Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
04/12/2012 1 Reino Protista Reino Protista –– Heterocontas e Heterocontas e Algas VerdesAlgas Verdes Reino Protista Reino Protista –– Heterocontas e Heterocontas e Algas VerdesAlgas Verdes As florestas aquáticasAs florestas aquáticas Os Os KelpsKelps –– algas pardasalgas pardas 04/12/2012 2 Resistência a alterações de salinidade e umidade Resistência a alterações de salinidade e umidade –– um salto um salto evolutivo?evolutivo? Heterocontas (flagelos diferentes)Heterocontas (flagelos diferentes) •• Formam um grupo sem valor taxonômico, segundo características Formam um grupo sem valor taxonômico, segundo características morfológicas (flagelos) e análises moleculares;morfológicas (flagelos) e análises moleculares; •• Flagelos em pares, sendo um longo e plumoso e outro menor e liso.Flagelos em pares, sendo um longo e plumoso e outro menor e liso. oomycotaoomycota bacillariophytabacillariophyta chrysophytachrysophyta phaeophytaphaeophyta 04/12/2012 3 Filo Filo OomycotaOomycota • Cerca de 700 espécies, apresentando celulose na parede celular e filamentos ramificados que lembram hifas; • Reprodução assexuada (zoósporos flagelados) e sexuada oogâmica (homotálicos ou heterotálicos). OogamiaOogamiaAnisogamiaAnisogamiaIsogamiaIsogamia 04/12/2012 4 Ciclo de vida de Ciclo de vida de SaprolegniaSaprolegnia spsp.. HomotálicHomotálicoo: indivíduo : indivíduo autofértil ou autocompatívelautofértil ou autocompatível A maioria é aquática e de água doce, vivendo como saprófitos ou parasitas;A maioria é aquática e de água doce, vivendo como saprófitos ou parasitas; Os terrestres são Os terrestres são patógenospatógenos de plantas (de plantas (PlasmoparaPlasmopara viticolaviticola –– míldio da videira)míldio da videira) Em Bordeaux, surgiu a calda Em Bordeaux, surgiu a calda bordalesabordalesa ((história da Fitopatologiahistória da Fitopatologia) ) de uma descoberta acidental dos de uma descoberta acidental dos efeitos da mistura de sulfato de cobre efeitos da mistura de sulfato de cobre e cal sobre o e cal sobre o patógenopatógeno.. 04/12/2012 5 Epiderme da folha da videira Epiderme da folha da videira infectada pela infectada pela PlasmoparaPlasmopara viticolaviticola 04/12/2012 6 Phytophthora sp. 04/12/2012 7 PhytophthoraPhytophthora infestansinfestans ocasionou a falta quase total ocasionou a falta quase total de batatas no Séc. XIX na de batatas no Séc. XIX na Irlanda, levando 800.000 Irlanda, levando 800.000 pessoas a morrem de fome. pessoas a morrem de fome. Toda a produção foi Toda a produção foi destruída em uma única destruída em uma única semana do verão de 1846!semana do verão de 1846! 04/12/2012 8 PerseaPersea americanaamericana -- LauraceaeLauraceae PerseaPersea americanaamericana -- LauraceaeLauraceae SadioSadio DoenteDoente 04/12/2012 9 PythiumPythium spsp.. Sintoma de tombamento de mudas de ervaSintoma de tombamento de mudas de erva-- mate em sementeiramate em sementeira Pode levar prejuízo, inclusive, aos campos de Pode levar prejuízo, inclusive, aos campos de futebol e golfe.futebol e golfe. 04/12/2012 10 "... para desempenhar esse papel proeminente na expansão da vida para o espaço, os seres humanos precisam recorrer aos ensinamentos transmitidos pelas espécies bem-sucedidas do microcosmo. Eles precisam passar com maior rapidez do antagonismo à cooperação e tratar todas as espécies tão bem quanto um pequeno fazendeiro trata suas galinhas poedeiras e vacas leiteiras. Tratar bem significa conviver com outros organismos, e não caçar animais raros para retirar a sua pele, exibir pomposamente cabeças de animais com chifres sobre a lareira, atirar em aves por esporte ou destruir florestas tropicais. Significa formar superorganismos de maneira gradual. Ao contrário dos seus ancestrais caçadores, o pequeno agricultor hoje em dia não mata uma galinha ou uma vaca para um único festim, mas sim cuida desses animais, consumindo os ovos e o leite que produzem. Esse tipo de mudança de comportamento, ou seja, do hábito de matar os organismos à sua volta para obter alimento a ajudá-los a viver enquanto come as suas partes dispensáveis, caracteriza a maturidade de uma espécie. (...) A passagem da ganância desmedida, da satisfação imediata para o mutualismo a longo prazo, foi efetuada várias vezes no microcosmo. Aliás, não é preciso nem visão nem inteligência para isso: os destruidores brutais acabam sempre destruindo a si próprios, deixando automaticamente que aqueles que se dão melhor com os outros herdem o mundo vivo. (...) Enquanto espécies destruidoras surgem e desaparecem, a cooperação cresce com o tempo. As pessoas podem se expandir, espoliando e pilhando a Amazônia, ignorando a maior parte da biosfera, mas a história das células revela que não podemos manter essa situação por muito tempo. (...) Quer conquistemos ou não o espaço, teremos de controlar os nossos instintos agressivos, limitar o nosso crescimento voraz e nos tornar muito mais conciliatórios se quisermos sobreviver a longo prazo junto com o restante da biosfera.” Lynn Lynn MargulisMargulis & Dorian Sagan, Microcosmos.& Dorian Sagan, Microcosmos. 04/12/2012 11 Trabalho de pesquisa: Filo Trabalho de pesquisa: Filo ChlorophytaChlorophyta Aborde os três tópicos abaixo em um texto coeso, lógico (nada de colcha de retalhos!), com título e subtítulo, apresentando citações e construído a partir de diversas fontes bibliográficas (citá-las no final). Um texto didático-científico que apresente de uma forma geral o tema proposto. Seguem os tópicos: • Características gerais; • Importância econômica, ecológica, evolutiva (taxonômica, filogenética), medicinal...; • Exemplos de ciclo de vida (feitos a mão e comentados). Faça, ainda, no final do texto, como algo a parte: • Diferencie, fazendo uso de uma tabela, as três classes de Chlorophyta: Chlorophyceae, Ulvophyceae e Charophyceae; • Quais características do gênero atual Coleochaete e da ordem Charales os colocam próximos ao ancestral das plantas? Data de entrega:Data de entrega: Em dupla!Em dupla! 04/12/2012 12 AmbystomaAmbystoma maculatummaculatum OophilaOophila amblystomatisamblystomatis O vento que sopra para o oeste carrega a O vento que sopra para o oeste carrega a poeira das tempestades de areia do Saara poeira das tempestades de areia do Saara ao oceano Atlântico, aportando até o ao oceano Atlântico, aportando até o Caribe. Repleto de nutrientes, o pó Caribe. Repleto de nutrientes, o pó estimula a produção dos plânctons, estimula a produção dos plânctons, visíveis nas águas como redemoinhos visíveis nas águas como redemoinhos azul e verde. azul e verde. (Revista Pesquisa/FAPESP (Revista Pesquisa/FAPESP –– Maio/2011) Maio/2011) 04/12/2012 13 Filo Filo BacillariophytaBacillariophyta Unicelulares ou coloniais e importantes componentes do fitoplâncton (25 % da produtividade primária) – a maioria autótrofo (principalmente cêntricas); Penadas (simetria bilareral) e cêntricas (simetria radial, mais abundantes e flutuam melhor); Plastídeos: clorofila a e c, além de FucoxantinaFucoxantina (carotenóide) – dois nas penadas e inúmeros discóides nas cêntricas; Alguns Alguns apigmentadosapigmentados!! Fornecem carboidratos essenciais, ácidos graxos, esteróis e vitaminas, armazenando crisolaminarina (vacúolos); 250 gêneros e 100.000 espécies (fósseis vivos de 250 mi. anos); Ausentes de flagelo (exceto gametas) e parede celular constituída de frústulas (SiO2) (duas valvas); A reprodução é assexuada, desencadeando um processo de redução de tamanho que leva, ao fim, a reprodução sexuada (oogamética – cêntricas e isogamética - penadas); Ocorre florações em abundância de sílica e cistos na ausência. Thalassiosira pseudonana 04/12/2012 14 Gênero GêneroAchnanthesAchnanthes –– mais de 50 milhões de mais de 50 milhões de indivíduos em 1 cmindivíduos em 1 cm22.. Micrografia de varredura de Micrografia de varredura de uma das valvas de uma das valvas de EntogoniaEntogonia. . Evidência às depressões, poro Evidência às depressões, poro e canalículos, alguns dos quais e canalículos, alguns dos quais conectando o protoplasma conectando o protoplasma com o ambiente externocom o ambiente externo EpivalvaEpivalva (A); (A); HipovalvaHipovalva (C); Zona (C); Zona composta por cinturas conectivas (B).composta por cinturas conectivas (B). 04/12/2012 15 CyclotellaCyclotella meneghinianameneghiniana: uma diatomácea : uma diatomácea cêntricacêntrica que ocorre em água salobraque ocorre em água salobra LicmophoraLicmophora flagellataflagellata: uma diatomácea : uma diatomácea penada pedunculadapenada pedunculada 04/12/2012 16 SedimentosSedimentos Extração de diatomitoExtração de diatomito Uso industrial: polimento de Uso industrial: polimento de prata, filtro e material prata, filtro e material isolante.isolante. 04/12/2012 17 No interior de grande protozoários No interior de grande protozoários marinhos (ordem marinhos (ordem ForaminiferaForaminifera) vivem ) vivem representantes simbiontes de representantes simbiontes de diatomáceas que não possuem diatomáceas que não possuem frústula.frústula. Ácido Ácido domóicodomóico (neurotoxina)(neurotoxina) Filo Filo ChrysophytaChrysophyta Unicelulares ou coloniais, água doce ou salgada, com 1000 espécies conhecidas e representantes flagelados; Clorofila a e c e fucoxantina (do grego chrysos = ouro), um ou dois cloroplastos e crisolaminarina (vacúolo); Ingerem bactérias e substâncias orgânicas, constituindo o fitoplâncton em lagos oligotróficos; Podem apresentar parede celular (celulose+minerais) ou não (forma amebóide); Reprodução assexuada, com formação de zoósporo em algumas, e sexuada (menos comum, podendo formar cistos); Podem causar florações tóxicas: maré marrom ou em água doce (gosto e odor desagradável). 04/12/2012 18 Dinobryon sp.: filamentosa e colonial, de água doce e 36 bactérias por hora. Poterioochromonas sp.: ingere algas móveis 3 vezes maiores que seu diâmetro. Heterotrofia para obter fosfolipídio essencialHeterotrofia para obter fosfolipídio essencial 04/12/2012 19 SynuraSynura spsp.: escamas de sílica que formam sedimentos e fósseis.: escamas de sílica que formam sedimentos e fósseis Heterosigma sp. Aureococcus sp. Milhões de dólares de Milhões de dólares de prejuízo para a prejuízo para a indústria de moluscos, indústria de moluscos, crustáceos e salmão.crustáceos e salmão. 04/12/2012 20 Filo Filo PhaeophytaPhaeophyta Quase totalmente marinho, com 1500 espécies, predominando nas regiões mais frias do planeta; Formas microscópicas a macroalgas (Kelps – 60m de comprimento e 300Kg); A forma básica é um talo – um simples filamento ramificado ou um agregado de filamentos ramificados (pseudoparênquimas) – que não é considerado um bom indicador taxonômico; As células adjacentes são tipicamente ligadas por plasmodesmos, porém, sem desmotúbulos; Clorofia a e c + fucoxantina, com plastídeos discóides bem similares àqueles encontrados em crisófitas e diatomáceas, e Laminarina em vacúolos; Duas linhas ancestrais: com pirenóides (Ectocarpus sp.) e sem pirenóides e oogamia (Laminaria sp.). O gênero O gênero SargassumSargassum pode pode formar populações muito formar populações muito grandes, competindo e grandes, competindo e eliminando espécies eliminando espécies indicadoras ou fundamentais indicadoras ou fundamentais para uma comunidadepara uma comunidade Sargassum muticum: quando exótica, cresce inadvertidamente prejudicando a maricultura. 04/12/2012 21 FlutuadorFlutuador EstipeEstipe Durvillea antarctica: exposta durante a maré baixa na Nova Zelândia Fucus vesiculosus: cobre densamente praias rochosas, ficando exposta na maré baixa 04/12/2012 22 Ectocarpus siliculosus: exemplo de talo simples, filamentoso e ramificado, com pirenóide produtor de amido nos plastídeos (característica primitiva). Alternância de geração isomórfica. Esporângios Esporângios pluriloculares: pluriloculares: zoósporos diplóideszoósporos diplóides Esporângios Esporângios uniloculares: zoósporos uniloculares: zoósporos haplóides (meiose)haplóides (meiose) Algas pardas são cultivadas em certas partes do planeta devido a sua utilidade como fonte de sais de sódio e potássio e de outras substâncias de interesse industrial. Além disso, são consumidas regurlamente como vegetais no Japão e na China.KombuKombu 04/12/2012 23 Os kelps Apresentam, em suas estruturas, quatro regiões: o apressório, a estipe, a lâmina e a região meristemática (importante para o cultivo); Alginato (emulsificante, interesse industrial) + celulose na parede celular = flexibilidade às tormentas marinhas; O alginato ajuda, ainda, evitando a dessecação e auxiliando na flutuação; Apresentam complexidade histológica, com células diferenciadas e especializadas. EstipeEstipe Câmaras de arCâmaras de ar ApressóriosApressórios LâminaLâmina Região meristemáticaRegião meristemática Laminaria sp. (kelp): apressórios, estipes e lâminas. 04/12/2012 24 MacrocystisMacrocystis spsp.. 04/12/2012 25 NereocystisNereocystis spsp.. Macrocystis integrifolia: um exemplo de talo pseudoparenquimático, com estruturas que lembram os tecidos das plantas vasculares (corte longitudinal e transversal da estipe) – 60 cm/h, manitol e aminoácidos, da lâmina ao apressório. Tubos crivadosTubos crivados Placas crivadosPlacas crivados 04/12/2012 26 Ciclo de vida de Laminaria sp. (Kelp): alternância de geração heteromórfica. Atração dos gametas masculinos por compostos orgânicos. (n) Ciclo de vida de Fucus sp.: Produção de compostos fenólicos e terpenos: combate a herbivoria, a micróbios e a tumores. Texto Texto MargulisMargulis Ciclo de vida da Ciclo de vida da UlvaUlva 04/12/2012 27 PadinaPadina spsp.. 04/12/2012 28 04/12/2012 29 UlvaUlva spsp.. 04/12/2012 30 04/12/2012 31 04/12/2012 32 04/12/2012 33 04/12/2012 34
Compartilhar