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Artigo publicado na edição 18 w w w . r e v i s t a m u n d o l o g i s t i c a . c o m . b r s e t e m b r o e o u t o b r o d e 2 0 1 1 Assine a revista através do nosso site 54 www.revistamundologistica.com.br Roberto Macedo Formado em MBA pela Fundação Getúlio Vargas é especialista em Logística Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Business and Management International Professional pela University of California – Irvine. Graduado em Processos de Produção pela Uni A. Com mais de 21 anos de experiência profissional, em empresas nacionais de grande porte nas áreas de Logística, Operações, Supply Chain, Comercial e Administração, no Segmento de Serviços. Atuou nos últimos dez anos em cargos diretivos. Experiência em liderança e formação de equipes, negociação desenvolvimento de novos negócios e implantação de projetos. Atualmente presidente do ISLOG – Instituto de Logística – e diretor geral da Fator K Logística, Operador Logístico Nacional. Ainda atua em projetos logísticos como consultor do ISLOG. Como professor, ministra aulas para turmas de pós-graduação e graduação em instituições na região do ABC em São Paulo. Palestrante em eventos ligados aos assuntos logísticos e vários artigos publicados em sites ligados à logística e administração geral. :: artigo como estratégia competitiva, a logística reversa está se revelando uma grande ferramenta para as organiza- ções. produtos e materiais que anteriormente eram sim- plesmente descartados agora passam a ser reaproveita- dos e fazem parte do processo produtivo novamente. isto se torna viável por razões econômicas e ecológicas, o uso de material reciclável está aumentando nas em- presas, uma parte em consequência da consciência pela sustentabilidade, outra por legislações impostas pelo governo e ainda por ser viável sob o ponto de vista financeiro. a logística reversa tem como objetivo estratégico agregar valor aos produtos que deverão ser devolvidos às empresas por algum motivo, seja garantia, fim do ciclo de vida, apresentação de defeitos, término de campa- nhas promocionais, erro no processamento do pedido, enfim inúmeras razões comerciais e até mesmo legais fazem com que os produtos tenham que voltar a sua origem. um produto retirado do mercado por apresentar al- gum defeito passa por um processo de conserto e pode voltar ao mercado e ser comercializado como “produto remanufaturado”, o importante é observar que o ob- jetivo estratégico neste caso foi cumprido, foi agregado valor ao produto novamente e ele tem condição de participar do ciclo de comercialização novamente. ou ainda pode se tornar mais uma vez matéria-prima para processamento de novos produtos, como o caso de metais, papelão etc. ainda encontramos casos de devolução dos produ- tos por fim do prazo de validade, na indústria alimentícia é muito comum ter que retirar o produto do mercado por estar com o prazo de validade próximo do venci- mento, então este produto retirado é destinado normal- mente à produção de ração animal. neste caso a base do produto retirado serviu de matéria-prima para outro produto, novamente observamos a condição de comer- cialização do produto. na indústria alimentícia quando não há a possibilidade do reaproveitamento para ra- ção animal é efetuado o descarte total do produto por questões de qualidade e risco de contaminação. no ramo têxtil, existe a necessidade de retirar do canal de venda toda coleção de roupas por conta da troca de estação. nas lojas não faz sentido deixar roupas de verão quando entra a estação mais fria, esta coleção então é destinada a outros canais de vendas em outras regiões com climas diferentes, garantindo a comerciali- zação destes produtos. Quando utilizamos material reciclável contribuímos com a preservação do meio ambiente, o papelão é um exemplo deste reaproveitamento, não há limite de uso para o papelão voltar ao processo produtivo, se não so- frer nenhuma contaminação pode voltar ao processo e ser transformado novamente em material novo, sendo reutilizado da mesma forma que a matéria-prima virgem. no caso das latas de alumínio, talvez o mais conhe- cido pelo volume atualmente, o brasil está entre os primeiros países no reaproveitamento para o processo ObjetivOs estratégicOs da logística reversa e os custos do retorno 55 de produção, junto com outros metais. existem algumas teses que a utilização de material reciclado gera um cus- to maior de produção do que com materiais virgens, porém a proteção ao meio ambiente com a redução da extração é mantida, garantindo a proteção do meio ambiente e os princípios de sustentabilidade. existem outros motivos para utilização da logística reversa, como coleta de materiais radioativos ou que ofereçam alguns riscos ao homem e ao meio ambiente. baterias de celular, pilhas, recipientes e embalagem de agrotóxicos devem ser retirados do mercado após o uso do produto e destinados ao descarte em ambiente apropriado e por organizações credenciadas e homolo- gadas pelos órgãos competentes para que não haja risco de contaminação ao meio ambiente. nas indústrias metalúrgicas e que atendem montado- ras de veículos, as peças são embaladas de maneira que possam ser utilizadas diretamente na linha de montagem dos veículos sem deixarem resíduos após sua utilização, portanto são desenvolvidas embalagem especiais para o transporte e movimentação destas peças. estas em- balagens, após a entrega das peças, devem retornar aos fabricantes para embalarem outras peças nos próximos embarques. este tipo de embalagem é tão importante neste processo quanto a própria peça, caso não tenham as embalagens não é possível o envio das peças com- prometendo o fluxo produtivo, portanto a logística re- versa para enviar as embalagens novamente ao ponto de origem é imprescindível. nas indústrias de bebidas a logística reversa serviu A logística passa por um momento em que as organizações começam a enxergá-la com grandes potenciais de soluções na busca do atendimen- to ideal ao cliente. A logística tradicional dedica-se ao planejamento e execução dos fluxos físicos e de informações dos materiais que serão transformados em produtos e posteriormente distribuídos aos clien- tes e consumidores finais. Já a logística reversa deve se ocupar com o planejamento e execução do fluxo inverso da cadeia de suprimentos. sempre se imagina a logística do ponto de origem ao ponto de destino final dos produtos (clientes), na logística reversa este fluxo acontece do cliente para o ponto de origem, ou seja, o retorno de materiais, pro- dutos, peças, componentes, acessórios e todos os materiais retornam ao processo de produção das organizações ou devem ser destinados e descartados de forma segura, não trazendo risco às pessoas e ao meio ambiente. Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/Log%C3%ADstica_reversa.gif acesso em 11/12/09 materiais novos materiais reaproveitados proCesso loGístiCo reverso proCesso loGístiCo direto suprimento produção distriBuição 56 www.revistamundologistica.com.br como vantagem competitiva durante muito tempo. Quando se utilizavam somente vasilhames de vidro para comercialização das bebidas era preciso um grande esquema logístico para recolher o vasilhame vazio no ponto-de-venda e devolver à indústria para serem en- vasados com a bebida e voltar ao ponto-de-venda. todo este esquema logístico demandava custo que as empre- sas de menor porte as “Tubainas” não conseguiam arcar, portanto não conseguiam concorrer com as empresas grandes do segmento. com o advento da embalagem pet (poli tereftalato de etileno), que a partir de 1993 passa a ter forte expressão no segmento de bebidas, a embalagem de garrafa plástica disponível para todo mercado de bebidas permitiu aos concorrentes me- nores não precisaremda estrutura da logística reversa para comercializar seus produtos. atualmente, não ten- do mais a logística reversa como limitação, as empresas menores de bebidas conseguiram se firmar no mercado e oferecerem concorrência às empresas grandes. para entendermos esta concorrência se juntarmos todas as empresas de bebidas pequenas o volume atualmente comercializados por elas é maior do que o segundo colocado de vendas do segmento. acredito que é per- ceptível o aumento de bebidas de marcas menores no mercado após as embalagens pet. a tabela a seguir indica o consumo de pet para em- balagens. ano ConsUMo Para eMbalagens 1994 80.000 toneladas 1995 120.000 toneladas 1996 150.000 toneladas 1997 185.700 toneladas 1998 223.600 toneladas 1999 244.800 toneladas 2000 255.100 toneladas 2001 270.000 toneladas 2002 300.000 toneladas 2003 330.000 toneladas 2004 360.000 toneladas 2005 374.000 toneladas 2006 378.000 toneladas 2007 432.000 toneladas 2008 462.000 toneladas fonte: http://www.abipet.org.br/oqepet.php acesso em 11/12/2009 logística reversa, também conhecida como logís- tica Verde, pela contribuição à preservação do meio ambiente, tem por objetivo principal agregar valor aos produtos que retornam do cliente ao ponto de origem, possibilitando a estes produtos participarem novamente do ciclo comercial ou sejam destinados a um descarte seguro. atualmente a logística reversa vem assumindo um lugar de destaque dentro das organizações, apesar de sempre ter existido era tratada de forma secundária. Sempre houve a necessidade de se tratar o fluxo in- verso ao da cadeia de suprimentos normal, ou seja, os produtos que retornavam do consumidor para a indús- tria por n motivos. Mas o foco e a importância dada ao cliente, a conscientização ambiental coletiva (sociedade, organizações e governos) e as questões legais com o meio ambiente, vem contribuindo com o destaque e o crescimento da logística reversa. também devemos considerar que para as empresas e organizações de for- ma geral a logística reversa pode ser o caminho para novas oportunidades para aumentarem seus lucros, de- senvolverem novos recursos e fontes de matérias-pri- mas, além do desenvolvimento tecnológico e o próprio desenvolvimento da logística reversa. em resumo, a logística inversa tem como objetivo principal, planejar, implementar e controlar de um modo eficiente e eficaz: o retorno ou a recuperação de pro- dutos; a redução do consumo de matérias-primas; a re- ciclagem, a substituição e a reutilização de materiais; a deposição de resíduos; a reparação e refabricação de produtos; fechando o circuito da cadeia de abastecimen- to de uma forma completa, sendo o ciclo logístico com- pleto (dias, 2005, p. 206). alguns exemplos de materias que utilizam regular- mente a logística reversa: Coletas de desCartáveis » embalagens plásticas » pilhas e baterias » pneus etc. Coletas de soBras de ComerCialização » roupas de coleção passada » ovos de pácoa » pães, biscoitos e similares desmanChes de Bens » automóveis e computadores merCado de seGunda mão » Móveis, eletrodomésticos etc. merCado de resíduos » Sucata de óleos indústriais, fibra de côco etc. atualmente qualquer organização que desenvolva um sistema logístico deve contemplar a logística rever- 58 www.revistamundologistica.com.br sa para que este sistema seja considerado completo. sempre se tratou do retorno de embalagens, paletes, vasilhames, produtos com defeitos de fabricação etc., mas nunca com tanto afinco como atualmente, pois há um movimento envolvendo a conscientização dos problemas ambientais, a escassez de matérias-primas, lotação dos aterros e a legislação ambiental por parte dos governantes que impulsiona a necessi- dade das empresas e sociedade terem na logística reversa uma opção para tratar es- tas demandas dos ambientes empresariais modernos e globalizados. porém deve ser considerado o custo envolvido em todo o processo de geren- ciamento deste fluxo inverso e o descarte dos produtos quando não puderem ser aproveitados e recolocados novamente no ciclo comercial. acredita-se que a logística reversa seja responsável por cerca de 0,5% do produto interno bru- to, pib dos eua. no brasil ainda não há dados preci- sos sobre o impacto dos valores da logística reversa, porém segundo estimativas da associação brasileira de Movimentação e logística estes custos devem represen- tar algo próximo de 4% dos custos totais com logística. a medida em que as empresas aumentem esta atividade este número deve crescer. não são somente fatores de sustentabilidade que requerem a logística reversa, com o advento do cres- cimento do e-comerce, as vendas pela internet, houve um aumento significativo na logística reversa, pois existe um grande número de devoluções neste modelo de ne- gócio. isto acontece pois o comprador não tem acesso ao produto fisicamente no ato da compra e ao receber este produto não é como o imaginava quando com- prou, então aciona o canal de devolução deste produto. atualmente como o foco das organizações é o cliente e na tentativa de fidelizá-lo, estas empresas acabam assu- mindo este custo. ainda existem algumas barreiras para aplicação da logística reversa de maneira efetiva nas empresas: » assuntos legais; » recursos de pessoal; » falta de atenção da administração; » questões competitivas; » falta de sistemas; » política da empresa; » prioridade da logística reversa em relação a outros assuntos. (fonte: rlec – reverse logistics executive council). porém todas as limitações apontadas pelo rlec são relevantes, mas o maior impacto está nos seus custos, pois quando adicionados a composição de custo do produto, muitas vezes faz com que o valor de venda seja inviável ou fique acima dos valores praticados pela con- corrência, pois, culturalmente, não temos a política de considerarmos o custo da logística reversa na fabricação do produto. deveria ser estimado o custo de retirada do produto do mer- cado no final da vida útil do mesmo. movimentos ao redor do mundo isto também está mudando, na comunidade europeia, por exemplo, existe uma diretiva de reciclagem que diz o seguinte: utilizando o princípio do poluidor-pagador, a partir de 1 de janeiro de 2006 os produtores e importadores de produtos eletroeletrônicos (de até 1.000v de corrente alternada e 1.500v de corrente contínua) se tornam res- ponsáveis pelo ciclo de vida dos seus produtos arcando com os custos de coleta seletiva, transporte, tratamento e reciclagem. responsaBilidades do produtor: » fazer uma provisão para o fim do ciclo de vida do produto; » ser responsável pelo custo do “lixo histórico”; » identificar os seus produtos; » treinar a rede de distribuição que se torna co- letora na compra de similar ; » informar os clientes; » fornecer informação às recicladoras sobre pro- dutos, conteúdos e tratamento; » devolução dos produtos de uso doméstico sem custos para o cliente. nos casos de não-cumprimento das responsabilida- des o produtor é penalizado pelos países-membros. no brasil já começamos a ter os impactos também de legislação parecida. além do paraná, o estado de Minas Gerais também já tem legislação específica, con- forme comunicado da assembleia legislativa de Minas Gerais. os municípios mineiros têm, a partir de agora, mais um instrumento para enfrentar o desafio diário de dar uma destinação adequada ao lixo. é a política estadual de resíduos sólidos, detalhada na lei 18.031, que foi pu- blicada no diário oficial Minas Gerais de 13 de janeiro de 2009. a norma é originada do projeto de lei (pl) 1.269/07, do governador, que foi aprovado pela as- Acredita-se que a logísticareversa seja responsável por cerca de 0,5% do Produto interno bruto, pib dos EuA. 59 sembleia legislativa de Minas Gerais após uma série de mudanças durante a tramitação. com 57 artigos, a lei pretende ser norteadora das políticas públicas da área, reunindo as normas sobre o assunto em um único texto legal. estabelece penalidades administrativas para os infra- tores, como advertência, multa, apreensões, suspensão ou embargo da atividade e demolição de obra. a multa poderá variar de r$ 50,00 a r$ 50 milhões. a pauta tipificada das infrações será estabelecida em decreto do executivo. conclusão as empresas, organizações e estados se deparam com um enorme desafio que é colocar em prática a lo- gística reversa de maneira eficiente e com o menor cus- to possível, pois a tendência de tratar os produtos em fim de ciclo de vida já é realidade. Estimativas alertam que a cada dez anos se dobra o volume de lixo eletrôni- co produzido, portanto estes produtos deverão ser de- compostos em componentes recicláveis ou destinados ao descarte de maneira segura sem risco à sociedade e ao meio ambiente. acredita-se que com estas mudanças também devem surgir oportunidades para criação de novas empresas com possibilidade de lucro eminente e um novo nicho de mercado. se encarada como uma nova tendência de negócios, podendo criar e desenvol- ver metodologias especializadas nesta área para o cum- primento do seu objetivo principal de criação de valor para produtos no final do ciclo de vida, poderá ainda ser fonte de criação de mais empregos e contribuir com a sustentabilidade do nosso planeta. Muitas organizações ainda têm a percepção que a logística reversa é somente custo, porém esta visão é míope, pois deve se enxergar a logística reversa como oportunidade de obtenção de ganhos com processos logísticos arrojados e ambiciosos tendo resultados através de novas fontes de matérias- -primas e produtos gerados a partir destes processos. a sustentabilidade do nosso planeta em relação ao ambiente, a legislação ambiental cada vez mais restriti- va e a escassez de recursos naturais, são os principais fatores que contribuem para que a logística reversa seja a área da logística com um futuro promissor. cada vez 60 www.revistamundologistica.com.br mais, os clientes valorizam as empresas que possuem políticas ambientais mais exigentes, sendo um fator de competitividade entre empresas e logo uma estratégia de diferenciação entre empresas concorrentes. (dias, 2005, p. 207-208). a logística reversa já faz parte do nosso dia-a-dia e do contexto empresarial, pode ser uma grande fonte de recursos e de competitividade para empresas empreen- dedoras que passam a observar a logística reversa como nicho de mercado que deve aumentar suas demandas pelos próximos anos. Já existem campanhas de empresas com “selo verde” ou ainda a logística verde que está associada à imagem da empresa que tem a preocupação com a sustentabi- lidade, com o bem-estar do planeta, mantendo desta forma a imagem de empresa que está preocupada com o meio ambiente e o futuro da humanidade. isto poderá torná-la mais competitiva e com maior valor de merca- do, com o aumento do valor das suas ações em bolsas no mercado financeiro, por exemplo. E as ONGS é que fazem este monitoramento. Veja figura 2. empresas que tendem a área vermelha não têm pro- cessos de tratamento de resíduos, poluem muito e não se preocupam com a logística reversa. observem que já houve mudanças em relação à clas- sificação das empresas, provavelmente por lançamentos de novos produtos ou processos que não atingiram o êxito esperado no seu início. este acompanhamento mostra ao mercado e consu- midores, empresas que investiram para aprimorar seus projetos quanto às questões relacionadas com seus resí- duos e podem com isto serem comparadas com outras empresas e terem a preferência do consumidor cons- ciente no momento de efetuar suas opções de compra. portanto o objetivo estratégico da logística reversa é o de agregar valor aos produtos que serão devolvi- dos ao seu ponto de origem. para que este objetivo seja cumprido é necessário que as organizações e os profissionais de logística entendam e planejem ações para gerenciar todo este fluxo reverso de materiais e informações na medida das necessidades do mercado com foco no cliente. e é uma forte aliada nas questões relacionadas com a sustentabilidade. não podemos esquecer que a logística reversa vem se revelando uma grande fonte de competitividade, o desenvolvimento e aprimoramento dos processos desta logística poderão trazer resultados financeiros, de ima- gem corporativa, resultados políticos com governos e organizações e condição de melhores níveis de serviços. ainda contribuir com o aumento de postos de traba- lho dentro da logística e trazer resultados com as novas fontes de matérias-primas que disponibiliza a partir de seus projetos de reaproveitamento de materiais e com- ponentes. Referências BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J. Logística empresarial – o processo de integração da cadeia de suprimentos. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2001. DIAS, João Carlos Quaresma – Logística global e macrologística. Lisboa: Edições Sílabo, 2005. http://www.abipet.org.br/oqepet.php Acesso em 10/12/09 http://www.greenpeace.org/eletronics Acesso em 08/12/09 http://www.upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/ Log%C3%ADstica_reversa.gif Acesso em 11/12/09 http://www.almg.gov.br/not/bancodenoticias/not_724271.asp - Acesso em 10/12/09 http://www.reverselogisticsassociation.org Acesso em 08/12/09 http://www.rlec.org/reverse.pdf Acesso em 08/12/09 PIASKOWY, Marcus S, WEE Logística Reversa Aplicação à Leg- islação Europeia. II Work Shop ISLOG – São Paulo, Instituto de Logística, 2009 figura 2. Gráfico do Greenpeace aponta as empresas que adotaram políticas “verdes” na produção de tecnologia. fonte: Greenpeace (www.greenpeace.org) *
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