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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO OS DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA: Como as pessoas interagem (5º e 6º princípios) Manaus - Amazonas 2018 Renan de Almeida Campos – Matrícula : 18303943 Stephanes Gonzaga dos Santos Bandeira – Matrícula: 14355167 Lidia Penalva Oliveira Veloso – Matrícula: 18332587 Rafaela de Vasconcelos Seixas - Matrícula: 18342388 Lays Miranda de Lima - Matricula: 18345220 Jennifer Caroline de Paula Vieira - Matrícula: 18311563 Renata Andrews da Frota Pereira - Matrícula: 18302696 Regina Vasconcelos Pereira - Matrícula: 18330770 Leonardo Sampaio Gomes - Matrícula: 18331270 OS DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA: Como as pessoas interagem (5º e 6º princípios) Trabalho apresentado para a disciplina Fundamentos de Economia, pelo Curso de Administração do Centro Universitário do Norte - UNINORTE, ministrada pelo(a) professor(a) KATIA MARIA MOTTA TEIXEIRA DE OLIVEIRA. Manaus - Amazonas 2018 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho abordaremos dois dos três princípios que tratam Como As Pessoas Interagem, baseadas nos Dez Princípios da Economia, de Mankiw, que trata da maneira como nossas decisões afetam não apenas a nós mesmos, mas também outras pessoas, ou seja, os princípios que veremos abaixo dizem respeito a como as pessoas interagem umas com as outras. 2. 5º PRINCÍPIO: O COMÉRCIO PODE SER BOM PARA TODOS O mundo do comércio está globalizado. Todo o mundo tem produtos de outros países. Assim o comércio não é como uma competição esportiva, na qual existem os ganhadores e os perdedores. De fato, todos ganham uns em menor proporção, outros em maior. Mas a primeira ideia sobre como o Mercado promove bem-estar econômico está na ideia da especialização: por exemplo, eu posso construir a minha própria casa, mas o custo de oportunidade para tal será imenso, levando em consideração que eu não tenho conhecimento nenhum sobre construção civil, mas existem pessoas especializadas que conseguem fazer a mesma tarefa com uma eficiência quase infinitamente maior que eu. Da mesma maneira, eu posso oferecer à essa mesma pessoa que construiu a minha casa os serviços dos quais eu sou especializado. Concorrentes são competidores de um mesmo mercado, tanto quanto são parceiros. Pessoas competem entre si, mas são parceiras devido às suas especialidades. Sobre competição e especialização Mankiw(2013) diz: “De certa forma, cada família está concorrendo com as demais. Uma família não se daria melhor isolando-se de todas as outras. Se o fizesse, precisaria produzir sua própria comida, confeccionar suas próprias roupas e construir sua própria casa. É evidente que sua família se beneficia muito da própria habilidade de comerciar com outras pessoas. O comércio permite que as pessoas se especializem na atividade em que são melhores, agricultura, costura ou construção. Ao comerciarem com os outros, as pessoas podem comprar uma maior variedade de bens e serviços a um custo menor.” Ou seja, o mercado coopera quando necessário, mas sempre incentiva a todos a competirem entre si, o que por sua vez leva as pessoas a se especializar mais, portanto, a serem mais eficientes e produtivos. As consequências disso são uma mão-de-obra especializada, racionamento de recursos naturais, melhores salários, crescimento real da economia e, consequentemente, melhora do padrão de vida e bem-estar da sociedade. 3. 6º PRINCÍPIO: OS MERCADOS SÃO GERALMENTE UMA BOA MANEIRA DE ORGANIZAR A ATIVIDADE ECONÔMICA A União Soviética entrou em colapso, por ter um planejamento central da Economia, o governo determinava o que seria produzido, em que quantidade e quem produziria. Acreditava-se que o Estado deveria ser o único provedor do bem-estar econômico. Todavia, a Economia de Mercado provou-se mais eficiente, estável e duradoura, as decisões centrais são substituídas pela interação entre milhares, milhões e até bilhões de agentes econômicos (famílias e empresas), o que gera a maximização do bem-estar econômico de uma sociedade, conforme elaborado inicialmente por Adam Smith e depois confirmado por outros teóricos. A mão invisível do Mercado, que nada mais é do que as interações de gostos e preferências entre produtores e consumidores leva-nos a pontos ótimos da Economia em geral. Adam Smith foi um gênio incomparável, não só pela excelência de seus estudos com tão poucos recursos e tecnologias para analisar, mas principalmente por iniciar uma corrente acadêmica da qual os cientistas sociais mais brilhantes surgiram. Ludwig von Mises, ao analisar os métodos soviéticos de controle de produção, constatou que para calcular a alocação de recursos (o que produzir e consumir) em 1 ano da URSS, seriam necessários 30.000 anos de cálculos para estimar tal alocação. É claro que à época, a Tecnologia de Informação não era tão avançada quanto hoje, mas eu não trocaria as liberdades de ser e ter da sociedade como um todo por um planejamento central provedor de “equidades”. Neoclássicos, seguindo os estudos de Léon Walras constataram matematicamente que a alocação via mercado é inerentemente eficiente e que, caso fosse possível um planejador central observar todas as preferências dos indivíduos, alocaria os recursos da mesma forma. Entretanto, tal benevolência é quase impossível, conforme citado no 4º princípio. O comércio (Mercado) promove a alocação mais eficiente dos recursos disponíveis no nosso sistema sócio-ecológico, por conta das nossas especializações e qualificações. Se eu trabalho, eu beneficio todo o meu contexto social e econômico e, na verdade, a soma de todos os esforços individuais gera o que chamamos de prosperidade econômica (ou a falta dela). 4. CONCLUSÃO Portanto, os dois princípios vistos acima nos mostram que o comércio pode ser mutuamente benéfico e que Mercados são, geralmente, uma boa forma de coordenar o comércio.
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