuários. Portanto deve existir o módulo de controle de concorrência para gerenciar esta situação. Por fim, há o módulo de garantia de integridade dos dados. Vantagens Os dados podem ser vistos de forma integrada; podem ser compartilhados de forma segura; evita-se redundância por usar um mesmo sistema de arquivos; evita-se a inconsistência pela existência de regras; a integridade dos dados é mantida; reforça-se a segurança e os padrões; os requisitos contraditórios podem ser equilibrados; os dados ganham independência, pois há mapeamento de camadas (o usuário enxerga sem precisar mexer nas estruturas físicas). Estrutura Cada camada do SGBD enxerga só o que lhe convém, pelos mapeamentos de segurança e controle, visões. Página 2 de SIN231 - Banco de Dados II O DBA enxerga toda a base de dados, enquanto os usuários especiais possuem suas visões próprias (modelo externo); os usuários finais só têm visão da camada de aplicação. O processador de consultas é a camada que atende à consulta do usuário. Ele é responsável pela verificação da sintaxe, da semântica, normaliza, transforma em álgebra relacional, memoriza o esquema de acesso. DSL (sublinguagem de dados) é um subconjunto da SQL utilizada em conjunto com a linguagem host da camada de aplicação. DML (Linguagem de Manipulação de Dados) - Select, Update, Delete, Insert DDL (Linguagem de Definição de Dados) - Create, Alter, Drop DCL (Linguagem de Controle de Dados) - Start, Branch Esquemas (Níveis de abstração) O modelo relacional se baseia na Teoria dos Conjuntos. Se o modelo for outro, como por exemplo o hierárquico, é baseado em árvores. Pode ser ainda o modelo baseado numa coleção de grafos (árvores concatenadas). • Independência lógica de dados: Capacidade de mudar o esquema conceitual sem ter que mudar esquemas externos ou programas de aplicação. • Independência física de dados: Capacidade de mudar o esquema interno sem ter que mudar o esquema conceitual Alguns exemplos: Página 3 de SIN231 - Banco de Dados II Usuários Programadores de Aplicação: Só têm acesso ao DML. O DDL é responsabilidade do DBA. Usuário final: utiliza os programas de aplicação existentes. Usuários sofisticados: podem formular consultas ao BD (usam DML interativamente) em uma ambiente de consulta. DBA: tem o controle central aos dados e os programas que acessam os dados. Projetistas e implementadores Desenvolvedores de ferramentas Operadores e pessoal de manutenção Outros Agentes: Processamento de Consulta Parsing (análise dos comandos): possui um compilador que interpreta se a sintaxe, se os atributos e regras gramaticais foram respeitadas. Tradução: a consulta é traduzida para uma expressão equivalente da álgebra relacional. Otimização: estratégia para reduzir o custo da consulta Avaliação: executa o plano definido pela estratégia Página 4 de SIN231 - Banco de Dados II
Compartilhar