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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA X EMPRESTIMO COMPULSORIO; DIREITO TIRBUTARIO

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ESPECIEIS TRIBUTÁRIAS: CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TRABALHO CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: obra pública são reformas, ampliações realizadas em imóveis públicos. Decreto Lei 195 de 67 estabelece o que seria obras públicas. A obra no caso é uma obra pública e é passível de contribuição de melhoria. É preciso ter primeiro a obra, para se poder analisar a valorização dos imóveis atingidos para DEPOIS pedir a cobrança por contribuição de melhoria. No caso não foi observado o art 81 e 82 do CTN, assim como o DL 195. 
1º houve ofensa ao princípio da legalidade, porque foi editado um Decreto em vez de lei ordinária. E, também, a obra foi realizada sem um amparo legal.
2º ofensa ao princípio da anterioridade: porque a lei deveria ter sido editada em 2009, a obra realizada em 2010 e cobrança realizada em 2011.
É PRECISO LEI ESPECÍFICA QUE OBEDEÇA TODOS OS CONTORNOS E A TODOS OS PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS NO ART 82 DO CTN:
É preciso publicação prévia dos seguintes elementos:
memorial do projeto
orçamento do custo da obra
determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição:
delimitação da zona beneficiada
determinação do fator de absorção do benefício de valoração para toda zona ou para uma das áreas diferenciadas, nela contidas: LIMITE GLOBAL E LIMITE INDIVIDUAL.
A lei publicada em um ano para surtir eficácia no ano seguinte. No aconteceu nesse caso.
3º ofensa a forma como foi mensurada a valoração imobiliária: o município levou em consideração o valor do imóvel antes e depois da obra. Não se sabe se essa valoração do imóvel depois da obra foi em razão 100% da obra pública.Teria que ser uma mensuração mais adequada de forma a isolar a valoração enseja especificamente pela obra.
4º os contribuintes tinham que ter sido notificados ANTES da obra, no caso só foram notificados depois e com isso os contribuintes deixam de poder impugnar essa obra.
EMPRESTÍMO COMPULSÓRIO
É o único tributo que é restituído. É obrigado a emprestar ao Estado. Art. 148 CF e art. 15 do CTN.
1. Considerações iniciais	
	No começo havia discussão se era ou não tributo, por ser restituível. Doutrina diz: que se atender os requisitos do art. 3º, é tributo. O fato de ser restituído não o desnatura enquanto espécie tributária. É pacífico isso.
2. Hipótese de incidência tributária
	Além de ser restituível, é considerado uma tributo FINALISTICAMENTE AFETADO.
	Significa dizer que esse tributo é gerado para gerar recursos para uma finalidade específica.
	SÓ A ÚNIÃO PODE COBRAR. 
	União cobra para gerar recurso a uma finalidade específica do art. 148 da CF.
	Ex: em 1983 teve enchente em RS/SC/PR e isso desestruturou a economia dessa região sul, foi visto como uma calamidade pública: União então criou empréstimo compulsório. Quem ganhasse mais de 5 milhões de cruzeiros teria de dar 4% para empréstimo compulsório. Para que a União destinasse dinheiro aos três estados para minimizar a situação.
	Cada lei estipula o prazo para a devolução do dinheiro da contribuição. É preciso estar na lei qual vai ser o período de cobrando e quando vai ser devolvido o dinheiro da contribuição.
	Ex: POUPANÇA FRATERNA: quem ganhar mais de 12 mil por mês tem que depositar na poupança fraterna todo mês, por sete anos, depois do 14 ano o Governo começa a devolver. Isto é, só vai receber depois de 21 anos. Isso é empréstimo compulsório. E vai devolver ao longo de 7 anos. 
	A devolução tem que ser feita em dinheiro. E só será corrigido monetariamente, sem juros.
	Art. 15 CTN, inciso III: não existe semelhante na cf.
COMPARAÇÃO: 
ART 148
diz respeito despesas de calamidade (ex. guerra)
investimento público de caracter urgente e relevante interesse nacional
ART 15:
diz respeito despesas de calamidade (ex. guerra)
investimento público de caracter urgente e relevante interesse nacional
ABSORÇÃO TEMPORÁRIA DO PODER AQUISITIVO
Esse último inciso só tem no CTN, não está previsto no CTN. Para não gerar inflação, consumo excessivo, o Governo detém temporariamente o poder aquisitivo, é a poupança fraterna. Mas esse fundamento não foi contemplado na CF 88.
	Art. 148 fala da aplicação desta contribuição arrecada pelo tributo que tem que ser 100% a sua finalidade.
	Este tributo só pode ser instituído por LEI COMPLEMENTAR. 
	Modelo adequado: ser restituído INTEGRALMENTE E EM DINHEIRO tão logo cessem as causas. Mas é comum nas leis ter um período para restituir.
	Não é necessário decretar estado de calamidade para que este tributo seja criado. É preciso ter Lei complementar e seu atrelamento a uma das DUAS finalidades previstas na cf.

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